quinta-feira, 31 de maio de 2012

Intento Por Dana Tir


Ven, ven, ven a la otra orilla
Entra en el torrente de la mente pura
Germina las semillas que viven en tu corazón
Ritos y Rezos para la Madre Tierra
Medicina de los Pueblos de Amerrikua y el Mundo.
Estás en casa
Cada trama te lleva a otra
Consciente y presente
Observa tus sueños
Viaja
Recuerda
Siente
Sabe

Camino entre las dimensiones
Sirvo a lo Divino con Alegría
Soy La Madre
Respiro
Refinando la Respiración
Respirando la Respiración
Sintonizo Maestría de la Mente
Voy mas allá de la Ilusión
Recibo Educación Optima
Optimizo la Educación
Camino con los hermanos galácticos
y con los hombres y mujeres sagrados
Ellos están Aquí
Me Elevo
Soy la Maestra que Yo Soy
Y Así Es!

Y salgo al bosque...
porque...
..."si no salgo, jamás ocurrirá nada y mi vida jamás empezará..."
Corro con los lobos
Como
Descanso
Vagabundeo en los períodos intermedios
Soy fiel
Amo a los hijos
Medito a la luz de la luna
Aguzo el oído

Cuido de los huesos
Hago el amor
Aúllo a menudo
Gracias Clari Pinkola Estés!
Vuelvo a la pequeña choza
Me nutro del ombligo de la Madre Tierra
Me siento mujer
Hago círculos
Los antepasados se reunieron en un círculo
Sanando Purificando Renaciendo
Soy Iq, la respiración, el Viento y me guía el colibrí
Toj, la ofrenda, me contacta con la vida original y sus ciclos
Con el poder del rezo
Con el Poder de la tradición oral
Herencias!
Patrimonio de la Humanidad
Sonrío

Dana Tir

Fonte:
Escuela de Sagrada Geometría del Sur del Mundo

Dimensions and Angels / Drunvalo Melchizedek / Part 1 of 3

quarta-feira, 30 de maio de 2012

...e depois... vamos para casa...


''Somos todos visitantes deste tempo, 
deste lugar. 
Estamos só de passagem. 
O nosso objetivo é observar, 
crescer, 
amar... 
E depois... 
vamos para casa." 

Provérbio Aborígene

Bênção Araônica


O Eterno te abençoe e te guarde;
O Eterno faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti;
O Eterno sobre ti levante o rosto e te dê Shalom.

Birkat Kohanin 
Números 6:24-26

Em Hebraico:

במדבר פרק ו
כד - יְבָרֶכְךָ יְהוָה, וְיִשְׁמְרֶךָ.
כה - יָאֵר יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וִיחֻנֶּךָּ.
.כו - יִשָּׂא יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וְיָשֵׂם לְךָ שָׁלוֹם

Transliterado:

"Ievarekhekha Adonai veishmerekha.
Iaer Adonai panaiv eleikha, vichunekha.
Issa Adonai panaiv eleikha, veiassem lekha shalom."

Música Bênção Araônica
De Paula Fernandes

Que Deus te abençoe
Que Deus sobre ti levante o rosto 
E te dê a sua paz
Que Deus sobre ti levante o rosto 
E te guarde,
Para sempre guarde
Que Deus te guarde,
Guarde até o fim
Amém...

terça-feira, 29 de maio de 2012

Autovalorização: O real valor


Certo dia, um aluno foi pedir conselhos para seu professor.


-Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?


O professor, sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa falou:


- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar. C-c-claro... professor, gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor.


O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:


- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.


O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.


Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.


Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatidos pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos.


Entrou na casa e disse: - Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.


- Importante o que disse meu jovem, contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda volte aqui com meu anel.


O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: - Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.


- 58 moedas de ouro! Exclamou o jovem.


- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...


O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.


- Senta. Disse o professor e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou disse:


- Voce é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.


A primeira pessoa que deve reconhecer esse real valor é voce mesmo.


- Todos somos como esta jóia: "Valiosos e únicos e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem."


E sabiamente concluiu:


- "Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem seu consentimento."


Autor Desconhecido

Consciousness and The Extended Mind / Dr Rupert Sheldrake & Dr ...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Depressão ou Tristeza?


1º Diferenças entre tristeza e depressão:

Depressão:

- Não é um sentimento, mas um conjunto de sintomas que diz respeito a um quadro patológico;

- Não está necessariamente ligada a um fato. Muitas vezes o doente não consegue associar os seus sintomas a nenhum acontecimento:

- Tristeza profunda e alterações metabólicas impedem a vida saudável;

- Podem durar anos;

- Não sara com uma "forcinha" do tipo "vamos a uma festa?"

- Tira o prazer de tudo.

Tristeza:

- É um sentimento comum a todas as pessoas;

- Sempre está ligada a um fato desagradável, como uma briga com o (a) namorado (a), a perda de uma pessoa querida ou do emprego;

- Faz a pessoa se sentir apenas triste;

- Tem duração curta;

- É sempre superada. Um "empurrãozinho" de amigos deixa a pessoa mais animada.

- Não impede que as pessoas sintam alegria em fazer outras coisas.

