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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Frequência Vibracional / Padrão Vibratório / Cura Vibracional / Campo Vibracional
No Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações.
Vivemos rodeados por correntes vibratórias, emitimos e recebemos vibrações através de nosso Eixo Solar, e para controlar tudo isso temos que ter o controle de nossa mente.
Mabel Collins, em seu livro “Luz no Caminho”, escreveu:
“Em ti está a luz do mundo, a única que pode ser projetada sobre o caminho. Se és incapaz de percebê-la dentro de ti, é inútil que a procures em outra parte. Esta luz está fora do teu alcance, porque, quando chegares a ela, já não te encontrarás a ti mesmo. Quando houveres encontrado o começo do caminho a estrela da tua alma deixará ver sua luz e, com sua claridade, perceberás como é grande a escuridão no meio da qual ela brilha. Mas, não deixes que o espanto e o temor te dominem; mantém teus olhos fixos na pequena luz, e ela irá crescendo!”
Esta luz é alimentada pelo nosso padrão vibratório – o somatório de nossos campos bioeletromagnéticos – que se projeta, por nossos chakras, e através de nosso Eixo Solar, nos liga ao mundo exterior.
Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser.
No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, da sua bioenergia, determina a doença.
Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”.
Pelos estudos modernos e científicos, tanto como acontece com vegetais e animais, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves consequências para o órgão que compõem.
Aquele que se dedica à Lei do Auxílio e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e das frequências de energia que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os mistérios da Morte.
Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais firmes, suas ações e reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas!
Melhoram sua convivência porque passam a vibrar o Bem e a receber boas vibrações.
Já nos foi dito que podemos avaliar nossa posição neste nosso Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e negativas que nos atingem.
O padrão vibratório é o que determina o Bem ou o Mal do ser, porque emite sua condição real.
Não adianta querer esconder ou enganar os outros, porque o padrão vibratório revela a verdadeira natureza do seu emissor, emitindo vibrações a partir de sua aura e atingindo aqueles que estão perto, que podem detectar o nível das vibrações e os leva a reagirem ou a se protegerem.
É fundamental manter o padrão vibratório elevado para ficar imune às baixas vibrações.
O de baixo não atinge o de cima, isto é, aquele que mantém o equilíbrio e elevadas as suas vibrações não é atingido pelas vibrações de padrão mais baixo.
A Ciência, desde 1967, desvendou a bioenergia, gerada pelos campos bioeletromagnéticos, e começou a medir a aura ou eletroaura, seu potencial e ação das correntes elétricas biológicas nos tecidos vivos.
A medição demonstrou que os campos mais importantes são, pela ordem, o do cérebro, os dos joelhos e o do coração.
O campo do cérebro aumenta de volume com o simples pensamento de um movimento ou por causa de sonhos ditos ideomotores.
Verificou-se que as vibrações que aparecem no eletroaurograma funcionam como um radar, sendo projetadas e gerando ecos, retornos, que as pessoas mais sensíveis conseguem captar e interpretar.
Os cientistas estão estudando se este seria o mecanismo das transmissões telepáticas.
Nos anos 70, as pesquisas demonstraram que o gerador elétrico das diferenças de potencial é a pele, em que a face externa (mucosa) corresponde ao positivo e a interna (serosa) ao negativo, que tornam a pele um órgão perceptivo e reativo altamente sensível às condições vibracionais do ambiente.
A ação deste gerador elétrico cutâneo é feita através do transporte ativo de íons de sódio entre as células epiteliais, favorecido pela absorção do sal no Anoday.
Conscientes de que vivemos em um Universo vibracional, devemos ter o cuidado de evitar os geradores de baixa vibração, que existem nos três reinos da Natureza - mineral, vegetal e animal.
Como qualquer ser é passível de se emanar com forças de qualquer polo, positivas ou negativas, corremos riscos não só com pessoas, mas com animais, plantas, objetos e até mesmo com nosso lar ou nosso local de trabalho material.
Uma emissão vibratória que nos atinge e faz com que baixemos nosso padrão, agrega em nós partículas de neutron que se tornam negativas e formam atmosfera fluídica pesada ao nosso redor e nos afasta da sintonia com os planos superiores, nos dando a sensação de angústia e opressão.
