segunda-feira, 14 de março de 2011

As 7 Deusas Gregas / O Feminino e seus Arquétipos




Arquétipos são fontes derradeiras daqueles padrões emocionais de nossos pensamentos, sentimentos, instintos e comportamentos.

No caso, arquétipo feminino é tudo o que pensamos com criatividade, inspiração, tudo o que acalentamos, amamentamos, gostamos, todas as fusões e impulsos de absorver, reproduzir, tudo o que nos impele à união e a proximidade humana, é lua, água, ciclo.

É receber, acolher, enfeitar, proteger, é lutar pelo bem dos amados, é ser onça, leoa, materna.

E, assim como não somos apenas o signo do Sol no nosso mapa, mas sim a conjunção de todos os signos e planetas, também não somos apenas um dos aspectos apresentados e sim todos os arquétipos, já que somos influenciados por eles no decorrer de um mesmo dia e na própria vida.

A abordagem mitológica ajuda na compreensão do ser humano e em seu posicionamento no mundo que o cerca.

O mito serve como elemento de orientação.

Assim como os pais ensinam os filhos como e a vida, relatando-lhes as experiências vividas, os mitos também fazem a mesma coisa, porém num sentido mais amplo, delineando padrões para a caminhada existencial, com o recurso da imagem e fantasia.

Jung vê o mito “como uma verdade profunda de nossa mente”.

Temos, como representação dos padrões arquetípicos femininos, sete exemplos retirados da Mitologia Grega que, de acordo com Jean Shinoda Bolen, psiquiatra junguiana, são a projeção dos arquétipos do sexo feminino.

Sua divisão se dá em:

1. Invulneráveis

* as três grandes deusas virgens:

Ártemis, Atená e Héstia - as quais nunca se deixaram dominar por seus pares masculinos.

2. Vulneráveis

* as três deusas:

Hera, Deméter-Coré ou Deméter-Perséfone, que foram violentadas, raptadas ou humilhadas por seus consortes.

3. Afrodite, que fecha os arquétipos e representa uma deusa alquímica.

Por estar sujeita a transmutações, tanto é a inspiradora dos amores carnais (Afrodite Urânia) como também o é do amor etéreo, superior (Afrodite Celeste).

As Sete Deusas Gregas

1. ARTÊMIS / DI

Ártemis (Lua): é a mulher atlética, que aprecia a vida ao ar livre e os animais. Ama a natureza e dedica-se á proteção do meio ambiente. Respeitada, sabe viver só e sente-se bem assim. Pode ser vingativa e cruel, se ultrapassarem o limite imposto por ela mesma no seus encontros; irmã gêmea de Apolo, deus do Sol. Sua mãe, Leto, era uma divindade da natureza, filha de Titãs. Seu pai era Zeus, deus líder do Olimpo. Deusa do parto.

· Pedido ao pai: arco e flechas, uma quadrilha de cães de caça, ninfas para acompanhá-la, uma túnica curta para correr, montanhas e selvas como seus lugares especiais e a castidade eterna. Seu pai lhe concedeu tudo e mais o privilegio de fazer suas próprias escolhas.

· Deusa da caça e da Lua – personifica o espírito feminino independente. Podia objetivar qualquer alvo e sempre acerta-lo.

· Capacidade de concentração e direcionamento possibilitam-na atingir qualquer meta.

· Como deusa virgem, era imune de se apaixonar e representa um sentido de integridade, uma atitude de cuidar de si mesma. Esse arquétipo possibilita a mulher sentir-se completa sem um homem.

· Representa as qualidades do movimento feminista: empreendimentos e competência, independência dos homens e das suas opiniões, e preocupação pelos atormentados, pelas mulheres fracas e pelos jovens. Irmandade entre as mulheres.

· Afinidade com a selva e a natureza não doméstica, responsável pela identificação que algumas mulheres experimentam entre si mesmas e a natureza, quando saem com mochilas pelas montanhas, adormecem no luar, caminham numa praia deserta etc.

a) Trabalho: Empenha-se no trabalho que tem valor subjetivo para ela. É estimulada pela competição e não se amedronta com oposição. Os interesses perseguidos por ela não têm valor comercial e não conduzem a uma carreira. Algumas vezes, o interesse é tão pessoal ou fora do comum, tão absorvente quanto ao tempo, que a falta de sucesso no mundo ou a falta de relacionamentos são garantidos.

b) Homens: Fraternal.

