domingo, 31 de julho de 2011

Tzolkin / O Calendário Maia





A extraordinária civilização pré-colombiana denominada Maia, desaparecida há 300 anos do continente americano, legou-nos maravilhas e conhecimentos que são, até hoje, objetos de investigação de historiadores do mundo inteiro. Sua vasta cultura é muito similar à do antigo Egito, não só pela precisão matemática de seus monumentos (templos e pirâmides), mas pela maneira como interpretavam o sentido da vida.


Os maias concebiam a Terra como um ser vivo orgânico, antecipando o pensamento dos ecologistas de nosso século. E entendiam o tempo da mesma forma que o conceito de Noosfera de Teilhard de Chardin e o Num dos egípcios, oceano cósmico de onde tudo flui e de onde plasmam todas as formas vivas. Outra característica importante da concepção maia do tempo é a ênfase na sua manifestação quadridimensional, onde a matemática e a física aproximam-se bastante dos insights de Planck e Einstein, obviamente sem a atual sofisticação tecnológica. Compreendiam o tempo mais que qualquer outra cultura, percebendo que ele é a quarta dimensão, assim como afirmou Einstein. E entendiam que o tempo não é uma medida linear (presente, passado e futuro), mas uma série de ciclos que se repetem, da mesma forma que afirmava Pitágoras de Samos, no século V a.C.

O antropólogo norte-americano, Dr. José Argüelles, e sua mulher, Lloydine, após muitos anos de pesquisa e estudos, decifraram os códigos maias do tempo, "descobrindo"o Tzolkin, seu precioso calendário sagrado de treze luas - 28 dias. Segundo o Dr. Argüelles, "somos a única espécie que vive impulsionada por uma freqüência de tempo artificial, que nos torna criaturas divorciadas da natureza e, portanto, suicidas". Artificial porque em nossa sociedade de 12 meses (do calendário) e 60 minutos (do relógio), o que podemos chamar freqüência 12:60, ficamos condicionados a um cotidiano irregular onde "time is money". As atividades mais elementares da vida passaram a ser ditadas pelo relógio mecânico, a terem duração prevista e predeterminada. "Essa freqüência artificial de uma certa forma ajudou a impulsionar o avanço científico, industrial e tecnológico, mas petrificou o homem, o desumanizou, criou as condições do terror, do medo, das fobias que conhecemos hoje" completa Argüelles.

O calendário de treze luas - 28 dias, possui 4 semanas de 7 dias e é biologicamente preciso, pois baseia-se no ciclo de 28 dias dos seres humanos e das fases da lua. Se dividirmos este ciclo pelo número da perfeição (4), obteremos 7. Isto corresponde a 4 semanas perfeitas por lua. Em segundo lugar, já que estamos tratando do tempo biológico, nossos corpos estão também codificados com os números sagrados 13 e 20 em que se baseia o calendário (13 números e 20 símbolos ou selos), já que temos 20 dedos nos pés e nas mãos e são 13 as nossas principais articulações. Assim, vemos que o nosso corpo contém o 13 e o 20, cuja diferença é o 7. Sete também é o centro místico de treze. Com uma semana de 7 dias, temos 52 semanas perfeitas por ano, o que é também um número sagrado: 4x13=52. Cada lua possui exatamente 28 dias, sempre, não variando como no atual calendário gregoriano onde existem meses de 28, 30 e 31 dias. No atual sistema, segundo o Dr. Vandir Natal Casagrande, porta-voz no Brasil do calendário de treze luas, a medida do tempo é irregular, arbitrária e irracional. Além disso, ele lembra que "o calendário em uso foi instituído pelo papa Gregório XIII, no século XVI, quando a Igreja achava que a Terra era o centro do universo".