Sabemos que é impossível o controle de tudo e, então, o melhor é nos protegermos, mantendo nosso padrão vibratório no máximo que conseguirmos, ficando, assim, imune às baixas vibrações.
Quando, num lar, existem brigas, desarmonia e até mesmo ódios, o ambiente se impregna de vibrações maléficas, que impregnam o ambiente, os objetos, plantas e animais, causando mal-estar a quem ali chega.
Além disso, serve como atração para espíritos desencarnados que, pela afinidade, se instalam no local, aumentando a desarmonia, porque esta gera a energia de que se alimentam.
As plantas, sensíveis, demonstram seu baixo padrão pela falta de flores, de vitalidade; os animais se tornam excitados e violentos; as pessoas irritadas e enfermiças.
Tudo fruto do padrão vibratório!
E o pior é que isso pode ser inconscientemente passado à frente: um objeto daquele ambiente é dado a outra pessoa, em outro lugar, mas leva impregnações de baixo padrão que continuam a ser vibradas, causando o mal.
Por isso existem inúmeras histórias de objetos que dão azar, como, por exemplo, os aquários, e ao se adquirir ou receber objetos antigos, que já passaram por muitos ambientes e foram emanados por diferentes forças, deve-se ter o cuidado de fazer uma limpeza energética deles: lavá-los com água fluidificada e fazer uma prece, sempre que possível, tentando mudar aquele padrão vibratório.
A realidade é que vivemos num Universo onde tudo é vibração em diferentes padrões e temos que aprender a manter nosso padrão vibratório com relação ao mundo que nos rodeia, tanto no plano físico como no plano espiritual, pelo controle da energia mental.
Nossa mente está imersa num oceano de vibrações que recebemos e emitimos continuadamente.
Temos que aprender o controle da mente, o controle de nosso padrão vibratório, da harmonização de nosso Eixo Solar.
Aprendemos, também, que o maior perigo está quando nos iludimos com a ideia de que alguém - encarnado ou desencarnado - está vibrando em nós com maldade, quando temos a consciência de que nós é que provocamos essa vibração ao julgarmos que ele está vibrando em nós.
Mesmo que o fato exista, não devemos dar atenção pois, levados pelo julgamento, a nossa tendência é baixarmos nosso padrão, ficando vulneráveis às vibrações que nos foram endereçadas.
Nosso pensar é uma contínua projeção fluídica, uma emissão vibratória através do Eixo Solar, que emitimos na horizontal e recebemos na vertical, em um canal por onde flui, dos planos superiores, energia na qualidade e na quantidade correspondentes ao nosso padrão vibratório.
Este canal pode ser obstruído por nossos pensamentos negativos, que atraem vibrações baixas de nossas vidas passadas e ativam nosso centro coronário, provocando a queda de nosso padrão vibracional.
Quando mentalizamos um cobrador - encarnado ou desencarnado -, o impacto das vibrações atinge nosso plexo, causando angústia, e devemos, então, mentalizar nossos Mentores, pedindo que possamos receber forças positivas e que elas possam alcançar, também, aquele cobrador que foi mentalizado.
A concentração e o amor neste pedido farão com que nosso equilíbrio seja refeito e restabelecido nosso canal de emissão e de recepção.
Quando nos deixamos envolver por uma vibração negativa, partículas de neutron ficam carregadas negativamente, formando áreas densas em nossa aura, que podem ir se acumulando perigosamente e nos afastando da Espiritualidade Maior.
Quanto mais aumentam essas áreas, mais negativos vamos ficando.
O maior cuidado para nos mantermos livres de vibrações negativas é devido ao fato de que quanto mais controle tivermos em nossa energia mental maior nosso poder de cura, até mesmo à distância.
Aprendemos que temos sete planos vibratórios, nos quais trabalhamos ao mesmo tempo, porém com consciência apenas do plano físico, sensorial.
As vibrações atraem sempre as similares, pela afinidade vinculando almas, corações e pensamentos.
