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domingo, 9 de setembro de 2012

Os 72 Nomes de D'us / Cabala / Kabbalah




O alfabeto (Alef-Beit) hebreu contem profundos segredos da Criação. O clássico cabalista Sefer Yetzirah (Livro da Formação) ensina que a consciência criativa existe em três estados (espaço, tempo e alma), que são refletidos na forma, nome e equivalente numérico de cada letra.

A Cabala contém os códigos e sistemas que aplicados às Sagradas Escrituras nos permitem de perceber o significado intrínseco dos ensinamentos, em quatro níveis fundamentais:

1) simples ou literal
2) simbólico
3) filosófico e moral
4) esotérico e secreto

As letras do Alfabeto Hebraico, 22 letras, associadas de várias formas, indicam as várias manifestações de DEUS – J H V H .

A cabala decifrou o significado espiritual das três frases que aparecem no Livro do Êxodo (Capitulo 14, vers. 19, 20, 21).

Êxodo 14: 19 “Então o anjo do [verdadeiro] Deus, que ia na frente do acampamento de Israel, afastou-se e foi para a sua retaguarda e a coluna de nuvem afastou-se da sua vanguarda e pôs-se na retaguarda deles”.

Êxodo 14: 20 “Assim veio estar entre o acampamento dos egípcios e o acampamento de Israel. De um lado mostrou-se uma nuvem como escuridão. Do outro lado iluminava a noite. E este grupo não chegava perto daquele grupo durante toda a noite”.

Êxodo 14: 21 “Moisés estendeu então a mão sobre o mar e Jeová começou a fazer o mar retroceder por meio de um forte vento oriental, durante toda a noite, e a converter o leito do mar em solo seco, e as águas foram partidas.

Cada uma das frases, escritas em hebraico, contém 72 letras que revelam a combinação dos 72 Nomes Sagrados com os quais DEUS se manifesta.

Esses nomes são ENERGIAS que regem as Leis da Natureza Manifestada, e são como canais que transmitem a combinação de Luz, Energia e Amor.

Esta formula é chamada “Os 72 Nomes de Deus”.

Eles não são realmente nomes.

Os 72 Nomes são as seqüências de 3 letras compostas de letras hebraicas que tem o poder extraordinário de superar as leis da natureza humana.

Estas 72 seqüências estão na verdade codificadas na história da Bíblia que fala a respeito da separação do Mar Vermelho.

Elas são como condutores que transmitem vários tipos de energia desde a Luz até o nosso corpo físico.



Usando o poder dos 72 Nomes e superando suas naturezas reativas, Moisés e os Judeus foram capazes de realizar o milagre do Mar Vermelho.

As formas, sons, seqüências e vibrações dos 72 Nomes irradiam uma ampla gama de forças energéticas.

Elas atuam como antenas que estimulam e liberam as formas da mesma energia invisível da Criação.

A Luz que eles emitem purifica nossos corações.

Sua influência espiritual limpa impulsos de nossas naturezas.

Sua Energia Sagrada remove emoções arrebatadas e intolerantes, medo e ansiedade de nossos seres.

As letras hebraicas são instrumentos de poder.

Cada letra individualmente representa uma energia específica .

Cada som gerado pela vibração da pronúncia da letra representa uma força energética diferente. Além disso, a diferente combinação de letras cria diferentes tipos de energia, da mesma forma que diferentes combinações de notas musicais criam diferentes tons e melodias.

Na verdade, a palavra hebraica “letra”, na verdade significa “pulsação ou vibração”, indicando um fluxo de energia.

O alfabeto hebraico transcende religião, raça, geografia e o próprio conceito de linguagem.

Essas letras antecederam todas as religiões; elas são formas universais, o alfabeto genético de todo o universo, para todas as pessoas, o tempo todo.

As três letras significam três Forças espirituais:
  • uma carga positiva, 
  • uma carga negativa e 
  • um fio-terra
para criar um Circuito de Energia Espiritual.

Cada sequência de letras em particular, nos conecta a uma força específica.

Ler, verbalizar, meditar ou simplesmente escanear visualmente essas letras e suas seqüências ajuda a ativar as várias forças espirituais a que cada uma delas está conectada, trazendo-as para dentro da nossa alma e do nosso ambiente.

Interagir com essas 22 letras, nas mais variadas formas possíveis, nos dá uma conexão subconsciente mas direta com a nossa alma e com o mundo espiritual.

As 22 letras do alfabeto hebraico são 22 forças energéticas que originaram toda a criação e se manifestam em nosso mundo como formas e vibrações que podemos visualizar e vocalizar.

