quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Quem reflete...no processo de vivência em sua alma... (Antroposofia)



Quem reflete e repara,
mesmo que só um pouco,
no processo
que vivência em sua alma
quando se aproxima
de qualquer tipo de conhecimento,
poderá experimentar
em si próprio
que um caminho saudável
para o conhecimento
sempre tem
seu ponto de partida na admiração,
na surpresa sobre algo.

Essa admiração,
essa surpresa
da qual
tem de começar
todo processo cognitivo,
pertence
justamente
àquelas vivências anímicas
que temos de considerar
como as que trazem
nobreza e vida ao que é sóbrio.

Pois,
o que seria
qualquer conhecimento
instalado em nossa alma,
que não partisse da admiração?

Seria,
na verdade,
um conhecimento
totalmente imerso
em sobriedade e pedantismo.

Somente
o processo
que se passa na alma
e que transcende a surpresa,
partindo dela
e conduzindo à felicidade
alcançada pela solução dos enigmas,
constitui
o aspecto nobre
e intimamente vivo
do processo cognitivo.

Em realidade,
dever-se-ia
sentir o elemento seco
e ressecante
de um conhecimento não emoldurado
por esses dois movimentos da alma.

O conhecimento sadio
está emoldurado
por admiração e felicidade
diante do enigma solucionado.


Wer nur ein wenig reflektiert und acht gibt den ganzen Vorgang in Erleben seiner Seele, wie er sich nähert irgendein Wissen, der wird schon an sich selbst erfahren können, dass ein gesunder Weg zum Wissen immer seinen Ausgangspunkt findet von dem Staunen, von der Verwunderung über irgend etwas. Dieses Staunen, diese Verwunderung, von der jeder Wissensprozess auszugehen hat, gehört geradezu zu jenen seelischen Erlebnissen, die wir bezeichnen müssen als diejenigen, welche in alles Nüchterne Hoheit und Leben hineinzubringen. Denn was wäre irgeindein Wissen, das in unserer Seele Platz greift, das nicht ausginge von dem Staunen? Es wäre wahrhaftig ein Wissen, das ganz eingetaucht sein müsste in Nüchternheit, in Pedanterie. Allein jener Prozess, der sich abspielt in der Seele, der von der Verwunderung hinführt zu der Beseligung, die wir empfangen von dem gelösten Rätseln, und der sich zuerst über der Verwunderung erhoben hat, macht das Hoheitsvolle und das innerlich Lebendige des Wissensprozesses aus. Man sollte eigentlich fühlen das Trockene und Vertrockene eines Wissens, das nicht von diesen beiden Gemütsbewegung sozusagen eingesäumt ist. Eingerahmt von Staunen und von Beseligung über das gelöste Rätsel ist das gesunde Wissen.

Fonte: GA 132, palestra de 5/12/1911, p. 82. Trad. SALS; rev. VWS.
sab / sociedade antroposófica brasileira

Fonte da Imagem:
Joop Zand
http://www.jfotograaf.blogspot.com/