Nos planos espirituais a hierarquia existe pela qualidade do padrão vibratório dos espíritos, tendo como única base a virtude - qualidades morais conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento -, estando estacionados em faixas mais baixas aqueles que permanecem no erro pela baixa faixa vibracional, fruto de seus próprios padrões psíquico e moral.
Também nós, encarnados, vivemos essa situação, pois atraímos e emitimos de conformidade com nosso padrão vibratório.
Quando emitimos uma vibração mental com nossas invocações - pedindo ao Pai pelos enfermos, nos hospitais e em seus leitos de dor -, ou projetamos uma vibração fluídica com a emissão de ectoplasma - doutrinando um espírito ou na Lei de um ritual - nosso sucesso ou fracasso vai depender única e exclusivamente do padrão vibratório que tivermos refletindo naquele momento.
Vamos recordar as palavras de Jesus (Mateus, V, 12-16):
“Vós sois o sal da Terra; se o sal se tiver se tornado insípido, como se poderá restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta senão ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo! Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; e ninguém acende uma candeia e a coloca sob o alqueire, mas no velador e, assim, ilumina todos os que estão na casa. De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus!”
Nossa vibração é que dá sabor ao sal e luminosidade ao nosso espírito.
Temos que ter a preocupação de manter a nossa frequência vibratória, nossa vibração, sempre forte e positiva, para que não perca o sabor e nem seu brilho, vivendo, praticando, ensinando, e vivendo no Amor ajudando os que precisam de esperança, de um conforto, de uma palavra amiga, sempre com amor, tolerância e humildade.
Meu Comentário:
Todas as pessoas e seres animais, vegetais e minerais vivem interligados.
Toda ação reflete ou repercute uma reação.
Nenhum ato está isolado em suas consequências...
Vivemos com sentimentos, pensamentos e ações... a cada segundo... minuto...
Tanto o Bem, como o Mal... Ou seja, a nossa Luz ou a nossa Sobra se expandem e se propagam em ondas que cobrem distâncias imensas... e vibram e reverberam em intensidade... se propagam...
Se nós vibrarmos na maior parte do tempo a nossa Luz... ao invés da nossa Sombra... essa será a frequência vibratória emitida, e também recebida... ação e reação... princípio da física...
Se cuidarmos dos nossos sentimentos e pensamentos a sintonia que oferecemos como frequência vibratória...receberá como reflexo de retorno a mesma sintonia...
Se emitirmos em frequência: amor, paz, alegria, felicidade, enfim, sentimentos e pensamentos em harmonia nesse estado...assim será a nossa vida!
Tudo que nos envolve, o tempo todo, é um reflexo dos nossos sentimentos, pensamentos e atitudes!
Acesse aqui:
HARMONIA FREQUENCIAL E CURA VIBRACIONAL®
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terça-feira, 2 de outubro de 2012
A Célula e sua Frequência Vibracional
Tudo no universo vibra. A luz, em última análise, é uma vibração que se apresenta sob um espectro distribuído em pacotes e obedecem a uma determinada frequência e amplitude. Pode-se medir a frequência de praticamente tudo no universo, pois toda matéria tem comportamento de onda (De Broglie) e, assim fazendo, tem-se uma surpresa maravilhosa.
O átomo vibra em uma frequência específica; a célula humana vibra em outra frequência particular; as galáxias também tem sua freqüência; o sistema solar possui uma onda vibracional característica; tanto o micro quanto o macrocosmo vibram em frequências próprias e podem ser calculadas e, dessa forma, vamos construindo um espectro de frequências de todos os objetos do universo.
Perceber e imaginar as diversas distâncias que a percepção humana pode captar, seja pela visão ou seja pelos instrumentos ópticos disponíveis, não é uma tarefa fácil. Percorrer as distâncias macroscópicas expressas em centímetros, metros, kilometros etc, até pode-se acompanhar por um esforço mental. Porém, quando essas distâncias aprofundam-se no micro ou expandem-se pelo macrocosmo, esse trabalho mental fica prejudicado.
Esse vídeo abaixo, que recomendo que todos os leitores o vejam antes de prosseguirem com a leitura, resume muito bem a viagem pelos dois extremos: macro e micro e fornece uma idéia ampla dessas dimensões.