Em combinações diversas , essas letras formam o código genético cósmico, e nos conectam com diferentes tipos de energia.

Da mesma maneira que o formato de uma chave é o mecanismo através do qual conseguimos abrir uma porta, uma forma específica de uma letra hebraica é a chave para abrir a porta de nossa alma.

Uma das maneiras mais poderosas para que aqueles que não são versados na pronuncia correta das letras hebraicas, possam capturar a energia das letras, é o contato visual, já que os olhos são as janelas da alma.

Quando os olhos escaneiam uma única forma das letras hebraicas, uma ressonância é criada entre a Luz e a alma.

Considere dois triângulos musicais. Bata num triângulo e a ressonância será criada entre os dois, em virtude de sua forma idêntica de construção.

As ondas sonoras começam a transferir-se de um triângulo para o outro.

Nossa alma e as forças contidas nas letras hebraicas são construídas do mesmo material - a Chama da Luz do Criador.

Quando as duas estão em proximidade, conseguida pela visualização, meditação ou pronuncia das letras, uma ressonância é criada e a energia é transferida para a alma.

O Criador tem muitas forças diferentes de energia que podemos acessar.

Cada força tem seu próprio e único 'endereço'.

Cada um deles tem alguma coisa única a nos oferecer.

Basta nos conectarmos com as letras.

Colocando de outra maneira, podemos nos tornar geneticistas usando as 22 letras do DNA cósmico para fazer a reengenharia espiritual da nossa própria alma.

As sequências de letras conseguem estabelecer mudanças em nossos padrões mentais .

Elas sondam o mais íntimo do nosso ser, nossos genes metafísicos, infundindo-nos de uma enorme força espiritual e emocional.

Você pode fazer um exercício simples, "escaneando" visualmente estas sequências, sempre da direita para a esquerda, de cima para baixo, e poderá atrair muita Luz, Paz e Harmonia para sua vida.

Fonte:
alanarcieriastrosirius giselamarques caminhosdeluz

domingo, 14 de novembro de 2010

Efeito Borboleta

Diagrama da trajetória do sistema de Lorenz


Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos.

Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz.

Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.

Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato.

O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.



Teoria do Caos

O efeito borboleta faz parte da teoria do caos, a qual encontra aplicações em qualquer área das ciências: exatas (engenharia, física, etc), médicas (medicina, veterinária, etc), biológicas (biologia, zoologia, botânica, etc) ou humanas (psicologia, sociologia, etc), na arte ou religião, entre outras aplicações, seja em áreas convencionais e não convencionais.

Assim, o Efeito Borboleta encontra também espaço em qualquer sistema natural, ou seja, em qualquer sistema que seja dinâmico, complexo e adaptativo. Existe um filme com o nome "The Butterfly Effect" (Efeito Borboleta) fazendo referência a esta teoria.



Dinamismo do Efeito Borboleta

Esse tipo de efeito quando restrito a uma ou duas variáveis, fixando-se as demais, tende a ser simples e aí, somente nesta situação não natural ou limítrofe, é que as leis da ciência clássica podem demonstrar a previsibilidade de um sistema fechado.

Neste caso aumenta a rigidez sistêmica e o Efeito Borboleta pode ser mapeado de forma bastante simples.

Alguns estudiosos afirmam que deixa de existir, porém, é sabido que a resultante de determinado cálculo quando passa a ser dado numérico de outro (e assim por diante), influi em seu resultado, portanto, atua o Efeito Borboleta.

Isto foi descoberto (quase por acaso) por Edward Lorenz quando estava trabalhando com previsões meteorológicas no MIT e verificou a influência ocasionada em sistemas dinâmicos quando são feitas alterações muito pequenas nos dados iniciais inseridos em computadores numéricos programados para fazerem cálculos em série.





Descrição de ocorrência do Efeito Borboleta

Em 19 de fevereiro de 1998, computadores do sistema de previsão de tempestades tropicais dos Estados Unidos diagnosticaram a formação de uma tempestade tropical sobre Louisiana em três dias.

Sobre o Oceano Pacífico um meteorologista daquela agência descobriu que havia uma pequena diferença nas medições executadas, e que estas poderiam prever uma pequena diferença no deslocamento das massas de ar.

A diferença foi detectada através de uma movimentação do ar em maior velocidade na região do Alasca.

