Mas, meu irmão, para que obtenhas o êxito desejado, é mister que adaptes tua vida à estrita observância destas regras.
Julgarás que a felicidade não vale um pouco de esforço?
Se não és capaz de pores em prática estas regras, tão fáceis, terás o direito de te queixares do destino?
Será tão difícil a tentativa de uma prova?
São regras legadas pela antiga Sabedoria e há nelas mais transcendência do que simplicidade, como parece à primeira vista.
Para isso deverás respirar, com a maior freqüência possível profunda e ritmicamente, enchendo os pulmões, ao ar livre ou defronte de uma janela aberta.
Beber quotidianamente, a pequenos goles, dois litros de água, pelo menos; comer muitas frutas; mastigar bem os alimentos; evitar o álcool, o fumo e os medicamentos, salvo em caso de moléstia grave.
Banhar-se diariamente, é um hábito que deverás à tua própria dignidade.
Fugir como da peste, ao trato com pessoas maldizentes, invejosas, indolentes, intrigantes, vaidosas ou vulgares e inferiores pela natural baixeza de entendimentos ou pelos assuntos sensualistas, que são a base de suas conversas ou reflexos dos seus hábitos.
A observância desta regra é de importância DECISIVA; trata-se de transformar a contextura espiritual de tua alma.
É o único meio de mudar o teu destino, uma vez que este depende dos teus atos e dos teus pensamentos: A fatalidade não existe.
Auxilia a todo o infeliz sempre que possas, mas sempre de ânimo forte.
Sê enérgico e foge de todo o sentimentalismo.
Tua alma é um templo que não deve ser profanado pelo ódio.
Isso fortifica o cérebro e o espírito e por-te-á em contanto com as boas influências.
Neste estado de recolhimento e silêncio ocorrem-nos sempre idéias luminosas que podem modificar toda a nossa existência.
Com o tempo, todos os problemas que parecem insolúveis serão resolvidos, vitoriosamente por uma voz interior que te guiará nesses instantes de silêncio, a sós com a tua consciência.
É o DEMÔNIO de que SÓCRATES falava.
Todos os grandes espíritos deixaram-se conduzir pelos conselhos dessa voz íntima.
Mas, não te falará assim de súbito; tens que te preparar por algum tempo, destruir as capas superpostas dos velhos hábitos; pensamentos e erros, que envolvem o teu espírito, que embora divino e perfeito, não encontra os elementos que precisa para manifestar-se.
Abster-se como se fizesses um juramento solene, de contar a qualquer pessoa, por mais íntima, tudo quanto penses, ouças, saibas, aprendas ou descubras.
Mantém tua alma sempre forte e sempre pura e tudo correrá e sairá bem.
Nunca te julgues sozinho ou desamparado; atrás de ti existem exércitos poderosos que tua mente não pode conceber.
Se elevas o teu espírito, não há mal que te atinja.
Só a um inimigo deves temer: A TI MESMO.
O medo e a dúvida no futuro são a origem funesta de todos os insucessos; atraem influências maléficas e, estas, o inevitável desastre.
Se observares essas criaturas, que se dizem felizes verás que agem instintivamente de acordo com estas regras.
Muitas das que alegam que possuem grandes fortunas podem não ser pessoas de bem, mas possuem muitas das virtudes acima mencionadas.
Demais, riqueza não quer dizer felicidade; pode se constituir em um dos melhores fatores, porque nos permite a prática de boas ações, mas, a verdadeira felicidade só se alcança palmilhando outros caminhos, veredas por onde nunca transita o velho Satã da lenda, cujo nome verdadeiro é EGOÍSMO.
Domina os teus sentidos, foge da modéstia como da vaidade; ambas são funestas e prejudiciais ao êxito.
A modéstia tolherá tuas forças e a vaidade é tão nociva como se cometêsses um pecado mortal contra o ESPÍRITO SANTO.
Muitas individualidades de real valor tombaram das altas culminâncias atingidas, em conseqüência da Vaidade; a ela deveram certamente a sua queda Júlio Cesar, aquele homem extraordinário que se chamou Napoleão e muitos outros.
Oxalá, sigas sempre estas poucas regras para a tua FELICIDADE, para o teu BEM e a nossa ALEGRIA.
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