domingo, 27 de novembro de 2011
Se eu falar a língua dos homens e dos anjos...
Se eu falar a língua dos homens e dos anjos,
mas não tiver o amor,
sou como bronze que soa
ou tímpano que retine.
E se possuir
o som da profecia
e conhecer todos os mistérios
e toda a ciência
e alcançar tanta fé
que chegue a transpor montanhas,
mas não tiver o amor,
nada sou.
E se
repartir toda a minha fortuna
e entregar meu corpo ao fogo
mas não tiver o amor,
nada disso me vale.
O amor é paciente e benígno;
não é invejoso,
o amor não é orgulhoso,
não se ensoberbesse;
não é descortês,
não se irrita,
não guarda rancor;
não se alegra com a injustiça,
mas se compráz com a verdade;
tudo desculpa,
tudo crê,
tudo espera,
tudo tolera.
O amor nunca acabará.
As profecias terão fim;
as línguas cessarão;
a ciência terminará.
Pois nosso conhecimento é imperfeito
e assim também a profecia.
Mas quando chegar a consumação,
desaparecerá o imperfeito.
No presente
vemos por um espelho e obscuramente;
então,
veremos face a face.
No presente conheço só em parte;
então conhecerei como sou conhecido.
No presente permanecem estes tres:
fé, esperança e o amor,
porém,
o mais excelente é o amor.
Corintos