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domingo, 19 de agosto de 2012

Nassim Haramein / As Dimensões e o Universo


Nassim Haramein é físico, nascido na Suíça, dedicado a  pesquisas e pensamentos no campo da física quântica e teorias sobre  hiperespaço: o espaço de uma maneira não muito convencional mas profundamente esclarecedora, trazendo novas e corajosas discussões e revelações nesse campo e relacionando-as à nossa realidade, à nossa existência e ao conhecimento das civilizações antigas. Menciona também a matriz vetorial isotrópica, o vácuo, os tethaedros, crop circles. Vale conferir!

O vídeo está dividido em 45 partes, de 10 minutos cada uma aproximadamente.

sábado, 23 de julho de 2011

Children of Men / Os Filhos do Homem (Cena do filme)



Sinopse: Num futuro próximo o planeta cai na anarquia total, provocada por um problema generalizado de infertilidade na população. O cidadão mais novo do mundo morre aos 18 anos e a Humanidade enfrenta a probabilidade da sua própria extinção. Numa Londres dividida pela violência de grupos nacionalistas desavindos, o desiludido burocrata Theo (Clive Owen) torna-se no improvável defensor da sobrevivência do planeta.

terça-feira, 5 de abril de 2011

As sete raças-raízes


A Evolução de uma Alma-Planetária, ou seja, o conjunto de todas as Essências espirituais que se manifestam em um planeta, é de certa maneira semelhante à Evolução de um indivíduo. Uma alma individual se reencarna, passa de um corpo a outro. A Alma-Planetária passa de um planeta a outro de acordo com Leis predeterminadas pelos Deuses siderais.


E como se processa a Evolução de uma humanidade em um planeta? Como a da Terra, por exemplo?


Uma humanidade planetária nasce, evolui e se desenvolve, evoluindo e involuindo em sete etapas planetárias definidas com grande precisão matemática. Essas sete etapas são didaticamente chamadas de Sete Raças-Raízes, ou Raças Planetárias.


A vida que evoluiu e involuiu em um antiquíssimo planeta, que hoje é a nossa desolada Lua (chamada também de Terra-Lua ou Terra-Selene), reencarnou-se no planeta Terra. Aqui, numa nova etapa, deverá evoluir e involuir, formando ao todo sete expressões civilizatórias, chamadas esotericamente de “7 Raças”, que, sob o ponto de vista teosófico e gnóstico, são:


PRIMEIRA RAÇA-RAIZ OU PROTOPLASMÁTICA

Habitou o que hoje conhecemos como a Calota Polar Norte, a Terra de Asgard, citada em antiquíssimas tradições como a distante Thule paradisíaca dos nórdicos e dos astecas, a Ilha de Cristal.


A Raça Polar (como também é chamada esta poderosa Raça) se desenvolveu em um ambiente totalmente distinto ao atual. Naquela época a Terra era propriamente semi-etérica, semifísica, as montanhas conservavam sua transparência e a Terra toda resplandecia gloriosamente com uma belíssima color azul-etérica intensa.


Produto maravilhoso de incessantes evoluções e transformações que outrora se iniciaram desde o estado germinal primitivo, a primeira Raça surgiu das dimensões superiores completa e perfeita.

Inquestionavelmente a primeira Raça jamais possuiu elementos rudimentares nem fogos incipientes. Para o bem da Grande Causa, lançaremos em forma enfática o seguinte enunciado: “Antes que a primeira Raça humana saísse da quarta coordenada para se fazer visível e tangível no mundo tridimensional, esta teve que gestar-se completamente dentro do Jagad-Yoni, a 'matriz do mundo'”.


Extraordinária humanidade primigênia, andróginos sublimes totalmente divinos, seres inefáveis mais além do bem e do mal.


Protótipos de perfeição eterna para todos os tempos, seres excelentes semifísicos, semietéricos, com corpos protoplasmáticos indestrutíveis de bela cor negra, elásticos e dúcteis, capazes de flutuar na atmosfera.