2º Definição de depressão:

Estar deprimido é diferente das sensações ocasionais de tristeza que fazem parte normalmente da vida. A depressão é uma doença que em geral é acompanhada de alterações do humor, sono, apetite e várias outras funções do organismo. Quem sofre desta doença, geralmente não consegue livrar-se dela com as próprias forças e sentir-se bem. Sem tratamento adequado os sintomas podem persistir por semanas, meses ou anos.

3º Sintomas mais comuns na depressão:

A depressão pode ser de grau leve, moderado ou grave, de acordo com os sintomas relacionados a seguir. Geralmente a pessoa para ser considerada deprimida deve apresentar pelo menos cinco desses sintomas, num prazo mínimo de duas semanas:

- Tristeza persistente; ansiedade; sentimentos de desesperança e pessimismo; sentimentos de culpa e auto-desvalorização; perda de interesse por atividades que antes causavam prazer; insônia ou sonolência excessiva; perda ou excesso de apetite; diminuição da libido; fadiga e sensação de desânimo; inquietação e irritabilidade; dificuldade de concentração, de memorização e de tomar decisões; sintomas físicos persistentes que não respondem a tratamento, como dor de cabeça, distúrbios digestivos etc.; negligência das responsabilidades e da aparência; dificuldade de relacionamento interpessoal com tendência ao isolamento; idéias de morte, de suicídio ou tentativa de suicídio.

4º Possíveis causas da depressão:

Pode ser causada por diversos fatores, isolados ou combinados: implicações genéticas; diminuição no nível dos neurotransmissores cerebrais, tais como a dopamina, serotonina e noradrenalina, as quais são responsáveis pela regulagem das emoções; alterações psíquicas provenientes de "stress' intenso e perdas importantes; por uso de droga, álcool e alguns medicamentos; decorrentes de outras enfermidades crônicas, como a AIDS e câncer; disfunções hormonais e da tireóide; distúrbios neurológicos e outras doenças psiquiátricas.

5º Tipos especiais de depressão:

Depressão pós-parto:

Existem duas formas deste tipo de depressão, uma mais leve e mais comum chamada pelos americanos de "Blues Pospartum", ainda sem tradução para o português, e a outra chamada de depressão pós-parto. O blues é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto, dura de alguns dias a poucas semanas, é de intensidade leve não requerendo, em geral, uso de medicações, pois é auto-limitada e cede espontaneamente. Caracteriza-se basicamente pelo sentimento de tristeza e choro fácil, que não impedem a realização das tarefas maternais.

A depressão pós-parto é prolongada e assim classificada sempre que iniciada nos primeiros seis meses do pós-parto. É incapacitante requerendo o uso de antidepressivos, e por isso, alguns psiquiatras recomendam a suspensão da amamentação caso seja introduzida medicação antidepressiva.

Psicose maníaco-depressiva:

É um transtorno caracterizado por episódios de mania seguidos ou não de episódios de depressão. Na fase maníaca as principais manifestações são: delírios de grandeza ou de perseguição; diminuição da necessidade de sono (dorme entre 2 a 3 horas por noite); grande confluência de idéias sem conseguir dar prosseguimento a nenhuma delas; fala ininterruptamente, perda do senso de realidade, aumento generalizado da atividade motora. O humor fica exaltado no sentido da alegria contagiante ou da irritabilidade agressiva. Após o episódio o paciente pode restabelecer a normalidade. Na fase depressiva do transtorno bipolar, a mesma é igual ao episódio da depressão recorrente, embora sejam consideradas doenças distintas e que atinge pessoas de estrutura de personalidade psicótica.

6º O tratamento convencional da depressão:

Medicamento antidepressivo e psicoterapia. As fases do tratamento consistem:

1- no tratamento da fase aguda, que tem por objetivo a eliminação dos sintomas da depressão.

2- tratamento de extensão, que seria uma espécie de manutenção após a eliminação dos sintomas para evitar que a doença e apareça.

7º O tratamento holístico da depressão:

O Reiki: que consiste na canalização de energias universais (Rei) e vitais (Ki), através das mãos, direcionando-as para o corpo físico e os chacras, trazendo ressonância no aspecto emocional, mental e espiritual.

Os Florais: são essências de flores que, quando ingeridas, atuam no nível emocional, mas que ressoam também, sobre o corpo físico, a mente e o espírito de forma equilibrativa.

8º Cuidando de você mesmo (a):

Quando se está deprimido (a) é importante: Respeitar suas limitações. Estabeleça metas compatíveis com a sua condição atual.

Reconhecer que pensamentos negativos (de auto-reprovação, desânimo, expectativa de fracasso e outras idéias desse tipo) fazem parte da depressão. Na medida em que você superar a depressão, os pensamentos negativos também irão desaparecer.

Evite tomar decisões importantes durante o episódio depressivo. Se for imprescindível tomar alguma decisão importante, peça ajuda de seu médico, terapeuta ou de alguém que você confie.

Evite uso de drogas e álcool. Pesquisas demonstram que os mesmos podem desencadear ou piorar a depressão. Além de produzir efeitos colaterais perigosos, podem reduzir a eficácia dos medicamentos antidepressivos.

Procure a companhia de outras pessoas, geralmente é melhor do que ficar sozinho nesta fase.

Pratique uma atividade física, como exercícios leves do tipo caminhadas ou bicicleta.

Compreenda que assim como levou tempo para depressão se desenvolver, também demorará algum tempo para que ela desapareça. Lembre-se que os medicamentos antidepressivos podem levar até duas semanas para começar a fazer efeito.