A adoção do Calendário Maia, faz parte de um importante Plano de Paz para o planeta, também desenvolvido pelo Dr. Argüelles, chamado Pax Cultural - Pax Biosférica, que segundo o casal Argüelles, levará cinco anos para ser implementado. Os adeptos do Movimento Mundial de Paz e de Mudança para o Calendário de 13 Luas enviaram sua proposta aos governantes das mais importantes nações, inclusive a deputados, senadores e ao presidente do Brasil, e também para a ONU e o Vaticano. E o Dr. Vandir Casagrande afirma que "hoje somos 200 mil em todo o mundo. Quando formos cerca de 2 milhões, vamos ter a massa crítica necessária para empurrar os outros. O resto da população entraria em sintonia pelo processo da ressonância".

O propósito do calendário é conectar as pessoas com os ciclos naturais do tempo quadridimensional. Isto também nos conecta às outras pessoas e ao planeta Terra. O resultado é a nossa harmonização com a Terra. Os maias, com seu Tzolkin, além de estabelecerem uma extraordinária contagem do tempo, reuniram os conteúdos referenciais indispensáveis para que possamos alcançar o verdadeiro equilíbrio interior, a dimensão altruísta necessária para a auto-realização e a paz. Através do calendário, aprendemos a trocar a expressão "tempo é dinheiro" por "tempo é arte". E, além de harmonizarmos a nós mesmos, estaremos participando da elevação da humanidade, do planeta e do processo de harmonização do sistema solar.

Por Norma Estrella

Music Painting


sábado, 30 de julho de 2011

Oração Celta / Bênção Celta






Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante desamor. 
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior. 
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro. 
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como 
lições de vida. 
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos 
contigo mesmo. 
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida 
em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz. 
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração. 
Que em cada amigo o teu coração faça festa, 
que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins. 
Que em teus momentos de solidão e cansaço, 
esteja sempre presente em teu coração 
a lembrança de que tudo passa e se transforma, 
quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, 
para que tu percebas a ternura invisível, 
tocando o centro do teu ser eterno. 
Que um suave acalanto te acompanhe, 
na terra ou no espaço, 
e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável! 
Que os teus pensamentos e os teus amores, 
o teu viver e atua passagem pela vida, 
sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome. 
Aquele amor que não se explica, só se sente. 
Que esse amor seja o teu acalanto secreto, 
viajando eternamente no centro do teu ser. 
Que este amor transforme os teus dramas em luz, 
a tua tristeza em celebração, 
e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, 
tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres. 
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Não sei ser triste Por Fernando Pessoa



Não sei ser triste a valer
Nem ser alegre deveras.

Acreditem: não sei ser.

Serão as almas sinceras
Assim também, sem saber?


Ah, ante a ficção da alma
E a mentira da emoção,
Com que prazer me dá calma
Ver uma flor sem razão
Florir sem ter coração!


Mas enfim não há diferença.

Se a flor flore sem querer,
Sem querer a gente pensa.

O que nela é florescer
Em nós é ter consciência.


Depois, a nós como a ela,
Quando o Fado os faz passar,
Surgem as patas dos deuses
E ambos nos vêm calcar.

'Stá bem, enquanto não vêm
Vamos florir ou pensar.


Fernando Pessoa


Poesia do Eu

quinta-feira, 28 de julho de 2011

...Deus dá um sorriso...



"Eu sei que todos os dias quando eu acordo,
Deus dá um sorriso
e me diz:

Estou te dando a chance de tentar de novo."

Caio Fernando Abreu


terça-feira, 26 de julho de 2011

Espiritualistas por Wagner Borges




As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele. Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual. 

Têm uma missão singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.
 
Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria dos homens. No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações espirituais. 

São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a fazer. Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.
 
Canalizam o amor que vem do mais Alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente. Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam. São portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem Maior.
 
Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas.
 
Além disso, podem ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram. Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes.
 
Por isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida. Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas contra o esclarecimento espiritual.
 
Que cada espiritualista se conscientize de que:
  • O pensamento é força a ser educada;
  • O sentimento é o ouro da consciência;
  • A energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.

