domingo, 31 de outubro de 2010
Depende de Nós!
Depende de nós
Quem já foi ou ainda é criança
Que acredita ou tem esperança
Quem faz tudo pra um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente precise sonhar
Que os ventos cantem nos galhos
Que as folhas bebam o orvalho
Que o sol descortine mais as manhãs
Depende de nós
Se esse mundo ainda tem jeito
Apesar do que o homem tem feito
Se a vida sobreviverá...
Ivan Lins
Transferência das Energias do Plexo Solar ao Centro do Coração
Os distúrbios, desarmonias e eventuais doenças relacionados à natureza emocional podem ser superados somente se conseguirmos canalizar corretamente as energias emotivas, freando-as e controlando-as caso o Plexo Solar esteja congestionado (isto é, muito ativo) ou, então, desbloqueando-as e usando-as corretamente se ele estiver inibido.
Quando conseguimos isso, o corpo emotivo revela a sua verdadeira essência divina, a sua função real, e então, espontaneamente, as energias emocionais sobem para o Centro do Coração.
Dessa maneira, os nossos sentimentos e desejos pouco a pouco perdem o seu egoísmo, a sua tendência para a separação, e se transformam em Amor altruísta e desinteressado, e a dualidade, o conflito entre o modo humano e o espiritual de amar desaparecem.
Assim, chegamos a compreender como a dualidade que há em nós, é que se justifica também pelo fato de que existem centros superiores e centros inferiores perfeitamente correspondentes entre si, como se cada qual tivesse a sua "réplica", a sua sombra, é somente temporária e ilusória.
De fato, ela desaparece automaticamente se conseguimos encontrar a essência espiritual latente no aspecto inferior.
Na realidade, não existe um amor inferior e outro superior, mas um só Amor: aquele que brota da Alma, da centelha divina que em nós possui a consciência da unidade.
Aquele que se manifesta a nível pessoal não é amor, mesmo que assim o consideremos...
É afeição, é necessidade de superar o sentimento de solidão, é projeção de exigências inconscientes de realização, é necessidade de contar com um apoio, mas não é amor.
Somente quando, nem que seja por um breve instante, conseguimos sentir a natureza do Verdadeiro Amor, então temos a revelação de que todos os outros estados emotivos, sentimentos e afetos que havíamos experimentado anteriormente e julgado ser "amor", na realidade não o eram absolutamente.
O homem poderá experimentar o Verdadeiro Amor somente quando estiver auto-realizado espiritualmente, quando for capaz de "ficar a sós".
Isso pode parecer um paradoxo mas não o é, pois a capacidade de ficar a sós é o sinal do alcance de um equilíbrio, de uma realização interior, de um contato com o nosso Eu Real, que trazem consigo, juntamente com um sentimento de autonomia e autosuficiência, também um estado de consciência mais amplo, mais livre, mais abrangente, que nos torna capazes de amar os outros realmente por aquilo que são em si mesmos e não por aquilo que podem nos dar.
Diz Maslow, psicólogo americano contemporâneo, que observou e analisou muitos casos de pessoas realizadas:
"A pessoa, ao tornar-se pura e simplesmente o que ela é em si mesma, torna-se mais capaz de comungar com o mundo...".
E acrescenta:
"... A máxima identidade, autonomia e identificação consigo mesmo constitui por si só um transcender-se a si mesmo, um ir além e acima da identidade consigo mesmo..." (p. 111 de Para uma psicologia do ser).
E isso nos revela a natureza transcendente e divina do nosso Eu, a origem espiritual de nossa essência profunda, de modo que o indivíduo, quando se torna realmente "homem", reencontra em si o sinal de Deus, que é Unidade e Amor.
Por isso, para amar realmente, é preciso ter passado pelo despertar do Si, pois somente ele conduz à completa superação do egoísmo e da tendência para a separação.
Todavia, este despertar não pode ser verificado se antes não nos tivermos preparado interiormente através da sublimação e da transmutação gradativa das energias, que também se pode verificar por estágios, através de sucessivas superações e separações, aberturas de consciência e amadurecimentos interiores.
Não é possível, repentinamente, por um simples ato de vontade transferir as energias de um centro inferior para um superior, para tanto fazendo-se necessária uma nova orientação interior, um desenvolvimento de atributos e faculdades que nos façam mudar totalmente de atitude para com a vida, que nos façam descobrir a verdadeira escolha dos valores e, pouco a pouco, nos ajudem a passar da identificação com o eu egoísta e relativo para a revelação do Eu Superior e Divino.
O primeiro passo que podemos dar visando a algo de útil, em qualquer estágio evolutivo em que nos encontremos, será alcançar a calma e a estabilidade emocionais com práticas e atitudes oportunas, para livrar o Plexo Solar de eventuais obstruções e distúrbios; em seguida, desenvolver as qualidades emocionais positivas e construtivas para devolver a este centro a sua justa função.
Quando o plexo solar está congestionado, pode ser que seja preciso "esvaziá-lo" primeiramente, descarregando pelo menos uma parte das energias bloqueadas, o que pode ser conseguido através de uma descarga que pode ser:
a) verbal
b) e escrita
Todavia, a descarga é somente um método de "higiene psíquica" que precede os avanços posteriores, possibilitando um alívio apenas temporário, servindo somente para "descongestionar" o plexo solar num dado momento.
É uma espécie de válvula de segurança que pode ser acionada espontânea ou deliberadamente. Neste segundo caso, é preciso levar em consideração que se trata somente de um "paliativo" e não de uma cura, pois as vantagens obtidas produzem um alívio temporário, mas não um bem-estar permanente e duradouro.
Os verdadeiros remédios são a transmutação e a sublimação.
Estas duas técnicas diferem entre si, pois representam dois modos de operação diversos.
A primeira serve para elevar as energias de um nível mais baixo para outro mais alto, permanecendo, porém, sempre no âmbito de um determinado veículo.
De fato, todo veículo da personalidade se compõe de sete níveis vibratórios, que manifestam faculdades e atributos cada vez mais elevados do mesmo tipo de energia.
Assim também, no corpo emotivo, existem sete níveis com comprimento de onda diferente, e que exprimem qualidades e faculdades emocionais desde as mais baixas até as mais altas.
