É essa energia vital que a própria ciência quântica já confirmou ao afirmar: a energia vem primeiro, depois a matéria.
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sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Sabedoria de Cura
Denomina-se sabedoria inata do corpo a habilidade inata (congênita) que nosso corpo tem de se curar em todos os níveis.
Muitas vezes quando nos cortamos, percebemos que isso ocorreu somente quando já se está em processo de cicatrização. Nosso organismo entra em atividade e processa uma série de transformações que revertem a lesão. E a cura completa do corte se processa.
Como o corpo sabe exatamente onde e como agir para que esse corte fosse curado?
É essa energia sutil, que transcende nossa capacidade de entendimento lógico que denominamos de sabedoria inata do corpo.
Podemos perceber essa energia também em diversos momentos de nosso dia a dia. Quando nos alimentamos, o aparelho digestivo, juntamente com todas as outras partes do corpo, sabe exatamente o que fazer e em que momento. Existe uma energia sutil que conduz todo esse processo.
O mesmo ocorre quando as células no ventre da mãe começam a se dividir e a formar as diversas partes do corpo do pequeno ser. A ciência sabe como isso acontece, mas não sabemos por que isso acontece, nem tão pouco sabemos como cada célula sabe exatamente para onde deve ir. Ela apenas faz. Ela é.
Quando um coração é retirado para se transplantado em outra pessoa, essa energia ainda perdura por um certo tempo, por isso, a necessidade de ocorrer o transplante rapidamente.
Essa é a energia vital que nos conduz. Todos nós a temos e todos nós a conhecemos. Ela não pode ser tocada, vista, mas todos nós sabemos, intuitivamente, que ela existe e o mais importante é que conseguimos sentir como tudo isso funciona.
A nossa própria verbalização automática firma essa existência, pois sempre costumamos dizer que estamos sem energia ou com energia em excesso, ou dizemos que nosso corpo está precisando de um tempo para refazer suas energias, ou que nossa energia precisa fluir melhor. Outras vezes sentimos que determinada pessoa ou lugar também não tem uma energia boa. Algumas vezes precisamos retornar ao nosso lugar de nascimento como uma forma de renovarmos nossa energia. Quando passamos por determinadas experiências, nosso rosto fica vermelho, nosso coração acelera e sentimos algo percorrer nosso corpo e sabemos que não há como controlar isso. Ela ocorre independente de nosso desejo de direcioná-la.
Essa é a nossa energia. Ela apenas é.
É essa energia vital que a própria ciência quântica já confirmou ao afirmar: a energia vem primeiro, depois a matéria.
É essa energia vital que a própria ciência quântica já confirmou ao afirmar: a energia vem primeiro, depois a matéria.
Eis então, uma poesia para nos fazer pensar um pouco mais:
"O homem não possui um Corpo distinto da Alma!
Pois o que se chama de Corpo
é uma parte da Alma
Percebida pelos cinco sentidos,
principais aberturas da Alma nesta era.
A Energia é a única vida e provém do Corpo.
A razão é o limite ou a circunferência exterior da energia.
Energia é o deleite eterno."
Poema de William Blake (séc. XVIII)
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Biodanza: método que desenvolve a afetividade
Rolando Toro, criador da biodanza, explica por que a manifestação do amor é o grande desafio deste século.
A biodanza é uma forma de recuperar a espontaniedade que existe em nós.
Há cerca de 60 anos, o psicólogo chileno Rolando Toro criou a biodanza, também conhecida como dança da vida.
"A biodanza é um sistema de integração humana, de renovação da vitalidade e de reeducação afetiva", diz Rolando.
"Essa sensação de pertencer a tudo que está vivo foi perdida em nossa cultura. A civilização atual, considerada racional e objetiva, nos roubou a vivência plena dos nossos sentidos, a vitalidade, a afetividade e até mesmo uma espiritualidade mais enraizada", diz ele.
Qualquer pessoa pode fazer a biodanza, não é necessária nenhuma experiência anterior. "Não é uma dança formal, com uma coreografia que tem de ser aprendida. Pelo contrário, vamos recuperar a naturalidade e a espontaneidade que há em nós", diz Monica Vilhena, professora de grupos de biodanza em São Paulo.
Hoje, existem mais de dois mil grupos de biodanza em todo o mundo e um instituto - o International Biocentric Foundation (IBF), com sede em Santiago, no Chile - dedicado a pesquisar a aplicação da cultura biocêntrica, que fundamenta a biodanza.
O método foi introduzido há 40 anos no país e tem duas escolas de formação de professores em São Paulo: a Escola Paulista de Biodanza, dirigida por Maria Luiza Appy, e a Escola de Biodanza da Zona Sul, sob a direção de Teresa e Mauro Lima.
Em entrevista à revista Bons Fluídos, Rolando Toro conta como podemos desenvolver nossa afetividade e também o nosso potencial de amor através do corpo, da música e da dança. Veja:
Por que vivemos numa sociedade tão agressiva e tão pouco nutridora de afeto?
No fundo, o que todas as pessoas querem é apenas amar e ser amadas. Porém, é exatamente isso o mais difícil de acontecer hoje, pois vivemos numa civilização em que as emoções e os sentimentos são bloqueados. A inteligência não está mais unida à afetividade e é ela que nos faz sentir parte do todo. Também é o afeto que nos dá alegria de viver, a sensação de nos sentirmos vivos, ligados à natureza e aos outros seres humanos. Por isso não temos mais emoção ao vermos a morte de 100, 200 mil pessoas numa guerra.
Mas essa situação não pode se transformar?
Sim, aos poucos, já está mudando. Está nascendo um novo homem, mais inteiro, mais sensível, mais amoroso, que integra, sem medo, seu lado feminino ao masculino. Mas é preciso uma nova educação, uma nova pedagogia para que esses homens sejam em maior número, pois ainda são poucos. Essa tarefa é desenvolvida na International Biocentric Foundation, que usa o conceito do amor à vida na dança (biodanza) e em outros campos do desenvolvimento humano.
Como surgiu a biodanza?
Minha sensação é de ter procurado realizar durante muitos anos o trabalho de aumentar a afetividade no ser humano. Percebi que vivemos numa sociedade doente, em que a vida não é considerada sagrada. Os princípios ideológicos pairam sobre os relacionados à vida, que celebram o amor, a comunhão com os semelhantes, a solidariedade. Busquei por muitos caminhos uma maneira de fazer essa mudança, que precisava ser tanto individual quanto coletiva. Parecia uma quimera sonhar com a formação de um novo ser humano, mas sempre fui estimulado pelo impossível.