Com o material plástico e etéreo desta Terra primigênia foram construídos cidades, palácios e templos grandiosos. Resultam interessantíssimos os Rituais Cósmicos dessa época. A construção dos Templos era perfeita. Nas vestiduras se combinavam as cores branca e preta para representar a luta entre o espírito e a matéria. Os símbolos e objetos de trabalho eram usados invertidos para representar o Drama que se projeta nos séculos: o descenso do espírito até a matéria. A vida estava até agora materializando-se e deveria a isso dar-se uma expressão simbólica. Sua escritura gráfica foram os caracteres rúnicos, de grande poder esotérico.


É ostensível que todos esses seres ingentes eram os fogos sagrados personificados dos poderes mais ocultos da Natureza.


Essa foi a Idade o fissiparismo, aquelas criaturas se reproduziam mediante o ato sexual fissíparo, “segundo se tem visto na divisão da célula nucleada, onde o núcleo se divide em dois subnúcleos, os quais se multiplicam como entidades independentes”.



Naqueles seres andróginos (elementos masculino e feminino perfeitamente integrados) a energia sexual operava de forma diferente à atual, e em determinado momento o organismo original do pai-mãe se dividia em duas metades exatas, multiplicando-se para o exterior como entidades independentes, processo similar à multiplicação por bipartição ou divisão celular. O filho andrógino sustentava-se por um tempo de seu pai-mãe. Cada um desses acontecimentos da reprodução original, primeva, era celebrado com rituais e festas.


Inquestionavelmente, a Ilha Sagrada, morada do primeiro homem, do último mortal divino, ainda existe na quarta dimensão como insólita morada dos Filhos do Crepúsculo, Pais Preceptores da humanidade.


Terra do amanhecer, mansão imperecedoura, celeste paraíso de clima primaveril, por ali, nos mares ignotos do Polo Norte.


Magnífico luzeiro no Setentrião, esse Éden da quarta coordenada, continente firme em meio ao grande oceano.


“Nem por terra nem por mar se consegue chegar à Terra Sagrada”, repete veementemente a tradição helênica. “Só o vôo do espírito pode conduzir a ela”, dizem com grande solenidade os velhos sábios do mundo oriental.


SEGUNDA RAÇA-RAIZ OU HIPERBÓREA

Essa raça apareceu no cenário terrestre como resultado das incessantes transformações que, através do tempo a 1ª Grande Raça Raíz experimentou. Habitou as regiões boreais que como ferradura continental circundam a Calota Polar Norte, ocupando o atual norte da Ásia, Groenlândia, Suécia, Noruega etc., estendendo-se até as Ilhas Britânicas.


Essa foi uma época de variadíssimas mutações na Natureza. Grande diversidade de espécies foi gestada no tubo de ensaio da Natureza, cujos três Reinos ainda não estavam de todo diferenciados. O clima era tropical e a terra coberta de grande vegetação.


O ser humano continuava sendo andrógino, reproduzindo-se por brotação, sistema que continua ativo nos vegetais.


É impossível encontrarem-se restos das primeiras Raças primevas porque a Terra estava constituída de protomatéria, semietérica e semifísica. Só nas Memórias da Natureza os grandes clarividentes podem estudar a história dessas Raças.


TERCEIRA RAÇA-RAIZ OU LEMURIANA

Dessa segunda classe de andróginos divinos procedeu-se por sua vez a terceira Raça-raiz, os Duplos, gigantes hermafroditas, colossais, imponentes. A civilização lemúrica floresceu maravilhosa no Continente Mu ou Lemúria, vulcânica terra no Oceano Pacífico.


O planeta chegou a um alto grau de materialidade, próprio desta Ronda físico-química. Como todas as formas de então existentes na Terra, o homem era de estatura gigantesca.


A reprodução era por geração ovípara, produzindo como seres hermafroditas, e, mais tarde, com o predomínio de um só sexo, até que por fim nasceram do ovo machos e fêmeas. Na quinta sub-raça lemuriana [pois cada grande Raça é formada de 7 sub-raças], começa o novo, a queda, e retida no seio materno, e a criatura nasce débil e desvalida. Por último, na sexta e sétima sub-raças já é geral a geração por ajuntamento de sexos.