Podemos, agora, correlacionar as frequências com as distancias desde Planck até o Universo. Assim fazendo, pode-se construir um gráfico cujas coordenadas representam no eixo (x): a distância entre a constante de Planck (10 elevado a -33) ao universo (10 elevado a 26); no eixo (y) a freqüência em Hertz do universo (10 elevado a -17) a Planck (10 elevado a 43).
Observem que há um alinhamento entre as diversas dimensões e as diversas frequências sejam os Quasar, Centros de galáxias, Sistema Solar, Átomo (relação entre física quântica e relatividade) e a constante de Plank – nível final do tamanho e frequência quânticos.
Observem que há um alinhamento entre as diversas dimensões e as diversas frequências sejam os Quasar, Centros de galáxias, Sistema Solar, Átomo (relação entre física quântica e relatividade) e a constante de Plank – nível final do tamanho e frequência quânticos.
O que a saúde tem a ver com isso? Tudo.
Vejamos: uma célula saudável vibra em uma frequencia de 10 elevado a potência de 11 Hertz. Significa o número 10 seguidos de 11 zeros. Uma frequência extremamente alta. A célula, com essa frequência básica própria, seria o elo entre o grande e o pequeno; seu tamanho no gráfico é logo acima do zero; seria o horizonte de eventos, isto é, o local onde o transcendente tem a possibilidade de comunicação com o manifesto.
Dessa maneira, nós reunimos informação do mundo infinitamente grande “lá fora” e transmitimos a informação, por via dos sentidos, através da células para o pequeno “mundo interno”, que também é infinito.
A saúde, então, ganha uma nova abordagem. Tudo aquilo que fazemos em atitude, em comportamento, em pensamento, em sentimento, nas diversas experiências diárias, ou até mesmo como padrão de memórias dessas experiências vivenciadas, mobiliza uma quantidade enorme de energias, de vibração característica que fazem a célula, em última análise, afastar ou se aproximar da frequência saudável.
Vejam a importância e a influência dos aspectos sutis, internos e particulares, em nossa saúde.
A cura, ou mesmo a remissão espontânea de algumas doenças, ocorreria quando houvesse a solução dos conflitos vivenciados, isto é, a transformação do ser e essa transformação se reverte em conquista do espírito.
Por Milton C. F. Moura
Fonte:
http://ativismoquantico.com/2012/06/30/saude-celula-e-sua-frequencia-vibracional/
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Cura: Efeitos Biológicos de Ondas Sonoras Audíveis
Estudo e efeitos da V Sinfonia de Beethoven nas células do corpo humano
A Dra. Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenou a pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que expôs células ligadas ao cancro da mama à 5ª Sinfonia de Beethoven e a Atmosphères de György Ligeti.
Resultado expressivo e impressionante: 1 em cada 5 células desapareceu e as sobreviventes diminuíram de tamanho.
Tradicionalmente a musicoterapia é já largamente utilizada em desordens emocionais. Este estudo comprova que "a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo".
O resultado é enigmático para a cientista. O sucesso de 2 composições aparentemente tão distintas procura junto de professores de música associações por via do ritmo, timbre ou intensidade.
Depois de descobrir a causa responsável pela alteração das células, a intenção é "construir uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores". Outros gêneros musicais serão investigados e em breve será testado o samba e o funk.
Música contra o câncer e a A Música e seus efeitos terapêuticos
Células tumorais expostas à "Quinta Sinfonia" (de Beethoven) perderam tamanho ou morreram
Por Renato Grandelle - Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da "Quinta Sinfonia" de Ludwig van Beethoven. O "pam-pam-pam-pam" que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais - em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.
- Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo - ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.
Como as MCF-7 duplicam-se a cada 30 horas, Márcia esperou dois dias entre a sessão musical e o teste dos seus efeitos. Neste prazo, 20% da amostragem morreu. Entre as células sobreviventes, muitas perderam tamanho e granulosidade.
O resultado da pesquisa é enigmático até mesmo para Márcia. A composição "Atmosphères", do húngaro György Ligeti, provocou efeitos semelhantes àqueles registrados com Beethoven. Mas a "Sonata para 2 pianos em ré maior", de Wolfgang Amadeus Mozart, uma das mais populares em musicoterapia, não teve efeito.