9º Alguns dados estatísticos:

Adolescentes, crianças e até bebês podem sofrer de depressão. E o que é pior, podem crescer assim e levar os adultos a pensar que "esse é o seu jeito". A OMS fez um levantamento para mostrar que a doença não escolhe idade: segundo os dados, 1,9% das crianças e 4,7% dos adolescentes do mundo sofrem do problema. Eles são tristes, têm baixa estima, e desenvolvem uma tendência a autodestruição, que muitas vezes pode acabar em suicídio. A depressão afeta 15-20% das mulheres e 5-10% dos homens. Mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento. A maioria dos pacientes deprimidos que não são tratados irão tentar suicídio pelo menos uma vez. 17% deles conseguem se matar. Com tratamento correto, 70-90% dos pacientes se recuperam da depressão.

Por Rubia Prado Carvalho

Fonte:

domingo, 27 de maio de 2012

Doce Paz de Nando Cordel



Quando a mágoa em toda plenitude me atacar
E eu tentar dominá-la com o coração cheio de brandura,
Terei Paz.


Quando a ingratidão acercar-se de mim atiçando revolta
E eu parar um pouco, compreender e combatê-la com ternura,
Terei Paz.


Quando a inveja e o sofrimento baterem na janela da minha vida
e eu não mais escutar,
Com certeza terei Paz.


Quando o orgulho e o egoísmo insistirem em me acompanhar
e eu tiver escolhido o amor como companheiro,
Terei imensa Paz.


A doce Paz é uma estrada de renúncia e persistência,
dependendo unicamente do viajante a sua conquista


Então...
Quando serei um homem de paz?
Por certo...
Quando eu me vencer.

Nando Cordel

CD Doce Paz
Fonte:

E... nós Golfinhos: agradecemos a voces!


Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, Brasil

sábado, 26 de maio de 2012

Que cântico é esse?


Que Cântico é este, 
que nos inspira milênios afora, 
desertos adentro? 

Que Cântico é este, 
que faz transbordar corações abertos 
e mentes altaneiras? 

Que Cântico é este, 
de magia pura, 
que jamais se esgota, 
que jamais se cansa? 

Que Cântico é este, 
de mistérios tantos, 
que é sempre o mesmo, 
que é sempre outro? 

Que Cântico é este, 
fatal e terno, 
tão distante e próximo? 

Que Cântico é este, 
trovejante e doce, 
que nos condena 
a nos tornar plenamente humanos?... 

Por certo, 
é o Cântico do Amor.

Roberto Crema

Brasil / Grupo Uakti / Instrumentos Inusitados / Criatividade Barroca


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Medos: Caminhos da Realização - dos medos do Eu ao mergulho no Ser / Por Jean-Yves Leloup


Os Medos de Jonas e os nossos medos

Maslow e a psicologia humanista fazem de Jonas o arquétipo do homem que tem medo da realização. O homem que foge da sua vocação, da sua palavra exterior ou dos acontecimentos numinosos. Alguns de nós encontramos esta outra dimensão em determinadas circunstâncias, não somente por uma palavra, mas na natureza, durante uma doença, após um acidente, através de uma experiência amorosa ou admirando uma obra de arte. Cada um sabe em que momento numinoso o tocou, o questionou, o inquietou, para convida-lo a se tornar um ser mais autêntico.

Antes de falar deste medo do numinoso e desta recusa provocada pelo convite à profundidade, a esta realização do Self por meio da superação do Eu, é preciso observar os diferentes medos que precedem este medo da transcendência.

O medo do sucesso

Em 1915, Freud observou, tratando as neuroses, um fenômeno inesperado em alguns de seus pacientes: o sucesso profissional provocava neles uma grande ansiedade. Freud explicou este fato através de um postulado: “Para algumas pessoas, o sucesso equivale a uma morte simbólica do genitor do mesmo sexo”. Quando conseguimos alguma coisa, temos medo de humilhar nossos pais.

Uma tal idéia vai criar, junto à ansiedade, um sentimento de culpa, produzindo um estado de melancolia que pode durar vários anos. Freud descrevia essas pessoas como aquelas a quem o sucesso destrói. Pelo medo de fazer melhor que os seus pais, de vencer onde eles não conseguiram, seja a nível profissional, seja a nível afetivo.

Este medo existe em crianças, mas frequentemente o encontramos em adultos também. Adultos que não se permitem ser felizes como casais porque na união de seus pais havia muito sofrimento ou adultos que se sentem culpados por ganhar dinheiro se em sua família não se ganha dinheiro.

Isso pode parecer curioso, porque nós sempre desejamos que nossos filhos sejam melhores do que nós fomos. É o que os pais geralmente dizem. Eles dizem... mas nem sempre dizem de todo o coração, pois se um filho torna-se mais rico ou mais feliz, ele lhes escapa, sai da família e inconscientemente (nós estamos na esfera do inconsciente, é claro) eles seguem seus filhos no mesmo estado social em que eles pararam e no mesmo estado de dificuldade afetiva em que eles pararam.

Enquanto o sucesso fica ao nível do sonho, do desejo, a neurose do sucesso não necessariamente se manifesta, mas desde que este sucesso se torna uma realidade, por exemplo, após uma promoção, pode ser que aquele que foi beneficiado não o suporte. Talvez vocês conheçam pessoas com este tipo de problema – que obtiveram uma promoção e, curiosamente, em vez de se alegrarem, adoeceram.