Por Wagner Borges
 

domingo, 24 de julho de 2011

A Fumaça que envolve o Coração Por Joan Borysenko



"As pessoas querem servir os outros e não desejam ser egoístas. Mas se você não servir a si mesmo estará sendo egoísta, porque nunca vai conseguir se ligar amorosamente a um círculo mais amplo, e muito menos a outra pessoa."


É uma lei inviolável.

E isto é o que ela tem de melhor: o que você dá, você recebe.

Há pouco tempo, fui à festa de casamento de uma amiga. Aos quarenta e poucos anos, ela estava se casando pela primeira vez e, com o otimismo típico dessas ocasiões, esperava que fosse a única. Éramos mais de dez mulheres e alguém teve uma idéia de que gostei muito: cada uma devia comentar os aspectos que, em sua opinião, fossem os mais críticos em um relacionamento amoroso.

Foi fascinante ouvi-las - umas sérias, outras engraçadas, outras muito irreverentes - enquanto pensava no que diria quando chegasse a minha vez.

O que eu tentei dizer foi o seguinte: "Um dos aspectos mais importantes em um relacionamento amoroso é a gratidão pelo parceiro - ou parceira -, pelos dons que ele - ou ela nos dá." Além de tomar consciência dessa gratidão, devemos expressá-la. É de vital importância agradecer constantemente às outras pessoas por todos seus gestos e atos amorosos.

Essa atitude se enquadra no que chamo de "não considerar nada como natural", como se nos fosse devido. Acolher cada gesto de bondade ou ato generoso como um presente. Basta reconhecê-lo como tal: "Ah, você está me dando um presente." E agradecer por ele.

Temos que estar atentos para o fato de que o amor é um dom. Ao recebê-lo, basta dizer: "Obrigado(a)", "Fico grato(a)". É extremamente simples, mas muito valioso.

Outro aspecto da troca de amor é a importância da honestidade e da comunicação permanente. Porque, muitas vezes, o que parece amor não é amor.

Aceitar a agressão do outro sem reclamar, em nome do amor, é desrespeitar o parceiro, à medida que deixamos que desenvolva atitudes que são negativas para ele mesmo.

Além disso, por menos que queiramos, vamos acumulando queixas, animosidade, ressentimento, até não agüentarmos mais e explodirmos. Esse "lixo" acumulado fecha a estrada por onde circula a troca do amor.

Para manter aberto e claro o canal da comunicação, é preciso vontade firme para falar sobre assuntos delicados.

Isso não é fácil.

É complicado dizer coisas que provavelmente irão desagradar quem vai ouvi-las.

Isso é amor?

É, sim.

E quanto menos tempo entre a certeza de que é preciso falar e a própria conversa, melhor. Não se trata de agredir de volta, mas de denunciar uma situação que prejudica o amor. E de fazê-lo em nome do amor, porque queremos mantê-lo e porque desejamos o bem tanto da relação quanto do nosso parceiro.

A honestidade na comunicação é uma arte que está ligada à capacidade de dar e receber amor verdadeiro.

Todos nós precisamos conhecer-nos, sermos francos, administrar da melhor maneira possível nossa vida emocional.

Percebo que as mulheres são em geral mais dedicadas, solidárias e generosas na doação do amor. Mas têm uma certa dificuldade em receber. Tendem a negar e esconder suas necessidades e carências, e, ao não receber o que precisam. Começam a acumular ressentimentos.

Resultado final: elas se doam tanto, que parece não sobrar nada. Com sua compaixão e vontade de ajudar a todos, correm o risco de se perder ou serem manipuladas. Em workshops, freqüentemente ouço este lamento: "Como é que pode? Durante a vida toda eu fui generosa, perdoei e acabei uma pessoa amarga, apática e submissa!"

Costumamos ensinar um tipo de meditação que a tradição budista chama de Tonglen -
a meditação do dar e receber.

