sexta-feira, 5 de maio de 2017

A alma... se lembra!






"Seja o que for que você tenha esquecido a cerca do amor incondicional, da paz... A sua alma se lembra!

Ela se lembra que há uma conexão interna com um espaço onde você é livre da culpa e de todas as energias que deprimem e fazem você acreditar que é menos perfeito.

Sua alma se lembra do propósito pelo qual você está aqui e todas as tarefas que você aceitou concluir...

Sua alma é ciente de todas as falhas e compreende os medos em separar-se da Fonte Universal...

Ela gurda essa memória a fim de impulsioná-lo ao cumprimento de sua jornada, a lembrá-lo dos desequilíbrios energéticos que precisa integrar novamente.

A alma sabe que se originou da Perfeição e que seu caminho de regeneração lhe trará novamente a harmonia e a Divindade.

A alma é a Presença Divina em você!

Ela guarda a memória da divindade até que ocorra sua conexão com ela.

A memória humana está centrada nas limitações, na carência e imperfeição, e, por isso, é necessário que sua alma se lembre que você é luz, semelhança humana da Fonte.

Sua luz brilha interna e externamente!

A alma aguarda pacientemente que você reconheça a sua presença!

Ela pode ajudá-lo quando sentir que fracassou na sua jornada ou quando precisar conectar-se com a paz interior, enquanto a realidade está mergulhada no caos.

Ela mantém sob proteção suas memórias mais preciosas e cada vez que se esquecer de quem você é e do motivo de sua jornada ela terá todas as respostas.

Medite e busque dentro de você as belas lembranças do Lar que a sua alma guarda e encontre a paz mediante a certeza de que não está aqui sozinho.

A parceria com a sua alma é a alegria e o amor que lhe envolvem, protegem e que estão à sua disposição!

Conecte-se com a sua alma!"



Fonte:

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Poema O Cântico da Terra de Cora Coralina







O Cântico da Terra

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranquila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranquilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.


Cora Coralina