· Como sua irmã, Apolo é andrógeno. O casal Ártemis-Apolo é o modelo mais comum de relacionamentos da mulher-Artemis. Pode resultar num casamento assexuado, amigável.

Algumas mulheres até casam com homossexuais e valorizam o companheirismo e a independência que cada parceiro permite ao outro.

· O 2º padrão comum é o de envolvimento com homens que as sustentam. Tal homem é uma pessoa com a qual ela se sente à vontade. Se for incompatível pode lembrar os conflitos pai-filha: o marido não aprova suas atitudes, é rebelde etc.

· O 3º tipo de homem atraído pela pureza de Ártemis, sua virgindade e identificação com a natureza primitiva, é o tipo Hipólito, um jovem atraente, que se dedicou a deusa Ártemis e ao celibato. Tais homens que parecem ser tão puros, ficam ofendidos pela sexualidade pura e simples. Eles podem estar na fase final da adolescência ou no começo da fase adulta e ser castos.

c) Filhos: Estar grávida ou amamentando não é motivo de realização para a mulher - Ártemis. Não sente atração para ser mãe, no entanto gosta de crianças. Quando mães, encorajam a independência, ensinam seus filhos a se defenderem sozinhos e pode ser cruel na defesa deles.

Não olham para trás com saudades da época que eram bebês, olham para frente, quando seus filhos serão independentes.

2 - ATENAS OU MINERVA

Atená – Palas: mulher extremamente profissional e prática, busca realizar-se numa carreira onde possa mostrar sua sabedoria. Equilíbrio, cultura e educação. Não briga à toda, envolvendo-se em causas justas, às quais defende com argumentos irrefutáveis, o que lhe concede quase sempre o merecimento da vitória.

· Filha do pai: Saltou da cabeça de Zeus, usando uma lança aguda numa das mãos, emitindo um grito de guerra.

· Protetora, conselheira e patrona de homens heróicos, tomou o partido da patriarquia.

· Como deusa da sabedoria, era cohecida por suas vitórias e soluções práticas. Como arquétipo, é seguida por mulheres de mente lógica, governadas pela razão.

· Quando a mulher reconhece o modo intenso com que sua mente trabalha, como uma qualidade feminina, ela pode desenvolver uma auto-imagem positiva, ao invés de se amedrontar de estar masculinizada.

· Como deusa virgem, é como Ártemis, motivada por suas próprias prioridades. Difere desta no sentido que procura a companhia dos homens, precisa estar no meio da ação e do poder masculino.

· Personifica o “adulto sensível” com sua conformidade aos padrões adultos tradicionais e a falta de romantismo ou idealismo.

· É estrategista e eficaz para a guerra e outros assuntos políticos

· Como deusa das artes faz coisas que eram ao mesmo tempo úteis e esteticamente agradáveis.

· Enquanto arquétipo de “filha do pai”, representa a mulher que tende aos homens poderosos, que têm autoridade e poder (homem patrão). Muitas secretárias têm esse tipo.

· Vive o justo meio termo, nunca os excessos.

· Estar encouraçada é seu traço. As defesas intelectuais conservam tal mulher longe do sofrimento. No meio da agitação emocional, permanece impermeável, enquanto observa, qualifica e analisa o que esta acontecendo.

· Mulher Atenas: Prática, desconfiada, desinibida, segura. Tipicamente tem boa saúde, não tem conflitos mentais e é fisicamente ativa. Usa roupas práticas, duráveis e sem influência da moda.

a) Trabalho: trabalha em direção a um fim, aceita a realidade e se adapta. No lar, se sobressai nas artes domésticas, usando sua mente prática e olho estético para dirigir uma ordem doméstica eficiente.

b) Relação com as mulheres: Distante ou evitada. Têm falta de amigas. Competitiva.

c) Relação com os homens: Atrai-se por homens bem sucedidos, e não tem paciência com pessoas sonhadoras. Para ela, adjetivos como neurótico, bom coração e sensível, descrevem os perdedores. Só os heróis tem vez. Gosta dos homens como amigos ou mentores, e não tanto como amantes.

d) Filhos: Como mãe, não vê a hora de seus filhos chagarem a maturidade para fazerem projetos juntos, e mostrar-lhes a vida. Adora filhos competitivos, extrovertidos e intelectualmente curiosos.