A reprodução sexual se fazia então sob a direção dos Kummaras, seres divinais que regiam os templos. Porém, na segunda metade do período lemúrico, começaram a fornicar, ou seja, a desperdiçar o esperma sagrado, ainda que tão só o faziam para dar continuação da espécie. Então, os Deuses castigaram a humanidade pecadora (Adão-Eva), expulsando-os para fora do Éden paradisíaco, a Terra Prometida, onde os rios de água e pura vida manam leite e mel.


O ser humano expressava-se na Linguagem Universal, o seu Verbo tendo poder sobre o fogo, o ar, a água e a terra. Podia perceber a aura dos mundos no espaço infinito, e dispunha de maravilhosas faculdades espirituais que foi perdendo, como consequência do Pecado Original.


Esta foi uma época de instabilidade na superfície terrestre, devido à constante formação de vulcões e de novas terras. Ao final, por meio de 10 mil anos de gigantescos terremotos e maremotos, o gigantesco continente Mu foi se desmembrando e fundindo-se nas ondas do Oceano Pacífico. Encontramos seus vestígios na Ilha da Páscoa, Austrália, Oceania etc.


“Muito se tem discutido sobre o Paraíso Terrenal”.



“Realmente, esse Paraíso existiu e foi o continente da Lemúria, situado no Oceano Pacífico. Essa foi a primeira terra seca que houve no mundo. A temperatura era extremadamente quente.”



“O intensíssimo calor e o vapor das águas nublavam a atmosfera e os homens respiravam por guelras, como os peixes.”



Os Homens da Época Polar e da Época Hiperbórea e princípios da Época Lemúrica eram hermafroditas e se reproduziam como se reproduzem os micróbios hermafroditas. Nos primeiros tempos da Lemúria, a espécie humana quase não se distinguia das espécies animais; porém, através de 150 mil anos de evolução os lemurianos chegaram a um grau de civilização tão grandiosa que nós, os Ários, estamos ainda muito distantes de alcançar.


Essa era a Idade de Ouro, essa era a idade dos Titãs. Esses foram os tempos deliciosos da Arcádia. Os tempos em que não existia o meu ou o teu, porque tudo era de todos. Esses foram os tempos em que os rios manavam leite e mel.


A imaginação dos homens era um espelho inefável onde se refletia solenemente o panorama dos céus estrelados de Urantia. O homem sabia que sua vida era vida dos Deuses, e ele que sabia dedilhar a Lira e estremecia os âmbitos divinos com suas deliciosas melodias. O artista que manejava o cinzel se inspirava na sabedoria eterna e dava a suas delicadas esculturas a terrível majestade de Deus.


Oh! A Época dos Titãs, a época em que os rios manavam leite e mel…


Os lemures foram de grande estatura e tinham ampla fronte, usavam simbólicas túnicas, branca à frente e preta atrás, tiveram naves voadoras e aparelhos propulsionados a energia atômica, iluminavam-se com energia atômica, e chegaram a um altíssimo grau de cultura. (Livro O Matrimônio Perfeito.)


Esses eram os tempos da Arcádia: o homem sabia escutar, nas sete vogais da Natureza, a voz dos Deuses, e essas sete vogais ( I - E - O - U - A - M - S ) ressoavam no corpo dos lemures, com toda a música inefável dos compassados Ritmos do Fogo.


“O corpo dos lemurianos era uma harpa milagrosa onde soavam as sete vogais da Natureza com essa tremenda euforia do Cosmo.



Quando chegava a noite, todos os seres humanos adormeciam como inocentes criaturas no seio da Mãe Natureza, afagados pelo canto dulcíssimo e comovedor dos Deuses, e quando a aurora raiava, o Sol trazia diáfanas alegrias e não tenebrosas penas.”



“Os casais da Arcádia eram matrimônios gnósticos. O homem só efetuava o conúbio sexual sob as ordens dos Elohim, e como num sacrifício no Altar do matrimônio para brindar corpos às almas que necessitavam reencarnar-se. Desconhecia-se por completo a fornicação e não existia a dor no parto.



Através de muitos milhares de anos de constantes terremotos e erupções vulcânicas, a Lemúria foi fundindo-se nas embravecidas ondas do Pacífico. Em tempo, surgia do fundo do oceano o Continente Atlante.”


