sábado, 31 de março de 2012

Participe: Hora do Planeta 2012

A Luz natural do Sol...


Muitos cientistas acreditam que, milhares de anos atrás, a luz emitida pelo Sol desencadeou as reações químicas que levaram ao desenvolvimento da vida na Terra.

A luz natural do sol exerce um efeito tonificante sobre a mente, o corpo e o espírito. Por essa razão, ela pode ajudar a aliviar as doenças mais comuns.

Cura pela luz

Em geral a exposição à luz do sol intensifica os sentimentos de confiança e auto estima, estimula o relaxamento e aumenta a resistência ao estresse e à doença.

Doses controladas de luz solar têm sido utilizadas com frequência no tratamento da depressão sazonal e obesidade, assim como da fadiga crônica e da letargia. A terapia da luz ajuda a aumentar a libido e a fertilidade, ameniza a artrite e as doenças reumáticas e aumenta a imunidade a infecções.

A terapia Solar

Qualquer pessoa que faça um passeio ao ar livre num dia ensolarado estará submetendo-se instintivamente a uma sessão de terapia da luz solar.

Os antigos egípcios e gregos estavam cientes dos benefícios proporcionados pela exposição aos raios do sol.

Na virada do século, o naturopata austríaco Bircher Benner recomendou que as pessoas se expusessem à luz suave do sol diariamente por trinta minutos para a obtenção de uma saúde perfeita.

Para propósitos terapêuticos, é melhor tomar banhos de sol logo cedo pela manhã (antes das dez horas) e no fim da tarde ( depois das dezesseis horas), quando os raios do sol são mais benignos e contêm quantidades menores de raios UV.

Nos dias de hoje algumas pessoas tomam banho de sol longos demais em busca de obter um belo bronzeado. Embora pequenas dozes de luz solar sejam de fato benéficas, em quantidade excessiva promove a desitratação e causa danos irreversíveis a pele.

A energia que vem do sol

Dizem que nos tempos antigos, as pessoas eram capazes de ver a luz e as cores que a compunham, como luzes rodopiantes e luminosas que irradiavam todas as coisas.

Na cura vibracional, a luz do sol é vista como tendo um efeito purificador, renovador e revitalizante sobre a anatomia sutil.

Energia Solar

Uma das principais funções da Aura que circunda o corpo é absorver a luz branca e decompô-la em suas cores básicas. Cada corpo sutil absorve o raio que corresponde a sua própria cor.

A energia dos raios então fluem para diferentes partes da anatomia sutil e do corpo, renovando-os e revitalizando-os, auxiliando no processo de construção e reparação, ou no processo de eliminação e remoção. Dessa forma o fluído etérico ajuda a transportar energia luminosa diretamente para as estruturas celulares.

Os raios de energia luminosa também são absorvidos pelos chacras, distribuídos ao longo da coluna e então por todos os sistemas do corpo. Cada chacra absorve uma frequência particular de cor. A energia então flui através dos meridianos ordinários e extraordinários, pelos orgãos, pelo sangue e pelo sistema nervoso, até chegar as células, purificando e revitalizando-as à medida que passa.

O sol e o sistema endócrino

A luz do sol também pode estimular flutuações sazonais e diárias em outras secreções hormonais. A glândula pineal influência outras glândulas endócrinas, como os orgãos reprodutivos. O efeito sobre a fertilidade é mais pronunciado nos animais. É por isso que a ovelha por exemplo só da cria na primavera.

Muitas pessoas notam que seu apetite sexual aumenta na primavera, quando os dias começam a ficar mais longos. Estudos feitos na Finlândia confirmaram que as taxas de concepção são mais altas quando há luz do sol por vinte horas nos meses de junho e julho.

A luz do sol também afeta a glândula tireóide, que produz um hormônio chamado tiroxina, cuja função é regular o metabolismo e os níveis de energia do corpo todo. Se a glândula tireóide fica preguiçosa e diminui sua produção deste hormônio, podemos ficar letárgicos, mais sensíveis ao frio, propensos a ganhar peso ou com vontade de dormir mais. Essas queixas são muito comuns durante os meses mais sombrios do ano, o que pode explicar por que um feriado ao sol nos deixa tão revitalizados e cheios de energia.

Fonte:
saúde net

sexta-feira, 30 de março de 2012

O Temor Combate-se com a Esperança


Não haverá razão para viver, nem termo para as nossas misérias, se for mister temer tudo quanto seja temível. 

Neste ponto, põe em ação a tua prudência; mercê da animosidade de espírito, repele inclusive o temor que te acomete de cara descoberta. 

Pelo menos, combate uma fraqueza com outra: tempera o receio com a esperança. 

Por certo que possa ser qualquer um dos riscos que tememos, é ainda mais certo que os nossos temores se apaziguam, quando as nossas esperanças nos enganam.

Estabelece equilíbrio, pois, entre a esperança e o temor; sempre que houver completa incerteza, inclina a balança em teu favor: crê no que te agrada. 

Mesmo que o temor reúna maior número de sufrágios, inclina-a sempre para o lado da esperança; deixa de afligir o coração, e figura-te, sem cessar, que a maior parte dos mortais, sem ser afetada, sem se ver seriamente ameaçada por mal algum, vive em permanente e confusa agitação. 

É que nenhum conserva o governo de si mesmo: deixa-se levar pelos impulsos, e não mantém o seu temor dentro de limites razoáveis. 

Nenhum diz:
- Autoridade vã, espírito vão: ou inventou, ou lho contaram.

Flutuamos ao mínimo sopro. De circunstâncias duvidosas, fazemos certezas que nos aterrorizam. 

Como a justa medida não é do nosso feitio, instantaneamente uma inquietude se converte em medo.

Sêneca, in 'Dos Reveses'

quinta-feira, 29 de março de 2012

Se me esqueceres...


Quero que saibas
uma coisa.

Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, 
o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.

Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.

Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.

Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.

Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, 
ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres 
estará nos teus braços
sem sair dos meus.

Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Lei simplesmente é...


"Você atrai através da sua vibração. 


Tudo no Universo está sob a poderosa Lei da Atração... 


E quando você vibra dor, não pode atrair alegria. 
A vibração da dor atrai apenas dor. 
A vibração da alegria atrai alegria, a vibração da doença atrai doença... 