Os níveis mais baixos exprimem os sentimentos, desejos, emoções negativas, egoístas e impuras, enquanto os níveis mais elevados exprimem os aspectos emotivos mais altos, refinados e positivos...
Por exemplo, as emoções estéticas, místicas, os sentimentos de simpatia, compaixão, o entusiasmo por um ideal, etc, são todos aspectos emotivos elevados, que provocam vibrações nos níveis mais altos do corpo emocional.
Dessa maneira, através do processo evolutivo, à medida que amadurecemos transferimos espontaneamente as energias emotivas de um nível para outro e nos aproximamos da vibração do nosso Si.
Forma-se, então, uma "sintonia vibratória" entre o Si e o veículo purificado e refinado, através do qual a energia espiritual pode se manifestar.
Transmutação, portanto, significa procurar a expressão, na vida, de sentimentos, afetos e emoções que tenham perdido a sua impureza e que, mesmo no plano pessoal, nos aproximem da beleza, da luz e do amor do Si.
Portanto, chega-se à verdadeira sublimação por sucessivos estágios e aperfeiçoamentos interiores.
De fato, a sublimação, ao contrário da transmutação, não é somente uma "elevação" de vibração, mas uma mudança de estado, uma verdadeira "transubstanciação".
É um processo de "alquimia" interior por meio do qual o homem obtém, através de sucessivos estágios de refino e purificação, o Ouro puro do Espírito.
O "fogo sob o cadinho", utilizado pelos antigos alquimistas para cumprir a opus, é representado pela fervorosa aspiração que sentimos quando chega o momento evolutivo e desejamos ardentemente nos reunir à natureza divina e reencontrar a nossa realidade espiritual.
Esta analogia com o processo alquímico não é somente simbólica e poética mas efetiva e real, já que os antigos alquimistas, talvez sem o saber, nada mais faziam do que projetar no exterior um processo que, afinal, se passava interiormente, sendo que os seus pacientes, exaustivos e repetidos esforços para levar a termo a obra de transmutação dos metais em ouro produziam amadurecimentos interiores, dos quais os gestos representavam somente um ritual.
O homem que procura operar em si a sublimação das energias inferiores e "redimir", portanto, a matéria, age de acordo com uma intuição precisa: é na própria matéria que se encontra latente a força espiritual; é preciso apenas libertá-la, despertá-la através de sucessivas transformações e purificações.
Deve haver também, no entanto, uma ajuda do alto, o que é representada pela força do Si que age como ímã e alavanca interior, pois o homem pode iniciar a obra de sublimação somente quando nele começa a despertar a consciência de sua essência espiritual.
Como dissemos acima, com referência ao desenvolvimento do verdadeiro Amor, é preciso ter alcançado um certo grau de maturidade para manifestá-lo.
De acordo com as doutrinas esotéricas, o processo de sublimação passa pelos seguintes estágios:
1. Radiação ativa do centro inferior
(de fato, se o centro inferior ainda está inibido ou inativo, as energias estão latentes).
2. Resposta do centro inferior à atração magnética do centro superior
(que também começou a despertar juntamente com o despertar da consciência do Si).
3. Consequente relação recíproca entre o centro superior e o inferior, condicionado, num primeiro momento, por um movimento de atração e repulsão rítmico.
4. Concentração da energia inferior no centro superior.
5. Controle do centro inferior por parte do superior e sua harmônica relação recíproca.
6. Absorção completa das energias do centro inferior pelo centro superior.
Todas estas fases do processo, como é fácil deduzir, nem sempre se desenvolvem de maneira cômoda e harmônica, podendo gerar sofrimentos e perturbação interior e, conseqüentemente, também distúrbios e doenças do veículo físico ou da psique.
Durante a fase de radiação do centro inferior, por exemplo, que se manifesta pouco antes da elevação da energia, pode-se verificar uma temporária congestão, seguida de distúrbios que afetam, como vimos no capítulo precedente acerca do Plexo Solar, toda a área do sistema digestivo e de suas funções.
Na fase da relação recíproca entre o centro inferior e o superior, os distúrbios e mal-estares se acentuam, especialmente no que diz respeito ao processo que ora examinamos, de transferência das energias do Plexo Solar para o Centro do Coração, pois tal transferência implica necessariamente, a nível psicológico, diversos conflitos e crises e inúmeras superações.
O livro Iniciação Humana e Solar, de Alice A. Bailey, traz a esse respeito o seguinte:
"A transferência do Fogo do plexo solar para o centro do coração é causa de muitos sofrimentos. Não é fácil amar como os Grandes Seres: um amor puro, que nada pede em troca; um amor impessoal, que se alegra na correspondência mas não a procura, um amor que se exerce com constância, silenciosa e profundamente, através de todas as aparentes divergências, sabendo que quando cada um encontrar o próprio caminho de volta para Casa, julgará a própria Casa o local da reconciliação" (pp. 98-99).
Desse modo, a nível psicológico experimenta-se um doloroso sentimento de renúncia, de aridez e até mesmo de "morte", e a nível físico mal-estares e doenças temporárias, que revelam o processo em curso de alquimia interior.
Quanto ao significado de "morte", é preciso dizer que não se lhe deve dar importância, pois ele deriva do eu inferior que não quer se desfazer de sua presa, que sente que deve "terminar" para dar lugar à consciência mais ampla e abrangente do Eu Superior.
Na realidade, o eu inferior não morre, mas se amplia e se eleva, se enriquece e, sobretudo, se reconhece naquilo que na realidade.
Todavia, a dor da renúncia e o sofrimento do significado da orte são necessários, pois são exatamente eles que constituem o fogo purificatório, o meio técnico que provoca o desencadeamento da energia oculta na matéria.
É isso que devemos levar em consideração quando sofremos.
Desse modo, nos desidentificamos do próprio sofrimento, objetivamo-lo e passamos a encará-lo somente como uma perturbação necessária, um processo evolutivo de aperfeiçoamento que nada tem de dramático ou pessoal.
De fato somos nós que fazemos aumentar a dor, imergindo-nos nela, revestindo-a de emotividade e de um sentido de "tragédia" e colocando-nos em estado de rebelião ou de autocomiseração.