Em função das diferenças, houve uma realimentação de dados nos computadores, estes refazendo os cálculos previram que a formação da tempestade tropical em Lousiana não ocorreria, mas haveria sim a formação de um tornado de proporções gigantescas em Orlando, na Flórida, o que realmente ocorreu em 22 de fevereiro de 1998.


Somatória do erro e incerteza dos sistemas rígidos

Na ciência clássica, em geral se transformam os sistemas abertos, ou seja, os sistemas dinâmicos, complexos e adaptativos, em sistemas fechados para poder aplicar as leis conhecidas que privilegiam as linearidades em detrimento das não-linearidades.

Isto ocorre para facilitar e simplificar a análise de dados. Mas, ao se tomar uma decisão mínima, considerada muitas vezes insignificante, tomada com plena espontaneidade, nos sistemas dinâmicos abertos, poderemos gerar uma transformação inesperada num futuro incerto.



Por isto, neste tipo de sistema, quando restrito a uma ou duas variáveis fixando-se as demais, e somente nessa situação chamada limítrofe, o sistema se torna fechado, e o Efeito Borboleta aparentemente não atua, causando assim a impressão de um sistema estático.




Definição matemática

Um sistema dinâmico evoluindo a partir de ft indica uma dependência estreita entre as condições finais em relação às iniciais. Se for arbitrariamente separado um ponto a partir do aumento de t, sendo um ponto qualquer M aquele que indica o estado de ft , este mostra uma sensível dependência das circunstâncias finais a partir das iniciais.



Portanto, havendo assim no início d>0 para cada ponto x em M, onde na vizinhança de N que contém x exista um ponto y e um tempo τ temos :












Edward Norton Lorenz (West Haven, 23 de Maio de 1917 — Cambridge, 16 de Abril de 2008) foi um meteorologista, matemático e filósofo.



Seus trabalhos com os fundamentos matemáticos do sistema de equações da meteorologia nos laboratórios do MIT na década de 1960 foram os primeiros estudos do que na teoria do caos se denominou posteriormente por atrator estranho.

Isto é, a partir de estados iniciais ligeiramente diferentes, o sistema de equações diferenciais representando o estado de um fluido em convecção térmica utilizado então como protótipo do estado atmosférico, resultava em soluções completamente diferentes entre si.



Lorenz sabia que um conjunto finito de equações diferenciais parciais poderia ser escrito como um conjunto infinito de equações algébricas.

Assim, o conjunto de seis equações diferenciais parciais descrevendo a escoamento convectivo na atmosfera foi reescrito como um conjunto de pouco mais de uma dezena de equações algébricas como aproximação da solução no computador.

O resultado foi surpreendente para ele. Além de soluções periódicas (representando as conhecidas soluções das ondas atmosféricas), Lorenz mostrou a existência de soluções na forma de ondas quase-periódicas e também na forma de soluções aperiódicas (não ondulatórias e estocásticas).



Inicialmente ele buscou por erros no modelo numérico e sua representação, erros esses que poderiam ser associados à solução computacional de um sistema diferencial, mas logo percebeu que o modelo e a integração numérica estavam formalmente corretas e a estabilidade computacional garantida.

Então entendeu que as diferentes soluções tinham origem diretamente na natureza intrínseca do sistema de equações utilizado.

Hoje se sabe que o sistema de equações diferenciais da atmosfera podem ser classificadas como um sistema de equações diferenciais dinâmicas, que são extremamente sensíveis às variações do estado inicial.



As conseqüências do trabalho de Lorenz iam em direção ao conhecimento da previsibilidade atmosférica, que ele mostrou não passar de quinze dias. Isto é, a partir de quinze dias as diferentes previsões de tempo inicializadas com estados iniciais praticamente iguais divergiam significativamente. então, devido aos erros instrumentais nas medidas das variáveis atmosféricas e os problemas de definição de um estado inicial global para a previsão, a chamada previsão do tempo determinística mostrava-se possível somente até quinze dias no máximo.



Os modelos desenvolvidos por Edward Lorenz que poderiam auxiliar na previsão dos padrões meteorológicos, se baseavam em doze equações que aplicadas em seqüência, de forma que a solução de uma variável realimenta as forçantes das demais equações. Ou seja, Lorenz tinha em mãos um sistema complexo do ponto de vista cibernético, que admitia retro-alimentações.



Estes fatores onde as alterações dinâmicas de resultados alargam as probabilidades de determinadas previsões, podem levar a resultados surpreendentes, ora para o caos extremo, ora para resultados de forma ondulatória (determinados).