A Lei É, e o maravilhoso disto é que quando entende a Lei, e é sensível o bastante para sentir como está vibrando, então você está no controle da sua experiência."

Abraham Hicks

Brasil / MPB / Nó em Pingo D'água / Assanhado / Jacob do Bandolim

terça-feira, 27 de março de 2012

...peregrino... Por Amyr Amiden






"Tenho sido um peregrino do tempo, 
cuja nave desviou sua rota 
e pousou por um breve período no espaço 
entre a existência e o Infinito".

Amyr Amiden






Quem é ele?


“Amyr é um brasileiro de origem árabe, residente em Brasília-DF, descendente de famílias de emigrantes que vieram da Arábia Saudita para o Brasil. Amyr despertou seus poderes de psicocinese desde os 7 anos de idade, conseguia mover os objetos com a sua força mental e ao seu redor ocorriam fenômenos de ‘Poltergeist’, os objetos levitavam, os metais entortavam, ocorriam estranhos fenômenos de luzes paranormais etc. Aos 9 anos de idade, Amyr começou à realizar fenômenos de materialização de objetos vindos do nada, os objetos surgiam em pleno ar, caiam no chão e assustavam os membros da sua família. Logo, Amyr descobriu que podia desmaterializar o seu corpo, tornando-se impalpável como um fantasma e invisível, e depois podia reverter à forma sólida comum. Várias vezes os familiares de Amyr viram ele levitando, flutuando ou semi-desmaterializado, o que assustava bastante a sua família! Achando que Amyr estava possuído pelos Djinns (Demônios na cultura islâmica), o Pai de Amyr levou-o para ser analisado por um Sheik da Religião Muçulmana. O Sheik era integrante de uma Escola Mística Sufi, e logo percebeu que Amyr não estava possuído, mas era um Abdal (‘Um Transformado’), nome que os Mutantes Paranormais são chamados no Misticismo Sufi. Depois disso, Amyr começou a ser ensinado pelos Sufis, que foram explicando as origens dos seus poderes, e orientando-o no seu Desenvolvimento Mental e Espiritual. Aos 10 anos de idade, Amyr começou à treinar os seus dons de materialização de objetos, conseguindo teleportar qualquer tipo de objeto de um local distante para as suas mãos. Certo dia, a mãe de Amyr estava chorando de saudades da sua terra natal na Arábia Saudita, Amyr ficou triste ao ver aquela cena, concentrou-se mentalmente na foto de um Oasis com Tamarindeiras que existia na sala da sua casa... de repente Amyr percebeu que seu corpo desmaterializou-se; ele teleportou-se para um local que não conhecia, mas que reconheceu ser um deserto com várias arvores de Tamarindos. De repente, um homem alto e misterioso, vestindo um turbante azul, deu uma fruta de tamarindo e algumas folhas para Amyr segurar e disse: "Volte, criança...leve este presente para a tua mãe!" E logo depois Amyr materializou-se novamente na sala da sua casa, assustado e aturdido !!! Com a fruta de Tamarindo nas mãos, levou-a para a sua mãe, que caiu em prantos ao ver esta fruta nativa da Arábia! Os poderes de Amyr tornaram-se conhecidos por toda a Comunidade Muçulmana, e logo os Mestres Sufis levavam pessoas doentes para Amyr tratar. Ele colocava as mãos em cima do ferimento, concentrava-se, e logo a pessoa curava-se instantaneamente. As emissões de Bioenergia de Amyr eram extremamente potentes, anulavam a dor e cicatrizavam qualquer tipo de ferimento! Amyr fazia também a energização da água, colocada dentro de jarros, e que transformava-se em remédio para ser bebida pelos doentes! Amyr começou também a desenvolver a telepatia e a vidência, podendo enxergar qualquer energia não-visível aos olhos humanos comuns! Começou à ter contatos telepáticos com estranhos Seres Energéticos, eram seres altos, com mais de 2 metros de altura, de face alongada, que brilhavam numa Luz esverdeada fosforescente! Estes Seres apareciam à noite no quarto de Amyr, materializavam-se e conversavam com ele, orientando-o como usar os seus poderes de forma positiva e saudável! Amyr achava que eles eram extraterrestres devido à luz esverdeada que eles emitiam, mas os seres explicaram que eram mutantes interdimensionais, seres mais evoluídos do que os humanos, mas pertencentes à uma evolução paralela e não-hominídea do nosso próprio planeta. Eles se denominam de "Grupo Magenta" ou "Anjos", são seres mais evoluídos do que o homem terrestre e ensinaram à Amyr como Controlar e Amplificar os seus poderes de Teleportação de Objetos. Com o auxílio do Grupo Magenta, Amyr aprendeu à teleportar Objetos à distância e depois rematerializá-los onde desejar, para espanto total das pessoas que presenciavam tais fenômenos! Várias vezes, Amyr demonstrou também fenômenos de transformação de um substância em outra, como cerveja em outras bebidas, vinho ou água, óleos que apareciam do nada etc. Durante uma época da sua juventude, todas as bebidas das refeições se impregnavam de perfume, tornando-as intragáveis! A Partir dos 20 anos de idade, Amyr começou a exalar perfumes paranormais, vindos do nada, por todos os ambientes por onde ele transitava! Os sufis o apelidaram de "O homem dos perfumes milagrosos", que deixava as Mesquitas cheias de doces aromas de cânfora, mel, rosas, lírios, alfazema ou eucalipto. Amyr tornou-se um Paranormal extremamente respeitado na comunidade muçulmana de Brasília, e sua fama extrapolou as fronteiras do nosso país. Amyr, porém, é totalmente avesso à publicidade de mostrar os seus Poderes em programas de TV, ele foi convidado para fazer aparições nos Programas Globo Repórter, Fantástico, SBT, SBT Repórter e vários outros, mas sempre recusou-se à isso. Amyr é um discípulo de Mestres Sufis Islâmicos, por isso ele não aceita dinheiro e nem presentes para curar ou para fazer suas demonstrações de Psicocinese. A Lei Islâmica é muito rígida em relação a tais assuntos de poderes psíquicos, e Amyr seria considerado um Traidor dos ensinos do Al-Korãn se ele passasse a cobrar pelas suas Curas ou Demonstrações! Apesar de ser contrário à publicidade, Amyr teve contatos com dezenas de pesquisadores de Brasília, que puderam atestar e ver por si mesmos seus fantásticos poderes de teletransportação, levitação, cura, etc. Ele tornou-se amigo da Médica e pesquisadora francesa Janine Fontaine, que escreveu um livro sobre os poderes de Amyr, editado em 1987 na França. Tornou-se amigo também do famoso Psicólogo Pierre Weil (1924 - 2008), que assistiu diversas vezes as Materializações e Teleportes realizados por Amyr, e que foram assistidos também por outros Psicólogos do círculo de amigos de Pierre Weil. Pierre Weil escreveu um livro chamado "Lágrimas de Compaixão", editado em 1999, onde faz um extenso relato das Teleportações e Poderes de Amyr. A convite de Pierre Weil, Amyr foi estudado e investigado pelos pesquisadores da UNIPAZ Brasil - Universidade Holística Internaciona, entre 1994 e 2001, que procuraram explicar as causas das suas paramaterializações e teleportações que aparentemente contrariam as leis da física comum! Amyr foi estudado pelos mais importantes pesquisadores da UNIPAZ durante 8 dias consecutivos, e conseguiu realizar 20 sessões de demonstrações parafísicas, com a realização de 91 Fenômenos Parafísicos diferentes. Os pesquisadores da UNIPAZ documentaram os seguintes fenômenos: 