O sacrifício é necessário para a sublimação, mas somente quando entendido no seu verdadeiro significado etimológico de "sacrum facere", isto é: tornar sagrado, e não dolorosa renúncia.
Além disso, quando a energia transferida se concentra no Centro Superior, pode haver um estado de temporária congestão e ativação (neste caso, do Centro do Coração), acarretando eventuais distúrbios cardíacos.
A única saída é, mantendo as energias firmes e "congestionadas", irradiá-las e utilizá-las em atos de Amor altruísta.
Também podem se verificar distúrbios "reflexos" no aparelho respiratório, os quais, em geral, estão relacionados com o Centro do Coração.
Também podem se verificar distúrbios "reflexos" no aparelho respiratório, os quais, em geral, estão relacionados com o Centro do Coração.
Resulta claro de tudo o que foi dito, ainda que a partir de breves indicações, que o processo de sublimação está continuamente em ação dentro de nós, pois é o próprio mecanismo evolutivo.
À medida que amadurecemos e saímos de nosso estado de desordem e inconsciência, as energias começam a se deslocar dos centros situados abaixo do diafragma para os de cima, e então ocorre em nós uma mudança, uma nova orientação que nos leva a desenvolver novas qualidades e nos possibilita entender o verdadeiro sentido da vida.
Especialmente no que diz respeito ao centro do Plexo Solar, se conseguirmos acalmá-lo e entender a sua verdadeira função, automaticamente passamos para um nível superior a esse, nos desidentificamos do egocentrismo do eu inferior, dos seus apegos, dos seus desejos, e conseguimos perceber a essência espiritual oculta também no aspecto inferior.
Esta, efetivamente, é a descoberta mais importante, como que a chave para a sublimação, também aceita pelos psicanalistas mas não compreendida em sua efetividade: a descoberta do espírito oculto na matéria.
Em conseqüência dessa revelação, a obra de sublimação se torna mais fácil, pois é possível perceber que os obstáculos são constituídos somente por hábitos errados, por condicionamentos e falsas identificações que se instalaram em nós.
E quanto à natureza emocional e ao seu centro de expressão, o Plexo Solar, como dissemos no início do capítulo anterior, constatamos que ela é somente um reflexo do aspecto Amor da Alma, e não algo que se lhe oponha, mas que "engendra uma relação", que une e pode refletir e canalizar as energias espirituais correspondentes, tão logo tenha se libertado do único obstáculo verdadeiro: a inconsciência.
"Não devemos destruir nada, eliminar nada... A única coisa que deve ser eliminada é a nossa inconsciência". (Sri Aurobindo, Síntese da loga, vol. II.)
O verdadeiro Amor, que se manifesta através do centro do coração, já está presente em nós, trata-se somente de libertá-lo e evocá-lo, afastando-nos da falsa identificação com o eu exclusivista e egoísta e nos encaminhando alegremente de encontro à nossa realização.
Fonte:
Medicina Psico Espiritual
Capítulo XI
Ângela Maria La Sala Bata
scribd
Ondas Theta - Binaural Beats - 7 HZ / Ondas Cerebrais
A habilidade de manter a mente livre dos pensamentos está diretamente ligada a freqüência das ondas do cérebro.
Quanto menor a frequência das ondas cerebrais mais fácil se torna a concentração.
O cérebro em ondas theta aliado a uma respiração ritmada pode alcançar estados profundos de meditação, antes só possíveis com anos de prática constante.
O cérebro, em meditação vai, gradualmente, atingindo a freqüência de ondas Theta de 4 Hz - que são as ondas mais propícias para se alcançar a concentração profunda.
O cérebro, em meditação vai, gradualmente, atingindo a freqüência de ondas Theta de 4 Hz - que são as ondas mais propícias para se alcançar a concentração profunda.
De acordo com pesquisas científicas, na frequência de ondas Theta são liberadas as endorfinas, que são as substâncias naturais do organismo, responsáveis pelos estados de euforia e bom humor.
ONDAS CEREBRAIS
As ondas cerebrais são...
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LEIA O TEXTO COMPLETO NO SITE ABAIXO
Fonte:
http://www.sandrahbellezanovelli.com/p/meditacao-e-consciencia-por-sandra.html
(texto com direito autoral)
sábado, 30 de outubro de 2010
The Ancient Secrets behind The Flower of Life / Flor da Vida / Vesica Piscis
Drunvalo is the author of four books including The Ancient Secrets of the Flower of Life, Volumes I and II, Living in the Heart and His Newest One, and Serpent of Light.
He has expressed that healing in these areas ( sacred geometry, human energy fields, spirituality, meditation and living in the heart) are of extreme importance for the difficulties with one's own body often stops us from continuing on our spiritual path.
His research on the 3rd dimension with natural products and methods to help heal Mother Earth and all life forms is also a major focus in his life.
Drunvalo é o autor de quatro livros, incluindo "O Antigo Segredo da Flor da Vida", volumes I e II, "Living in the Heart and His Newest One", e "Serpent of Light".
Ele tem expressado que a cura nessas áreas (geometria sagrada, campos de energia humana, espiritualidade, meditação e vivendo no coração) é de extrema importância para as dificuldades com o próprio corpo muitas vezes nos impedindo de continuar no nosso caminho espiritual.
Sua pesquisa na terceira dimensão com produtos naturais e métodos para ajudar a curar a Mãe Terra e todas as formas de vida também é um foco importante em sua vida.
Filosofia da Liberdade Por Rudolf Steiner
Verdade E Ciência
Prelúdio a uma “Filosofia da Liberdade” de Rudolf Steiner
Antroposofia / Prefácio à Edição Alemã
Este livro pretende contribuir para superá-la.
Seria um sacrilégio diminuir os méritos imperecíveis desse homem em prol do desenvolvimento da ciência na Alemanha.
Mas devemos, afinal, dar-nos conta de que só podemos lançar as bases de uma visão realmente satisfatória do mundo e da vida se nos colocarmos decididamente em oposição a esse espírito.
Qual foi o resultado alcançado por Kant?
Ele mostrou que a nossa capacidade cognitiva não pode penetrar no fundamento das coisas situado além do nosso mundo sensorial e racional, fundamento que seus precursores tinham procurado por meio de moldes conceituais mal compreendidos.