As consequências teóricas do trabalho de Lorenz foram compreendidas bem após os anos 1960 com o desenvolvimento da teoria do Caos por Yorke, a partir da teoria dos grupos de Galois.


Metafísica Fractal é uma forma de compreendermos que existe um ritmo e uma fórmula para o Caos; que há uma ordem nele.



Se voce tem um padrão de ondas cerebrais que é rítmica e outra desconexa, qual voce prefereria?

Presumo que a primeira, à primeira vista.

Mas se pensármos direito, a outra, a caótica, seria a correta.

Porque a mente e a memória são fractais por excelência, elas não seguem uma linha reta, uma aparente ordem, uma sequência...

Por exemplo, quando voce pensa na primeira vez que teve um cigarro aceso em seus dedos, que foi num jogo de futebol que assistiu, aí voce se lembra de um dia chuvoso, depois num acidente que voce presenciou quando tinha treze anos...e por aí vai, de associação em associacão, de forma lógica ou ao acaso.

A coisa não funciona digamos, sob controle, cronologicamente, ordenadamente.

É aos saltos e, para isto, para a nossa mente trabalhar assim, é preciso que exista o Caos e, simultaneamente, alguma espécie de ordem.

O coração e os pulmões são rítmicos mas a mente é caótica.



Fonte: wikipédia

domingo, 7 de novembro de 2010

Space, Light Consciousness and Mind, A Paradigm of Radical Abundance By Mark Comins

Space

The most important concept being revised in modern physics is that of Space. What used to be called the "quantum vacuum," is now understood as the "quantum plenum," containing the absolute fullness of things. Mark notes that at the deepest substrates of being within the apparent emptyness of space are infinite emergies and potentiality. He provides John Wheeler's estimate of 10-94 grams/cm3 or ergs, as the amount of energy latent everywhere within seemingly empty space. This amount is more than all that contained within the matter and energy of the larger universe outside. However, within the quantum plenum all the forces cancel each other out such that it all adds up to nothing, or seems to.

Life in the quantum plenum is infinitely rich, and this is the medium within which we as human beings live and move and have our being. Where as life in the quantum vacuum sounds kind of empty and leads to a philosophy of scarcity, life in the quantum plenum offers a profound new model of the multidimensional nature of human existence, and a philosophy of abundance.

Mark notes that Space is the 'ether' of modern times, a plenum of absolute fullness. He notes that this plenum is filled with a boundless luminosity, effloresing with vacuum photons. At a certain level within the plenum of Space, Mark estimates the 'brightness of space' at a hundred times the illuminosity of the Sun's corona. Space is pervaded by such a luminosity. Mark suggests that there is an "ultra micro-structure of Space" and a hidden dynamic geometry, which is a generative field underlying material manifestation. Further, space is a "radial plenum," wherein each point can be considered as the centre of the whole. Most importantly, Mark conceives there to be an "intrinsic sentience" within Space itself--a view similar to that of Newton who regarded Space as "God's sensorium."


These insights of modern physics confirm Madame Blavatsky's teachings of The Secret Doctrine:

Space is neither a “limitless void,” nor a “conditioned fulness,” but both: being, on the plane of absolute abstraction, the ever-incognizable Deity, which is void only to finite minds, but on that of mayavic perception, the Plenum, the absolute Container of all that is, whether manifested or unmanifested: it is, therefore, that ABSOLUTE ALL. (1888, pp. 8-9)

Life in the plenum of Space is one of abundance. Mark brings the physics to life as he reminds us that we ourselves exist in this Space, this plenum.

Light, Consciousness and Mind

Mark Comings also explores the physics of light, and regards consciousness itself as a form of higher dimensional light, with potentially unlimited degrees of freedom. Mark argues that there is a physics to the inner light of consciousness, just as there is to external light. Whereas modern materialist scientists have regarded consciousness as non-substantive, Mark identifies it with "luminous inner light." There is thus both a physics and metaphysics to such light, and thus to consciousness. Mark notes: "... the laws of outer light are cast in the image and similitude of the the laws of the inner light." He describes consciousness as 'higher dimensional light,' wherein there are higher degrees of freedom--as in the spiritual domain. Mark thus suggests that there is a "spiritual physics of the inner light."