3 - HÉSTIA OU VÉSTIA

· Recusou-se a casar, permanecendo virgem para sempre. Então Zeus, lhe concedeu um privilégio, ao invés de um presente de casamento: ela tem seu lugar no centro da casa para receber o melhor em ofertas.

· Proporciona a mulher sentimento de integridade e inteireza. Se concentra em sua experiência interior subjetiva. Fica absorvida quando medita.

· Seu modo de aprender, é olhando-se interiormente, e sentir-se intuitivamente.

· Deusa da lareira: arquétipo ativo nas mulheres que acham que cuidar do lar equivale à meditação. Este arquétipo de desenvolve em comunidades religiosas.

· Arquétipo da mulher sábia que tudo passou e viu, portanto experiente.

a) Trabalho: falta-lhe ambição e ímpeto, não valoriza o poder. Destacam-se em profissões em que se requer calma e paciência.

b) Mulheres: tem poucos amigos e não se interessa por conversa fiada, política ou intelectual. Seu dom é ouvir com o coração compassivo, permanecendo centrada no meio de qualquer perturbação que uma amiga lhe traga, proporcionando um lugar caloroso ao lado de “sua lareira”.

c) Homens: sexo não é muito importante. Sexo é como vir para casa ou um santuário. Adapta-se a forma tradicional do casamento. É fiel, embora não exija fidelidade. Pode aparentar dependência, porém mantém sua autonomia interior, uma em si mesma. Não precisa de um homem para sentir-se emocionalmente completa. Ela prefere cuidar do lar, aprecia a autonomia de decidir como será sua casa e gosta do amparo econômico que lhe permite tempo para sua dedicação.

d) Filhos: Pode ser um pouco desligada como mãe, quando se volta para o interior, e seu amor pode ser uma sombra por demais impessoal e não demonstrado. Mas usualmente dá aos filhos amor e atenção. Permite aos filhos que sejam eles próprios pois não tem ambições para eles. Seus filhos não precisam se rebelar.

4 - HERA OU JUNO

Hera – (Juno): mulher ligada ao poder. São as líderes políticas, governantes, regentes. Por outro lado, são apegadas à tradição, não abrindo mão de um casamento convencional, com moralidade, fidelidade e companheirismo, sendo boas esposas e “imperatrizes” em suas casas.

· Irmã e esposa de Zeus. Ciumenta, sua raiva dirigia-se à “outra” e nunca à Zeus. Outras essas que haviam sido enganadas. Hera vingava-se nelas em seus filhos ou nos espectadores.

· Representa os três estados na vida da mulher: virgindade, casamento, separação e viuvez.

· Representa o desejo ardente de ser esposa. É capaz de se estabelecer numa relação, ser leal e fiel, suportando dificuldades com o companheiro.

· Casamento aqui tem três aspectos: a satisfação de uma necessidade interior, reconhecimento exterior entre marido e esposa e luta pela totalidade através do “matrimônio sagrado”.

· Reage a perda com raiva e não com depressão.

a) Trabalho: aspecto secundário em sua vida, porém pode ser boa e alcançar êxito aí. Contudo, se não for casada, se sentirá fracassada.

b) Mulheres: Quando está só, mantém relações sociais, mas casada se afasta das amigas. Suas amizades não são aprofundadas.

c) Homens: atraída por homens de sucesso. Supõe que sexualidade e casamento vêm juntos. Depende do marido para despertá-la sexualmente. A idéia de sexo submisso provavelmente surgiu com ela. O dia de seu casamento é o mais significativo de sua vida, na qual não existe a palavra divórcio.

d) Filhos: São parte de sua função como esposa. Não é muito maternal, a menos que Deméter apareça. Pode chegar a usar os filhos para manter o marido.

5 - DEMÉTER OU CERES

Deméter - é a mulher-mãe. Gosta de estar grávida, de amamentar e de cuidar de crianças. Geradora não só da vida mas também de sentimentos, emoções, experiências. É a que protege, acolhe e alimenta, é a que se apresenta com reservas aparentemente inesgotáveis de energia. A que cuida de tudo o que é pequeno, carente e sem defesa. entre os dois mundos, não temendo a morte.

· Deusa do cereal, nutridora e mãe.