Disso ele concluiu que nosso pendor científico devia permanecer dentro do que pode ser alcançado pela experiência, não podendo chegar a conhecer o fundamento primordial supra-sensível, a “coisa em si”.
Mas o que seria se essa “coisa em si”, com todo o fundamento transcendente dos objetos, fosse apenas um fantasma?
É fácil perceber que a realidade é mesmo essa.
Pesquisar o âmago mais profundo das coisas, desvendar os seus princípios primordiais, é um impulso inseparável da natureza humana.
É o fundamento de toda atividade científica.
Mas não existe a menor causa para se procurar esse fundamento primordial fora do mundo sensorial e espiritual que nos é dado, enquanto uma pesquisa deste mundo, realizada em todos os sentidos, não produz elementos a ele imanentes que apontem claramente para uma influência de fora.
O nosso livro procura demonstrar que por meio do nosso pensar se pode captar tudo que deve ser aduzido para a explicaçao do mundo e a elucidação de suas causas.
A suposição de que existam princípios do nosso mundo situados fora dele revela-se como preconceito de uma filosofia que vive ilusoriamente em dogmas vãos.
Kant deveria ter chegado a esse resultado se realmente houvesse investigado para que fins o nosso pensar está disposto.
Em vez disso demonstrou, pelos caminhos mais complicados, que não podemos chegar aos últimos princípios situados além da nossa experiência, devido à configuração do nosso poder cognitivo.
Mas se obedecessemos à razão, nem deveríamos deslocá-los para tal além.
Kant bem refutou a filosofia “dogmática”, mas sem nada colocar em seu lugar.
A filosofia alemã imediatamente posterior desenvolveu-se portanto, de modo geral, em oposição a Kant. Fichte, Schelling e Hegel nem se preocuparam com os limites do nosso conhecimento abalizados pelo seu precursor, e procuraram os princípios primordiais das coisas dentro do aquém da razão humana.
Mesmo Schopenhauer, não obstante sua afirmação de que os resultados da critica da razão de Kant seriam verdades para sempre inabaláveis, não deixa de enveredar por caminhos diversos dos de seu mestre, para atingir o conhecimento das últimas causas do Universo.
Foi a desdita desses pensadores terem eles procurado o conhecimento das verdades supremas sem haver lançado o fundamento para tal empreendimento através de investigação da própria natureza da cognição.
Os imponentes edifícios das idéias de Fichte, Schelling e Hegel carecem, pois, de fundações.
A falta destas teve, por sua vez, um efeito nocivo sobre os raciocínios dos filósofos.
Desconhecendo a importância do mundo das idéias puras e sua relação com a área da percepção sensorial, eles amontoaram erros sobre erros, uma sobre outra unilateralidade.
Não é de admirar que seus sistemas demasiadamente audaciosos não hajam conseguido resistir às tempestades de uma era hostil à Filosofia, e muito do que continham de bom haja sido impiedosamente varrido junto com o mau.
As investigações que seguem pretendem remediar uma falha aludida no texto precedente.
Não desejamos, como fez Kant, expor o que o poder cognitivo não é capaz de realizar, mas, sim, mostrar o que é realmente habilitado a fazer.
O resultado destas investigações é que, contrariamente à suposição geralmente aceita, a verdade não é uma reflexão imaterial de algo real, mas um produto livre do espírito humano, não podendo existir de forma alguma e em nenhum lugar se nós mesmos não o produzíssemos.
A tarefa da cognição não é repetir, sob forma conceitual, algo que já exista alhures, mas, sim, criar um campo inteiramente novo que apenas constitua a plena realização em combinação com o mundo sensorial dado.
Com isso a atividade suprema do homem, seu ato criador espiritual, acha-se organicamente integrado ao decurso geral dos fatos no mundo.
Sem essa atividade nem poderíamos pensar nesse decurso dos acontecimentos como uma totalidade definida em si.
Frente à seqüência dos fatos, o homem não é um espectador ocioso que reproduz em sua mente, sob forma de imagens, aquilo que ocorre no cosmo sem a sua intervenção, mas sim o co-criador ativo do processo cósmico; e a cognição é o membro mais perfeito no organismo do Universo.
Desta concepção é conseqüência importante, para as normas do nosso agir e para os nossos ideais morais, o fato de estes tampouco poderem ser considerados como a imagem de algo exterior a nós, mas como algo existente somente dentro de nós.
Com isto é igualmente negada a existência de uma potência cujos mandamentos deveriam ser as nossas leis morais.
Desconhecemos um imperativo categorico como que uma voz do Além a nos prescrever o que deveríamos ou não fazer.
Os nossos ideais morais são livremente produzidos por nós próprios.
Só devemos executar o que nós mesmos nos impomos como norma para a nossa atuação.
A visão da verdade como sendo um ato de liberdade fundamenta, pois, também uma ética cuja base é a personalidade totalmente livre.
Essas sentenças só se aplicam, obviamente, àquela parte do nosso atuar cujas leis compreendemos em seu conteúdo ideal, através de um conhecimento perfeito.
Enquanto essas leis não passam de motivos naturais ou conceitualmente confusos, alguém espiritualmente superior a nós reconheceria em que medida tais leis do nosso agir têm seu fundamento dentro da nossa individualidade; nós próprios, porém, temos a sensação de que atuam sobre nós a partir de fora, coagindo-nos.
Cada vez que conseguimos penetrar tal motivo reconhecendo-o claramente realizamos uma conquista no campo da liberdade.
No que se refere ao problema do conhecimento, o leitor verá, pelo próprio conteúdo deste livro, a posição das nossas idéias em relação à figura filosófica mais significativa do nosso tempo, isto é, a cosmovisão de Eduard von Hartmann.
É para uma Filosofia da Liberdade que este livro constitui um prelúdio.
A mesma deverá seguir brevemente, de forma pormenorizada .
Elevar o valor da existência da personalidade humana é a meta final de toda ciência.
Quem não se dedica a esta última intenção, só trabalhando porque viu seu mestre fazê-lo, só “pesquisa” por havê-lo casualmente aprendido.
Não poderá ser chamado de ‘pensador livre”.
O que confere às ciências o verdadeiro valor é somente a exposição filosófica do significado humano de seus resultados.