É um exercício de visualização.

Você começa fazendo para si mesmo, pois os budistas acreditam que só quem dá primeiro a si tem condições de dar aos outros.

É preciso cuidar primeiro de si.

A seguir, faz em favor dos entes queridos.

Depois, para as pessoas com quem você possa estar em conflito.

E assim por diante, cada vez para um círculo maior de pessoas.

Primeiro, visualize seu próprio sofrimento como se fosse uma fumaça em volta do seu coração. Inspire essa fumaça e leve-a até a luz que existe dentro do seu coração e, quando ela se dissipar, expire a luz de seu coração em seu próprio benefício. Depois faça isso pelos outros - inspirando seu sofrimento e expirando sua própria felicidade, a plenitude da sua verdadeira natureza. O resultado costuma ser, inicialmente, uma sensação de alívio porque, no fundo, sabemos que, se não cuidarmos de nós, não podemos cuidar dos outros.

O mais incrível dessa imagem tibetana é que, quando assumimos generosamente a dor do outro, ela não fica guardada dentro de nós. Ela se consome, se dissipa em nosso coração, deixando uma energia extra em forma de luz. Esta energia continua a nos iluminar, mesmo depois de soprarmos em direção ao outro.

O exercício de meditação enfatiza este princípio psicológico básico - é absolutamente necessário você cuidar primeiro de si. Senão, ao assumir a dor e os problemas alheios, você vai ficar esperando um retorno. Vai inconscientemente cobrar do outro. E a pessoa beneficiada irá se sentir enfraquecida e, provavelmente, ressentida.

Mary Oliver tem um lindo poema, The Journey ( A Viagem ): O último verso diz que cada um só é capaz de salvar a si mesmo. Não existe verdade maior. As pessoas querem servir os outros e não desejam ser egoístas. Mas se você não servir a si mesmo estará sendo egoísta, porque nunca vai conseguir se ligar amorosamente a um círculo mais amplo, e muito menos a outra pessoa.

Gosto, também, muito da Prece da Serenidade. Essa oração pede serenidade para aceitar o que não se pode modificar, coragem para mudar o que pode ser mudado e sabedoria para perceber a diferença. Vamos imaginar que você olhe para a sua vi da e diga: "Há alguma coisa errada. Sinto uma enorme insatisfação e falta de amor." Seria ridículo acrescentar "Ah, não faz mal, espiritualmente vai tudo bem, vou me resignar, continuar amando todo mundo e ser feliz deste jeito".

Resignar-se, aceitando a situação, pode ser a pior escolha. Talvez seja preciso romper uma amizade, terminar o casamento, usar de firmeza amorosa com seus filhos.

Não se pode passar por cima de necessidades psicológicas básicas na esperança de alcançar um reino espiritual maior e mais rico. Não é fácil aprender a pedir aquilo de que você precisa. Não é fácil pedir aos filhos, amigos ou companheiros o que você precisa.

Nem é fácil pedir ao Grande Espírito, ao grande mistério.

Mas é necessário aprender a pedir.

E o meio mais fácil de aprender a pedir é pedindo.

Só se aprende fazendo.

Peça explicitamente.

O Grande Espírito deseja que você o faça.

Seu companheiro - ou companheira - não sabe ler pensamentos: diga clara e serenamente o que deseja.

Sempre acreditei na necessidade de conhecer bem o terreno para evitar as minas enterradas. Aprenda a ler os sinais, não os despreze nunca.

Mesmo o lado mais obscuro nos oferece suas lições.

A raiva é uma grande mestra que nos ensina a dar e receber amor, porque raiva é resposta a uma ação. É como um gongo que soa anunciando: "Alguma coisa está completamente errada." A mensagem pode ser penosa, mas é simples e clara.