- Foi estranho, porque esta sonata provoca algo conhecido como o "efeito Mozart", um aumento temporário do raciocínio espaço-temporal - pondera a pesquisadora. - Mas ficamos felizes com o resultado. Acreditávamos que as sinfonias provocariam apenas alterações metabólicas, não a morte de células cancerígenas.
"Atmosphères", diferentemente da "Quinta Sinfonia", é uma composição contemporânea, caracterizada pela ausência de uma linha melódica.
Por que, então, duas músicas tão diferentes provocaram o mesmo efeito?
Aliada a uma equipe que inclui um professor da Escola de Música Villa-Lobos, Márcia, agora, procura esta resposta dividindo as músicas em partes. Pode ser que o efeito tenha vindo não do conjunto da obra, mas especificamente de um ritmo, um timbre ou intensidade.
Quando conseguir identificar o que matou as células, o passo seguinte será a construção de uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores. O caminho até esta melodia passará por outros gêneros musicais. A partir do mês que vem, os pesquisadores testarão o efeito do samba e do funk sobre as células tumorais.
- Ainda não sabemos que música e qual compositor vamos usar. A quantidade de combinações sonoras que podemos estudar é imensa - diz a pesquisadora.
Outra via de pesquisa é investigar se as sinfonias provocaram outro tipo de efeito no organismo. Por enquanto, apenas células renais e tumorais foram expostas à música. Só no segundo grupo foi registrada alguma alteração.
A pesquisa também possibilitou uma conclusão alheia às culturas de células. Como ficou provado que o efeito das músicas extrapola o componente emocional, é possível que haja uma diferença entre ouví-la com som ambiente ou fone de ouvido.
- Os resultados parciais sugerem que, com o fone de ouvido, estamos nos beneficiando dos efeitos emocionais e desprezando as consequências diretas, como estas observadas com o experimento - revela Márcia.
A Música e seus efeitos terapêuticos
Segundo a Canadian Association for Music Therapy, "a Musicoterapia é a utilização da música para auxiliar a integração física, psicológica e emocional do indivíduo e para o tratamento de doenças ou deficiências. A natureza da musicoterapia enfatiza uma abordagem criativa no trabalho terapêutico, possibilitando uma abordagem humanista e viável que reconhece e desenvolve recursos internos geralmente reprimidos pelos clientes".
Os instrumentos musicais e seus efeitos:
- PIANO - combate a depressão e a melancolia
- VIOLINO - combate a sensação de insegurança
- FLAUTA DOCE - combate nervosismo e ansiedade
- VIOLONCELO - incentiva a introspecção e a sobriedade
- INSTRUMENTOS DE SOPRO - inspiram coragem e impulsividade.
Para combater a depressão e o medo excessivo:
- Sonho de Amor, de Liszt
- Serenata, de Schubert
- Guilherme Tell (Abertura), de Rossini
- Noturno Opus 48, de Chopin
- Chacona, de Bach.
O ideal é uma sessão diária de meia hora pela manhã.
Para combater insônia, tensão e nervosismo:
- Canção da Primavera, de Mendelssohn
- Sonata ao Luar, de Beethoven (Primeiro Movimento)
- Valsa nº15 em Lá Bemol, de Brahmms
- Sonho de Amor, de Liszt
- Movimentos Musicais nº3, de Schubert.
Depois de ouvir as peças indicadas, escolha a que deu melhores resultados e escute-a diariamente, antes de dormir. No início, os efeitos são leves. É preciso um pouco de paciência e persistência para notar progressos.
Durante a gravidez e para facilitar o parto:
- Concerto para violino, Opus 87B, de Sibelius.
- Sonata Opus 56, de Haydn
- As quatro Estações, de Vivaldi
- Concerto Tríplice, de Beethoven
- Concerto para violino, de Brahmms
- Concerto para violino, de Tchaikovsky.
Ouvidas alternadamente, por períodos durante a gravidez e nos dias que precedem ao parto, estas peças geram bem-estar e contribuem para o nascimento de crianças tranquilas.