QUARTA RAÇA-RAIZ OU ATLANTE

Depois que a humanidade hermafrodita se dividiu em sexos opostos, transformados pela Natureza em máquinas portadoras de criaturas, surgiu a quarta Raça-Raíz sobre o geológico cenário atlante localizado no oceano que leva seu nome.


Foi engendrada pela terceira Raça há uns 8 milhões de anos, para cujo fim, o Manu, da quarta Raça escolheu dentre a anterior os tipos mais adequados, a quem conduziu à imperecedoura Terra Sagrada para livrá-los do cataclismo lemuriano.


A Atlântida ocupava quase toda a área atualmente coberta pela parte setentrional do Oceano Atlântico, chegando pelo NE até a Escócia, pelo NO até o Labrador e cobrindo pelo Sul a maior parte do Brasil.


Os atlantes – de estatura superior à atual – possuíram uma alta tecnologia, a que combinaram com a magia, porém, ao final degeneraram-se e foram destruídos.


H. P. Blavatsky, referindo-se à Atlântida, diz textualmente em suas estâncias antropológicas:


“Construíram templos para o corpo humano, renderam culto a homens e mulheres. Então, cessou de funcionar o terceiro olho (o olho da intuição e da dupla visão). Construíram enormes cidades, lavrando suas próprias imagens segundo seu tamanho e semelhança, e as adoraram…”

Fogos internos já haviam destruído a terra de seus pais (a Lemúria) e a água ameaçava a Quarta Raça (a Atlântida).


Sucessivos cataclismos acabaram com a Atlântida, cujo final foi reconstituído em todas as tradições antigas como o Dilúvio Universal.


A época da submersão da Atlântida foi realmente uma era de câmbios geológicos. Emergiram do seio profundo dos mares outras terras firmes que formaram novas ilhas e novos continentes.


QUINTA RAÇA-RAIZ OU ÁRIA

Já há 1 milhão de anos que o Manu Vaivasvata (o Noé bíblico) selecionou de entre a sub-Raça proto-semítica da Raça Atlante as sementes da quinta Raça-Mãe e as conduziu à imperecedoura Terra Sagrada. Idade após idade, foi modelando o núcleo da humanidade futura. Aqueles que lograram cristalizar as virtudes da Alma acompanharam o Manu em seu êxodo à Ásia Central, onde morou por longo tempo, fixando ali a residência da Raça, cujos galhos haveriam de ramificar-se em diversa direções.


Eis agora as sete sub-raças ou galhos do tronco ário-atlante:


A primeira sub-raça se desenvolveu no Planalto Central da Ásia, de forma mais concreta na região do Tibet, e teve uma poderosa civilização esotérica.


A segunda sub-raça floresceu no sul da Ásia, na época pré-védica, e então foi conhecida a sabedoria dos Rishis do Hindustão, os esplendores do antigo Império Chinês etc.


A terceira sub-raça se desenvolveu maravilhosamente no Egito (de direta ascendência atlante), Pérsia, Caldeia etc.


A quarta sub-raça resplandeceu com as civilizações da Grécia e de Roma.


A quinta sub-raça foi perfeitamente manifestada na Alemanha, Inglaterra e outros países.


A sexta sub-raça resultou da mescla dos espanhóis e portugueses com as raças autóctones da América.


A sétima sub-raça está perfeitamente manifestada no resultado de todas essas mesclas de diversas raças, tal como hoje o podemos evidenciar no território dos Estados Unidos.


Nossa atual Raça terminará com um grande cataclismo. A Sexta Raça (Raça Koradhi) viverá em uma Terra transformada (a Quinta Ronda, ou Etérica; veja o texto sobre as Rondas Planetárias) e a sétima será a última. Depois dessas Sete Raças, a Terra se converterá em uma nova lua.


Fonte:
gnosis on line

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Hora e a Vez da Ecologia Mental




No dia 2 de fevereiro de 2007 ao ouvir em Paris os resultados acerca do aquecimento global dados a conhecer pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC) o então Presidente Jacques Chirac disse:

”Como nunca antes, temos que tomar a palavra revolução ao pé da letra. Se não o fizermos o futuro da Terra e da Humanidade é posto em risco”.