Freud dirá que as pessoas adoecem, porque um de seus sonhos, o mais profundo e duradouro, se realiza. Não é raro que o Ego tolere um sonho como inofensivo, enquanto sua existência for apenas uma projeção e que pareça nunca se realizar. É como quando sonhamos ter um homem ou uma mulher e, quando ele ou ela estão lá, nós achamos nosso sonho improvável e o ignoramos.

O Self pode, entretanto, defender-se arduamente desta situação, desde que a realização se aproxime e a concretização seja uma ameaça. Eu creio que este estudo é muito interessante porque existem entre nós muitas pessoas que sonham, que idealizam o sucesso, a plenitude. No entanto, por que estes sonhos jamais se realizam? Eu conheço homens e mulheres muito inteligentes que se organizam sempre e de tal maneira que fracassam em seus exames quando têm capacidade de vence-los. Por que? É o que nós chamamos de neurose do fracasso. No momento em que vamos vencer, no momento em que nosso sonho vai se realizar, inconscientemente nos arranjamos para falharmos. Podemos observar este mecanismo em algumas pessoas como um processo muito doloroso e incompreensível.

Neste contexto, poderíamos dizer que Jonas recusa a voz interior do Ser que o chama, que o chama para que se supere, porque desta maneira ele superará seu pai. Esta é uma explicação edipiana da neurose do fracasso. Tememos o sucesso e suas repercussões, pelo medo de ultrapassarmos nossos pais, seja em felicidade, em educação, em fortuna ou em status. Podemos, assim, nos tornarmos uma ameaça para nossos pais e sermos rejeitados por eles. Vocês percebem que é sempre a presença desta criança em nós que tem medo de não ser amada, que tem medo de não ser reconhecida.

Freud dá, igualmente, o exemplo de um professor universitário que durante muitos anos aspirara à cátedra do seu mestre. Quando seu sonho se realizou, pela aposentadoria do seu mestre, ele foi invadido por uma depressão da qual só saiu depois de longos anos.

Um psicólogo como Fenichel verá, como uma causa profunda do medo de vencer, o sentimento de indignidade. Temos, pois, de observar em nós a nossa relação com o sucesso. Nosso desejo do sucesso e nosso medo do sucesso. E neste medo do sucesso talvez esteja incluído um sentimento de indignidade – esta depreciação de si mesmo que talvez seja a herança de um certo número de julgamentos que nos foram dirigidos. Quando se repete a uma criança que ela nunca será nada, que ela não é inteligente ou que não sabe cantar, ela integrará esta programação. E se um dia ela chegar ao sucesso, inconscientemente, ela pensa que este sucesso não é justo.

Citando Finchel: “O sucesso pode significar a realização de alguma coisa imerecida, que acentua a inferioridade e a culpa. Um sucesso pode implicar não somente em castigo imediato, mas também em aumento de ambição, levando ao medo de futuros fracassos e de sua punição.”

Para Karen Horner, o medo do sucesso resulta do medo de suscitar inveja nos outros, com perda conseqüente do seu afeto. Alguns têm medo de vencer porque não querem que os outros sintam ciúmes dele, o que é muito arcaico. Os gregos expressavam isso da seguinte maneira: “Os deuses têm inveja do sucesso dos homens.” Porque eles consideravam que o sucesso dos homens retirava as suas prerrogativas.

A maioria dos primitivos pensa que muito sucesso atrai para o homem um perigo sobrenatural. Heródoto, em particular, vê em todos os lugares da história a obra da inveja divina. Quando os homens e mulheres são muito ambiciosos, atraem toda sorte de infelicidades. Só está seguro o homem que é obscuro. “Para viver feliz, viva escondido”, para viver feliz, viva deitado.

O medo da diferença

Neste momento reencontramos o arquétipo de Jonas. Talvez ele esteja buscando, através da sua fuga do chamado de Deus, o anonimato mais do que a afirmação da sua própria personalidade. É interessante observar nesta passagem, que alguns podem utilizar a mística, os ensinamentos espirituais para fugir da sua personalidade e regredir ao impessoal ao invés de supera-la. Neste aspecto, a espiritualidade pode servir de pretexto para fugir à afirmação do seu Eu.

Afirmar-se é afirmar-se como diferente. Afirmar-se diferente não quer dizer afirmar-se contra, mas afirmar-se no que temos de próprio, na missão particular que nos foi dada para servir a todos.

O que é pedido a Jonas é que ele não seja apenas um sábio que vive no anonimato de uma cabana no fundo do bosque, mas que seja também um profeta. O silêncio que está nele não é uma ausência de palavras, é a mãe da palavra. Antes de se calar, antes de saborear a beleza do silêncio, ele deverá dizer sua própria palavra.

Antes de chegar a este estado de não-desejo e não-medo, no cume do nosso “vir-a-ser”, do nosso tornar-se, neste estado de Paz integrada, devemos viver esse desejo. Só poderemos supera-lo após tê-lo realizado.

É preciso falar para ir além da palavra. É preciso desejar para ir além do desejo. Algumas vezes nós nos servimos da espiritualidade, nos refugiamos em um falso silêncio e em um não-desejo, que é uma ausência de vida, uma falta de vitalidade que está mais próxima da depressão do que do estar desperto, alerta, mais próximo da despersonalização do que da transpersonalização.