1- MATERIALIZAÇÕES DE OBJETOS:

A- Pedaços de metal;
B- Medalhões com inscrições;
C- Colares de Marfim;
D- Pedras preciosas e joias;
E- Diamantes;
F- Folhas e pétalas de flores cheias de perfume;
G- Mandalas que apareciam em guardanapos, portas e paredes;
H- Óleos perfumados que apareciam exsudando nas paredes.

2- TELEPORTAÇÃO DE:

A- Um livro raro sobre Yoga datado de 1922;
B- Pedras preciosas, medalhas, joias, teleportadas de um lugar para outro;
C- Pertences dos pesquisadores, que sumiam e depois se rematerializavam novamente.

Perguntado pelos pesquisadores sobre como ele podia fazer tais proezas, aparentemente impossíveis e "mágicas", Amyr disse que desde criança ele podia "entrar" nos locais além do nosso espaço-tempo, ali ele detecta telepaticamente onde está o objeto ou então os seus amigos Ultradimensionais mostram o objeto para ele, eles teleportam o objeto até o local; ou então o próprio Amyr teleporta-se até lá e traz o objeto desmaterializado na forma de um modelo de energia, depois ele faz o objeto se rematerializar de novo na nossa Dimensão Física. Amyr também disse que se o objeto não puder ser teleportado por algum motivo, os seus amigos Ultradimensionais simplesmente criam uma "cópia" etérica do objeto, que torna-se fisicamente estável por algumas horas, e depois desmaterializa-se novamente!"

Fonte: internet



Leia também:

http://sandralage.blogspot.com.br/2012/06/corrente-de-oracao.html


segunda-feira, 26 de março de 2012

Perdão...



"O perdão 
é a fragrância 
que a violeta derrama 
sobre o calcanhar que a esmagou."
 
Mark Twain

O vazio criador


"Amados seres,

Escutem! Despertem sem medo porque vocês já me conhecem. Eu sou apenas um reflexo do ser ou a consciência de vocês ampliada. Portanto, não há o que temer.

Eras e eras se escoaram até que a escuridão se dissipasse, para que finalmente presenciássemos o alvorecer dourado, onde todos irão se reconhecer como filhos da Luz!

Venho lhes falar de um tempo novo, o que chamam de nova era. Na verdade, não é algo novo que vai acontecer, mas o despertar completo, amadurecido de todos aqueles que já vinham se preparando há tanto tempo para essa jornada...

Houve um longo processo para que chegassem até aqui. No plano divino, amorosamente trabalhamos e aguardamos o momento em que estivessem em condições de se revelarem. Vocês já não precisam agir como crianças, por isso a verdade está pulsando mais forte em suas consciências, porque agora têm capacidade de assimilar o que é essencial em suas vidas e de fazerem suas escolhas. Os véus do esquecimento tendem a se rasgarem, à medida que forem revelando suas verdadeiras identidades. E vocês verão o quão maravilhosos são!

O que demonstraram até aqui, foram apenas algumas partes de vocês sendo aprimoradas, porque esse é um dos objetivos desse longo aprendizado. Deixar vir à tona o que está incompleto, mal acabado para ser lapidado, purificado, recriado.

Por esta razão é extremamente importante que sejam honestos com vocês mesmos, abram seus corações e façam uma varredura de tudo o que precisa ser mudado. Vamos, coragem!

Eu sei que vocês temem encontrar o vazio. Mas não temam! Essa terrível ausência de alguma coisa é o prenúncio do grande encontro com o Ser Total. Na verdade, são suas consciências se expandindo, abrindo espaço para percepções mais elevadas. Necessitando mudar de dimensão para que possam se ampliar, aumentar suas auras, desdobrar seus vários seres e abrirem-se para o Universo...

Então, esqueçam este temor infantil e se permitam ir além do ponto em que chegaram. Vocês terão uma maravilhosa surpresa! Perceberão uma realidade nunca vista, talvez ingenuamente imaginada, onde sentirão uma jubilosa alegria transbordando em seus corações, reativando seus centros de força, potencializando suas energias, transformando tudo o que está estagnado em Luz, amor e paz.

Vocês comprovarão aquilo que já sabiam, mas nunca tinham experimentado. Lembrarão do que lhes foi ensinado sobre a Entrega aos braços do Pai e compreenderão o grande amor que estava reservado todo esse tempo a vocês e que agora pode fluir naturalmente porque não devem haver mais barreiras. Sempre que necessitarem, podem fazer essa viagem interior, consultarem seus corações, ampliarem de novo suas consciências e atingirem a quietude universal...