As mensagens alegres também são claras e simples. Agradecer, incentivar, dizer: "Você me ajuda a viver" são atitudes que despertam mais amor nas pessoas, levando-as a reproduzir o mesmo gesto. Até que um dia, eu espero, estaremos cercados de gente generosa, cuja simples presença nos fará bem.

É uma lei inviolável: o que você dá você recebe.

Expressar gratidão é em si um dom simples.

Mas seu efeito é prodigioso: cria mais amor no mundo.

Por Joan Borysenko

sábado, 23 de julho de 2011

Children of Men / Os Filhos do Homem (Cena do filme)



Sinopse: Num futuro próximo o planeta cai na anarquia total, provocada por um problema generalizado de infertilidade na população. O cidadão mais novo do mundo morre aos 18 anos e a Humanidade enfrenta a probabilidade da sua própria extinção. Numa Londres dividida pela violência de grupos nacionalistas desavindos, o desiludido burocrata Theo (Clive Owen) torna-se no improvável defensor da sobrevivência do planeta.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Genial Albert Einstein !!!




"A mente que se abre a uma nova ideia 
jamais voltará ao seu tamanho original."

Albert Einstein

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo !!!




Amigos são Anjos
que nos ajudam a voar
quando não conseguimos abrir as asas,
são aquelas pessoas que nos ajudam a voar
quando temos as asas machucadas,
são aquelas pessoas que nos ajudam
a encontrar o nosso caminho para o amor, felicidade e compreensão.

São Anjos que viajam diariamente conosco
e nos ajudam a ir mais além daquilo que vemos,
que nos apoiam nas nossas quedas em pleno voo,
que nos dão a sua asa para podermos continuar nosso caminho.

São verdadeiros Anjos que lutam conosco
para vencermos a injustiça e a indiferença expressa no mundo,
são os nossos fiéis companheiros de viagem
que vão conosco até aos confins do mundo
e nos ajudam a trazer esperança, fé e amor.

Tiago Viegas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Se...



Se, no final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;

Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia...

Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me, com fantasias por mim criadas...

Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e principalmente ser...

Se eu me retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo...

Se algum ressentimento,
Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,

E, mais ainda,

Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou...

Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio...

Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço de mudar-me eu...

Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia, compaixão,
Para a minha ainda imperiosa angústia...

Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende...

Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim...

Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e fugazes
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredite...

Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
Reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz...

Se, ainda presa no grande embuste,
Persistir iludido
Com a importância que me dou...

Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou...
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos,
Dos talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.

Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.

Hermógenes

“Deus me livre de ser normal”!

A Alma se lembra!




Seja o que for que você tenha esquecido a cerca do amor incondicional, da paz... A sua alma se lembra!

Ela se lembra que há uma conexão interna com um espaço onde você é livre da culpa e de todas as energias que deprimem e fazem você acreditar que é menos perfeito.

Sua alma se lembra do propósito pelo qual você está aqui e todas as tarefas que você aceitou concluir...

Sua alma é ciente de todas as falhas e compreende os medos em separar-se da Fonte...

Ela gurda essa memória a fim de impulsioná-lo ao cumprimento de sua jornada, a lembrá-lo dos desequilíbrios energéticos que precisa integrar novamente.

A alma sabe que se originou da Perfeição e que seu caminho de regeneração lhe trará novamente a harmonia e a Divindade.

A alma é a Presença Divina em você!

Ela guarda a memória da divindade até que ocorra sua conexão com ela.

A memória humana está centrada nas limitações, na carência e imperfeição, e, por isso, é necessário que sua alma se lembre que você é luz, semelhança humana da Fonte.

Sua luz brilha interna e externamente!

A alma aguarda pacientemente que você reconheça a sua presença!

Ela pode ajudá-lo quando sentir que fracassou na sua jornada ou quando precisar conectar-se com a paz interior, enquanto a realidade está mergulhada no caos.

Ela mantém sob proteção suas memórias mais preciosas e cada vez que se esquecer de quem você é e do motivo de sua jornada ela terá todas as respostas.