Pretendi fazer uma contribuição para essa exposição.
Mas talvez a ciência atual nem esteja procurando sua justificação filosófica!
Neste caso, ficam patentes dois fatos: primeiro, o de haver eu escrito um livro desnecessário; e segundo, o de estar a erudição moderna pescando em águas turvas, ignorando o que quer.
Ao terminar este prefácio, não posso omitir uma observação de natureza pessoal.
Até esta altura sempre expus minhas idéias filosóficas relacionando-as com a cosmovisão de Goethe, à qual fui introduzido por meu venerável mestre Karl Julius Schröer, que ocupa, a meu ver, uma posição de destaque na pesquisa de Göethe, por voltar seu olhar sempre para as idéias, elevando-se acima dos detalhes.
Espero mostrar, com esta obra, que o edifício de meus pensamentos constitui um todo fundamentado em si mesmo, não necessitando ser deduzido da cosmovisão goethiana.
Minhas idéias, tais como são apresentadas nesta obra e como serão expostas mais tarde como Filosofia da Liberdade, surgiram no decorrer de muitos anos.
Desejo acrescentar, com um sentimento de profunda gratidão, que a elaboração das minhas idéias teve por ambiente ideal e único o acolhimento carinhoso que tive em Viena por parte da família Specht, durante o tempo em que estive incumbido da educação dos filhos; desejo ainda acrescentar que devo a atmosfera em que foi dado burilar definitivamente certas idéias da minha “filosofia da liberdade”, às conversas estimulantes com minha estimada amiga Rosa Mayreder em Viena, cujos trabalhos literários, obra de uma personalidade artística delicada e distinta, serão provavelmente publicados den tio em breve.
Dr. Rudolf Steiner
INTRODUÇÃO
As considerações seguintes se propõem formular o problema do conhecimento de modo correto através de uma análise do ato cognitivo retroativa aos seus últimos elementos, e de indicar um caminho para a sua solução.
Mostrarão, mediante uma crítica das teorias do conhecimento baseadas no raciocínio kantíano, que uma solução às perguntas pertinentes nunca será possível a partir desse ponto de vista.
Temos de reconhecer que a formulação precisa do conceito do que é “dado”, tal como a almejamos, teria sido enormemente dificultada sem os trabalhos preliminares fundamentais de Volkelt , com suas fundamentais análises sobre a noção de “experiência”.
Nutrimos, porém, a experança de havermos lançado a base para a superação do subjetivismo inerente às teorias cognitivas que emanam de Kant.
Acreditamos tê-lo conseguido através da nossa demonstração de que a forma subjetiva na qual a imagem do mundo se apresenta no ato cognitivo, antes de ser modificada pela ciência, não passa de uma fase de transição necessária, a qual, porém, é superada durante o próprio processo da cognição.
Para nós, a chamada experiência que o positivismo e o neokantismo querem apresentar como a única coisa de que se tem certeza é justamente aquilo que se reveste do mais alto subjetivismo.
Fazendo essa demonstração, fundamentamos o idealismo objetivo como conseqüência necessária de uma gnosiologia que se compreende a si mesma.
Esse idealismo objetivo se diferencia do idealismo absoluto e metafísico de Hegel, pelo fato de procurar a causa para a cisão da realidade em existência dada e conceito no sujeito do conhecimento, e de vislumbrar a ligação entre ambos não numa dialética objetiva e universal, mas sim no processo cognitivo do sujeito.
O autor destas linhas já defendeu uma vez esse ponto de vista em 1886, em sua obra Grundlinien einer Erkenntnistheorie der goetheschen Weltanschauung (Linhas básicas para uma teoria do conhecimento da cosmovisão de Goethe), baseando-se em estudos que se distinguem essencialmente, quanto ao método, daqueles expostos nesta obra, e que também deixam de remontar aos primeiros elementos da cognição.
Fonte: sociedade antroposófica brasileira
Purifique-se!
Purificação
Antes de nos podermos curar,
necessitamos primeiro
de sermos verdadeiros conosco.
A energia da purificação
ira ajudá-lo
a se perdoar
por ter feito escolhas
que não entendeu completamente
nesse momento.
A partir do momento
em que esteja liberto
de arrependimentos
ou de pena de si próprio,
pode começar a curar-se,
e de seguida
irá automaticamente
curar todos à sua volta
com amor radiante e incondicional.
Purifique-se!
A tensão no mundo está a aumentar. Leia um jornal qualquer, assista às notícias na televisão, à noite, e o que vemos, se olharmos com atenção, é um mundo em transição.
A distância entre a luz e as trevas está a aumentar rapidamente no mundo. Não gostaríamos nós de estar rodeados pela luz e o amor?
À medida que a Terra se está a purificar com água, vento e chuva, também nós necessitamos de nos purificar para nos prepararmos para a nossa própria transição individual.
À medida que a Terra se “magoa”, também nós precisamos perceber que talvez possamos sentir “dor” se tivermos a audácia de iniciar este processo de purificação.
Livre-se de velhos hábitos, auto-denominados programas, que corremos no nosso dia-a-dia sem nos apercebermos disso.
Uma forma poderosa de o fazer é usando a Geometria Sagrada.
A ciência já provou à muito tempo que os nossos corpos são sistemas geometricamente desenhados.
O nosso subconsciente reconhece os símbolos complexos da Geometria Sagrada que têm sido usados desde tempos imemoriais.
Apesar das nossas mentes conscientes não os entenderem, e mesmo achá-los estranhos, a Geometria Sagrada tem um efeito poderoso no nosso estado mental e também no nosso corpo físico.
Este código, chamado de Purificação, foi publicado com o único propósito de ajudar as pessoas com esta purificação.
Não tem direitos de autor!
Por isso copie-o!
Use-o como ambiente de trabalho no seu computador.
Envie-o para o maior número possível de pessoas que conseguir (não ganha créditos extra por isso, nem desejos realizados, faça-o simplesmente)
Descarregue o ficheiro de alta resolução e use-o para brochuras, pastas, “flyers”, nas suas promoções, tudo em que possa pensar.
Imprima-o e pendure-o na sua parede.
