terça-feira, 16 de outubro de 2012

Radiestesia: Abade Mermet


No início do século XIX, Alexis Mermet tornou-se conhecido em toda a Europa como um dos maiores radiestesistas de todos os tempos. 

 Esta é a história de um de seus casos mais famosos, que aconteceu no sul da França. Durante um piquenique na floresta, um menino de quatro anos afastou-se da família e caminhou até a beira de um riacho. Ao darem pela ausência da criança, os pais, desesperados, procuraram na por todos os lugares possíveis. Depois de horas de busca infrutífera, concluíram que o garoto fora roubado por ciganos, fato comum naquela época. A polícia organizou grupos de busca pelos arredores, mas nem sinal da criança. Depois de alguns dias o caso continuava sem solução. 

 Foi então que alguém falou sobre os poderes incomuns do abade Mermet, e os pais do menino foram procurá-lo em busca de auxílio. Munido de um mapa da região e de um pêndulo, o abade disse aos pais que a criança estava viva, e encontrava-se a cerca de 30 quilômetros de distância do local onde fora vista pela última vez, numa área muito montanhosa e sem acesso por estradas. 

 Incrédulos, os pais tiveram uma longa discussão com o abade, que no entanto continuou insistindo em suas afirmações. Apesar da dúvida, o pai, sem alternativa melhor, resolveu organizar uma expedição ao lugar referido por Mermet. Após vários dias de difícil caminhada, o grupo chegou ao local indicado pelo abade: o sopé de uma montanha solitária, muito alta e escarpada. 

 Os membros da expedição estavam a ponto de desistir, pois não havia nada que pudesse dar esperanças de vida naquele local. Foi então que ouviram um choro infantil abafado, que parecia vir do alto dos rochedos. Os grupos de busca rapidamente subiram pela montanha, na direção do choro, e acabaram por encontrar o menino, sujo e magro, num ninho de águia, deitado entre penas e com a boca cheia de terra e de minhocas. 

 Confundindo a criança com um de seus filhotes, uma grande águia havia carregado o menino em seu vôo até o ninho, que ficava a mais de 30 quilômetros do local onde o garoto estivera brincando, à beira do riacho. 

Fonte Livro Medicina Natural 
Dr. Márcio Bontempo