Essa prática deve ser uma constante na vida de vocês e à medida que forem se familiarizando com esse encontro com o vazio, mais e mais irão perceber que estão se tornando um canal, um instrumento de recepção de conhecimentos mais elevados. A tendência é se deslumbrarem e ficarem como que extasiados diante da magia expressada. Mas não parem por aí, sigam em frente nessa busca reveladora, o desenvolvimento de vocês continua porque faz parte do ciclo evolutivo do ser.

As suas energias irão sendo permutadas por outras cada vez mais sutis e vocês atingirão outros níveis de percepção que os manterão sempre despertos nessa caminhada e descobrirão, enfim, que atingiram a plenitude da vida.

Isso é o resgate do paraíso que estava escondido dentro de vocês! Cultivem-no e ofereçam flores luminosas a seus semelhantes. Quando menos esperarem, estarão emitindo as mais puras luzes, irradiando-as por todo o universo... Então, experimentarão a sublime presença dos anjos, e sentirão um amor incondicional pela vida! Verão que existe em seus corações um Centro de Consciência de onde vocês poderão enxergar o mundo inteiro!

Procurai ver o mundo com mais amor. Ao vibrar amor, suas vibrações ficarão tão perto de vós, tão dentro de vós, que se transformarão em amor para vós mesmos. Procurai mentalizar a Harmonia e esta harmonia cada vez mais ficará gravada em vossa mente espiritual. Procurai vibrar e irradiar o Perdão e estas vibrações retornarão ao vosso ser e também sereis perdoados. Vibrai mais longe, com mais vontade e de tanto vibrar elevação e pureza, transformar-vos-eis em pequenas luzes que, unidas, iluminarão o caminho de muitos e os vossos próprios caminhos."

Eva Pierrakos


Livro Gotas de Amor - Capítulo 17

Fonte: stum

domingo, 25 de março de 2012

O primeiro pensamento de Deus...


O primeiro pensamento de Deus foi um anjo.
A primeira palavra de Deus foi um homem.

Éramos criaturas esvoaçantes,
errantes e desejosas de milhares de anos
antes que o mar e o vento da floresta
nos arrebatassem a palavra.

Hoje como poderemos exprimir
aquilo que em nós é imemorial,
unicamente com os ruídos do nosso passado?

A Esfinge só falou uma vez e disse:
"Um grão de areia é um deserto
e um deserto é um grão de areia,
e agora calemo-nos outra vez."
Eu ouvi a esfinge mas não a entendi.

Uma vez vi o rosto de uma mulher
e senti todos os seus filhos que ainda não tinham nascido
E uma mulher olhou para mim
e aí reconheceu todos os meus antepassados
mortos antes de ela ter nascido.

Khalil Gibran

sábado, 24 de março de 2012

Invisível...


O poema
caminhava
pela avenida
congestionada.

Seguia calmo
naquela manhã
ensolarada.

Brisa fresca
batendo no rosto,
mar azul,
água de coco,
jardins floridos.

Gentes,
entremeavam
num ir e vir
desnorteado.

Sereno,
acenou.
Sorriu.
Chorou.

Invisível...

Esbravejou,
irritou-se,
desnudou-se,
desistiu,
e já sem fôlego...

Inerte,
caiu.

Gentes,
ainda naquele
irritante
vir e ir
desenfreado.

Passavam.
Tropeçavam.
Desviavam,
e seguiam...

Ninguém
percebia...

Que ali,
ao risco de morte,
caído,
jazia o poema,
de mãos dadas
com a última poesia
do dia.

José Silveira

Thrive - What on Earth Will it Take? / Foster Gamble / Movie


Thrive é um documentário não convencional que levanta o véu sobre o que realmente está acontecendo em nosso mundo, descobrindo a consolidação mundial do poder em quase todos os aspectos de nossas vidas. Tecendo avanços na consciência, ciência e ativismo, Thrive oferece soluções reais, capacitando-nos com estratégias inéditas e ousadas para a recuperação de nossas vidas e nosso futuro. Entrevistados: Duane Elgin, Nassim Haramein, Steven Greer, Jack Kasher, Daniel Sheehan, Adam Trombly, Brian O'Leary, Vandana Shiva, John Gatto, John Robbins, Deepak Chopra, David Icke, Catherine Austin Fitts, G. Edward Griffin, Bill Still, John Perkins, Paul Hawken, Aqeela Sherrills, Evon Peter, Angel Kyodo Williams, Elisabet Sahtouris, Amy Goodman, and Barbara Marx Hubbard.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cura através das Cores


A cor é uma forma de energia vibracional que, por milhares de anos, desempenhou papel de fundamental importância na saúde e cura.

No passado, os antigos egípcios construíram enormes salas em seus grandes templos de Karnak e Tebas, que eram conhecidas por “salões da cor”, com o objetivo de pesquisar a influência das luzes e cores.

Cada cor do espectro está associada a uma faixa de comprimentos de onda, significando que as cores tem centenas de nuances sutis. Nem todas essas nuances são percebidas ao olho humano, pois as cores que vibram em faixas semelhantes são muito parecidas. Os comprimentos de onda violeta são os mais curtos, girando em torno de 380 a 450 nanômetros (nm). Os comprimentos de onda vermelha são os mais longos, alcançando em torno de 630 a 760 nm.

A cor é uma das nove curas básicas aplicadas no Feng Shui, a arte chinesa de direcionamento de energia (qi) para criar condições que favorecem a saúde, felicidade e a sorte. Cada uma das dinastias chinesas tinha uma cor real revelada por um mestre Feng Shui, marrom para a dinastia Sung, verde para a dinastia Ming e amarela para a dinastia Ching.

De acordo com a crença tradicional chinesa, dependendo da nossa data de nascimento, algumas cores nos conferem mais energia enquanto outras nos tiram energia. Combinações diferentes de cores tem efeitos fantásticos sobre os seres humanos, podem favorecer o crescimento ou até estimular o conflito.

Embora o simbolismo das cores varie de uma cultura para outra, as associações básicas tendem a ser compatíveis e universais.

Branco - Tecnicamente o branco não é uma cor, pois é o resultado da mistura de todas as cores em proporções iguais. No ocidente ele é associado a pureza, inocência e limpeza. Na China e na Índia, o branco é a cor tradicional do luto.

