[...] Procuramos os objetos, na medida em que observamos a natureza e a vida humana, na medida em que experimentamos algo.
[...] Nós somos o sujeito, e o que nos confronta são os objetos.
Na pessoa que procura o conhecimento iniciático, ocorre uma orientação completamente diferente.
Ela deve estar consciente de que como ser humano ela é um objeto, e precisa procurar o sujeito pertinente a esse objeto.
De modo que algo totalmente contrário deve ocorrer.
[...] Se eu posso expressar-me de maneira algo paradoxal, enquanto nós temos o pensar como meta quero dizer: no conhecimento normal nós pensamos sobre as coisas.
No conhecimento da iniciação devemos procurar como somos pensados pelo cosmos.
In der gewöhnlichen Erkenntnis sind wir uns bewusst unseres Denkens, überhaupt unserer inneren Seelenelrebnisse, durch die wir uns Erkenntnis erwerben, als Subjekt der Erkenntnis. [...] Wir suchen die Objekte, indem wir die Natur beobachten, indem wir das Menschenleben beobachten, indem wir experimentieren. [...] Wir sind das Subjekt; das, was an uns herantritt, sind de Objekte.
Fonte: GA 305, palestra de 20/8/1922, pp. 77-78. Trad. VWS