Jonas teme o ciúme e a incompreensão dos seus irmãos. Ele teme ser rejeitado e morto pelo ostracismo de seu povo. Ele teme ser um “colaborador”, um inimigo do seu povo.

O complexo de Jonas não é, apenas, um medo do sucesso, um sentimento de culpa diante do sucesso, um medo de suscitar inveja nos outros. O complexo de Jonas é, também, o medo de ser diferente, de ser rejeitado por aqueles que são diferentes.

Rollo May dizia: “Muitos fatores provam que a maior ameaça, a causa mais nítida da angústia do homem ocidental contemporâneo, não é a castração, mas o ostracismo.” Ou seja, a situação considerada como terrível e aterrorizante é a situação de ser rejeitado pelo grupo ao qual pertencemos.

Muitos de nossos contemporâneos passam por uma castração voluntária, isto é, renunciam ao seu poder, à sua originalidade, à sua independência, pelo medo da rejeição, do exílio. Eles adotam a impotência e o conformismo (para Rollo May o conformismo será a doença mais grave do nosso século) devido à ameaça eficaz e terrível do ostracismo.

O conformismo sempre foi considerado necessário à sobrevida de um grupo e à sua harmonia interna, mas este conformismo pode se tornar opressivo e provocar doenças. Estes fenômenos são observados, algumas vezes, em certos grupos espirituais. Tomam-se as mesmas atitudes, a mesma maneira de olhar mais ou menos inspirada, repetem-se as mesmas frases, sem verdadeiramente pensar em integra-las. Entra-se, assim, em uma atitude mais ou menos esquizóide.

Há aqueles que representam o papel que lhes é pedido, mas o Ser verdadeiro não está neles. Neste caso, ocorre uma espécie de mal-estar, que pode gerar uma doença. Um discípulo de São Tomas de Aquino um dia lhe perguntou: “Se minha consciência me pede para fazer alguma coisa e o Papa me pede para fazer outra, a quem eu devo obedecer?”

Esta questão é muito atual. No lugar do Papa você pode colocar o seu guru, o sol ou a lua, uma pessoa ou autoridade suprema, a referência que você busca quando coloca uma questão profunda. O que acontece se esta autoridade lhe diz para fazer alguma coisa e o seu desejo interior lhe manda fazer outra? A quem obedecer? A qual voz escutar?

Santo Tomas de Aquino dá uma resposta a seu discípulo que talvez surpreenda alguns. Ele não diz: “Obedeça ao Papa”, mas: “Obedeça à sua própria consciência, obedeça à sua consciência procurando esclarecê-la.” Não separe as duas partes da frase: “Obedeça à sua própria consciência” e, ao mesmo tempo, “procure esclarecê-la”.

Essa frase de São Tomas de Aquino é uma boa frase terapêutica. Se ele tivesse dito: “É preciso obedecer ao Papa”, ele teria feito dessa pessoa um hipócrita ou um esquizofrênico. Esta atitude pode ser observada em alguns católicos ou em pessoas que pertencem a outros grupos humanos. Obedecem à autoridade, mas uma personalidade interior se dissocia, pouco a pouco, dos seus atos. Neste divisão entre o que fazemos e o que pensamos vai se introduzir um mal-estar, ou um “estar mal” que gera a doença.

Podemos nos enganar, mas não podemos mais nos mentir. É preciso aceitar que podemos nos enganar, mas ao mesmo tempo devemos buscar esclarecer o nosso caminho, mantendo ambos unidos. Por vezes,ter a coragem de nos diferenciarmos do nosso meio e daqueles que, para nós, constituem uma autoridade. Caso contrário, descobriremos que estamos nos destruindo naquilo que temos de mais autêntico.

O medo de Jonas é o medo de ser diferente, de ser rejeitado por aqueles dos quais ele se diferenciou. O conformismo pode provocar um certo número de patologias. Quantos pássaros tiveram suas asas cortadas ou aparadas para que ficassem felizes e confortáveis em suas gaiolas douradas?

Na lenda do Grande Inquisidor de Dostoievski, esse diz ao Cristo, que retorna à terra: “Vai ser preciso suprimi-lo novamente, porque você vai tornar as pessoas muito infelizes, tornando-as muito livres. Nós queremos tornar os homens felizes. Nós dizemos: faça isto ou aquilo e tudo correrá bem. Ao invés, você quer que os homens sejam livres. Você não diz: façam isso, façam aquilo. O homem é infeliz na sua liberdade. Nós queremos libertar o homem do peso da sua liberdade.”

Este texto continua sendo atual. Estamos, incessantemente, à procura de alguém, de um ensinamento ou de uma instituição que nos diga o que é bom e o que é ruim e que nos isente do exercício da nossa liberdade. Um mestre verdadeiro não nos isenta da nossa liberdade. Ele nos dá elementos de reflexão, um certo número de exercícios ou de práticas a viver a fim de que nos tornemos livres por nós mesmos. Suas palavras não substituem as nossas palavras, elas nutrem nossas palavras. Seu desejo não substitui o nosso desejo. Não somos suas marionetes, seus soldadinhos ou discípulos fanáticos dos seus ensinamentos, mas nos tornamos pessoas livres, nutridas pelas luzes e pela riqueza que ele pode nos comunicar.