These are profoundly valuable concepts which are supported throughout the mystical literature, but which are only beginning to make sense in terms of the new physics. When will humans see the light, or gain the light which is within themselves? as the mystics have asked through the ages. The profound importance of this equation of consciousness with light, and higher dimensional light, is not easy to grasp, and we must grow in an inner understanding of what this means, like Plato's cave dwellers learning to turn around and to see the light of true existence. Mark Comings obviously has done this himself, as is evident in his heart felt descriptions of the inner light. Dr. Comings is attempting to articulate a physics of the inner light, which leads to metaphysics and higher dimensions. Space itself, in which we live and move and have our being, is thus a "multidimensional sea of radiance," and consciousness has a supernal light nature.


Mark describes a human being as a "hyper-dimensional crystal lattice" within the plenum, with an "indwelling light of consciousenss." Mark describes how there might be a hierarchy of light all the way back to the Ayn Soph Aur (or limilless light) of the Kabbalist. The outer light forms are described as cast in the image and similitude of the inner light. However, Mark explains how we directly experience the flux of the inner light through your being. When talking about love and having courage (derived from the French for heart), he describes opening the heart, and "letting the inner light flood through your being," directly experiencing the "flux of inner light through the body." At one point in the video, Mark states that if your heart opens, the "light floods through us." What is so profoundly important about Dr. Comings work is the manner in which he brings home to us, the direct applications of physics of light to understanding the dynamics of the inner world.


In his first Montreal lecture, Mark provided a valuable discussion of some of the basic physics of light. In particular, he noted how Maxwell's four primary equations describing light as an electro-magnetic force have been modified within modern times. Light came to be regarded as having two directions of oscilation, electric and magnetic, but not to oscilate along the third dimension. Maxwell's equations allowed for such compression waves along the third dimension, but these were ignored when it came to the practical applications of his equations. Mark thus regards light as having more a 'triune' rather than 'dualistic' nature, and further, that light manifest in the three dimensional space itself has a higher dimensional physics to it. The supernal light which Mark depicts has "... n degree of freedom" - just as the limitless light of the Ayn Soph Aur, for the Kabbalist.


"In is up, dimensionally." Mark's phrase captures the essential meaning of "within-without from zero-points," as used in my own writings. A new notion of Space is involved here, of a hyperspace or higher dimensional Space, pervading and underlying the space which we imagine is outside of us and around us, but empty. Phenomena within the three dimensional space are due to a metaphysics in higher dimensions, wherein we are all rooted into the Plenum, and consciousness has an intrinsic 'light' nature. Potentially, human consciousness, can, in the terms of the Dali Lama, merge with the 'mind of clear light.'


Mark Coming's equation of consciousness with light is a profoundly significant step forward in our trying to understand the enigmas of human consciousness, and the relationship of modern physics to ancient metaphysics. F. Capra, in the Tao of Physics (1975) provided a view of space as plenum and void, and of the quantum interconnectedness of phenomena, but Capra lacked a significant insight into the enigmas of consciousness and light, and then insights into the higher dimensional nature of light itself. M. Talbot, in The Holographic Universe, had a holographic model, but again lacked this essential insight into the mysteries of human consciousness as light, and of supernal light that emerging from within the grounds of being. Mark applies this all directely within ourselves, as this is how we as beings emerge out of the nothingness, the void/plenum, and can be illumined by the inner light. All of these things can be know within ourselves!


Whereas the simplistic materialist view of space as empty and non-sentient is not too promising and leads to a philosophy of 'scarcity' and a view of death as the end, the emerging view of Space as the plenum, opens up a pretty vast universe for us as living human beings, ensouled in some manner but living multi-diimensional lives within such underlying realms of spirit, light and the plenum of Space.


A Paradigm of Radical Abundance

Mark Comings offers a view of life in the plenum as that of abundance. From his studies of free energy technologies to his descriptions of illumined consciousness, Mark explores the deep physics of Space and Light, and the nature of the multi-dimensional universe in which we live, and breath, and have our being. He breaths new life into the most advanced ideas in physics by demonstrating how it all applies within the inner world. A human being exists within Space, and experiences varied forms of inner illumination and consciousness. Mark's work highlights how the concepts of physics can be applied directly to understanding the inner life and Self.


In the paradigm of Radical Abundance, Mark describes these higher potentials within ourselves, especially of inner illumination and of love. The scarcity model of mainstream materialist science offers only a life in empty space, with limited resources, ending at death. There is no inner light, spirit or soul, and consciousness is left out of the equation. Mark as both a scientist and mystic, has come to apply the ideas of physics directly to understanding the enigmas of human consciousness. Human consciousness involves somehow light within Space. Modern consciousness researchers do not generally even think that understanding consciousness has anything to do with understanding the nature of Space, or light, or higher dimensions. Everyone in the mainstream of science assumes that material processes produce consciousness, although its a complete mystery where, what and how, but certainly they do not consider that consciousensss as some higher dimensional physics/metaphysics to it. However, it is this higher physics and metaphysics of consciousness, the heart and mind, which has been elaborated through the ages within the esoteric spiritual teachings of humankind. The discoveries of modern physics are increasing serving to illustrate the hidden meanings and science of the wisdom teachings.


