quinta-feira, 29 de maio de 2014
Deus falando com Você (Baruch Spinoza)
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão.
Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz...
Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia. Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.
Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste...
Do que mais gostaste?
O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem.
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?...
Expressa tua alegria!
Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora!
Não me acharás.
Procura-me dentro... aí é que estou."
As palavras acima são de Baruch Spinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século 17 dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz. Era de família judaica portuguesa e é considerado o fundador do criticismo bíblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século 17.
Dê um belo presente a você mesmo!
Aumente a conscientização de ser você mesmo e de viver com mais liberdade e alegria!
terça-feira, 20 de maio de 2014
Beijo da Alma...
Você sabe o que é um beijo na alma?
Não?
Eu vou lhe explicar:
Um beijo na alma não é como um beijo no rosto, na boca ou em qualquer outra parte do corpo.
O beijo na alma é aquele que entra na mente através de palavras impulsionadas pelo sentimento de Amor.
Chega até o coração, onde fica gravado com ponta de diamante.
É um beijo simples e singelo que às vezes passa desapercebido, mas quando encontra um coração quebrantado, ele se torna como um manancial no deserto.
É um beijo puro, genuíno, sem malícia, agradável, afável, amigo, aconchegante, que nos traz paz.
É como se o dedo de Deus, estivesse tocando o seu coração.
Autor Desconhecido
domingo, 4 de maio de 2014
Pergunta a Ti Mesmo
Por Atapoã da Costa Feliz
Inverno de 2012
Pergunta a Ti Mesmo
"Ao contrário do que muita gente pensa, todas as coisas, inclusive as inanimadas, têm muita serventia. Até uma simples samambaia de plástico serve para ornamentar uma sala.
Forçoso é concluir, então, que não estamos aqui à toa.
Fixado este ponto, pergunta a ti próprio a que vieste.
Indaga que legado de tua autoria ficará para a Humanidade...
Medita, procura descobrir quais são as tuas tendências, aversões e preferências.
Lembra que desenvolver nada mais é do que retirar o envoltório grosseiro, camada por camada, e com elas livrar-te-ás, em definitivo, das imperfeições, até ressurgir, deslumbrante, o verdadeiro Eu.
Anota que todos os bons pensamentos, convertidos em boas ações, farão a retirada das substâncias toscas sobrepostas, tornando cada vez mais leve o fardo que na tua invigilância colocaste no teu alforje.
Antes de criticares uma obra literária, científica ou artística do teu irmão, indaga a ti mesmo se já fizeste algo semelhante. Se a resposta for negativa, não tens capacidade para criticar porque tu és inexperto. Se afirmativa, nem pensarás em censurar um trabalho do teu colega.
Observa que, segundo a Sabedoria Antiga, quanto mais desejares o bem ao próximo e menos a ti próprio, mais leve será o fardo e menor o número de vezes de peregrinação que repetes por insondável evo.
Verás, por conseguinte, que não será nenhum gesto magnânimo de tua parte; apenas estarás recompondo o que tiraste indevidamente.
Percebe que os obstáculos encontradiços aqui e ali já se repetiram por várias oportunidades e tu ainda não conseguiste transpor; caso contrário, não reapareceriam.
Não percas tempo com as recordações que te aborrecem; também não deixes os maus pensamentos povoarem a tua mente, verdadeiras âncoras que nos impedem de atingir a meta. Substitui por algo agradável. Sempre que ocorrer um mau pensamento, lembra daquela flor orvalhada ou da sombra de uma grande árvore, tantas quantas vezes forem necessárias, até cessarem as investidas do hóspede pernicioso. Dali para frente, a substituição será automática.
Se ainda não escreveste um livro; não plantaste uma árvore; não fizeste uma música; não pintaste uma paisagem, nem tiraste uma foto, DÁ UM SORRISO."
Publicação autorizada pelo autor
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