Outras vozes já antes, como a de Gorbachev e de Claude Levy Strauss pouco antes de morrer. advertiam: “Ou mudamos de valores civilizatórios ou a Terra poderá continuar sem nós”.


Esse é o ponto ocultado nos forums mundiais, especialmente o de Copenhague. Se for reconhecido abertamente, ele implica uma autocondenação do tipo de produção e de consumo com sua cultura mundialmente vigente.

Não basta que o IPCC diga que, em grande parte, o aquecimento agora irreversível é produzido pelos seres humanos.

Essa á uma generalização que esconde os verdadeiros culpados: são aqueles homens e mulheres que formularam, implantaram e globalizaram o modo de produção de bens materiais e os estilos de consumo que implicam depredação da natureza, clamorosa falta de solidariedade entre as atuais e as futuras gerações.


Pouco adianta gastar tempo e palavras para encontrar soluções técnicas e políticas para a diminuição dos níveis de gases de efeito estufa se mantivermos este tipo de civilização.

É como se uma voz dissesse: “pare de fumar, caso contrário vai morrer”; e outra dissesse o contrario: “continue fumando, pois ajuda a produção que ajuda criar empregos que ajudam garantir os salários que ajudam o consumo que ajuda aumentar o PIB”. E assim alegremente, como nos tempos do velho Noé, vamos ao encontro de um dilúvio pré-anunciado.


Não somos tão obtusos a ponto de dizer que não precisamos de política e de técnica. Precisamos muito delas.

Mas é ilusório pensar que nelas está a solução. Elas devem ser incorporadas dentro de um outro paradigma de civilização que não reproduza as perversidades atuais.

Por isso, não basta uma ecologia ambiental que vê o problema no ambiente e na Terra. Terra e ambiente não são o problema.

Nós é que somos o problema, o verdadeiro Satã da Terra quando deveríamos ser seu Anjo da Guarda. Então: importa fazer, consoante Chirac, uma revolução. Mas como fazer uma revolução sem revolucionários?


Estes precisam ser suscitados. E que falta nos faz um Paulo Freire ecológico! Ele sabiamente dizia algo que se aplica ao nosso caso:

”Não é a educação que vai mudar o mundo. A educação vai mudar as pessoas que vão mudar o mundo”.

Precisamos destas pessoas revolucionárias, caso contrario, preparemo-nos para o pior, porque o sistema imperante é totalmente alienado, estupificado, arrogante e cego diante de seus próprios defeitos. Ele é a treva e não a luz do túnel em que nos metemos.


É neste contexto que invocamos uma das quatro tendências da ecologia (ambiental, social, mental, integral): a ecologia mental. Ela trabalha com aquilo que perpassa a nossa mente e o nosso coração.

Qual é a visão de mundo que temos?

Que valores dão rumo à nossa vida?

Cultivamos uma dimensão espiritual?

Como nos devemos relacionar com os outros e com a natureza?

Que fazemos para conservar a vitalidade e a integridade de nossa Casa Comum, a Mãe Terra?


Não dá em poucas linhas traçar o desenho principal da ecologia mental, coisa que fizemos um inúmeras obras e vídeos.

O primeiro passo é assumir o legado dos astronautas que viram a Terra de fora da Terra e se deram conta de que Terra e Humanidade foram uma entidade única e inseparável e que ela é parcela de um todo cósmico.

O segundo, é saber que somos Terra que sente, pensa e ama, por isso homo (homem e mulher) vem de húmus (terra fecunda).

O terceiro que nossa missão no conjunto dos seres é de sermos os guardiães e os responsáveis pelo destino feliz ou trágico desta Terra, feita nossa Casa Comum.

O quarto é que junto com o capital natural que garante nossa bem estar material, deve vir o capital espiritual que assegura aqueles valores sem os quais não vivemos humanamente, como a boa-vontade, a cooperação, a compaixão, a tolerância, a justa medida, a contenção do desejo, o cuidado essencial e o amor.


Estes são alguns dos eixos que sustentam um novo ensaio civilizatório, amigo da vida, da natureza e da Terra. Ou aprendemos estas coisas pelo convencimento ou pelo padecimento. Este é o caminho que a história nos ensina.


