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terça-feira, 23 de abril de 2019
Livre arbítrio x Neurociência
O livre-arbítrio, do ponto de vista da neurociência, pode parecer bastante singular. Em um estudo publicado esta semana na revista Scientific Reports, pesquisadores na Austrália foram capazes de prever as escolhas básicas que os participantes fizeram 11 segundos antes de declararem conscientemente suas decisões.
No estudo, 14 participantes - cada um colocado em uma máquina de ressonância magnética funcional - foram mostrados dois padrões, um de faixas horizontais vermelhas e uma de faixas verticais verdes. Eles receberam um máximo de 20 segundos para escolher entre eles. Uma vez que eles tomaram uma decisão, eles apertaram um botão e tiveram 10 segundos para visualizar o padrão o mais forte que podiam. Finalmente, eles foram perguntados “o que você imaginou?” E “quão vívido foi?” Eles responderam a essas perguntas pressionando os botões.
Usando o fMRI para monitorar a atividade cerebral e o aprendizado de máquina para analisar as neuroimagens, os pesquisadores foram capazes de prever que padrão os participantes escolheriam até 11 segundos antes de tomarem a decisão conscientemente. E eles foram capazes de prever quão vivamente os participantes poderiam imaginá-lo.
O principal autor do estudo, Joel Pearson, professor de neurociência cognitiva da Universidade de South Wales, na Austrália, disse que o estudo sugere que traços de pensamentos existem inconscientemente antes de se tornarem conscientes. "Acreditamos que quando nos defrontamos com a escolha entre duas ou mais opções do que pensar, traços não conscientes dos pensamentos já estão lá, um pouco como alucinações inconscientes", disse ele em um comunicado. . “À medida que a decisão sobre o que pensar é feita, as áreas executivas do cérebro escolhem o traço de pensamento que é mais forte. Em outras palavras, se qualquer atividade cerebral pré-existente corresponder a uma de suas escolhas, então seu cérebro estará mais propenso a escolher essa opção à medida que ela for impulsionada pela atividade cerebral pré-existente. ”
O trabalho tem implicações sobre como entendemos pensamentos incômodos: Pearson acredita que as descobertas explicam porque pensar em algo só leva a mais pensamentos sobre o assunto, pois cria “um feedback positivo”. O estudo também sugere que visualizações indesejadas, como aquelas experimentado com transtorno de estresse pós-traumático, começam como pensamentos inconscientes.
Embora este seja apenas um estudo, não é o primeiro a mostrar que os pensamentos podem ser previstos antes de serem conscientes. Como observam os pesquisadores, técnicas semelhantes foram capazes de prever as decisões motoras entre sete e 10 segundos antes de serem conscientes, e decisões abstratas de até quatro segundos antes de serem conscientes . Juntos, esses estudos mostram como entender como o cérebro complica nossa concepção de livre arbítrio.
Os neurocientistas há muito sabem que o cérebro se prepara para agir antes de você estar consciente, e há apenas alguns milissegundosentre o momento em que um pensamento é consciente e quando você o executa. Esses milissegundos nos dão uma chance de conscientemente rejeitar os impulsos inconscientes, parecendo formar uma fundação de livre-arbítrio.
A liberdade, no entanto, pode ser encenada tanto pelo eu inconsciente quanto pelo consciente - e há neurocientistas que afirmam que ser controlado por nosso próprio cérebro inconsciente dificilmente é uma afronta ao livre-arbítrio. Estudos mostrando que os neurocientistas podem prever nossas ações muito antes de estarmos conscientes deles não necessariamente negam o conceito de livre arbítrio, mas certamente complicam nossa concepção de nossas próprias mentes.
Fonte:
sábado, 24 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
O Manto de Mãe Maria: Proteção para os Filhos (Antroposofia)
Ó manto de Maria
proteja meu filho de todo mal
Ó manto de Maria
envie o calor do meu coração para meu filho
Ó manto de Maria
Guie os passos do meu filho na senda da verdade
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Anônimo
Esta oração da Idade Média procura três elementos de proteção para ajudar o jovem a crescer:
O calor do amor,
O guiar os passos e
O encontro com a verdade.
Naquela época as pessoas tinham um relacionamento natural com os mundos superiores e a prece era o meio mais eficaz para expressar essa fé e confiança. Esta situação tem mudado bastante, pois hoje em dia temos que nos conscientizar dos problemas, para que junto conosco as forças superiores possam atuar na oração.
Os pais estão muito atentos aos perigos do mundo de fora que podem atingir seus filhos. Porém, além disso existem alguns que não se manifestam tão obviamente, mas que podem interferir no crescimento sadio do/da jovem, isto é, ‘a perda da inocência’, o avançar de vivências que deveriam ficar para um setênio futuro pois o namoro muitas vezes começa já no segundo setênio.
Este fenômeno não é restrito ao Brasil senão ao mundo dos jovens em geral, onde eles estiverem.
O jovem se mostra insatisfeito com as atividades que satisfazem seus pais na mesma idade, ele quer e exige vivências exuberantes; praticar esportes de alto risco é apenas uma manifestação disso. Eles procuram a liberdade emocional que se confunde com a emergência da sexualidade.