Medite e busque dentro de você as belas lembranças do Lar que a sua alma guarda e encontre a paz mediante a certeza de que não está aqui sozinho.

A parceria com a sua alma é a alegria e o amor que lhe envolvem, protegem e que estão à sua disposição!

Conecte-se com a sua alma!

Fonte:
Rastro de Sol

A Cura dos Relacionamentos: Uma Escolha


Em última análise, curar nossos relacionamentos é a nossa própria escolha, já que na verdade não são os outros que estamos perdoando realmente.

São apenas as nossas próprias atitudes e julgamentos a respeito deles que precisam ser perdoados.

São os nossos pensamentos e julgamentos hoje, e não mais a outra pessoa, que nos causam dor no presente.

E já que estes pensamentos e julgamentos são nossos, apenas nossos, somos nós que precisamos nos empenhar em perdoar, em mudar nossa mente e nos libertar das queixas passadas.

Enfim, é o nosso relacionamento com nós mesmos que precisa ser curado, e apenas nós podemos fazer isso, se esta for a nossa escolha.

É possível curar todos os nossos relacionamentos?

Sim! É possível curar não apenas alguns, mas todos os nossos relacionamentos.

Podemos fazê-lo desistindo de qualquer forma preconcebida, ou dos roteiros mentais que tenhamos escrito sobre os outros.

Podemos fazer isso nos dispondo a acabar com todas as queixas e pensamentos de agressividade.

E podemos fazer isso por meio do processo do perdão.

Podemos fazer isso:

* Reconhecendo que não somos vítimas dos nossos relacionamentos e, sim, participantes deles.

* Assumindo a responsabilidade pelos nossos pensamentos, pelas nossas escolhas e emoções, e não censurando a outra pessoa por aquilo que aconteceu no relacionamento.

* Optando por ver os outros como seres que nos amam ou, caso os percebamos como nossos agressores, optando por vê-los como seres cheios de medo que clamam por amor.

* Lembrando que aquilo que percebemos nos outros e no mundo exterior é uma projeção dos pensamentos - quer positivos quer negativos - contidos em nossa mente.

* Aprendendo a amar a nós mesmos e aos outros, perdoando em vez de julgar.

* Direcionando a nós mesmos e escolhendo ser interiormente pacíficos, não importando o que esteja acontecendo fora de nós.

Essas idéias podem afetar literalmente todos os aspectos da nossa vida.

Podemos começar a lançar um novo olhar sobre o mundo e sobre todos os nossos relacionamentos.

Podemos começar a reconhecer que a cura dos nossos relacionamento está diretamente ligada à Cura das Atitudes que estamos conservando em nossa mente a respeito desses relacionamentos.

Afirmações:

1 - Escolho curar meu relacionamento comigo mesmo deixando que o hábito de julgar a mim mesmo se vá.

2 - Escolho unir-me aos outros, em vez de me separar deles, abandonando meus julgamentos sobre eles.

3 - Escolho rasgar todos os roteiros que escrevi para o modo como acho que as pessoas deveriam ser em minha vida.

4 - Escolho lembrar que o que realmente conta em meus relacionamentos não é quanto eu faço ou digo, mas sim com quanto amor eu faço ou digo.

5 - As palavras que eu escolho em minhas comunicações sempre determinam se minha intenção é unir ou separar.

6 - Será por meio dos meus relacionamentos que eu vivenciarei o amor incondicional.

7 - Hoje, eu escolho lembrar-me de que realmente mereço o direito de ser feliz.

8 - Hoje, eu escolho desistir de me sentir uma vítima dos meus relacionamentos e assumirei a responsabilidade por minha vida.

9 - Sempre que ficar preso no passado ou no futuro, escolherei lembrar-me de que o amor só pode ser vivenciado no presente.

10 - Posso optar pelo amor em vez do medo, em todos os meus relacionamentos.

Por Gerald Jampolsky e Diane Cincirione