Violeta e Índigo – Essas cores são associadas à espiritualidade, à lealdade, ao amor e a todas as coisas divinas. Leonardo da Vinci afirmou que o poder da meditação poderia ser intensificado dez vezes sob a influência dos raios violeta que passam pelo vitral de uma igreja. Os tons suaves dessa cor podem ajudar no tratamento para dor de cabeça, neuroses e certas formas de esquizofrenia e demência.

Verde - O verde é universalmente considerado a cor do cresimento, da cura e da tranquilidade. A cor verde das plantas promove a paz e harmonia necessárias para acalmar a mente humana. O verde é associado ao coração e, quando pensamos nessa cor, atraímos tudo de que precisamos para nos sentir revigorados e calmos. Verde em demasia pode criar uma condição estática, pois ele tem a capacidade de eliminar completamente o estresse.

Amarelo - O amarelo representa paciência, tolerância, sabedoria e energia mental. Ajuda a expandir os horizontes e traz plenitude. Na China encantamentos contra espíritos demoníacos são escritos em papel amarelo. Essa cor tem o poder do sol, e em determinada época, só era permitida seu uso pelo imperador.

Laranja – O laranja representa alegria, cumplicidade e sensualidade feminina.


Rosa - O rosa é uma cor cálida, suave e reconfortante que representa amor e romance. Quando sentir raiva pense no rosa que com certeza te auxiliará.

Vermelho - O vermelho é uma cor passional que está relaciona à felicidade, à vida e a coragem. Ele é extremamente emocional e energizante. Se você estiver sobrecarregado emocionalmente é melhor não utilizar esta cor. Na China o vermelho é sinal de virtude.

Cura Vibracional – Clare G. Harvey,  Amanda Cochrane

Chico Anysio: de Maranguape para o Mundo

quinta-feira, 22 de março de 2012

Declaração Universal dos Direitos da Água


De acordo com a Declaração Universal dos Direitos da Água, ela é a seiva do nosso Planeta e condição essencial da vida na Terra. 

Confira os artigos:

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Fonte:

The 10 Commandments of Mother Earth

quarta-feira, 21 de março de 2012

Vida é Ritmo: as leis vitais do nosso corpo


Com o desenvolvimento do intelecto, diminuiu e perdeu-se a vivência do ritmo da Natureza, o homem se libertou da dependência dos fenômenos da Natureza. O decorrer da evolução do homem traria consigo esta auto-afirmação, o anseio de liberdade em todos os sentidos: não depender da Natureza, criar um ritmo de vida próprio, não seguir cegamente tradições já vazias. Mas a Natureza continua tendo ritmos cíclicos que também nos influenciam, e a perda de interesse pela Natureza levou ao que hoje chamamos problemas de ecologia, devido à ação irresponsável do homem.

Podemos sentir isto como um chamado da Natureza, de atuar com ela e não contra ela, conscientes de que a Natureza continua nos dominando, de que só podemos atuar livremente quando em consenso com ela. Por amor, por interesse verdadeiro, não por mera tradição, podemos viver, acompanhar esses ritmos.

Antigamente os povos eram guiados a celebrar, a festejar o retorno cíclico de fenômenos como os solstícios, a noite e o dia mais longos do ano, e o equinócio da primavera e do outono. Nesses dias ou semanas festejavam-se, comemoravam-se os seres divinos que eram vivenciados como as forças atuantes que se manifestam nas mudanças e transformações do clima, da vegetação do curso dos astros.

Com devoção e veneração eram seguidas e observadas essas manifestações de sabedoria cósmica que tudo criou e tudo mantém, fazendo com que o homem tenha as condições necessárias para viver na Terra. Sentia-se uma profunda gratidão, sentimento este de intensa religiosidade.

O homem ainda não se sentia tanto um indivíduo, um ser independente, mas muito mais um membro, uma parte integrante do mundo todo, uno com o mundo todo. Da mesma maneira como um dedo da mão, se tivesse sensação e reflexão própria, sentir-se-ia parte unida ao corpo todo e não algo desligado, independente, assim era a sensação de dependência dos homens no passado.

Esta mesma sensação é muito forte em nós quando somos crianças: não nos sentimos apenas ligados ao núcleo familiar, mas sim unos com o ar, o sol, o vento, o mundo todo. É este fato que torna impossível para a criança pequena poder ter uma reflexão própria: ela se sente carregada, guiada, dirigida por forças superiores, sem questioná-las, sente-se parte delas.

Para refletirmos sobre algo, temos que estar desligados, desprendidos do objeto em questão. Fazer isto, a criança aprende só depois dos nove anos de vida, pelo menos de uma forma consciente. Antes, é como se ela repetisse estados de consciência da humanidade no passado.

Poderíamos dizer que o homem, em parte, é Natureza, e, em outra, é espírito independente. Sua parte Natureza é o corpo com todas as funções vitais.

A parte espírito consta da consciência, das representações mentais, dos seus sentimentos, seus impulsos, seus sonhos, ideais, apetites, etc, que se centram na vivência de ser uma personalidade, um individuo que, através dos instrumentos que lhe proporciona o corpo, os órgãos dos sentidos, por exemplo, se relaciona com o mundo ao seu redor. Se olharmos mais de perto, vemos que este espírito, estes indivíduos com seus impulsos e cismas, nem sempre atua em consenso com seu corpo, que lhe permite a existência do mundo físico. Muitas vezes perturba processos, cria desequilíbrios funcionais, causa fadigas exageradas, disritmias, enfim, todo tipo de distúrbios e doenças.

O médico sábio, então, não receita apenas medicamentos, mas estuda com o paciente as causas que muitas vezes têm sua raiz na maneira inconsciente de desrespeitar as leis da natureza que regem nosso corpo. Isto é, criarmos como ser espiritual-anímico, desequilíbrios ecológicos em nosso ser corporal-vital. É o preço que pagamos por nossa liberdade de ação adquirida. Como seres conscientes, teremos então o desejo de atuar ao máximo possível em consenso com as leis vitais de nosso corpo.

Queremos ser livres, mas também inteligentes, sábios! E assim surgem novos modos de vida que se expressam na alimentação, nas vestimentas e até na arquitetura e na procura da volta à Natureza. O anseio de independência, característica de nossa civilização moderna, causa muitos problemas às crianças que estão em pleno crescimento e desenvolvimento de seu corpo e, ao mesmo tempo, procurando a própria personalidade e o relacionamento com o meio ambiente.