Na maioria dos casos a pergunta de como chegar a critérios adequados para lida com esta questão se resolve por meio daquilo que podemos chamar “o consensus da aula”. Os pais são cada vez mais confrontados com os pedidos e as colocações de seus filhos que por citar “o consensus da aula” exigem que desfrutem de plena liberdade de escolha, de onde, vão, com quem, e chega a tal ponto o exagero que convencem, em alguns casos, seus pais de que sua tarefa seria de ver que a vontade de seu filho seja cumprida. Claro que isto ocorre em casos extremos, porém, é como dizer: “tenho o direito de ser feliz e para que isso possa acontecer, vocês deveriam remover os obstáculos no meu caminho”... Com esta atitude pouco a pouco desaparece a objetividade entre a criança/jovem e seus pais.
Podemos perguntar como isso aconteceu?
Os pais da grande metrópoles, estão em geral ambos ausentes do lar por períodos longos pela exigência de seus trabalhos. Como não estão, o jovem imperceptivelmente transfere seu “ponto referencial” ou uma parte dele para o consensus da aula chamado “panelinha”. O “consensus da aula” sempre está querendo abrir novos campos de interesse, expandindo a atuação livre dos seus integrantes, como participar em festas sem supervisão dos pais que vão até a hora da madrugada, ou festas na praia, ou em lugares longe de casa onde se pernoita e assim em diante.
O grupo começa a exercitar uma influência considerável, como monitorando como se veste, estilo, cor, quem é considerado “legal” e quem não é, assim com mil é uma metas que só eles sabem. Os integrantes formam laços emocionais e usam o grupo cada vez mais como ponto de referência para seu comportamento. Os líderes deste grupo são os mais precoces e experientes. Uma jovem que seja talvez mais tímida, porém querendo fazer parte da “ação” se sente sob pressão para entrar no jogo do namoro, de demonstrar sua capacidade de conquistar, mesmo que ela, ao cumprir este papel, tenha de contradizer sua própria consciência, como preço de ser integrante do grupo.
São justamente estas jovens que podem perder sua inocência sem querer fazê-lo. Elas entram em uma situação desprotegida em uma situação constrangedora em que se deixam ser levadas pelo que os outros acham “legal”, perdendo assim sua inocência e possivelmente sendo arrastadas à gravidez e a um parto ou a um aborto, ambos semeando tristeza na sua jovem vida. Temos de ser conscientes e vigilantes no atuar com nossos filhos de maneira que este tipo de acidente não aconteça. Porém, essa proteção terá que vir da nossa fé que eles podem sentir como uma força protetora também.
A celebração das épocas do ano cristão deveria nos trazer ajuda para refletir sobre as realidades práticas de nossas vidas.
Que neste Advento a Virgem Maria possa nos transmitir os valores da inocência, da pureza, como foram sua condição para poder ser portadora do seu filho Jesus, o filho de Deus.
Queremos que essa qualidade seja preservada em nossos filhos para que eles possam ser portadores da flor da juventude e que em seu tempo amadureça na alma a capacidade de amor que se revela no encontro daquele que esperava aparecer no destino.
Como podemos proteger esta flor?
Pelo fato de estabelecer nos com o ponto referencial principal dos nossos filhos pelo fato de eles serem a coisa mais importante que temos. Este fato terá que ser manifestado pela presença do pai ao lado do seu filho, como pai, companheiro, amigo e guia.
A época de Advento é um momento para os pais contemplarem se o seu manto de proteção é pequeno de mais, ou está cobrindo por completo seu filho amado. Se não estiver cobrindo, ali temos que ver que só com sacrifício restabeleceremos estas prioridades, sacrificar tempo, até trabalho para poder desfrutar deste relacionamento divino, pois a inocência de seu filho vem de Deus e toca as cordas da ternura em seu coração.
Agora estamos em condições de fazer a oração com toda convicção.
Ó manto de Maria
proteja meu filho de todo mal
Ó manto de Maria
envie o calor do meu coração para meu filho.
Ó manto de Maria
guie os passos do meu filho na senda da verdade
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!
O Manto de Maria
Por Douglas Thackray
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Tempo Certo
Todos nós já nos perguntamos: Caramba, o que será que estou fazendo aqui, neste local, com estas pessoas, nesta cidade, neste país, neste planeta, nesta hora?
Se você ainda não se perguntou, certamente um dia o fará.
Já aprendi e, mais importante, compreendi, que em qualquer circunstância, eu sempre estava na hora e no lugar em que deveria estar, portanto, no lugar e no tempo certo, para mim, para minha evolução.
Percebi, com todas as letras, como reza a expressão, que não existem coincidências e, tampouco, que nada é por acaso.
Igualmente, sei que aquele olhar familiar trocado, embora seja a primeira vez, é realmente um reencontro. Não importa se vem de homem ou mulher. É reencontro sim.
Aprendi, e deixo seguir a reação de rejeição a um perfume ou a uma voz, quando encontro a pessoa, porque sei a origem de tudo isso.