Nenhuma empresa ou organização irá beneficiar com isto, apenas todo o indivíduo que olhe para a Geometria Sagrada.
Espalhe a Purificação por todo o mundo, incondicionalmente.
Fonte:
luz de gaia
share - purification.com
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O Destino Humano (Antroposofia)
Começamos o nosso estudo com uma análise do ser humano e fomos levados, pouco a pouco, a passar em revista toda a evolução espiritual da humanidade para compreender a situação atual do homem.
Voltamos agora ao ponto de partida com a pergunta angustiosa: para que serve essa grandiosa evolução? Se vamos morrer sem dela participar? Para que serviu, no caso do homem pré-histórico, que nem chegou a ter a revelação do seu eu, da sua dignidade humana?
De fato, esse desenvolvimento não teria sentido se o ser humano dela não participasse em todos os seus estágios; não o "ser humano" como abstração, mas cada um de nós.
A necessidade de viver repetidas vezes, isto é, a reencarnação, aparece como um postulado da mais simples lógica.
Já conhecemos a idéia da Antroposofia, segundo a qual a existência humana não é uma única e isolada; devemos investigar, agora, como essas encarnações se encadeiam, como o homem individual toma parte na corrente evolucionista.
Cada época, como já vimos sobejamente, traz uma contribuição ao desenvolvimento humano.
Se existisse somente esse motivo, já seria suficiente para o homem voltar periodicamente à Terra a fim de aprender algo novo.
Mas, além disso, o homem nem sempre "avança" nessa peregrinação.
Como ser imperfeito que é, vítima de mil influêncìas perniciosas, autor de mil ações ou pensamentos negativos que lhe mancham a integridade moral e intelectual, ele deve ter a oportunidade de reparar esses atos e atitudes, sob pena de se deteriorar sempre mais.
Essa oportunidade lhe é oferecida por uma causalidade espiritual, que lhe liga uma vida à outra, e que é designada pelo termo hindu carma.
Carma significa, portanto, destino, no sentido mais amplo.
Nada de espiritualmente relevante fica sem efeito numa vida subsequente, e muito daquilo que nós enfrentamos como destino, aptidões, encontros, predisposições, vivências, e consequência dos nossos atos em vidas anteriores.
Não tudo!
Porque sempre há acontecimentos novos, sem motivação cármica, oriundos de decisões livres ou da necessidade de aprender algo de "novo".
Mas, dirão alguns, não temos uma relação de causa e efeito, que determina o ser humano completamente, sem lhe deixar a mínima liberdade?
Na realidade, a situação é outra.
Eu posso reencontrar uma pessoa com a finalidade de "acertar" uma velha conta cármica.
Mas se, de fato, nas circunstâncias concretas do novo encontro, eu pratico o ato reparador, isso está na minha liberdade.
O meu carma me colocou apenas na possibilidade de fazê-lo; daí o meu novo encontro.
Eu posso nascer surdo-mudo, ou de pais alcoólatras que me maltratam; essa é a situação cármica.
Mas o que faço nessa situação, está na minha autonomia.
Eu posso me revoltar, ou me embrutecer, ou ser um anjo de paciência e de amor: três atitudes que dependem fundamentalmente de mim.
Desta maneira, o destino, que parece um acaso vindo "de fora", foi na realidade preparado por mim.
Eu mesmo, na minha estada nos mundos espirituais, sabia que ia precisar desse destino para me desenvolver.
Junto com os seres espirituais ao meu redor, preparei as circunstâncias da minha futura existência, contra as quais posso mais tarde até me revoltar, devido ao véu terreno que me cega a compreensão.
Vejamos agora algumas situações excepcionais, a título de exemplo, guardando-nos bem de fazer generalizações e simplificações que só poderiam falsear a realidade.
Pelo próprio nascimento estou enfrentando uma importantíssima situação cármica. Com efeito, o fato de nascer em tal família, de tais pais, em tal ambiente, é um destino único, que orientará a minha vida inteira. A hereditariedade, isto é, a carga hereditária dos meus progenitores, determina muitas de minhas qualidades físicas e anímicas: a predisposição para as artes e doenças, o temperamento e muitos aspectos da personalidade os quais, evidentemente, têm uma base corpórea. Mas isso não constitui um acaso; eu mesmo preciso dessas faculdades para viver a minha vida. Isso leva à conclusão de que o homem escolhe os seus pais, afirmação que pode parecer paradoxal e ridícula, aos menos avisados.
Contudo, não somente a família, mas também a cidade, o país, a língua, o povo, a religião dos pais, constituem dados que o homem encontra ao nascer, como se fossem bastidores do primeiro ato de sua vida.
Depois vêm os encontros "fortuitos": professores, colegas de estudos, amigos, o cônjuge, os filhos, outros tantos eus com os quais, ao menos em parte, o indivíduo já conviveu em vidas anteriores, talvez criando situações e, problemas que haviam ficado sem solução.
Há também, em cada vida, circunstâncias que não são ligadas a pessoas.
Por exemplo, as doenças, que podem ter muitos aspectos.
Uma doença pode ser a manifestação física de um defeito da organização astral ou etérica, consequência de uma atitude moral ou mental censurável.
Pode também ser uma "prova", no sentido de um obstáculo. que o homem deve vencer; pode ainda constituir um sacrifício.
Imaginemos uma criança que adoece e até morre, causando à sua mãe uma violenta dor, a qual constitui para ela um "golpe do destino". Podemos imaginar que tal criança, para ajudar sua mãe a ter essa vivência (tão cruel, de acordo com os conceitos da vida comum), renunciou a ter uma encarnação normal e uma vida completa, morrendo jovem.
Tudo são explicações possíveis que o iniciado poderá investigar. Trata-se de um domínio onde o respeito e a serenidade são mais necessários do que nunca. A curiosidade, o sensacionalismo e a precipitação do julgamento devem ser evitados nessa esfera, onde se sente às vezes o dedo da providência divina.
Lembremo-nos sempre de que não vivemos para ser "felizes", no sentido burguês da palavra.
A felicidade de uma vida deve-se medir pelo progresso do indivíduo no caminho da perfeição moral, e não pela soma das cobiças satisfeitas ou pela ausência de desejos.
Haverá quem diga: Mas não sabemos, pelas descobertas médicas, que a maioria das doenças é causada por bacilos?