Para melhor estimular a memória:
- Concerto em Dó Maior para bandolim, corda e clavicórdia, de Vivaldi
- Largo do Concerto em Dó maior para Clavicórdia, BMW 976, de Bach
- Spectrum Suíte, Confort Zone e Starbone Suíte, de Stephen Halpern.
Fazer sessões de 1 hora, pela manhã, ao acordar. Alterne cada peça, a cada dia.
Para favorecer a interiorização e a meditação:
- Concerto nº2 para Piano, de Rachmaninov (último movimento)
- Concerto em Lá menor para piano, de Grieg (primeiro movimento)
- Concerto nº1 para piano, de Tchaikovsky (primeiro movimento)
Ouvir qualquer peça durante 10 minutos antes da meditação. É importante enfatizar que a música não é um curativo eficaz em si mesmo, mas que seus efeitos terapêuticos resultam de uma aplicação profissional durante um processo terapêutico.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Partícula de Deus / Bóson de Higgs
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Modelo esperado da produção de bósons de Higgs na colisão de dois protons |
Físicos do Laboratório Nacional Acelerador Fermi, vinculado ao Departamento de Energia dos EUA, anunciaram ter encontrado a mais forte evidência até agora da existência de um corpo subatômico conhecido como «Partícula de Deus» ou «Bóson de Higgs». A evidência surgiu com subprodutos da colisão de partículas no acelerador chamado de Tevatron. A pista, porém, ainda precisa de provas que a comprovem.
Uma vez que os mesmos subprodutos da colisão que indicam a existência da partícula também podem vir de outras partículas subatômicas, os físicos só poderão excluir outras explicações se tiverem confiança de 550 para 1, ou seja, de que há menos de 0,2% de probabilidades de que os escombros da colisão não são do bóson de Higgs. Por convenção internacional, as probabilidades precisam de ser mais próximas a 0,14%.
Na quarta-feira, físicos do CERN, o laboratório acelerador de partículas localizado na fronteira entre a Suíça e França, devem anunciar os seus próprios achados sobre a pesquisa da partícula.
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento na sua composição. São importantes porque apoiam uma das mais aceitas teorias acerca do Universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa.
Segundo essa tese, o universo foi aquecido após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
A «caça» ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentou uma explicação teórica à propriedade da massa. O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria deixou sempre uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado através de experiências.
A Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou esta quarta-feira que descobriu uma partícula nova que pode ser o bosão de Higgs, conhecido como «partícula de Deus», porque confere ordem e massa ao universo.
«Este é um resultado preliminar, mas pensamos que é muito forte e muito sólido. É realmente uma nova partícula», disse no CERN em Genebra Joe Incandela, porta-voz da CMS, uma das duas equipas que conduziram a investigação no laboratório europeu, notando que a nova partícula tem características de massa e comportamento previstas para o Bosão de Higgs.
Fabiola Gianotti, representante da equipa ATLAS, reforçou, ao dizer que foram observados «sinais claros de uma nova partícula, ao nível de 5 sigma», precisamente o valor que os cientistas definiram como fiável para formalizar o anúncio de uma descoberta. Agora segue-se um período de testes antes da confirmação definitiva.
O anúncio no CERN foi transmitido em direto via internet e seguido por todo o mundo. A revelação da descoberta foi saudada com um estrondoso aplauso e houve quem visse uma lágrima no rosto de Peter Higgs, o físico que postulou há quase 50 anos a existência do bosão. «Para mim é realmente incrível que tenha acontecido enquanto eu sou vivo», disse Higgs, hoje com 83 anos, saudando uma «tremenda descoberta».
Quando os jornalistas pediram ao diretor do CERN, Rolf Heuer, para explicar em linguagem corrente se tinham ou não descoberto o bosão de Higgs, ele respondeu assim: «Em linguagem corrente posso dizer que o apanhamos. Mas como cientista digo «O que temos?» Temos um bosão. Agora temos de descobrir que tipo de bosão é.»
O princípio do bosão de Higgs é que essa partícula subatômica seria o elemento que faltava na teoria da interação de forças no universo, para explicar como os elementos e a matéria ganham massa. O que seria o passo para explicar muito do que ainda não se sabe sobre o universo.