A vontade de ser como todo mundo traz um sentimento de impotência excepcional. Os psicólogos humanistas vão nos mostrar que a pressão social é tal e tão forte que a maior parte das pessoas tenta resolver os seus problemas pessoais adaptando-se cegamente, às normas e aos valores do grupo. Cortados da sua atenção primaria, empregam o critério de adaptação como o único ponto de referência para julgar se uma atitude, individual ou coletiva, é aceitável.

Como dizia Harlow: “Parece que a pressão de se conformar (de se adaptar) às normas do grupo é irresistível, mesmo quando esta adaptação está claramente em conflito com as percepções, com as atitudes e convicções do indivíduo.” Este é um bom critério de discernimento.

Um grupo são, saudável, é capaz de conter pessoas muito diferentes, que pensam de maneira diferente e que se enriquecem com suas diferenças. Porque se todos pensarem a mesma coisa, se todos entrarem na mesma concha, não pensaremos mais... Nossa relação deixará de ser uma relação de aliança e se tornará uma relação de submissão a uma doutrina comum. É como a água da chuva que, ao cair em um campo, gerasse flores de uma única cor.

É interessante notarmos que, quando um ensinamento pode florescer sob diferentes formas, ele encontra aplicações em ambientes e mundos diferentes. É o sinal de que estamos num espaço que colabora para nossa evolução em vez de nos destruir, de nos bloquear.

O medo de mudanças

Muitos têm medo de mudanças, mesmo que esta mudança as abra a uma existência melhor e mais feliz. O abandono dos antigos hábitos, a perda do conhecido, cria em algumas pessoas um clima intolerável de insegurança. Não há realmente segurança senão no previsível, mesmo que isto signifique infelicidade e sofrimento.

O desejo de segurança é muito pronunciado nos psicóticos. Em sua infância lhes foi ensinado que toda mudança é uma ameaça. A separação da mãe ou do ambiente familiar foi-lhes apresentado como o equivalente da morte e do caos. Esta noção vai criar, nestas pessoas, um medo de toda e qualquer mudança.

Muita segurança impede a evolução da pessoa, mas muita liberdade vai causar também muita angústia. A criança não sabe mais quais são seus limites. Portanto, o medo de não ser como os outros vai gerar um outro medo: o medo de conhecer-se a si mesmo.

Por Jean-Yves Leloup

Fonte:


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Bênção Celta


No dia que o peso apoderar-se dos teus ombros, e tropeçares,
Que a terra dance, para equilibrar-te!

E, quando teus olhos congelarem,
Por trás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti…
Que um bando de cores,
Índigo, vermelho, verde e azul celeste,
Venham dispertar em ti,
Uma brisa de alegria!

Quando a vela se apagar no barco do pensamento,
E uma sensação de escuro estiver sobre ti,
Que surja para ti, uma trilha de luar amarelo,
Para levar-te a salvo para casa!

Que o alimento da Terra seja teu…
Que a claridade da Luz te ilumine…
Que a fluidez do Oceano te inunde…
Que a proteção dos Antepassados esteja com você!

E assim…
Que um vento teça essas palavras de amor à tua volta,
Num invisível manto para zelar por tua vida, onde estiveres!
Que este decreto se cumpra em Luz e Graça!

Assim Seja! 

Brasil / MPB / Gilberto Gil / Andar com Fé




Andá com fé eu vou

Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá


Que a fé tá na mulher
A fé tá na cobra coral
Ô-ô
Num pedaço de pão
A fé tá na maré
Na lâmina de um punhal
Ô-ô
Na luz, na escuridão


Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá


A fé tá na manhã
A fé tá no anoitecer
Ô-ô
No calor do verão
A fé tá viva e sã
A fé também tá pra morrer
Ô-ô
Triste na solidão


Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá
Andá com fé eu vou
Que a fé não costuma faiá


Certo ou errado até
A fé vai onde quer que eu vá
Ô-ô
A pé ou de avião
Mesmo a quem não tem fé
A fé costuma acompanhar
Ô-ô
Pelo sim, pelo não


Andar com fé
Gilberto Gil




A fé e a "faia" - "O uso do 'faiá' é assumido com a intenção de legitimar uma forma chula contra a hegemonia do bem-falar das elites. É uma homenagem ao linguajar caipira, ao modo popular mineiro, paulista, baiano - brasileiro, enfim - de falar 'falhar' no interior. É quase como se a frase da canção não pudesse ser verdade se o verbo fosse pronunciado corretamente - o que seria um erro... Outro dia cometeram esse 'deslize' na Bahia, ao utilizarem a expressão na promoção de uma campanha de cinto de segurança. Nos out-doors, saiu: 'A fé não costuma falhar' (a propaganda associava o cinto à fitinha do Senhor do Bonfim). Eu deixei, mas achei a correção desnecessária."

- "Faiá" é coração, "falhar" é cabeça, e fé é coração.

"É isso aí. 'A fé não costuma faiá': é pra quem fala assim que ela não costuma 'faiá'."

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Nada lhe posso dar que já não exista em voce mesmo...



"Nada lhe posso dar
que já não exista em voce mesmo,
não posso abrir-lhe
outro mundo de imagens
além daquele que há 
em sua própria alma.