· 4ª esposa real de Zeus, também seu irmão, com quem teve uma única filha: Perséfone.

· O rapto de Perséfone: Ela estava colhendo flores quando foi atraída por uma flor. Ao estender a mão para pegá-la, o solo abriu-se emergindo das profundezas da terra, Hades em sua carruagem de ouro puxada por cavalos pretos. Ele apoderou-se dela e sumiu. Deméter ouviu os gritos e procurou-a por 9 dias e 9 noites, sem nunca comer, beber, nem dormir. Ela retirou-se do Olimpo indignada. Assim, nada podia nascer. Então Zeus implorou a Deméter que voltasse. Ela recusou-se e disse só mudar de opinião se Perséfone voltasse. Zeus trouxe a deprimida Perséfone de volta, mas antes Hades lhe deu algumas doces sementes de romã, que ela comeu. Correram, mãe e filha e se abraçaram, então Deméter pergunta se ela havia comido algo no mundo das trevas. Em caso negativo, ela seria completamente devolvida à mãe. Mas por haver comido, passaria dois terços do ano com a mãe e o restante com Hades.

· Arquétipo da mãe, fornecedora de alimentos materiais e espirituais. Motiva as mulheres a nutrirem os outros, serem generosas no dar. Representa o instinto materno, o desejo de estar grávida e de ter bebê, ou ainda ser mãe de criação, babá ou algo no qual possa expressar o amor maternal. Como mãe angustiada, vive em depressão.

a) Trabalho: Profissões educativas ou de assistência, inclinadas a empregos “femininos”.

b) Mulheres: Qualquer inveja ou ciúme será em relação aos filhos. Sendo estéril, sente-se amargurada pela gravidez de outra. Ressente-se com as feministas por desvalorizarem o papel da maternidade; querem ser mães tempo integral e agora sentem-se pressionadas a trabalhar fora do lar. Têm muitas amigas com as quais trocam apoio emocional.

c) Homens: Atrai homens que se afinam com mulheres maternais. Não escolhe, é escolhida, e pode permanecer com um homem por pena. Têm muita expectativa sobre os homens, mas frequentemente os vê como “eternos meninos”. Sua sexualidade não é muito importante. É ardente, afeutuosa e feminina, mas prefere mais ser abraçada do que fazer amor. Algumas são puritanas com sexo. Dão mais importância à amamentação do filho do que a fazer sexo com o marido.

d) Filhos: São mães extremamente dedicadas ou terríveis. Só têm consciência de suas intenções positivas, não dos elementos negativos, que, por vezes, envenenam seu relacionamento com os filhos. Quando é “deixada pelo filho”, sente que seu senso de significado foi raptado, pois seu filho era como uma extensão de si mesma, compartilhando os mesmos valores. Vive deprimida e zangada, e pára de atuar como mãe. Algumas temem o abandono desde que a criança nasce, e assim, limitam a independência e o relacionamento com os outros. Pode ser do tipo que nunca diz não ao filho, não estabelecendo limites.

6- PERSÉFANE OU CORÉ

Perséfone: mulher atraída pelo mundo espiritual, pelo que está oculto modesta e discreta, mostra-se misteriosa e mística, reservada e inquietante. Vive dividida entre o mundo real e o desconhecido, Poder ter pensamentos sombrios, apesar de compreender o hiato que existe. Ao voltar do inferno, diz a mãe que foi obrigada por Hades a comer, o que não era verdade. Deméter aceita a história e o padrão cíclico se segue.

· Enquanto personalidade, predispõe a mulher a não agir, e sim, a ser conduzida pelos outros, a ser complacente na ação e passiva na atitude.

· Coré significa “jovem anônima”, representando a jovem que não sabe quem é e está inconsciente de seus desejos e força. Sua atitude é de eterna adolescente indecisa.

· Como arquétipo de “filha da mãe”, acredita que a mãe sabe melhor qualquer coisa, quer agradar a mãe, sendo obediente.

· Como arquétipo da “mulher-criança” (antes do rapto), vive inconsciente de sua sexualidade e beleza, permanecendo assim, em geral, pelo resto da vida.

· O aspecto de rainha do inferno e guia do mesmo, desenvolve um resultado de experiência e crescimento. Simbolicamente, o inferno pode representar camadas mais profundas da psiquê. E neste caso, representa a habilidade de movimentar-se de um lado para outro, entre a realidade do "mundo real" baseada no ego e o inconsciente ou realidade arquetípica da psiquê. Quando este arquétipo está ativo, é possível para a mulher integrar os dois aspectos em sua personalidade.