Fonte:
Internet
Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta-feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus" e considerado crucial para entender a formação do Universo.
"Confirmo que uma partícula foi descoberta e é consistente com a teoria do Bóson de Higgs", declarou John Womersley, executivo-chefe do Conselho de Ciência e Tecnologia em Londres, que está trabalhando com o Cern.
O resultado foi considerado preliminar, mas um indicativo "forte e sólido" da partícula. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para comprovar que o que eles viram é de fato a partícula de Higgs.
Os cientistas alegam ter encontrado uma "curva" nos dados sobre as variações de massa das partículas geradas no imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Essa "curva" corresponde a uma partícula que pesa 125,3 gigaelectronvolts (Gev) - cerca de 133 vezes mais pesada do que o próton existente no âmago de cada átomo.
O que não se sabe é se a partícula descoberta é realmente o Bóson de Higgs, uma variante ou uma partícula subatômica completamente nova, que leve a reformulações das teorias sobre a formação da matéria.
"É de fato uma nova partícula. Sabemos que deve ser um bóson, e o bóson mais pesado já conhecido", disse o porta-voz dos experimentos, Joe Incandela. "As implicações são significativas, e é justamente por isso que precisamos ser diligentes em nossos estudos e checagens."
Entenda o que são as pesquisas e sua importância:
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.
Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.
Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
Por que a massa é importante?
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.
A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.
Como se sabe que o Higgs existe?
A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.
O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.
Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.
O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.
Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada nesta quarta - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.
E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século
Bóson de Higgs
BósonPB ou BosãoPE de Higgs é uma partícula elementar prevista pelo Modelo Padrão de partículas, teoricamente surgida logo após ao Big Bang de escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partícula. É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada, mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Todas as partículas conhecidas e previstas são divididas em duas classes: férmions (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons (partículas com spin inteiro).
As massas da partícula elementar e as diferenças entre o eletromagnetismo (causado pelo fóton) e a força fraca (causada pelos bósons de W e de Z), são críticas em muitos aspectos da estrutura da matéria microscópica e macroscópica; assim se existir, o bóson de Higgs terá um efeito enorme na compreensão do mundo em torno de nós.
O bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, trabalhando as ideias de Philip Anderson. Entretanto, desde então não houve condições tecnológicas de buscar a possível existência do bóson até o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC) meados de 2008. A faixa energética de procura do bóson vem se estreitando desde então e, em dezembro de 2011, limites energéticos se encontram entre as faixas de 116-130 GeV, segundo a equipe ATLAS, e entre 115 e 127 GeV de acordo com o CMS.
A partícula chamada Bóson de Higgs é de fato o quantum (partícula) de um dos componentes de um campo de Higgs. No espaço vazio, o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no universo todo o tempo. Este valor da expectativa do vácuo (VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá a massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. No detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar a massa aos bóson de calibre (particulas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.
No modelo padrão, o campo de Higgs consiste em dois campos carregados neutros e duas componentes, um do ponto zero e os campos componentes carregados são os bósons de Goldstone. Transformam os componentes longitudinais do terceiro-polarizador dos bósons maciços de W e de Z. O quantum do componente neutro restante corresponde ao bóson maciço de Higgs. Como o campo de Higgs é um campo escalar, o bóson de Higgs tem a rotação zero. Isto significa que esta partícula não tem nenhum momentum angular intrínseco e que uma coleção de bósons de Higgs satisfaz as estatísticas de Bose-Einstein.
O modelo padrão não prediz o valor da massa do bóson de Higgs. Discutiu-se que se a massa do bóson de Higgs se encontrasse entre aproximadamente 130 e 190 GeV, então o modelo padrão pode ser válido em escalas da energia toda a forma até a escala de Planck (TeV 1016). Muitos modelos de super-simetria predizem que o bóson de Higgs terá uma massa somente ligeiramente acima dos limites experimentais atuais e ao redor 120 GeV ou menos. Podemos dizer que é uma partícula de um próton que os cientistas ainda não conseguiram observar.