Fala-se tanto de educação hoje em dia, os consultórios dos pediatras e psiquiatras estão cheios, fala-se de problemas de ambientação, de integração, e aumentam os casos de autismo e suicídio infantil, fugas de adolescentes, etc.

Vida é ritmo! Tudo que tem ritmo, tudo que dá força e não cansa é o que apresenta processos rítmicos. 


É só pensar como nosso sistema rítmico-circulatório é o sistema central que mantém nosso organismo com boa saúde, coordena e harmoniza os sistemas neuro-sensorial e metabólico-motor. 


O ritmo da respiração e do fluxo de sangue pelo coração não para, é sinal de vida. E existem outros ritmos em nossa vida, que na infância devem ser respeitados, como o ritmo entre vigília e sono. Se ele corre com regularidade, como também aquele das refeições, da higiene, etc., então a criança pode crescer harmoniosamente e terá saúde.

Para ajudar na procura da personalidade do futuro ser adulto, há ritmos que a família e o meio ambiente podem respeitar e marcar conscientemente, fazendo com que a convivência social seja harmoniosa, sadia e até terapêutica para grandes e pequenos.

Penso em comemorações de dias especiais na semana, de festas familiares, festas cíclicas do ano etc. Mesmo cada dia pode ter momentos de pausa, de calma interior, intercalados com os afazeres diários da rotina. O ritmo sadio não é como o compasso da música ou a regularidade morta de uma máquina.

Ritmo tem: 

  • vida, 
  • aceleração, 
  • intensificação, 
  • variação, 
  • transformação. 

Porém, para não se perder, precisa apoiar-se num compasso, numa batida básica. Por exemplo, todos os dias levanta e deita o sol, (compasso do dia e noite), mas quantos ritmos diferentes não existem no número de horas de luz e de escuridão! E destas variações surge outro ritmo, o das estações, que também não ocorrem em ciclos rígidos.

Vejamos agora o ritmo das Festas Cristãs:

A Páscoa, festa máxima, representando a morte e ressurreição de Cristo, retorna cada ano num ritmo muito especial. Não podemos fixar esta festa em nosso calendário anual sem levantar os olhos ao céu, às manifestações cósmicas, como o equinócio em março e, relacionado a isto, as fases da lua.

Festas representam uma intensificação dos ritmos regulares diários, e, ao mesmo tempo, também uma interrupção, um intervalo, uma inspiração profunda depois de muita expiração do corre-corre diário. Somos chamados a respeitar os ritmos de vida do nosso corpo e, para a vida do nosso ser espiritual, nosso eu, podemos nos sentir chamados a criar, a programar e festejar tantos momentos altos, elevados sobre o comum, quanto queiramos e acharmos sadios. Exemplos e conteúdos, a vida oferece um sem-fim. Porém, quanto mais nos ligam com a Natureza, aprofundando nossa vivência da imensidão dos mistérios da vida, tanto mais força e vitalidade nos darão e tanto mais harmonia existirá no dia-a-dia na vida da família, no meio ambiente social. Vamos compor sobre o compasso dado pela natureza, a nossa própria melodia.

À obra!
Vamos dirigir a nossa vida de forma que ela dê mais vida e harmonia ao nosso próximo, e então poderá conviver conosco, em todos estes ritmos, Aquele que disse: - “Eu sou a vida, a luz e o caminho...”

Na Terra vivemos no espaço e no tempo. O espaço fecha, encerra, exclui, limita, acaba, termina. O tempo flui, é ilimitado e nós sempre corremos atrás dele. Isto cria a insegurança, incerteza, problemas sociais. Para nos sentirmos melhor, criamos espaços de tempo: uma hora, um dia, um ano, etc. E estes espaços nos são dados pelo cosmo, pelo sol que levanta diariamente e deita em horário rítmico.

O decorrer de nossa vida pode ser um simples fluir do tempo, do qual participamos e somos levados pelos acontecimentos mais ou menos inconscientemente. A pessoa que quer determinar a sua vida deve saber organizar-se dentro do tempo. Se ela quer se conhecer como um ser espiritual-anímico, oriundo de um mundo superior, não físico, sem deixar de pisar conscientemente com seus dois pés no chão da terra, achará uma grande ajuda na vivência sempre mais intensa do que chamamos o ano cristão, ou as festas cristãs.

Cada ano em que acompanhamos as comemorações dos feitos crísticos pode tornar-se um passo à frente no caminho do autoconhecimento, do aprofundamento e ampliação da nossa compreensão da vida e do sentido da existência. Que isto seja uma necessidade para todos os que querem educar e formar futuros adultos, é óbvio.

E por isso, cabe a nós estudar e tentar nos aprofundar no conteúdo destas festas. Vejamos primeiramente o ritmo em que elas decorrem. Em dezembro, último mês no calendário, na noite do 24 ao 25, logo depois do solstício de verão, a cristandade comemora o nascimento de Jesus que, como adulto, devia ser o portador de Cristo.

Já a grande festa da Páscoa, da Ressurreição de Nosso Senhor Cristo, depende para sua fixação no calendário, da relação entre o Sol e Lua, em torno do equinócio de março.

Quarenta dias depois da Páscoa, em maio geralmente, temos o dia da Ascensão do Nosso Senhor, seguido dez dias mais tarde pela festa de Pentecostes, ou a descida do Espírito Santo nos discípulos como “línguas de fogo”.

No sexto mês do ano, comemora-se outro nascimento: o do precursor, do anunciador do Cristo, João Batista.

Seis dias depois do segundo equinócio do ano (23 de setembro), o calendário católico marca o dia de um arcanjo. O dia 29 de setembro é o dia do Arcanjo Miguel, ou Micael, como preferimos chamá-lo.

Se entre o nascimento de Jesus e o de João existe uma relação bem nítida, surge a pergunta se haveria alguma relação entre o acontecimento na Páscoa e o dia do Arcanjo Micael. Na Antroposofia, podemos encontrar um novo sentido nas mensagens dos Evangelhos e, assim, o ano cristão pode se tornar um guia para nós no caminho iniciático.