Como foi feito o trabalho de recuperar movimentos e danças que celebrassem a vida em diferentes culturas?
As culturas tribais conservam os movimentos naturais, intuitivos, que expressam as emoções. Com elas, aprendi que existia uma espécie de matriz corporal e gestual universal ligada a cada um dos sentimentos. Expressá-las fazia muito bem ao ser humano e era uma forma esplêndida de entrar em contato com o mundo afetivo interno e assim desenvolver nossa afetividade atrofiada. Minha proposta tem a finalidade de resgatar a "selva interior" de cada um, pois considero necessário ver as manifestações instintivas sob uma perspectiva de exaltação da vida e da graça natural.
Qual a relação entre vida e afetividade?
A afetividade é o potencial inato que garante a conservação da vida. A vida se torna sagrada porque a amamos. Vivemos um vazio existencial que tentamos preencher com a busca incessante de juventude, beleza, conforto e consumo, distanciando-nos muito do essencial, que é a vivência do amor, da união, da empatia e da solidariedade.
Quem não recebeu amor ou cuidado durante a infância, por exemplo, como fica?
Pessoas adultas que tiveram uma infância carente podem recuperar boa parte do seu afeto praticando a biodanza. Sou suspeito para falar disso, é claro, mas posso afirmar com total segurança que os efeitos são extraordinários.
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domingo, 28 de outubro de 2012
Saúde / Atenção: não se estresse! Entrevista com Dr. Cícero Coimbra
A Ciência admitia a idéia de que o estresse provocava apenas alterações funcionais no sistema nervoso, mas agora se sabe que ele dá origem a alterações estruturais e a processos degenerativos.
Nesta entrevista, Dr. Cícero Coimbra nos fala sobre a influência do estresse na destruição de neurônios, resultando nas doenças neurodegenerativas que habitualmente atribuímos à velhice, como Doença de Parkinson, Alzheimer, doenças autoimunes, etc.
Em contraposição, demonstra o papel da serenidade na produção de novos neurônios e consequente preservação ou cura da saúde do cérebro e dos tecidos nervosos.
A gênese de neurônios feita pelas células tronco cerebrais, que existe para repor neurônios perdidos, é propiciada pela tranquilidade emocional e bloqueada pelo estresse, pela ansiedade, depressão e sofrimento continuados, o que ocasiona inúmeras graves enfermidades.
Em resumo, o estresse constante mata neurônios e impede que nasçam outros em substituição.
Em contraposição, demonstra o papel da serenidade na produção de novos neurônios e consequente preservação ou cura da saúde do cérebro e dos tecidos nervosos.
A gênese de neurônios feita pelas células tronco cerebrais, que existe para repor neurônios perdidos, é propiciada pela tranquilidade emocional e bloqueada pelo estresse, pela ansiedade, depressão e sofrimento continuados, o que ocasiona inúmeras graves enfermidades.
Em resumo, o estresse constante mata neurônios e impede que nasçam outros em substituição.
Idosos mais serenos são mais saudáveis e mais ativos. Esta atitude também contribui para manter a juventude do cérebro, porque estimula a produção de células.
O cérebro, assim como um músculo, se desenvolve com exercício e se atrofia com a inércia.
Dr. Cícero também aborda a relação entre insuficiente luminosidade solar e incidência de doenças autoimunitárias.
A luz solar sobre a pele produz vitamina D em grande quantidade, e esta impede que o próprio organismo se ataque a si mesmo (doença autoimune). Mas o estilo de vida moderno não expõe o corpo à luz solar em quantidade suficiente, o que eleva o índice de aparecimento dessas moléstias. O grau de virulência das moléstias depende da quantidade de vitamina de D presente no sangue.
O cérebro, assim como um músculo, se desenvolve com exercício e se atrofia com a inércia.
Dr. Cícero também aborda a relação entre insuficiente luminosidade solar e incidência de doenças autoimunitárias.
A luz solar sobre a pele produz vitamina D em grande quantidade, e esta impede que o próprio organismo se ataque a si mesmo (doença autoimune). Mas o estilo de vida moderno não expõe o corpo à luz solar em quantidade suficiente, o que eleva o índice de aparecimento dessas moléstias. O grau de virulência das moléstias depende da quantidade de vitamina de D presente no sangue.
A depressão também está associada a falta da luz solar e da vitamina D. A vitamina D não apenas controla a agressão do sistema imunológico contra nosso próprio organismo como também tem outros efeitos benéficos sobre o sistema nervoso.
Vamos aproveitar o nosso maravilhoso Sol !!!!!
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Cada célula é um milagre
"Cada célula é um milagre.
É o funcionamento cósmico nas pessoas.
É o psiquismo celular.
É uma espécie de inteligência que há nos tecidos.
Há memória nas células,
mecanismos de defesa,
há agressividade,
solidariedade celular.
Existe também astúcia para mudar de aspecto
quando se aproxima um inimigo poderoso.
Há um psiquismo dos órgãos,
das células,
dos tecidos,
ao qual não se acessa através da vontade,
e sim
através de todas as práticas
que melhoram o ânimo:
a dança,
a carícia,
o contato,
o olhar"...
Rolando Toro
segunda-feira, 19 de março de 2012
Aura
A aura é um tipo de radiação invisível, embora luminosa, que lembra um halo ao redor do corpo físico. Ela tem paralelo com o campo de força eletromagnético pelo fato de envolver o corpo com um campo de energia biomagnética que funciona como um barômetro de seus processos fisiológicos. Todas as formas de vida tem uma aura composta de frequências vibracionais emitidas por partículas fundamentais do corpo.
A aura humana varia muito em tamanho, densidade e cor, além de consistir de diferentes raios de luz colorida, cada um, associado a um orgão do corpo. A vibração e a tonalidade de uma aura depende da evolução espiritual da pessoa, assim como de sua saúde geral. Quanto mais equilibrado e saúdavel você é, maior é seu campo áurico.
A forma, a cor e a força dos raios variam de pessoa para pessoa, refletindo sua personalidade, humor, emoções e experiências. Por exemplo, muito vermelho na aura indica a presença de raiva, enquanto o azul está relacionado ao idealismo. Aqueles que tem uma aura com bordas mal definidas são suscetíveis à influência dos outros, enquanto um contorno forte e bem delineado pode indicar uma pessoa de temperamento agressivo ou defensivo, decorrente de uma profunda insegurança.
A aura é um reflexo do sistema imunológico. Quanto mais forte a aura, mais resistente você é às doenças. A aura pode irradiar-se a uma distância de noventa centímetros ou até a um metro e vinte do corpo, e sua energia impregna todo sistema de corpos sutis. Quando estamos doentes, nossa aura se contrai, mantendo-se próxima ao corpo numa tentativa de conservar energia vital.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Plante boas sementes!