· As mulheres Perséfone, podem permanecer receptivas à mudança e jovens de espírito durante toda a vida.

a) Trabalho: Inclina-se a ter vários empregos, ao invés de uma profissão, e tende para onde a família e os amigos estão. Se sobressai em empregos que não requerem iniciativa ou persistência. Gosta quando tem um patrão a quem agradar. Embora o trabalho não seja importante, pode tornar se diferente com o aspecto rainha do inferno. Então vai entrar num campo criativo, psicológico ou espiritual.

b) Mulheres: Sente-se bem com jovens como ela, e habitualmente experimenta novas situações em companhia de outras garotas, e não sozinha. Se é bonita, atrai mulheres amigas que não pensam em si mesmas como mulheres femininas, e acabam projetando sua feminilidade não desenvolvida nela, passando a tratá-la como alguém especial. Se for tratada como frágil durante a vida, assumirá esse papel. Sua amiga mais íntima, geralmente, tem forte personalidade. Perséfone evoca respostas maternais em suas relações com as mulheres.

c) Homens: Três tipos são atraídos por ela: os tão jovens e inexperientes como ela; os malandros atraídos por sua inocência e homens que não se sentem confortáveis com mulheres amadurecidas.A relação com um homem pode ser o meio que a faz separar-se da mãe dominadora. A mulher na fase Perséfone jovem, é como Bela Adormecida ou Branca de Neve, inconsciente de sua sexualidade, espera o príncipe vir acordá-la. E então, se descobrem mulheres apaixonadas, um efeito positivo em sua auto-estima, pois antes sentia-se uma garota disfarçada de mulher. Por natureza, se submetem a opinião da pessoa mais forte. Não são competitivas e nem atrevidas.

d) Filhos: Não se sente autêntica como mãe, sendo insegura ( precisa ter Deméter ativada para sentir-se mãe). Pode alimentar a imaginação de seus filhos e capacidade de brincar, compartilhando esses aspectos de si mesma com eles. Se ela cresceu além de Coiré-Perséfone, pode criá-los com vistas a valorizar a vida interior como fonte de criatividade.

7 - AFRODITE OU VÊNUS

Afrodite - Vênus: é a mulher que se deixa levar pelo amor. Feminina, atraente, pode vir a usar o amor como arma mortal, satisfazendo seus desejos. Sensual, sensível e refinada, está voltada principalmente para os relacionamentos humanos, para a beleza e inspiração nas artes.

· A mais bela das deusas.

· Seu arquétipo governa o prazer do amor e da beleza, da sexualidade e da sensualidade das mulheres.

· Afrodite impele as mulheres a preencherem funções criativas e procriativas, toda mulher apaixonada está embebida deste arquétipo.

· É mais reconhecida pela sua atratividade do que por sua aparência. Seu arquétpo cria um carisma pessoal, um magnetismo.

a) Trabalho: Deve envolvê-la emocionalmente e gosta de variedade e intensidade. Somente quando está totalmente ocupada criativamente é que age bem. Assim, é provável ser encontrada na arte, música, escrita, dança, terapeuta, professora. Faz o que gosta, não o que dá dinheiro.

b) Mulheres: Estimula ciúme, e medo de perda em muitas mulheres que veem seus maridos reagindo a elas com crescente animação. Afrodite se abala com tais cenas de ciúmes, pois ela não é possessiva nem ciumenta. Têm várias amigas extrovertidas como ela. Algumas mulheres descobrem Afrodite através de relações com o mesmo sexo.

c) Homens: Tendem para homens que não são bons para elas, geralmente criativos, complicados, mal humorados ou emotivos. Tais homens não objetivam postos elevados ou autoridade, e não querem chefiar assuntos domésticos ou serem maridos ou pais.

d) Filhos: Gostam de crianças, o que é recíproco. E consegue um nível de comunicação profundo com a criança, através de seu olhar não julgador e compreensivo. Inspira os filhos com seu entusiasmo. Seus filhos geralmente têm sucesso. Ela sabe cativar os filhos, o que pode causar danos: complexos de Édipo etc.

Fonte:
roda de mulheres