De maneira ideal, nosso sistema solar é composto de 12 corpos giratórios inter-relacionados (este número inclui o Sol e seu refletor, a Lua, e a concha de energia do planeta que, segundo se supõe, foi destruído, chamado Maldek ou Marduk, atualmente presente como um cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter).
Esta era a oitava solar ideal original de 12 notas planetárias.
Da mesma maneira que nossa Gaia é um ser senciente vivo, nosso sistema solar é uma entidade de consciência unificada maior cujo ponto de consciência é chamado pelos esotérico Logos Solar.
Cada planeta está diretamente relacionado, em termos de influência "regente," a uma das 12 Casas do Zodíaco, produzindo, dessa forma, padrão triangular de influência de coordenadas das estrelas, planetas e da Terra, mediadas, para este planeta, pela Malha Oroboros e pela Távola Redonda de Avebury do Sol.
A Távola Redonda planetária é o meio pelo qual Gaia pode experimentar as energias diferenciadas do Logos Solar dos quais Ela é parte integrante.
A Malha Oroboros representa os 12 Cavaleiros da Távola Redonda de Gaia, os meios pelos quais estas 12 influências oscilatórias são distribuídas a Seu corpo e por fim à consciência de Seus habitantes humanos harmonizados em termos zodiacais.
O corpo da Malha de Gaia é a personalidade do Sol expressa 12 vezes.
Assim no Alto como Embaixo, disse Hermes. Temos, então, a Malha Oroboros se ligando à dinâmica de energia do sistema solar e sua consciência de organização, o Logos Solar, da humanidade corporificada.
Por meio da maestria meditativa da Távola Redonda, penetramos na essência de nosso paradigma de Evolução Estelar, do qual somos miniaturas biofísicas, hologramas químicos, e, dessa forma, estamos no limiar da transcendência, prestes a atingir, na consciência, aquela quarta característica dimensional chamada antigravidade.
Existem, claro, limitações inerentes a nossas conceituações de Malha por meio de arquétipos Zodiacais.
Grande parte deste simbolismo descritivo é criada pelo homem, tendo por centro o homem, não sendo, portanto, necessária e verdadeiramente exato com respeito às realidades da malha que os Elohim descreveriam.
Do ponto de vista deles, as coisas são mais cíclicas e interdependentes.
Não se trata tanto de constelações e pedras, e sim da matéria a vibrar em sincronia.
As coisas ressoam sincronicamente mantendo-se reciprocamente, alimentando, assim, a Terra.
A Terra reciprocamente mantém esta relação de interdependência.
Cada uma das 12 Pedras ressoa a uma freqüência particular que está em harmonia com certas constelações astrológicas. Porém, o ponto mais importante é o relacionamento.
A Terra é uma força ativa e também uma matriz receptiva.
Cada corpo celeste, terrestre e lunar está em ressonância harmônica, uns com os outros, viajando a velocidades altíssimas pelo espaço infinito. Quando traçamos a Malha Oroboros, e em particular, a Malha Cristalina Poliédrica (descrita a seguir), aproximamo-nos continuamente da barreira entre a terceira e a quarta dimensões, com todas as deficiências e dificuldades inerentes da linguagem de base terrestre e da conceituação linear.
Desse modo, a Malha da Terra, neste nível, por meio do umbigo de Avebury, é a Távola Redonda na forma de um holograma planetário do corpo de energia/consciência do Logos Solar.
É o dispositivo receptor/transmissor expresso na fronteira entre a terceira e a quarta dimensões.
No contexto da Terra, expressamos as realidades de energia da Corte Real do Sol, que em si nada mais é que um componente do corpo vibratório bem maior do Logos Galáctico.
Agora, a Malha apresenta uma característica prática e localizada que torna possível a experiência humana consciente com a Corte Zodiacal do Sol.
A paisagem do Zodíaco (tratada abaixo) é o holograma local e acessível da Távola Redonda Mestra de Avebury e do Logos Solar, representando uma aula prática experimental de alinhamento do humano com fluxos de energia planetários, solares, galácticos e universais.
Pode-se comparar a função da paisagem do Zodíaco (ou seja, na qual sobrepõem-se os arcabouços de energia das constelações ao redor da eclíptica numa faixa circular de cerca de 48 quilômetros sobre a Terra, como em Somerset, na Inglaterra, com o Zodíaco de Glastonbury) à função de uma sala de concertos geomântica onde ouvimos a Música das Esferas tocada pela orquestra local.
Existem precedentes clássicos para esta interpretação musical da Malha. Tanto Pitágoras como Platão apresentaram modelos de Malha expressos em termos musicais.
Pitágoras descreveu uma Nave Cósmica de Música composta de nossos planetas e estrelas vizinhas, que singravam os Céus a emitir rhoizamata ou "sons intensos" que podiam ser ouvidos quando afinávamos nossa própria lira de sete cordas (o sistema de chakra unificado) para que ressoasse com a música celestial (realizada ou tocada pela Malha).
Platão falou do Fuso ou Eixo de Necessidade que ele imaginou como o sistema solar a girar ao redor do eixo do universo. Em cada volta deste Fuso ou Eixo está sentada uma Sereia que entoa uma única nota. Em qualquer caso o padrão de ressonância total, o Som total, o concerto completo, é a música celestial de nosso Rei Sol, o que Doris Lessing chama "o regente de todos eles...o âmago majestoso de nossa teia...a nota baixa e profunda de órgão subjacente a todos os seres...O centro cantante de Deus."
Por Richard Leviton e Robert Coons
Publicado originariamente na revista Amaluz.