"Quando voce planta uma semente na terra ela pode se parecer com qualquer outra semente, marrom e seca, sem nenhum sinal aparente de energia vital.
No entanto, voce a coloca na terra com confiança, e no momento certo ela começa a crescer.
Ela sabe exatamente no que ela vai se transformar.
Voce só sabe o que plantou porque estava escrito na embalagem, mas voce acredita que determinada planta vai nascer daquela semente, e é o que acontece.
Quando voce planta as ideias e pensamentos certos em sua mente, voce deve fazê-lo com absoluta confiança, acreditando que somente o que é perfeito vai nascer delas.
À medida que sua confiança se torna mais forte e inabalável, essas ideias e pensamentos construtivos começam a crescer e se desenvolver.
Assim voce alcança o sucesso em tudo.
É o poder interior presente em cada um de nós que faz o trabalho.
SOU EU dentro de voce."
Fonte:
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
Fundação Findhorn Escócia
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Sal Grosso / Banho de Sal Grosso
Os benefícios do sal no banho são muitos, desde estético até medicinal. Muito antes de Cristo o uso do banho de mar para cura era sistemático na China e em seguida em outros lugares no mundo.
Hipócrates incentivou curadores de fazer uso de água salgada para curar várias doenças imergindo seus pacientes em água do mar.
O banho de sal tem muitos efeitos sobre os músculos e o sistema nervoso, assim agindo para combater o estresse e aliviando tensões.
O sódio auxilia na eliminação das toxinas do organismo e age como o brometo, um relaxante muscular natural, que faz com que seja benéfico para quem sofre de artrite.
Os sais podem alterar o equilíbrio osmótico da água, e o sulfato de magnésio pode ser absorvido através da pele, causando um efeito anti-inflamatório.
Outro efeito é o de eliminar a energia negativa que acumulamos no dia a dia, e talvez este seja o mais aplicado na utilização do sal grosso no banho. O banho mais eficaz para a energia do corpo é o simples banho de mar, mas nem sempre esta ao alcance de todos.
Modo de tomar o banho de sal grosso:
Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para baixo, embaixo da água da ducha. Uma opção que agrada muitas pessoas, é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e repousar esta na nuca (atrás do pescoço) debaixo da ducha.
Não é aconselhável banhos frequentes, pois o sal tira toda energia do seu corpo, tanto a negativa quanto a positiva, e caso necessite de vários banhos, seria bom repor estas energias com massagens de óleos aromáticos, meditação com velas e incensos, fazer algo de muita felicidade pessoal e lógico que muito pensamento positivo e feliz.
Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:
Fisiológico
· Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus
· Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde
· Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades
· Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações
· Ajuda a aliviar artrite e reumatismo
· Ajuda a aliviar a dor lombar crônica.
Benefícios estético
· Tira as impurezas da pele
· Alivia irritações da pele como psoríase / eczema
· Alivia coceiras, ardor e picadas
· Suaviza e amacia a pele
· Incentiva a pele se renovar
· Ajuda a curar as cicatrizes
· Restaura o equilíbrio a umidade da pele.
Ocupacional
· Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna
· Alivia a tensão nas mãos e punhos
· Ajuda a aliviar lesões do esporte.
Psico-físico
· Proporciona um relaxamento profundo
· Ajuda a aliviar o estresse e a tensão
Como tomar Banho com Sal Grosso:
O banho de sal grosso tira energias negativas, mas também as positivas. Por isso é melhor não abusar dos banhos. Comece com um banho por semana, e se não sentir resultado, aumente os dias aos poucos… e quando sentir que está funcionando, mantenha até sentir-se melhor.
Se for necessário vários banhos, procure fazer meditação após alguns banhos, isso ajuda a repor energias positivas.
Uma vela aromática ou incenso também ajudam a recuperar energia positiva.
Para facilitar seu banho com o sal grosso pegue uma meia fina, pode ser velha (limpa, né) e coloque dois punhados de sal grosso dentro da meia e dê um nó leve na extremidade para não vazar o sal.
Depois de seu banho convencional, coloque a meia na nuca (parte de tráz do pescoço) e deixe a água do chuveiro caindo na meia.
Assim o sal vai derretendo dentro da meia e escorrendo pelo seu corpo. E se quiser, pode ir movimentando a meia pelo corpo.
Tome poucos banhos com o sal no começo, até sentir que consegue repor a energia positiva.
Não conheço ninguém que se prejudicou com banho de sal grosso, só alerto para não te deixar com fraqueza por excesso de banhos. É só uma dica.
Faça seu banho com sal grosso, e em seguida deite e relaxe ao som de uma música, com luz de velas, incenso e meditação.
Não há energia negativa que aguente!
Benefícios do SAL
Está chegando o verão e nessa época muitas pessoas aproveitam para viajar para a praia. Aposto que você já experimentou a sensação de relaxamento depois de um banho de mar, mas alguma vez você já pensou que benefícios de fato esse banho pode trazer à nossa saúde?
A água do mar tem muitos componentes que trazem relaxamento ao corpo, tiram dores e reenergizam. Não é à toa a crença de que um banho de mar pode "descarregar" energias negativas. Além das propriedades da água, a quebra das ondas no corpo promove uma drenagem linfática e ainda estimula a pele e a circulação.
A água marinha é composta por mais de 80 elementos químicos. Alivia principalmente as tensões musculares, graças à presença de sódio em sua composição — por isso é considerada energizante. A massagem que as ondas fazem no corpo estimula a circulação sanguínea periférica, e isso provoca aumento da oxigenação das células.
Graças à presença de cálcio, zinco, silício e magnésio, a água do mar é usada para tratar doenças como artrite, osteoporose e reumatismo. Já o sal marinho, rico em cloreto de sódio, potássio e magnésio, tem propriedades cicatrizantes e antissépticas.
Banho de Sal Grosso
Se você não pode desfrutar de um banho de mar, você pode simular um em casa. É uma técnica chamada Thalassoterapia que usa as propriedades do sal marinho e das algas para ativar a pele e deixá-la mais bonita e revitalizada.
O banho de sal, assim como o banho de mar simples, tem muitos efeitos sobre os músculos e o sistema nervoso, assim agindo para combater o estresse e aliviando tensões. O sódio auxilia na eliminação das toxinas do organismo e age como o brometo de um relaxante muscular natural, que faz com que seja benéfico para quem sofre de artrite.
Os sais podem alterar o equilíbrio osmótico da água, e o sulfato de magnésio pode ser absorvido através da pele, causando um efeito anti-inflamatório.