Aprecio, mais ainda agora, a sedosidade ao toque na pele, embora possa ser ela até mais perceptiva do que a minha, ou de mais idade, como queiram. Também sei as razões deste ato, desta reação.
Portanto, para mim tudo tem o seu tempo.
As pessoas em minha volta ficam intrigadas quando eu afirmo:
Calma, muita calma nesta hora. O tempo é nosso maior aliado.
Sim, o tempo será eternamente certo e nosso aliado, se nós nos comportarmos com retidão e postura. Nada precisa ser temido se nossos pensamentos e conseqüentes atitudes forem conforme as Leis do Universo:
Não Matar, Não Julgar, Não Roubar... A Vida é Causa e Efeito e Todos tem o Livre-Arbítrio para aprenderem.
Claro que o Não Matar, por exemplo, é muito amplo... Não Matar uma idéia.
Não Roubar uma idéia, por sua vez é tão forte quanto. Os aproveitadores de plantão que o digam. Ninguém consegue desfrutar para si os louros e benefícios financeiros das idéias dos outros.
Julgar pela aparência é o fator determinante de falha. Temos que ter condições de entendermos o interior da pessoa, como ela foi educada ou criada e quais os seus reais valores.
Assim, é evidente para nossa essência que não vivemos uma vida só.
Que teremos, para aprender realmente e, assim evoluir, de cumprir todo o Zodíaco. Vida após Vida. Cada signo tem as características necessárias para assimilarmos e aprendermos como conviver com elas.
Não é por um acaso, por exemplo, um Geminiano tem dificuldades para decidir, assim como um Libriano precisa se equilibrar em suas atitudes e emoções. Cada signo traz em si um forte aprendizado. E quem por ele é regido tem que saber assimilar todas as suas características. Assim se evolui. Porém, é bom que se frise que é mais fácil não fazer nada e buscar culpar os outros.
A essência, ou alma, como queiram, não tem cor. Nosso corpo é apenas um rótulo temporário desta vida. Não há razões para discriminações e tampouco para superproteções. Cada um tem para si o que precisa ter nesta vida. É resgate, sim.
As diferenças sociais, financeiras, familiares, de nacionalidade, de pele, não são por um acaso. Em cada atitude ou ação há uma razão de ser e de assim proceder.
Eu escolhi ser o que sou, viver onde vivo e com quem vivo. Tudo está inserido dentro de um contexto e plano desta vida. Porém, se não tiver conseguido vencer os desafios na vida passada, eles serão maiores, assim como as dificuldades.
As adversidades que encontramos na caminhada não são obra do acaso.
E o destino? Ele está em minhas mãos, em minhas decisões e atitudes. Sou hoje o que decidi até ontem.
Ou você acha que rico não tem depressão? Ou você não entende por que um artista famoso sofre de solidão? Sendo que, segundo o seu conceito, o artista poderia ter de tudo... Ora, mas... e no conceito dele, o que é ter tudo? O que será que representa a liberdade de ir e vir para ele? O mesmo que para nós?
É... está vendo como nada é fácil? Cada ser humano escolheu ser o que é, com as dificuldades inerentes à caminhada evolutiva. Para ninguém a vida é um mar de rosas sem espinhos...
Os países são mais um exemplo disso...
No Brasil é minha escolha ser corrupto ou não. Na Argentina é minha escolha ser arrogante ou não. Na Alemanha é minha escolha ser objetivo ou não. Na Suíça é minha escolha ser disciplinado ou não. Na Itália é minha escolha ser simplesmente alegre e não vadio. Cada país apresenta as facilidades para desvios de caráter e postura. Cada país com as suas dificuldades e peculiaridades. Cada país tem em si o aprendizado dos que lá vivem, em seu meio, cultura e tradições.
Nosso Brasil é fantástico, não é mesmo? Rico, belo, bem delimitado, com frio, calor, água, praias, ilhas, pantanal; judeus e árabes vivendo na mesma rua em paz. Liberdade, nada de guerras, tudo quase perfeito, enfim...
Porém, em nenhum outro país do mundo você vai encontrar tantos corruptos juntos... O segredo aqui é saber viver com retidão e ética, sem permitir ser contaminado.
Ou na outra vida poderei viver no Afeganistão correndo até o risco de ser um homem-bomba...
Está vendo como agora o Livre-Arbítrio começa a fazer sentido?
Portanto, tudo está perfeitamente relacionado e no Tempo Certo, com as pessoas e o lugar onde vivemos.
Está ruim... é resgate. Está bom... é plantio.
Contudo, resta saber como eu adubo o meu bom? Se utilizar álcool e droga, como posso esperar uma colheita adequada? A felicidade brota de dentro e não vem de fora com combustíveis químicos.
Neste caso, o tempo jamais irá ficar certo.
Assim, nada que está em nossa volta é coincidência, por um acaso ou provocado pelos outros. Sempre o LEME de nossa vida estará em nossas mãos, o resultado dependerá da correta utilização de nosso SIM e de nosso NÃO.
São estas duas mágicas palavras, empregadas a nosso favor, que constroem a nossa tão almejada felicidade.
Ei, você, sei que nos veremos.
Por Saul Brandalise Jr.
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