Medidas experimentais
A massa do bóson de Higgs não foi medida experimentalmente. Dentro do modelo padrão, a não observação de sinais desobstruídos em aceleradores de partícula conduz a um limite mais baixo experimental para a massa do bóson de Higgs de 114.4 GeV no nível da confiança de 95%. Não o bastante, um pequeno número de eventos foi gravado pela experiência do LEP no CERN que poderia ser como resultado de bósons interpretados de Higgs, mas a evidência é inconclusiva. Espera-se entre os físicos que o Grande Colisor de Hádrons, construído no CERN, confirme ou negue a existência do bóson de Higgs. As medidas de precisão observáveis da força eletrofraca indicam que a massa modelo padrão do bóson de Higgs tem um limite superior de 175 GeV no nível da confiança de 95% até a data de março de 2006 (que usam uma medida acima da massa superior do quark).
Fonte:
Wikipédia
Wikipédia
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Poema Sufi
Vem,
Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.
Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.
Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.
Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.
Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.
Vem, se te interessas, posso mostrar-te.
Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, te tornaste planta,
e mais tarde, animal
Como pode isto ser segredo para ti?
Finalmente, foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo
- um punhado de pó -
vê quão perfeito se tornou!
Quando tiveres cumprido tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e tua estação há de ser o céu.
Não durmas,
senta com teus pares
A escuridão oculta a água da vida.
Não te apresses, vasculha o escuro.
Os viajantes noturnos estão plenos de luz;
não te afastes pois da companhia de teus pares.
Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.
Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.
Na verdade,
somos uma só alma,
tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.
Oh, dia, levanta!
Os átomos dançam,
As almas, loucas de êxtase dançam.
A abóbada celeste, por causa deste Ser, dança,
Ao ouvido te direi aonde a leva sua dança.
Ontem à noite, confidencialmente, eu disse a um velho sábio:
- Não me esconda nada dos segredos do mundo!
Muito docemente, ele me disse ao ouvido:
- Uh! Podemos compreender, mas não exprimir!
Quero fugir a cem léguas da razão,
Quero da presença do bem e do mal me liberar.
Detrás do véu existe tanta beleza: lá está meu ser.
Quero me enamorar de mim mesmo, ó vós que não sabeis!
Eu soube enfim que o amor está ligado a mim.
E eu agarro esta cabeleira de mil tranças.
Embora ontem à noite eu estivesse bêbado da taça,
Hoje, eu sou tal, que a taça se embebeda de mim.
Ele chegou... Chegou aquele que nunca partiu;
Esta água nunca faltou a este riacho
Ele é a substância do almíscar e nós o seu perfume,
Alguma vez se viu o almíscar separado de seu cheiro?
Se busco meu coração, o encontro em teu quintal,
Se busco minha alma,
não a vejo a não ser nos cachos de teu cabelo.
Se bebo água, quando estou sedento
Vejo na água o reflexo do teu rosto.
Sou medido, ao medir teu amor.
Sou levado, ao levar teu amor.
Não posso comer de dia nem dormir de noite.
Para ser teu amigo
Tornei-me meu próprio inimigo.
Teu amor me tirou de mim.
De ti, preciso de ti
Noite e dia, eu queimo por ti.
De ti, preciso de ti.
Não posso dormir quando estou contigo
por causa de teu amor.
Não posso dormir quando estou sem ti
por causa de meu pranto e gemidos.
Passo as duas noites acordado
mas, que diferença entre uma e outra!
Não temos nada além do amor.
Não temos antes, princípio nem fim.
A alma grita e geme dentro de nós:
- Louco, é assim o amor.
Colhe-me, colhe-me, colhe-me!
À noite, pedi a um velho sábio
que me contasse todos os segredos do universo.
Ele murmurou lentamente em meu ouvido:
- Isto não se pode dizer, isto se aprende.
A fé da religião do Amor é diferente.
A embriaguez do vinho do Amor é diferente.
Tudo que aprendes na escola é diferente.
Tudo que aprendes do Amor é diferente.
- Vem ao jardim na primavera, disseste.
- Aqui estão todas as belezas, o vinho e a luz.
Que posso fazer com tudo isso sem ti?
E, se estás aqui, para que preciso disso?
Jalal Al-Din Rumi
Fonte:
Poesia Sufi
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