Por Leonardo Boff

sábado, 18 de setembro de 2010

Oração dos Essênios


Oração dos Essênios




Oração para a manhã de Sábado
– Comunhão com a Mãe Terrenal.
Em voz alta, diga: A Mãe Terrenal e eu somos um. Ela dá o alimento da Vida a todo o meu corpo!
Depois concentre-se e medite sobre a força dos frutos..., grãos... e plantas que cobrem o planeta.
Sinta as emanações terrestres fluindo até você e fortalecendo o metabolismo de seu corpo.



Oração para a manhã de Domingo
– Comunhão com o Anjo da Terra.
Em voz alta, diga: Anjo da Terra, abençoa meus órgãos reprodutores e regenera todo o meu corpo!
Então, concentre-se e medite sobre a força do crescimento das plantas... e o poder germinativo das sementes.
Sinta o fluxo do Anjo da Terra transformando a sua energia sexual em força regenerativa.


Oração para a manhã de Segunda-feira
– Comunhão com o Anjo da Vida.
Em voz alta, diga: Anjo da Vida, abençoa meus membros e fortalece todo o meu corpo!
Medite a respeito das árvores... e florestas.
Sinta o seu corpo absorvendo a Força Vital que irradia da natureza.



Oração para a manhã de Terça-feira
– Comunhão com o anjo da Felicidade.
Em voz alta, diga: Anjo da Felicidade, desce até a Terra e confere a Beleza a todas as coisas!
Então, medite na cor do poente..., no aroma de uma flor... ou no canto de um pássaro.
Saboreie essas sensações, recebendo as vibrações da Beleza.


Oração para a manhã de Quarta-feira
– Comunhão com o anjo do Sol.
Em voz alta, diga: Anjo do Sol, abençoa o meu centro solar e comunica o fogo da Vida a todo o meu corpo!
Em seguida, medite no Sol... e em seus raios dourados.
Sinta os raios solares penetrando pelo seu peito e sendo enviados por todo o seu organismo.



Oração para a manhã de Quinta-feira
– Comunhão com o Anjo da Água.
Em voz alta, diga: Anjo da Água, abençoa o meu sangue e concede a Água da Vida a todo o meu corpo!
Depois, medite nas águas dos mares... rios... e lagos.
Sinta as correntes da água da Vida penetrando em sua corrente sangüínea.



Oração para a manhã de Sexta-feira
– Comunhão com o anjo do Ar.
Em voz alta, diga: Anjo do Ar, abençoa os meus pulmões e insufla o Ar da Vida a todo o meu corpo!
Depois, medite no ar puro das montanhas... e vales.
Sinta o Ar da Vida invadindo seus pulmões!



Fonte: guia heu nom


A descoberta dos chamados Manuscritos do Mar Morto, no século 20, aumentou o interesse dos pesquisadores do Antigo e do Novo testamento sobre as comunidades da seita judaica dos Essênios, consideradas responsáveis pela elaboração desses manuscritos.


Admite-se hoje que as doutrinas dos Essênios, seu afastamento das coisas mundanas e seu estilo de vida comunitário influenciaram a aurora do cristianismo, e muitos acreditam que João Batista e o próprio Jesus estiveram em estreito contato com as comunidades essênias que pontilhavam os desertos da Palestina.


Nesses focos de devoção e busca, foram elaborados esses exercícios espirituais, que chegaram até nós por meio da tradição oral e da Biblioteca de Qumran, na qual se encontraram alguns dos manuscritos do Mar Morto. Tais doutrinas também são divulgadas pela Ordem do Santuário, um ramo independente da Igreja Católica que trabalha com cura espiritual.


O centro desse ensinamento era a árvore da Vida, associada à cabala judaica. Essa árvore, um pouco distinta da Cabala tradicional dos ocultistas judeus, "possuía sete galhos que chegavam até o céu e sete raízes que se fundiam com a terra".


Isto se relaciona com as sete noites da semana, correspondendo aos sete arcanjos da Hierarquia Angélica. Nessa concepção, o homem está situado no meio da Árvore – suspenso entre o Céu e a Terra e, portanto, dividido entre o Pai Celestial e a Mãe Terrenal.


A intenção dessas orações é fazer com que o homem se afine com estas forças, para poder sentir seu poderoso efeito transformador.