Carvão Virgem e Sal Grosso
O banho de sal grosso deve ser passado pelo corpo, sendo que o melhor mesmo seria fazer o procedimento no chão de terra, mas diante da impossibilidade para muitos, alguns pedaços de carvão virgem colocados dentro de um recipiente no piso, a pessoa coloca os pés sobre o carvão, procede dessa forma o banho de sal.
A função do carvão é para a captação de partículas mais pesadas e depois uma chuveirada para retirar o excesso.
Na possibilidade de se fazer o banho imersivo com ervas. Seria numa banheira sendo feito depois do banho de sal grosso, ou seja após a limpeza do campo áurico, este banho de ervas ou essência, repõe as energias positivas. E por isto pode-se compará-lo o mesmo à aromaterapia.
O escoamento acontece do mesmo modo, sendo que a diferença está no caso que no 1º banho com sal grosso a recomendação é que seja rápido, já para o 2º banho no mínimo 10 minutos. Isso é claro para aqueles que tem o privilégio de ter uma banheira em casa, é claro também recomenda-se não tomar o banho de sal na banheira, e sim no chuveiro.
A possibilidade de melhor absorção das essências de ervas é a potencializada pela imersão do corpo na banheira e tanto é assim que há a recomendação de não enxugar-se de imediato.
Um outro método prático e simples é colocar 7 colheres (de sopa) cheias de Sal dissolvidas num balde de 5 litros, depois é só virar pelo corpo, sempre livrando a cabeça e partindo do pescoço.
O carvão possui grande capacidade de absorção das energias etéricas densas, e no caso costuma-se recomendar que após despejar a salmoura, se cubra as mãos com uma sacola plástica ou luvas, depositando numa sacola os pedaços de carvão, fechando-a e tomando nova chuveirada, como já disse para retirar o excesso. O carvão deve ser jogado na terra, que a energia será absorvida pela natureza.
É importante frisar mais uma vez que tal recurso é um agente coadjuvante no reequilíbrio energético pois recomenda-se ao fazê-lo elevar os pensamentos numa mentalização positiva ou ainda para quem saiba, visualize no 1º banho a eliminação da negatividade, no 2º momento a expansão da energia inclusive com cores brilhantes e vivas.
Quantidade de Sal e Carvão:
- O suficiente para passar pelo corpo
- Carvão que caiba a planta dos dois pés
- Em 1 litro de água, coloque 7 colheres (de sopa) de sal grosso (pode ser fino), depois dissolva em mais 4 litros de água.
Fonte:
magia zen espiritualismo
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Essência
A tua essência está sempre à tua espera. Está sempre à espera que pares de olhar para os outros. Está sempre à espera que pares de olhar inclusive para mim. Está ali, à espera de ti, para conseguir Ser. Para conseguir dar-te força para vibrares pela tua energia original.
A tua essência é um ser de luz, confinado à estrutura física do teu corpo. Ela quer ser livre, ela quer voar, ela quer mais do que a vida limitativa que tu lhe queres dar. Ela quer deixar a sua luz, a sua imensa luz abraçar o Mundo e encantar a todos com a sua enorme convicção.
Mas para isso tens de a conhecer. Para isso tens de a compreender e aceitar. Tens de a intuir e procurar. Tens de perceber que ela és tu no estado mais puro, no estado mais original. Tens de sentir que ela és tu quando ainda eras um ser de luz e estavas conosco cá em cima a partilhar a imensidão dos céus.
Só nessa altura, quando compreenderes a grandiosidade da tua própria essência, só nessa altura, quando perceberes o quanto de energia sagrada e única ela tem, é que poderás compreender o verdadeiro ser de luz que tu és e o que foste fazer aí em baixo, à terra.
Fonte:
O Livro da Luz - Pergunte, O Céu Responde
de Alexandra Solnado
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Os Benefícios da Compaixão
Nos últimos anos, houve muitos estudos que corroboram a idéia de que o desenvolvimento da compaixão e do altruísmo tem um impacto positivo sobre nossa saúde física e emocional. Num experimento bem conhecido, por exemplo, David McClelland, um psicólogo da Harvard University, mostrou a um grupo de alunos um filme de Madre Teresa trabalhando entre os pobres e os doentes de Calcutá. Os estudantes relataram que o filme estimulou sentimentos e descobriu um aumento na imunoglobulina-A, um anticorpo que pode ajudar a combater infecções respiratórias.
Em outro estudo realizado por James House no Research Center da University of Michigan, os pesquisadores demonstraram que a dedicação regular ao trabalho voluntário, em interação com os outros, com calor humano e compaixão, aumentava tremendamente a expectativa de vida, e, provavelmente também, a vitalidade geral. Muitos outros pesquisadores no novo campo da medicina da mente-corpo demonstraram conclusões semelhantes, que documentavam que estados mentais positivos podem beneficiar a saúde física.
Além dos efeitos benéficos sobre nossa saúde física, há provas de que a compaixão e o comportamento interessado contribuem para a boa saúde emocional. Estudos revelavam que estender a mão para ajudar os outros pode induzir um sentimento de felicidade, uma tranquilidade metal e menos depressão. Num estudo de trinta anos com um grupo de diplomados de Harvard, o pesquisador George Vaillant concluiu, com afeito, que adotar um estilo de vida altruísta é um componente crítico para a boa saúde metal.
Outra pesquisa, realizada por Alan Luks entre alguns milhares de pessoas que estavam envolvidas regularmente em atividades voluntárias de auxílio a terceiros, revelou que mais de 90% desses voluntários relatavam um tipo de “bem-estar” associado à atividade, caracterizado por uma sensação de calor humano, mais energia e uma espécie de euforia. Elas também tinham uma nítida sensação de tranquilidade e de maior maior autovalorização em seguida à atividade. Não era só que esses comportamentos de dedicação proporcionassem uma interação benéfica em termos emocionais; concluiu-se também que essa “tranquilidade dos que ajudam” estava associada ao alívio de uma variedade de transtornos físicos relacionados ao estresse.
Dalai Lama
Livro A Arte da Felicidade
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domingo, 19 de junho de 2011
Doenças Evolutivas
Quando o homem começa a deixar a consciência de massa e a dirigir as suas energias para algo de mais elevado que a vida comum da personalidade, verificam-se nele mudanças e progressos que, mesmo que ele não tenha consciência, produzem efeitos precisos sobre os centros de força do corpo etéreo.