Nada lhe posso dar
a não ser a oportunidade,
o impulso,
a chave.

Eu o ajudarei a tornar visível
o seu próprio mundo,
e isso é tudo."

Hermann Hesse

terça-feira, 22 de maio de 2012

Olhar...


Mudar o mundo,
é mudar o olhar.

Do olhar que estreita e subtrai,
para o olhar que amplia e engrandece.
Do olhar que julga e condena,
para o olhar que compreende e perdoa.
Do olhar que teme e se esquiva,
para o olhar que confia e atreve.
Do olhar que separa e exclui,
para o olhar que acolhe e religa.

Todos os olhares
num só Olhar.

O olhar da inocência
e o olhar da vigilância.
O olhar da justiça
e o olhar de misericórdia.

Todos os olhares
num só Olhar.

Olhar de criança que brinca,
na Primavera,
Olhar do adulto que labora,
no verão,
Olhar maduro que oferta,
no Outono,
Olhar de prece e de silêncio,
no Inverno.
O olhar de quem nasce,
o olhar de quem passa,
o olhar de quem parte.
Olhares da existência no Olhar de Essência.

Todos os olhares
num só Olhar.

Dançar de roda na órbita do olhar,
dançar de guerreiro em volta da fogueira do olhar,
dançar de Ser no olhar do Amor.
Dançar e brincar de olhar.

Olhar o porvir,
do instante que nasce,
no coração palpitante
da transmutação.

Viva o novo olhar!
Olhe a vida de novo!
Novo olhar, novo viver!

Mudar o mundo
É mudar o olhar.
É alto olhar,
Altar do olhar.
É ousar viver,
É viver no ousar.
É amar viver,
É viver para amar.
Só então partir,
Para o Grande Olhar.

Todos os olhares
num só Olhar.

Num mesmo Olhar.
Supremo Olhar.
Olhar.

Roberto Crema

Epílogo do livro Antigos e Novos Terapeutas – abordagem transdisciplinar em terapia.

Dia do Abraço: "Aquele abraçoooooooooo!"


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma só flecha


A estrada à minha frente
É longa e estreita
Só me restou uma flecha,
E meu velho cavalo
Mal se aguenta em pé.
Mas se for preciso
Voltar ao combate,
Arreio o cavalo,
Subo à sela,
Corajoso cavaleiro:
É hora de enfrentar
Minha última Batalha!

É hora de escalar
Montanhas escarpadas,
Buscando alcançar
Meus próprios limites.

É hora de nadar
Contra a corrente
Dos rios caudalosos
Que rugem em minh'alma.

É hora de enfrentar
Arenosos desertos,
Em busca do Oásis
De paz e de calma.

Mas a estrada à minha frente
Ainda é longa e estreita.
Só me restou uma flecha,
E meu velho cavalo
Mal se aguenta em pé.
Mas se for preciso
Voltar ao combate,
Arreio o cavalo,
Subo à sela,
Corajoso cavaleiro:
É hora de enfrentar
Minha última Batalha!

John York

domingo, 20 de maio de 2012

Alinhamento: Terra, Lua, Sol e Plêiades / Eclipse




Em 20 de maio de 2012, pela primeira vez em 26.000 anos, o Sol e a Lua, e a constelação responsável pela nossa evolução espiritual e ascensão, as Plêiades, se alinharão num espetacular Eclipse Anular Solar completo. Eclipse solar com eclipse anular completo fará parte de um raro alinhamento que ocorrerá entre a Terra, o Sol e o nosso Sol central Alcyone, da Constelação das Plêiades.

Um eclipse solar anular ocorre quando o diâmetro aparente da Lua é menor que o do Sol, fazendo com que o Sol pareça um anel, bloqueando a maior parte da luz do Sol. Um eclipse anular aparece como um eclipse parcial sobre uma região de milhares de quilômetros de extensão.

A Pirâmide do Sol fora da Cidade do México em Teotihuacan é prevista a estar alinhada com as Plêiades em sua face oeste e muitas das ruas do entorno foram alinhadas diretamente com o ponto de demarcação das Plêiades na meia-noite da noite quando ela está em seu ponto mais alto. As Plêiades também foram claramente reverenciadas pelos maias, que na área de Chichen Itza sabiam que o Sol lança uma sombra serpentina no lado da escadaria norte da pirâmide de Kukulcan durante o equinócio da primavera. Alguns estudiosos calcularam que cerca de 60 dias após o aparecimento desta sombra, quando o sol atinge o seu auge sobre a Pirâmide ao meio-dia (20 de maio - 23 de maio), há um outro alinhamento direto com as Plêiades. Este alinhamento Plêiades - Sol pode ter uma conexão direta com Quetzalcoatl, a serpente emplumada que veio trazer uma sabedoria maior ao planeta.

Piramidologistas trabalhando no Egito nos últimos doze anos encontraram textos que sugerem que os egípcios reverenciavam as Plêiades como um sistema estelar divino superior, especialmente Alcyone, sua estrela mais brilhante.

As Plêiades são uma vista bem conhecida no Hemisfério Norte no inverno e no Hemisfério Sul no verão e são conhecidas desde tempos antigos por culturas em todo o mundo. As primeiras histórias dos Dakota falam dos antepassados como sendo as Plêiades. Os Hopis chamavam os pleiadianos como 'Chuhukon', significando aqueles que se unem. Eles se consideravam descendentes diretos dos pleiadianos.

