É o ideal do altruísmo. Pois é essa a qualidade que podemos identificar mais intensamente com o anjo. Ele está sempre ali, sempre pronto para ajudar, sempre desperto, acompanha-nos por todos os altos e baixos do desenvolvimento, sem jamais exigir algo para si mesmo. Ele nos é fiel, ele espera, ele nos acompanha, estando sempre à disposição.
domingo, 2 de outubro de 2011
Encontrar o Anjo através do pensar (Antroposofia)
Com a ajuda do pensar, podemos compreender o mundo visível por inteiro.
Nas idéias e nos ideais, podemos também vivenciar o mundo da religiosidade, o mundo espiritual invisível.
Quem examina mais de perto a natureza de seus ideais conhece um lado da vida do pensamento que normalmente lhe é oculto: a saber, que pensamentos são forças e não meras imagens representativas e nebulosas.
De onde vêm essas forças?
Quem consegue levar a sério os dois ideais do cristianismo, a liberdade e o amor, vivencia não haver nada na vida dos homens que não ideais.
Quem aspira por eles, está á altura de todas as situações dela na vida, é também imbatível e sente sustentado por uma grande força.
Essa força parte daquele ser que se manifesta ao espírito humano através desses ideais.
Quer dizer, se um tal ideal vive numa pessoa, então vive também nela o ser que está ligado a esse ideal. Assim, a força dos ideais emana dos próprios seres do mundo espiritual.
Qual é, então, o ideal através do qual o anjo nos pode ofertar sua força?
É o ideal do altruísmo. Pois é essa a qualidade que podemos identificar mais intensamente com o anjo. Ele está sempre ali, sempre pronto para ajudar, sempre desperto, acompanha-nos por todos os altos e baixos do desenvolvimento, sem jamais exigir algo para si mesmo. Ele nos é fiel, ele espera, ele nos acompanha, estando sempre à disposição.
É o ideal do altruísmo. Pois é essa a qualidade que podemos identificar mais intensamente com o anjo. Ele está sempre ali, sempre pronto para ajudar, sempre desperto, acompanha-nos por todos os altos e baixos do desenvolvimento, sem jamais exigir algo para si mesmo. Ele nos é fiel, ele espera, ele nos acompanha, estando sempre à disposição.
Com isso, o homem pode, com inteira liberdade e consciência, aproximar-se do mundo invisível, se, de início, só pensamos nos seres mais elevados, isto pode ser considerando um primeiro contato bem leve.
No instante, porém, em que decidimos considerar tão essencial um pensamento a ponto de nos ligarmos totalmente a ele, de no identificarmos com ele e procurarmos nos transformar naquilo que corresponde ao ideal, vivenciamos a força e a realidade do ser espiritual que se manifesta através desse pensamento.
Se mais tarde nos tornamos infiéis a um ideal desses, será possível sentirmos claramente como essa força nos deixa. Podemos então nos considerar “abandonados por todos os bons espíritos” (como diz um provérbio). Contudo, se começamos novamente a estabelecer esse relacionamento, o mundo espiritual torna a se aproximar de nós.
Os seres do mundo espiritual estão constantemente em nós e a nossa volta; o grau de sua atuação e ajuda depende, porém, da forma como queremos nos unir a eles.
Sempre que elevamos uma idéia, podemos, através dessa identificação, estabelecer uma relação com um ser do mundo espiritual. E há muitas qualidades a serem consideradas.
Fidelidade é uma coisa, altruísmo é outra; amor é uma coisa, coragem é outra; paz é uma coisa e quietude é outra.
Nem bem nos dedicamos a um ideal desses, somos tocados pela força que vive nele, e que pode atuar em nós, e que provém de um ser espiritual.
Por Michaela Glöcler
(Tradução Mônica Von Beckedorff e Revisão Ruth Salles)
Do livro “Eltern Sprechstunde” - “Consultório de Pais”
Fonte:
Revista Nós Época de Micael 2004 – EWRS