A humanidade de nível primitivo e médio, como sabemos, funciona através dos centros situados abaixo do diafragma, isto é, o centro localizado na base da espinha dorsal (auto-afirmação), o centro Sacral (sexualidade) e o Plexo Solar (emotividade), centrando-se na personalidade, isto é, num estado de consciência ilusório e limitado, completamente identificado ao eu superficial.
Esse estágio evolutivo, do ponto de vista patológico, relaciona-se com as doenças cármicas coletivas e individuais (como vimos) e com as doenças provocadas por causas psicológicas.
Nos estágios seguintes, ao contrário, ocorrem mudanças, inclusive no que diz respeito às doenças.
Diminuem pouco a pouco as doenças cármicas e psicológicas e acentuam-se as doenças provocadas por causas purificatórias e evolutivas, devidas ao gradativo despertar dos centros superiores e à transferência de energias dos centros inferiores para aqueles localizados acima do diafragma, o que acarreta dificuldades, problemas e conflitos.
Inicia-se um período extremamente tormentoso para o homem, mas também muito frutífero.
A luta entre as forças evolutivas e as cristalizações e falsas identificações torna-se cada vez mais intensa, originando gradativos e sucessivos amadurecimentos e esclarecimentos, os quais constituem a luminosa recompensa pelo sofrimento evolutivo.
Na realidade, o sofrimento é inevitável, pois surge do atrito entre o impulso evolutivo inato em nossa centelha divina, que procura penetrar na consciência, e a matéria inerte e estática, que inconscientemente se opõe a este impulso.
Se o homem se identifica com a matéria, a oposição se acentua, a desarmonia torna-se mais forte, podendo ocasionar uma doença física ou psíquica.
A doença, nesse período evolutivo, é quase sempre o sintoma que nos revela a presença de um conflito entre o Si e a personalidade, querendo nos assinalar uma oportunidade de progresso e amadurecimento.
Este conflito evolutivo produz frequentemente uma purificação das energias dos veículos e uma transmutação dos aspectos inferiores da personalidade em aspectos superiores. É um processo purificatório que aumenta, às vezes, o estado de sofrimento do doente, pois as substâncias que compõem os veículos pessoais são submetidas a um processo "alquímico", a um trabalho, antes de se elevarem, e devem se tornar mais refinadas, mais "leves", para poderem se exprimir através dos centros superiores.
Antes que aconteça o despertar da consciência do Si, o que provoca uma completa mudança no indivíduo e faz dele como que um "renascido", decorre, portanto, um longo período de sofrimento e crise, além, naturalmente, de distúrbios e doenças que indicam a aproximação deste evento maravilhoso, para o qual o homem tende sem se dar conta. Após o despertar, a formidável afluência das novas energias, a irrupção da luz e da nova consciência nos veículos podem ocasionar um período de desequilíbrio fisiopsíquico, de adaptação e assimilação, o que pode se manifestar através de determinadas doenças.
Verificam-se, portanto:
a) doenças e distúrbios antes do despertar do Si;
b) doenças e distúrbios após o despertar do Si.
Examinemos primeiramente o período que precede o despertar. Começando pelo estágio evolutivo do "Homem de ideais" e por todo o estágio do "Aspirante espiritual", as energias da personalidade e dos centros inferiores começam a sofrer um processo de elevação, como consequência da consagração a um ideal, o que permite a superação do eu egoísta e da estaticidade, e também em consequência da aspiração ao Divino.
Esta elevação pode ocorrer mesmo sem que o homem tenha consciência, produzindo mudanças efetivas e precisas nele, pois as energias da personalidade começam a sublimar-se e a transferir-se dos centros inferiores para os superiores, o que também ocasiona uma gradativa mudança na consciência, que assim se aproxima cada vez mais da consciência do Si.
É uma odisséia interior, gradativa e lenta, de "distanciamento" dos automatismos, dos condicionamentos, das ilusões que tinham se instaurado na personalidade e mantinham o homem prisioneiro a um estado de irrealidade e limitação.
Tudo isso, porém, não se dá sem conflito e sofrimento pois inicialmente ele opõe resistências inconscientes a esse impulso ascensional, estando o seu "eu" identificado com a personalidade ilusória.
O indivíduo sofre e se debate entre duas tendências opostas, razão pela qual ocorrem frequentemente graves crises, que se manifestam através de angústia, depressão, sentimento de inutilidade, distúrbios físicos e doenças diversas, o que indica uma purificação efetiva das energias etéreas, pois evidentemente há congestões, inibições, distúrbios funcionais que necessitam ser resolvidos e superados antes que a consciência do Si possa manifestar-se livremente.
Tais doenças físicas podem por vezes se prolongar por muito tempo e se agravar quase até à morte, se o indivíduo não faz jus ao amadurecimento que o processo patológico simbolicamente lhe indica e não toma consciência do que se passa, sutilmente, em seu interior.
Existe uma linguagem dos órgãos, coisa que até mesmo a medicina psicossomática admite em hipótese, e que nós, com o tempo, temos que aprender a decifrar. Para tanto, contamos com a ajuda das ciências esotéricas que, ensinando-nos a constituição oculta do homem e revelando-nos a existência de centros de força etéreos correspondentes às glândulas endócrinas, nos possibilita entender a relação entre doença física e estado psíquico.
De fato, cada centro exprime atributos e faculdades do homem que, ao serem acionadas, produzem determinadas reações físicas. Por exemplo, é sabido que uma forte sensação de medo ou cólera, provocada por uma atitude de defesa ou de agressão, gera no plano físico uma descarga de adrenalina através das cápsulas supra-renais. Em outras palavras, coloca em funcionamento o centro situado na base da espinha dorsal, que exprime justamente auto-afirmação e agressividade.
A descarga de adrenalina, por sua vez, provoca os seguintes fenômenos físicos:
a) o aumento do açúcar no sangue;
b) o aumento da capacidade de contração de um músculo;
c) irrigação abundante do sistema muscular pelo sangue;
d) diminuição do tempo de coagulação do sangue.
Se tais fenômenos se repetirem com frequência, em virtude de renovadas emoções desse tipo, será fácil perceber as consequências patológicas que daí podem resultar (diabete, artrite, hipertensão etc). Portanto, cada doença deve ser interpretada e relacionada ao centro etéreo mais próximo do órgão atingido.
Além disso, como veremos em outros capítulos, as doenças não são provocadas somente pelos centros inferiores, mas também pelos centros superiores, se estes não apresentarem um fundamento equilibrado ou se forem prematuramente despertados.
No período, portanto, que precede o despertar da Alma, o aspirante está mais sujeito a distúrbios, crises e eventuais doenças físicas e psíquicas (neuroses), sofrendo até compreender que chegou a um ponto crucial de sua vida a um momento decisivo, em que deve fazer uma opção, orientar-se definitivamente para a luz e operar uma verdadeira "conversão" na própria consciência.