A relação causal não existiria, pois, entre a vida anterior e a doença, mas sim entre a presença do bacilo e a doença. Isso é exato e inexato ao mesmo tempo. A hereditariedade é a "causa" de certas qualidades minhas, mas na realidade eu sou a "causa" dessa hereditariedade. Da mesma forma, não há muitas doenças sem bacilos; mas o carma faz com que me infeccione com os mesmos. Quantos médicos e enfermeiras, constantemente em contato com doentes contagiosos, nunca pegam a moléstia? Quantas crianças cujos pais as põem na cama dos seus irmãos atingidos por uma doença infantil, "para que todos a tenham de uma vez", não são atingidos pela mesma?
Já foi dito que o ser humano, de um ser criado, passou a ser "criador".
No caso das doenças, ele pode ser um "criador" muito negativo. Pode-se intrometer no carma de outrem, tornando por exemplo a eclosão de uma doença impossível, por uma vacinação preventiva. Esse caso é dos mais complexos.
A arte médica deve naturalmente zelar pela vida e pela saúde dos homens. Mas uma coisa é controlar uma doença para tirar-Ihe os efeitos perigosos, outra é eliminá-la completamente.
Há justamente doenças da infância, como a coqueluche, que têm um sentido cármico, e não devem ser impedidas. Verificamos também, muitas vezes, que uma doença eliminada, por exemplo, por antibióticos (como a pneumonia), volta logo depois ou deixa o corpo fraco e vulnerável.
O médico deveria conhecer o significado de cada doença e, se consegue preveni-la, deveria pensar em proporcionar ao doente outros meios de realizar a tarefa cármica que tinha originalmente como instrumento a doença. Ninguém vai pregar a volta das epidemias de cólera e de peste bubônica; e ninguém vai dizer algo contra a higiene e a prevenção razoável de certas doenças.
Mas talvez Rudolf Steiner não estivesse tão errado quando dizia que a erradicação de certas epidemias só poderia ter sido benéfica para a humanidade em geral se tivesse sido acompanhada de um progresso simultâneo correspondente no campo espiritual.
Não há motivo para reflexão, para quem vê os povos mais "civilizados" e de ambiente mais higiênico (Suécia, Suíça, Estados Unidos) oferecerem uma percentagem cada vez maior de psicopatas, neuróticos e suicidas? Tem-se a impressão de que, muitas vezes, aquilo que procurou uma explosão física sob forma de doença e não mais pode realizá-la, provoca uma "congestão" psíquica.
De qualquer maneira, as doenças contêm mais problemas do que a ciência médica comum sabe, mormente quando considera o corpo humano apenas com a mentalidade de um mecânico encarregado de consertar uma máquina em pane.
As doenças mentais, e em particular a própria demência, têm também um sentido mais profundo do que se quer admitir. O leitor já saberá a essa altura que o eu humano não pode estar demente. O que ocorre é que sua manifestação através dos seus instrumentos corpóreos está impedida ou dificultada. A ligação com o intelecto e com as faculdades anímicas superiores está defeituosa, por motivos que só o clarividente pode analisar em todo o seu significado cármico. Nada mais desumano do que tratar esses pobres doentes como animais, negando-lhes amor e atenção.
Que sabemos nós, seres humanos comuns, da receptividade justamente dessas criaturas, para o carinho e a paciência?
Talvez seja nossa tarefa desenvolver forças de amor para seres como esses; ignorando-os, mandando-os para longe, para maior comodidade de todos, cometemos um crime contra nós mesmos!
Novamente não queremos absolutamente falar contra casas de saúde, onde esses doentes vivem num ambiente de carinho e atenção. Queremos apenas despertar a atenção para o lado "cármico" que muitos fatos podem ter.
O leitor já terá compreendido que acidentes, desgraças, golpes do destino, são, muitas vezes, para as "vítimas", outras tantas oportunidades para mostrar o que realmente valem.
Em cada circunstância, mesmo se o resultado final é inevitável, o homem ainda pode tomar esta ou aquela atitude. Nisso reside a sua liberdade, e não nas ações morais aparatosas e tonitroantes, que são apenas manifestações de vaidade.
Existe também o carma de grupos.
Poderíamos estender-nos muito sobre esse ponto.
Mas não é isso o que importa.
O que convém é acordar para uma nova atitude perante a vida, uma atitude positiva, qualquer que seja a dureza do destino. Devemos libertar-nos do sentimento de fatalismo e de irresponsabilidade, aceitando o destino não como um acaso ou punição, ou ainda como um divertimento dos deuses, mas como um meio importante que as hierarquias superiores nos deram, a nós, as próprias vítimas do destino, para melhor aproveitar a nossa vida.
Com efeito, somos autores ou pelo menos co-autores do nosso próprio destino.
O verdadeiro antropósofo dirá, ao enfrentar qualquer golpe do destino:
"Essa experiência eu mesmo a preparei, para o meu próprio bem!"
Texto de R. Lanz
Sociedade Antroposófica Brasileira
...a ação do ser humano...(Antroposofia)
O sentido do mundo concretiza a ação do ser humano
Iluminada por sabedoria e aquecida por amor.
Den Sinn der Welt verwirklicht die von Weisheit erleuchtete
Und von Liebe durchwärmte Tat des Menschen.
Fonte: GA 40, p. 205. Na p. 278 está que esse verso foi escrito em um caderno de pensamentos de L. Kleeberg, em 8/1906. Trad. VWS, rev. SALS.
sab org br
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Essências Florais Australianas de Ian White
As Essências Florais do Bush Australiano – as Bush Flower Essences of Austrália – produzidas por Ian White nasceram na década de 80.
O primeiro floral preparado por Ian foi no imenso “Red Center”, ou seja o deserto, da região central da Austrália, - e foi a Tall Yellow Top.
O Ian White é uma figura extremamente carismática e muito singular no seu jeito de ser. Ele é a quarta geração de uma família de curadores: ele é bisneto, neto e filho de herbalistas e conhecidos curadores da Austrália e ele viveu muito ao redor de sua avó que o ensinava desde menino sobre as ervas e sobre as flores e suas propriedades curativas.