Na evolução da consciência da humanidade, podemos ver a morte do conhecimento do espírito. 

Houve tempos em que a humanidade tinha pouca vivência através dos sentidos, mas vivia normalmente entre os seres espirituais. Depois, abriu mais os olhos para a manifestação física da criação, continuando ainda consciente do mundo espiritual. Os dois mundos eram totalmente reais para os homens daquela época. Porém, quando o Cristo veio à Terra e se encarnou num corpo humano, sofreu a morte e ressuscitou, só poucas pessoas tinham ainda restos de clarividência atávica. A partir de então era sempre mais difícil imaginar-se algo real com o fato da ressurreição do Cristo. Era necessário que o homem desenvolvesse o intelecto, o pensar com um órgão físico, como o cérebro; mas assim o seu pensar se limitou ao mundo sensorial, e idéias religiosas, espirituais, tornaram-se algo abstrato, algo dogmático, longe da realidade do dia-a-dia. Quer dizer, as pessoas acreditaram num Deus que criou a Terra, mas não queria ou não podia ver esse Deus atuar na sua criação. Quase como se Deus tivesse deixado a sua criação para trás, afastando-se dela e deixando o homem se “virar” nela. Um pensar conseqüente deve também afastar a Divindade Criadora e procurar razões intrínsecas na matéria, às quais pode atribuir uma criação do acaso. Não uma vontade divina que atua e manifesta seu atuar na matéria, mas mutações e evoluções à toa, não impulsionadas por uma inteligência com finalidade.
O acontecimento do Gólgota, a morte e a ressurreição do Deus Homem, é como uma imagem do que deve acontecer com a consciência do homem no curso da evolução.

O Cristo morreu para o mundo espiritual quando se incorporou no Jesus de Nazaré. Mas Ele ressurgiu para o mundo espiritual, vencendo a matéria. Ele penetrou neste mundo que é dominado pela morte da matéria, mostrando à humanidade a sua origem espiritual, que ela estava a ponto de esquecer.

Ele se uniu com a Terra e implantou no homem uma força com a qual este poderá reconquistar o mundo espiritual ou a consciência do espírito. A ressurreição do Cristo se torna uma realidade na alma do homem, um impacto que a modifica, assim como algo do mundo físico pode nos modificar.

Como avisa Rudolf Steiner, a separação total da realidade espiritual, que ocorreu com o pensar humano, já pode ser ultrapassada. Isto, porém, somente por uma atividade espiritual enriquecendo, ampliando nosso pensar com conteúdos da ciência espiritual antroposófica. Somente uma ciência que leve sua pesquisa às realidades do mundo espiritual pode ajudar na ressurreição da consciência humana. A vivência do Mistério do Gólgota é necessária para podermos criar novas festas, especialmente a festa da primavera, a festa Micaélica.

O que é contemplação na Páscoa deve tornar-se força de vontade em Micael. A Antroposofia nos descreve outras formas de vida diferentes das que conhecemos no mundo físico. Ela pode nos aproximar do fenômeno da ressurreição. Em vez de festejar, comemorar na forma tradicional as festas anuais, podemos criar novas maneiras de festejar. A humanidade recebeu a forma de festejar por forças divinas, dos deuses; agora é hora de o homem criar suas festas com a força do seu interior. Ou seja: a divindade atuava de fora, agora deve ser acordada dentro do homem e atuar a partir de dentro dele. Aprofundar-se no sentido do conteúdo das festas anuais é uma oportunidade de relacionar a vivência do mundo visível com conteúdos espirituais, ou seja: ver as manifestações da Natureza, do clima etc., como expressão de seres supra-sensíveis, mas tão reais e atuantes como nós mesmos, criando o compasso do ritmo das festas.


Ciclo de Festas

O Ritmo e as Festas Anuais (Leonore Bertalot)
Fonte: Revista Chão Gente, março de 1998.

(Texto extraído da apostila Cotovia, que é uma publicação dirigida aos educadores da Educação Infantil da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura da Estância de Atibaia e interessados na proposta aqui apresentada. Março/2006)

terça-feira, 20 de março de 2012

A Terapia do Som - Musicoterapia


A terapia do som é uma das formas mais antigas de cura vibracional. Há milhares de anos atrás, monges tibetanos perceberam que entoar sons simples poderia alterar os estados da consciência e aumentar os sentidos de bem-estar.

Os terapeutas do som dos tempos modernos afirmam que a doença ocorre quando as energias relacionadas a mente, ao corpo e ao espírito vibram na frequência incorreta. Como resultado, todo o ser vibracional sai de sintonia. Eles acreditam que existe uma nota natural que ressoa com cada indivíduo e com cada parte de seu corpo.

Usando sons específicos ou vibrações harmoniosas é possível restaurar a frequência correta e, por conseguinte, a harmonia e o equilíbrio. 

Os sons podem ser usados de muitas maneiras para promover a saúde. 

A maioria das terapias baseadas no som inclui o uso da voz, de sons e de música tonal, e às vezes desses 3 elementos. Algumas técnicas, como a cimática, consiste no uso de uma máquina que transmite determinadas vibrações. Desde a simples repetição de palavras místicas até ritmos e arranjos de notas mais complexas, os sons tem a capacidade de alterar nosso humor e nossas emoções, dissolver tenções físicas, regular processos biológicos e elevar estados da consciência.

Fonte:
Cura Vibracional 
Clare G. Harvey e Amanda Cochrane

Musicoterapia e os instrumentos musicais: Conheça o efeito de alguns dos principais instrumentos musicais na terapia da música

Baseado nos estudos da musicoterapia clássica, o psiquiatra inglês Robert Schauffer observou os seguintes efeitos dos instrumentos sobre o organismo.

Piano: Combate a depressão e a melancolia.

Violino: Combate a sensação de insegurança.

Flauta doce: Combate nervosismo, estresse e ansiedade.

Violoncelo: Incentiva a introspecção, a sobriedade.

Metais de sopro: Inpiram coragem e impulsividade.

Ho'oponopono: I'm sorry, Please Forgive me, I Love you, I Thank You



Sinto Muito,
Me Perdoe,
Te Amo,
Sou Grata (o)!