É exatamente isso que o seu Si deseja dele, caso ele já seja um aspirante espiritual, por isso a profunda crise que precede o despertar pode ser resolvida somente se houver uma "rendição" às forças superiores, acompanhada de um trabalho intenso e contínuo de sublimação das energias.
Podemos, portanto, dizer em síntese que, antes do despertar da consciência do Si, verifica-se sobretudo uma ascensão das energias da personalidade, uma elevação das vibrações, originando a sublimação e a transferência de tais energias dos centros inferiores para os centros superiores, enquanto no período do "Discípulo", como veremos agora, ocorre primeiramente uma queda das energias espirituais na personalidade.
Em outras palavras, antes há aspiração, demanda por parte da personalidade, e depois resposta, constituída pela afluência da Luz, da Consciência e da Força do Si para os veículos.
e) O grau do Discípulo tem início após o despertar da Consciência do Si, o que produz uma completa mudança no homem, a ponto de tal acontecimento ser chamado frequentemente "segundo nascimento".
De fato, o ciclo que começa a partir desse momento é como uma nova vida. O homem sabe, enfim, quem ele é realmente.
Não mais existem dúvidas nem hesitações.
Reconheceu-se a si mesmo, ou melhor, lembrou-se de seu verdadeiro ser, e o caminho abre-se à sua frente, luminoso e claro. Ele é um Discípulo, pois a sua vontade se junta a uma Vontade Superior, põe-se a serviço de Seres que trabalham pelo bem da humanidade. A sua consciência, pouco a pouco, faz-se cada vez mais ampla e universal, des-personalizando-se na ajuda aos outros.
Todavia, os problemas não terminaram ainda, pois mesmo que a consciência tenha se libertado dos condicionamentos e das trevas, a obra de transformação, do ponto de vista das energias, ainda não se encerrou.
Além disso, a poderosa afluência da Luz espiritual para os veículos pessoais e para os centros ocasiona, frequentemente, problemas e dificuldades.
De fato, na queda, as energias espirituais reavivam todos os centros, mesmo aqueles abaixo do diafragma, pois elas repetem automaticamente aquilo que acontece no Macrocosmo, no momento em que uma manifestação produz uma involução antes das energias divinas (descida), e depois uma evolução (subida).
Na involução, a energia gera os vários planos da manifestação, inclusive o mais baixo da matéria, e depois se eleva novamente sob a forma de consciência, tornando a percorrer a mesma trajetória em sentido inverso.
O homem é o microcosmo que repete em si todas as leis do Macrocosmo, logo, a energia espiritual que provém do Si repete a mesma trajetória: involução e evolução, queda e ascensão, e portanto desce, a princípio, ao nível mais baixo, reavivando um após outro todos os centros, e depois volta à superfície, até a sua fonte.
Assim, o homem se depara com dois problemas neste período: o de saber sustentar a poderosa afluência das energias espirituais, que vão estimular todos os centros, sem se deixar arrastar, e o de saber canalizar e transferir tais energias na direção certa, transferindo-as para os aspectos superiores... Portanto, os distúrbios e doenças dos discípulos derivam de dificuldades e erros devidos à "estimulação", e a problemas inerentes à correta utilização das energias no serviço.
É útil examinar quais podem ser os distúrbios provocados pelo despertar dos centros:
1. Despertar do centro da cabeça: Inflamação de determinadas áreas do cérebro e algumas formas de tumores cerebrais. Isso pode acontecer quando o indivíduo é altamente desenvolvido e de um tipo mental.
2. Despertar do centro ajna (entre as sobrancelhas): Pode ocasionar sérios distúrbios nos olhos, neurites, dor de cabeça e outros distúrbios dos nervos.
3. Despertar do centro do coração: Distúrbios do coração relacionados com o sistema nervoso autônomo, particularmente com o nervo vago.
4. Despertar do centro da garganta: Hipertireoidismo. Distúrbios do metabolismo. Papo.
5. Despertar do plexo solar: Distúrbios do estômago, do fígado e intestinos.
6. Despertar do centro sacral: Hiperatividade da vida sexual. Inflamação dos órgãos relacionados. Anomalias sexuais.
7. Despertar do centro situado na base da espinha dorsal: Distúrbios da espinha dorsal. Distúrbios renais. Agressividade, violência, autoafirmação etc.
Naturalmente, tais distúrbios podem sobrevir quando o indivíduo não tem consciência de que, devido à afluência de energias espirituais, os seus centros despertam.
É o primeiro período após o despertar do Si que apresenta maior perigo, pois o homem se abandona e se abre a tal afluência, submerso por um sentido de "êxtase" e de profunda alegria, e, enquanto é tomado pela nova consciência, que o torna extremamente lúcido e desperto, não percebe que está a absorver as novas energias como uma terra árida, há tempos à espera de água.
De qualquer forma, tais distúrbios, caso ocorram quando o homem já está desperto e agarrado à realidade do Si, podem ser superados de maneira relativamente fácil, pois a consciência do que aconteceu ajuda a canalizar as energias e a desfazer as congestões.
Em alguns casos, o despertar pode se verificar antes do grau de Discípulo, isto é, antes do contato consciente com o Si, sendo então muito mais perigoso, pois pode arrastar o indivíduo e provocar distúrbios e doenças difíceis de vencer, justamente porque o indivíduo não tem consciência da causa que os originou.
O estágio do Discípulo é também ele um tanto tormentoso, pois a sublimação das energias continua e os problemas tornam-se mais sutis, já que o indivíduo deve se tornar um canal perfeitamente puro e livre de qualquer personalismo e apego, e isso não é fácil.
Além disso, o despertar do Centro do Coração faz com que ele se torne sensível e receptivo também aos sofrimentos e problemas dos outros, o que o torna aberto às vibrações dos outros, que ele absorve inconscientemente, e assim as suas dificuldades aumentam a partir dessa identificação com os seus irmãos. Todavia, a consciência interior centrada na Alma o sustenta, lhe dá força e serenidade. Sofre, mas o seu sofrimento não revela desespero nem angústia, pois ele conhece a sua causa e a sua razão. Colabora com as forças evolutivas, e mesmo que passe por períodos de escuridão, sabe que virão períodos de luz...
Não falaremos agora dos períodos que se seguem ao do Discípulo, pois ainda seria prematuro. Interessa-nos concentrar nossa atenção sobre os principais problemas do aspirante que mais se aproximam dos nossos, e procurar enfeixá-los numa síntese que nos seja de utilidade prática.