O Ian em seus textos e aulas, nos conta não apenas das experiências e dos rituais aborígenes (povo nativo da Austrália) de cura através das flores, mas também das tradições de cura, usando flores e elixires de flores, dos lendários povos da Atlântida e da Lemúria.
Seus livros trazem descrições completas das essências, lendas e estórias a respeito de cada flor, e as estórias de como ele encontrou as flores e preparou os florais. Em seus relatos ele nos conduz à fácil e simples compreensão de cada uma das suas essências florais.
Em seus livros Ian faz também um estudo que relaciona as essências florais do Bush Australiano com a numerologia e com a iridologia.
Os cursos que oferece na Austrália e no mundo todo são muito bons e ele usa e ensina técnicas de cinesiologia para testar e selecionar as essências florais.
A maneira direta que Ian encontrou para descrever as qualidades das Bush Essences tornou-as amplamente conhecidas e utilizadas em todas as partes do planeta.
Isso é na verdade uma das coisas incríveis a respeito das essências florais: as bênçãos de flores endêmicas (endêmicas significa que só crescem naquele lugar) de locais tão difíceis de se alcançar como as altas montanhas da Serra Nevada na Califórnia, ou o Deserto da Austrália, ou as remotas áreas do longínquo Alaska, se fazem ao nosso alcance através das Essências Florais.
Além das essências florais da Austrália nesses últimos anos Ian White preparou e pesquisou novas essências que ele chama de White Light Essences.
Essas novas essências são uma captação das forças espirituais existentes em determinados locais do mundo como Matchu Pitchu no Peru, Ilha de Iona na Escócia, a formação rochosa dos Katajutas na Austrália Central, e de outros lugares considerados igualmente sagrados.
Vamos olhar algumas flores das Bush Essences da Austrália:
Tall Yellow Top: O sentido de pertencer. Um floral para o isolamento e para a solidão. Para quem se sente alienado, não tem um sentimento de “lar” em nenhum lugar nem com nenhum grupo. Quando temos a tendência de nos sentirmos como que estranhos numa terra estranha, ou sentimos que não pertencemos a esse planeta. Com seu amarelo dourado a Tall Yellow Top ajuda a soltar a falsa idéia de que não somos desse lugar, ajuda a abrirmos o coração para nos ligarmos às outras pessoas e à Mãe Terra
Sturt Desert Pea: Soltar o que doeu. Para quem carrega tristezas profundas, mágoas, e dores emocionais no âmago do seu ser. Para quem leva consigo essas dores mas não consegue expressá-las. Essas pessoas muitas vezes sentem falta de motivação, porque não acreditam que algo de realmente bom pode vir em sua direção. A Sturt Desert Pea traz a liberação, o alívio interior dessas tristes recordações, ajuda a expressar seus sentimentos e renova a motivação, a esperança e a crença em dias melhores.
Boab: Liberação de padrões negativos herdados. Muitos de nossos padrões de comportamento, de pensamento e até de sentimento sofrem influência de nossos ancestrais. Mesmo questões relacionadas ao nosso bem estar físico podem ser determinadas por doenças que nossos ancestrais desenvolveram. Boab, a essência floral da flor do Baobá, aciona as nossas capacidades de soltarmos a parte do carma familiar que não nos cabe. Limpa nossa mente e nossas emoções de padrões do passado que nos mantêm ainda hoje repetindo experiências negativas.
Bush Fuchsia: Integrando razão e intuição. Problemas de aprendizagem em geral, pessoas com dificuldade de colocar em palavras os seus pensamentos e de se expressar verbalmente, gagueira, dificuldade em reconhecer sua voz interior ou falta de confiança na intuição. Como vocês vêm este é um floral de múltiplas aplicações. Ele integra as funções dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro. É um desses que a gente quer ter sempre em casa até pra uso circunstancial, com as crianças, em situação de teste ou prova, quando vai preparar ou dar uma palestra, etc.
Five Corners: Consciência de seu próprio merecimento. Você não poderá receber amor e todas as coisas boas da vida se não se amar a si próprio, não se aceitar e não se sentir merecedor de toda essa abundância. Às vezes, nos boicotamos a nós mesmos e puxamos o nosso próprio tapete, porque inconscientemente não nos sentimos merecedores. Esta é uma das essências florais mais importantes para podermos atrair e desfrutar as coisas boas da vida, incluindo aqui relacionamentos saudáveis, trabalho interessante, prosperidade, amor.
Depoimento de Ian White:
"Há anos atrás, em uma meditação, vi a mim mesmo,
numa cena que parecia ser de um tempo ancestral,
reunido a vários produtores de essências florais.
Edward Bach estava presente também.
Havia uma sacolinha de couro
e nós estávamos sorteando palitos de dentro dessa sacolinha.
Edward Bach tirou o palito menor
e nos foi dito
que como consequência
ele viria, então, antes que o restante de nós
para ajudar a redescobrir esta antiga modalidade de cura.
Meu primeiro livro é dedicado a ambos:
Paracelsus e Edward Bach
– fundadores modernos das Essências Florais.
No cumprimento de sua missão de promover os florais,
Bach certamente vivenciou dificuldades
muito maiores
do que eu mesmo
e os outros produtores de florais
temos tido nos últimos 20 ou 30 anos.
Seus esforços tiveram de ser muito maiores.
Seu maior legado,
em minha visão,
não são as 38 essências florais que ele desenvolveu,
mas sim seu trabalho
de trazer para o público
mais uma vez
a consciência das essências florais.
Eu preparo as Essências Florais do Bush Australiano
usando a mesma técnica
que Edward Bach desenvolveu
– o método solar.
E isso
me leva de volta
para minha conexão com o Dr Bach
e para essa origem moderna das Essências Florais.
É uma forma de honrar Dr Bach
e essa nossa maravilhosa modalidade de cura.
A vez em que senti
mais fortemente
a presença espiritual de Edward Bach
foi na primeira Conferência Internacional
de Essências Florais,
na França,
em junho de 1990.
Na abertura da Conferência,
com o auditório lotado
com mais de 300 participantes,
senti intensamente Edward Bach
muito alegre e feliz,
apreciando
como o seu trabalho pioneiro
havia progredido em todo o mundo."
Fonte:
Essencias Florais
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