Hoʻoponopono (ho-o-pono-pono) is an ancient Hawaiian practice of reconciliation and forgiveness. Similar forgiveness practices were performed on islands throughout the South Pacific, including Samoa, Tahiti and New Zealand. Traditionally hoʻoponopono is practiced by healing priests or kahuna lapaʻau among family members of a person who is physically ill. Modern versions are performed within the family by a family elder, or by the individual alone.
Polynesian Antecedents

In many Polynesian cultures, it is believed that a person’s errors (called hara or hala) caused illness. Some believe error angers the Gods, others that it attracts malevolent Gods, and still others believe the guilt caused by error made one sick. “In most cases, however, specific ‘untie-error’ rites could be performed to atone for such errors and thereby diminish one’s accumulation of them.”[1]

Among the islands of Vanuatu in the South Pacific, people believe that illness usually is caused by sexual misconduct or anger. “If you are angry for two or three days, sickness will come,” said one local man.[2] The therapy that counters this sickness is confession. The patient, or a family member, may confess. If no one confesses an error, the patient may die. The Vanuatu people believe that secrecy is what gives power to the illness. When the error is confessed, it no longer has power over the person.[3]

Like many other islanders, including Hawaiians, people of Tikopia in the Solomon Islands, and on Rarotonga in the Cook Islands, believe that the sins of the father will fall upon the children. If a child is sick, the parents are suspected of quarreling or misconduct. In addition to sickness, social disorder could cause sterility of land or other disasters.[4] Harmony could be restored only by confession and apology.

In Pukapuka, it was customary to hold sort of a confessional over patients to determine an appropriate course of action in order to heal them.[5]

Similar traditions are found in Samoa,[6] Tahiti,[7] and among the Maori of New Zealand.[8][9][10]

Traditional practice

“Hoʻoponopono” is defined in the Hawaiian Dictionary[11] as “mental cleansing: family conferences in which relationships were set right through prayer, discussion, confession, repentance, and mutual restitution and forgiveness.” Literally, hoʻo is a particle used to make an actualizing verb from the following noun, as would “to” before a noun in English. Here, it creates a verb from the noun pono, which is defined as “goodness, uprightness, morality, moral qualities, correct or proper procedure, excellence, well-being, prosperity, welfare, benefit, true condition or nature, duty; moral, fitting, proper, righteous, right, upright, just, virtuous, fair, beneficial, successful, in perfect order, accurate, correct, eased, relieved; should, ought, must, necessary.”

Ponopono is defined as “to put to rights; to put in order or shape, correct, revise, adjust, amend, regulate, arrange, rectify, tidy up, make orderly or neat.”

Preeminent Hawaiian scholar Mary Kawena Pukui wrote that it was a practice in Ancient Hawaii[12] and this is supported by oral histories from contemporary Hawaiian elders.[13] Pukui first recorded her experiences and observations from her childhood (born 1895) in her 1958 book.[14] Author Max Freedom Long, who lived in Hawaiʻi from 1917 to about 1926, documented traditional hoʻoponopono as used by Hawaiian families in his 1936 book.[15]

Although the word “hoʻoponopono” was not used, early Hawaiian historians documented a belief that illness was caused by breaking kapu, or spiritual laws, and that the illness could not be cured until the sufferer atoned for this transgression, often with the assistance of a praying priest (kahuna pule) or healing priest (kahuna lapaʻau). Forgiveness was sought from the gods[16][17] or from the person with whom there was a dispute.[18]

Pukui described it as a practice of extended family members meeting to “make right” broken family relations. Some families met daily or weekly, to prevent problems from erupting.[19] Others met when a person became ill, believing that illness was caused by the stress of anger, guilt, recriminations and lack of forgiveness.[20] Kupuna Nana Veary wrote that when any of the children in her family fell ill, her grandmother would ask the parents, "What have you done?" They believed that healing could come only with complete forgiveness of the whole family.[21]

Hoʻoponopono corrects, restores and maintains good relationships among family members and with their gods or God by getting to the causes and sources of trouble. Usually the most senior member of the family conducts it. He or she gathers the family together. If the family is unable to work through a problem, they turn to a respected outsider.

The process begins with prayer. A statement of the problem is made, and the transgression discussed. Family members are expected to work problems through and cooperate, not “hold fast to the fault.” One or more periods of silence may be taken for reflection on the entanglement of emotions and injuries. Everyone’s feelings are acknowledged. Then confession, repentance and forgiveness take place. Everyone releases (kala) each other, letting go. They cut off the past (ʻoki), and together they close the event with a ceremonial feast, called pani, which often included eating limu kala or kala seaweed, symbolic of the release.[22]

In a form used by the family of kahuna Makaweliweli of the island of Molokaʻi, the completion of hoʻoponopono is represented by giving the person forgiven alei (Hawaii) made from the fruit of the hala tree.[23]

“Aunty” Malia Craver, who worked with the Queen Liliʻuokalani Children's Centers (QLCC) for more than 30 years, taught courses in traditional hoʻoponopono. On August 30, 2000, she spoke about it to the United Nations.[24]

Footnotes

^ Oliver, p. 157 ^ Parsons, p. 55 ^ Parsons, p. 61 ^ Parsons, p. 70^ Parsons, p. 151 ^ Parsons, p. 12 ^ Parsons, p. 159 ^ Parsons, p. 217 ^ Buck, pp. 405–6 ^ Handy, p. 242 ^ Pukui, Elbert ^ Pukui, Haertig, Lee, p. 61-62, 67 ^ Chai, p.47-50 ^ Pukui, Handy, p. 184-5 ^ Long (1936) p. 246-248; Long (1948), pp. 250–2, 279, 303. Though not everything in these books is traditional Hawaiian, these particular sections are authentic descriptions of hoʻoponopono. ^ Kamakau, p. 95 ^ Malo, p. 75 (English) ^ Titcomb ^ Chai, pp. 52–54 ^ Pukui, Haertig, Lee, p. 60 ^ Veary, p. 34 ^ Pukui, Haertig, Lee p. 60-80 ^ Lee, p. 49 ^ http://archives.starbulletin.com/2000/08/09/news/story9.html

Hoʻoponopono
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