Três são os problemas principais:
I. A transferência das energias do Plexo Solar para o Centro do Coração, isto é, a sublimação da emoção em amor altruísta.
II. A transferência das energias do Centro Sacral para o Centro da Garganta, isto é, a sublimação da sexualidade em criatividade superior.
III. A transferência das energias do Centro situado na base da espinha dorsal para o Centro no alto da cabeça, isto é, a sublimação da auto-afirmação em Vontade Espiritual. Nos próximos capítulos, voltaremos a nossa atenção para estes três problemas.
Fonte:
Angela La Sala Bata
Medicina Psico Espiritual
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O mecanismo da consciência
Por que estamos imersos na inconsciência?
Por que é tão árduo e difícil acedermos à "consciência"?
Por que as energias e os impulsos instintivos e irracionais escapam ao nosso controle, nos condicionam e nos levam em direções erradas, causando-nos, assim, sofrimentos e conflitos?
Porque a "consciência" é uma conquista, é o fruto de um amadurecimento e de um lento e progressivo crescimento interior.
A evolução é a passagem da inconsciência para a consciência, e o reino humano é o local e o nível em que essa passagem se dá, graças ao processo de individuação que cria o eu. Até agora, examinamos o homem e a sua complexa constituição oculta mais em termos de "energia". De fato, dissemos que o ser humano pode ser considerado "um agregado de energias diversas". Devemos, agora, examinar também o aspecto de "consciência" presente no homem, aspecto talvez o mais difícil de se assimilar, por estar em contínuo desenvolvimento e mudança e, além disso, ter que ser experimentado para ser realmente compreendido.
O auge da consciência é, na realidade, no caso do homem, a "consciência de si", cuja conquista implica que seja despertado um centro estável, que represente o "ser" contraposto ao tornar-se, capaz de ser livre, consciente, autodeterminado, independentemente dos veículos pessoais. Portanto, enquanto não emergir em nós esse "centro", nunca saberemos o que é realmente a consciência.
Sri Aurobindo afirma que, na realidade, a evolução não é outra coisa senão uma lenta e gradual transformação da energia em consciência.
O que significam tais palavras?
Querem dizer que energia e consciência são a mesma coisa, mas que uma exprime o aspecto vital da realidade, e a outra o aspecto consciência, desperta pouco a pouco.
A energia é consciência em estado potencial.
No que diz respeito ao aspecto psicológico, porém, devemos cuidar não confundir aquilo que a psicanálise chama de "consciente" com a consciência. O consciente é a parte racional de nós mesmos, aquela que se opõe o irracional, isto é, ao inconsciente, enquanto a "consciência" é algo muito mais profundo, mais amplo e integral, pois surge da síntese de consciente e inconsciente, e nos permite reconhecer o verdadeiro eu, o nosso Si. É o verdadeiro conhecimento transformado em realização, assimilado e tornado uma parte de nós mesmos.
O consciente também é chamado de "campo de consciência", ou seja, aquela porção de consciência de que dispõe o eu racional em dado momento de fato, os conteúdos deste campo de consciência também podem variar conforme a direção e a focalização da atenção. É a atenção, na verdade, que nos torna conscientes de um determinado fato. Ela foi comparada a um feixe de luz que podemos orientar em qualquer direção, sendo tanto mais intensa quanto maior for sua concentração, podendo ser ainda circunscrita, tal como a luz de uma lâmpada aparada por um quebra-luz ilumina uma determinada área enquanto todo o resto permanece na penumbra.
1. Inconsciente inferior ou subconsciente.
2. Inconsciente médio ou pré-consciente.
3. Inconsciente superior ou Superconsciente.
4. Campo da consciência.
5. Eu consciente.
6. Eu Espiritual ou Si.
7. Inconsciente coletivo.
A área de penumbra foi chamada pela psicanálise de "pré-consciente", compreendendo todos os conteúdos da psique que podem entrar facilmente no campo da consciência se dirigirmos nossa atenção para eles. É preciso dizer também que, dependendo do grau evolutivo, do temperamento, dos interesses, etc. de um dado indivíduo, os conteúdos de seu consciente variam pela "qualidade", profundidade e grau de autenticidade. Com esta última palavra, queremos indicar o grau de concordância efetiva da consciência superficial com a consciência profunda e real. O esquema desenhado anteriormente, idealizado pelo Prof. Roberto Assagioli, eminente psicólogo, fundador da Psicosintese, pode nos ajudar a entender melhor a complexa estrutura de nossa psique, mesmo levando em consideração que todo esquema, por motivo de força maior, é sempre limitado.
A partir deste esquema, duas coisas tornam-se claras: primeiro, a subdivisão da nossa consciência em diferentes níveis, e a aparente presença de dois "eus", um deles localizado no centro do campo de consciência (5) e o outro no vértice do Superconsciente (6).
Quanto à subdivisão em diferentes níveis, a área indicada por 1 corresponde ao inconsciente inferior (subconsciente), representando o nosso passado, os nossos instintos atávicos, porém sempre ativos e vitais, exercendo uma profunda influência sobre o nosso comportamento e sobre a nossa maneira de ser; além disso, contém todas as experiências, eventos, sofrimentos e traumas que ficaram indelevelmente impressos no magma sensibilíssimo de nosso inconsciente, desde a primeiríssima infância.
É o inconsciente psicanalítico, aquele descoberto e estudado por Freud e pelos psicanalistas do primeiro período. O inconsciente médio representa o "presente", isto é, toda aquela parte da nossa psique (em todos os níveis, emocionais e mentais) que é atual mas de que não podemos ter completa consciência, seja por que a nossa atenção é restrita, seja por que não temos ainda a "continuidade de consciência", isto é, o conhecimento contemporâneo de todos os nossos veículos sutis.
O inconsciente superior, ou Superconsciente, representa em certo sentido o nosso futuro, isto é, as nossas mais altas faculdades, potencialidades e energias superiores que, latentes em nós, não podemos ainda manifestar, porque não nos achamos suficientemente maduros ainda.
O nosso Si vive e vibra nessa área mais alta de nossa consciência interior, sendo também "inconsciente" com relação à consciência comum, pois nós não temos consciência disso.
Quanto à aparente existência de dois "eus" em nossa consciência, devemos esclarecer que tal dualidade não existe. Trata-se de um fenômeno ilusório, criado pelo estado de carência e escuridão que nos faz identificar com aquilo que é instrumental e superficial, criando-nos uma falsa personalidade, um eu inautêntico, mecânico e condicionado, enquanto o verdadeiro eu representa uma abstração, algo de exterior, de vago, ainda a ser alcançado e definido.