Os Navajos chamaram as Plêiades de "Sóis Espumantes", a casa do 'Deus Negro". Alguns nativos americanos acreditavam que todas as tribos da América do Norte vieram das Plêiades. Que eles eram realmente descendentes e receberam uma tarefa dos pleiadianos para manter a Terra em segurança.

Eclipses significam mudanças boas e sempre levam a importantes eventos.

Eles ampliam intensamente a nossa consciência e nos forçam a olhar para o que geralmente temos dificuldade em enxergar. Eclipses solares significam novos começos, (20 de maio de 2012) e eclipses lunares (4 de junho de 2012) representam situações acabando.

Estes são Eclipses muito poderosos, cada um com suas próprias dádivas e definição de regras. Conforme a conexão estelar pleiadiana se renova, irão nascer novas geometrias cristalinas que complementam a conexão luminosa existente.


Por Osvaldo Coimbra Junior





"Não podemos falar do Eclipse de 20 de maio de 2012 sem mencionar que a relevância deste se dá pela conjunção que estará com as Plêiades. E este é seu grande diferencial!!!

As Plêiades são um conjunto de estrela da constelação de Touros que dentre elas está Alcione que tem à sua volta um gigantesco anel, ou disco de radiação, em posição transversal ao plano das órbitas de seus sistemas (incluindo o nosso), que foi chamado de Cinturão de Fótons. Ou seja Nosso Sol é portanto a oitava estrela desta constelação localizada a 28 graus de Touro O Sistema Solar gira em torno de Alcione, estrela central da constelação de Plêiades. E leva 26 mil anos para completar a orbita (volta completa) ao redor de Alcione, movimento terrestre também conhecido como Precessão dos Equinócios. A divisão desta órbita por doze resulta em 2.160, tempo de duração de cada era "astrológica" (Era de Peixes, Era de Aquário, etc).

E neste ano de 2012 o alinhamento de Nosso Sol com mas Plêiades (Alcione) e ainda a Lua simboliza o ápice da entrada da nova era , a Era de Aquários e partindo da dimensão em tamanho da enormidade destes astros, imagine que o Sistema Solar faz parte dele e já é enorme!!!) pode-se ter uma ideia da dimensão energética deste momento... pois... A Terra começou a penetrá-lo em 1987 e está gradativamente avançando, até 2.012, quando vai estar totalmente imersa em sua luz. Por isto tantos estudiosos e iluminados nos falam da importância e da regência das Plêiades à Humanidade neste ano de 2012!!

Partindo do base da ciência da Astrologia onde Touro é regido por Vênus e rege o Amor e todos estes astros, inclusive, o Sistema Solar estão em Touro, assim, aqui encontra-se o porquê a energia motora do Universo é o Amor. Atingimos então a entrada efetiva na Era do Amor Universal... Por isto o momento libertador da Esfera Cármica da Humanidade e de Nosso Planeta é tão intenso neste Momentum!!!

Estejamos todos atentos para a relevância deste eclipse de 20/05/2012 e saibamos qual é o seu diferencial e mais do que nunca saibamos a importância de acompanharmos este gigantesca emanação de amor Universal conscientes que não haverá volta e nossa sintonia é fundamental para nossa libertação individual!!"

Por Claudia Lazzarotto - Astróloga


E também, 


Eventos de 20/Maio/2012, 04/Junho/2012, 13/Novembro/2012 e 28/Novembro/2012


Visite NASA:


http://eclipse.gsfc.nasa.gov/OH/OH2012.html#SE2012May20A


http://eclipse.gsfc.nasa.gov/SEmono/ASE2012/ASE2012.html



Atualização / 13 de Novembro / Veja também:

http://sandralage.blogspot.com.br/2012/11/eclipse-solar-hoje-13-de-novembro.html


Atualização / 28 de Novembro / Veja também:

http://sandralage.blogspot.com.br/2012/11/hoje-28-de-novembro-eclipse-lunar.html





Meu Comentário:


Muitas tradições apontam 21.12.2012 como um final de ciclo. 

Que assim seja ! 

Que você aproveite o alinhamento da Terra e do Sol com o Centro da Galáxia, fenômeno astronômico que se realiza a cada 2160 anos aproximadamente, e se conecte com Sua mais Profunda Luz. 

Conecte-se com aquela parte do seu Ser que não foi condicionado por nenhum padrão social, e que continua dentro de você, só esperando a oportunidade de vir a Luz. 

Escolha ser feliz! 

Sim, está em suas mãos, ainda mais neste mundo novo. 

Escolha ser feliz e deixar para lá as 'coisinhas pequenas' do dia a dia, fazer valer sempre a sua vontade, discussões, aborrecimentos, problemas de relacionamento com voce mesmo (a) e com os que o cercam, na família, no trabalho, nos relacionamentos afetivos... 

Porque do ponto de vista de uma Alma Imortal, muito pouca coisa tem realmente relevância.

Pense na Impermanência! 

Escolha deixar a vida fluir com alegria, paz interior e mais amor! 

Escolha dar risada dos seus erros e aprender com eles, evoluir! 

Escolha finalmente viver um 2013 diferente!  

Sorria! Feliz Ano Novo ! 

Feliz modo novo de estar no mundo em 2013!