Na realidade, não há dois "eus", mas um só.
O eu consciente (5) não é o Eu real, mas a parte dele que se filtra em nosso conhecimento ordinário e, em razão disso, se altera, se distorce e, de certa maneira, se disfarça. O significado do eu, a autoconsciência, ainda que distorcida e limitada dessa forma, é sempre, porém, um fruto da verdadeira consciência, já que nunca deixa de ser um reflexo dela.
Poderíamos dizer que o eu consciente é a semente do Eu verdadeiro que, encerrado na matriz, adormecido, aprisionado na escuridão, abriga não obstante uma vida, e mesmo limitando-a, a nutre e protege. Tudo o que existe em nós, mesmo no nível inferior, partilha da natureza divina do Si, mas esse liame nós o perdemos na inconsciência, cabendo a nós, portanto, reencontrar esse nexo associativo tanto quanto a relação que nos permita reconstruir a unidade.
A psicanálise também afirma que não temos consciência de determinadas áreas de nossa psique, pois falta "a associação", a relação. A partir daí, surgiu o método chamado "livre associação" ou "palavras-estímulo", que serve para criar uma ponte com as lembranças sepultadas e com as experiências submersas, fazendo com que aflorem à consciência.
Quanto ao Superconsciente, ocorre o mesmo: falta a ponte, que deveríamos construir com métodos semelhantes aos das "associações" e das "palavras-estímulo", o que de fato se consegue através da meditação com semente ou da técnica das mantras... Entretanto, não posso entrar agora em maiores detalhes sobre este assunto, mesmo que seja muito interessante e importante.
Vejamos, ao invés disso, o que pode haver de útil para o estudo das doenças e dos distúrbios psicossomáticos.
Que inconvenientes nos podem advir do estado de inconsciência e de cisão?
Tais inconvenientes podem ser infinitos, como podemos verificar a cada momento de nossa vida.
Erros, ilusões, escolhas erradas, atitudes negativas, aridez, egoísmo etc, com todas as conseqüências previsíveis, acarretando infelicidade, angústia, depressão e inúmeros sofrimentos e dificuldades, tanto no plano psíquico como no plano físico, sob a forma de doenças.
Já examinamos, ainda que superficialmente, alguns destes inconvenientes ao falarmos das doenças causadas pela congestão e a inibição, devidas justamente a uma utilização errada das energias, provocadas exatamente pelo nosso estado de inconsciência e escuridão.
Mas o que é mais grave é que não estamos fechados somente aos impulsos e às energias que provêm do inconsciente inferior e do inconsciente médio, mas também aos impulsos do inconsciente superior, do Superconsciente e, portanto, do nosso Si.
Vivemos separados, apartados da nossa verdadeira essência, do centro de nosso ser, que é harmonia, alegria, consciência total, e não o sabemos, pelo contrário, que há em nós um estado de "oposição", quase de hostilidade e rebelião inconsciente em relação à voz silenciosa do nosso verdadeiro Eu.
É uma forma de "resistência", semelhante à que se verifica nas neuroses comuns, ao subconsciente, constituindo o obstáculo mais grave para a cura. É uma espécie de dique defensivo que se opõe à análise, à tomada de consciência dos traumas sepultados, dos impulsos profundos.
A personalidade consciente se defende, pois criou para si um refúgio na doença, tem medo de "crescer", de amadurecer e sofrer, e esta resistência mantém o indivíduo num estado de imaturidade, num estado de apego a níveis que deveriam ter sido superados e ultrapassados. E isso, justamente, porque o homem foge ao esforço, à fadiga de se superar, que ele interpreta como renúncia.
Diz Jung que "a inércia é o estado fundamental do homem". E, de fato, parece que assim é. Todavia, isso acontece sobretudo quando a consciência se identifica com o corpo físico, porque o principal atributo da matéria física é justamente a inércia (tamas), que se revela também como faculdade de "guardar", de "julgar" o que recebeu em si, exatamente como a terra acolhe a semente atirada ao seu seio.
Portanto, quando queremos evoluir e ultrapassar um determinado nível, devemos sempre agir de par com a vontade, e lutar contra a sua força de inércia inata, que tende à estaticidade e à imobilidade.
É preciso esforço e vontade, no início, para superar esta resistência que se apresenta também ao impulso evolutivo do Espírito, cuja tendência é sempre a de subir, progredir, ir de um estágio para o outro incessantemente.
Somos nós mesmos que, sem o saber, atraímos os males e sofrimentos, pois queremos nos separar daquilo que conquistamos e assim nos fechamos à luz.
Mas como proceder, se não temos consciência dessa luta que se trava em todos os níveis da consciência?
Mesmo quando não nos damos conta, devemos sempre levar em consideração que a nossa consciência é limitada, que não estamos completamente acordados, logo não devemos nos precipitar nos nossos atos, escolhas, opiniões e julgamentos... "O primeiro passo é nos dar conta de que não temos consciência disso...", diz Ouspensky, em seu livro O quarto caminho. E é isso mesmo, pois ao perceber que vivemos na inconsciência, começamos a sentir a necessidade de adquirir maior consciência, de "despertar", e lutar para sair da escuridão e da neblina.
Devemos nos tornar aquilo que somos na realidade, portanto não se trata de criar algo de novo, mas de nos "reencontrarmos", de "lembrarmos" quem somos, de despertarmos, para o que devemos primeiramente aprender a "nos ver", aceitar-mo-nos como somos, incluindo os nossos aspectos negativos, que frequentemente negamos, pois temos medo e repulsa de certos defeitos, de certas fraquezas.
Todavia, não é pela negação que iremos superar e anular as negatividades e os seus efeitos cármicos, e sim trazendo-os à luz da consciência, aceitando-os, para transformá-los em seguida em energia pura e canalizá-los na direção certa.
É preciso levar sempre em consideração que não se pode "reprimir", na tentativa de destruí-lo, o assim chamado mal, pois nada, efetivamente, pode ser destruído, já que tudo é energia viva e dinâmica.
O mal consiste na utilização incorreta, egoísta e exclusivista que fazemos das nossas funções, faculdades e energias, em razão do nosso estado de inconsciência e de identificação com a forma ilusória, portanto o remédio não está em sufocar, em inibir, mas em tomar corajosamente consciência de todos os nossos aspectos, através de uma paciente obra de auto-análise, para chegarmos em seguida à auto-realização e à harmonia, bases para a perfeita serenidade, para o completo equilíbrio e, consequentemente, também para a saúde física e psíquica.
Fonte:
Angela La Sala Bata
Medicina Psico Espiritual
Capítulo V
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