The advantage of a mystical science approach to understanding life, relative to the common scientific approach, is brilliantly articulated by Rene Weber (1986). She explains in Dialogues with Scientists and Sages: The Search for Unity:

“The drive for unification is a link between the aims of science and mysticism. ... It is mysticism, not science, which pursues the Grand Unification Theory with ruthless logic–the one that includes the questioner within the answer. Although the scientist wants to unify everything in one ultimate equation, he does not want to unify consistently, since he wants to leave himself outside that equation. ... Of the mystic, more is required. He is engaged in deconstructing and reconstructing not some neutral external reality, but himself. ...
By analogy with the physicist's splitting of the atom, the mystic is engaged in splitting his self-centered ego and the three dimensional thinker that sustains it. ... in his altered state of consciousness, the mystic has learned to harmonize his awareness with the sub-atomic matter of which he is composed. In this process, he aligns himself with the deep-structure of nature. ... The mystic, a true alchemist, brings micro-level and macro-level together. ... All mystics seek the depths. ... A parallel principle drives both science and mysticism–the assumption that unity lies at the heart of our world and that it can be discovered and experienced by man. (pp. 6-13)

The mystical quest is to directly experience unity–not simply to know it with the mind as an intellectual abstraction. Hence, the mystic includes him/herself in the equation as he/she attempts to penetrate to the heart of being. Mark's explanations of the nature of Space, and Consciousness as light, and higher dimensional light, provide profoundly valuable keys to understanding this paradigm of radical abundance, and an illumined life in the plenum.

The problem with hard line materialist and skeptic scientists is that they leave consciousness out of their equations–and do not consider that there might be a substantive consciousness–especially one capable of directly experiencing the deep roots of matter, nature and creation. Consider the wisdom articulated by the Sufi sage, Ibn al’Arabi: “Know that since God created human beings and brought them out of nothingness into existence, they have not stopped being travelers.” This comment suggests that the void, the emptiness, the plenum, higher space dimensions and root principles–these things discussed by scientists, are directly experienced by yogis, mystics and seers, you and I. In fact, you are never not experiencing these things, but you are simply unaware of it, because you do not know yourself, or understand the true origin and nature of your own consciousness. We ourselves emerge out of the nothingness of Space, and are illumined by the light of consciousness.


Mystical teachings actually claim that to ‘know self,’ at the deepest level, leads to experiences of higher or more enlightened states of human consciousness, alternate forms of objective knowledge about the nature of Self, the universe and the inscrutable mysteries of nature, and even, to divine knowledge of God. Mystical knowledge involves the direct experiencing of the unity of life–to different depths of penetration. If these kinds of states and experiences are indeed possible, then mysticism, by the criterion of science itself, would indeed be more scientific than what are considered the so-called ‘exact’ sciences.


Unfortunately, modern science writers, such as B. Greene, P. Atkins, L. Smolin, all leave consciousness out of their equations. They don't imagine that the quantum physics could have anything to do with the nature of human consciousness, despite the fact that consciousness exists within space, and light is directly experienced in consciousness? What might physics have to do with consciousness? Mark Comings is making steps to elaborate the basic principles of such a new paradigm of human understanding--based exactly upon such a physics and metaphysics of consciousness, light and space.
If we can understand such an illumined perspective on the nature of things, we find ourselves in a radical abundance. Unfortunately, we might also be somewhat horrified by the madness of humankind-- ruled by the mode of ignornace, the philosophy of scarcity, with an economy based on fossel fuels and war, and an emotional pathology of fear and self interest.


According to Mark Comings, and in accord with my own work, consciousness must be understood in terms of the physics and metaphysics of light and space, and higher dimensions. Mark's materials on these basic issues were immensely valuable and insightful, and there was so much more, all needing time to assimilate and revise, and hear again and again.


Fonte:
zero point/mark comings

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Despertar da Consciência do nosso verdadeiro Eu, do Si



O DESPERTAR DO SI

O que é que, a certa altura, muda a situação interior do indivíduo que se encontra na condição que descrevemos, de sofrimentos e crise, de doença psíquica, e que produz a cura?

O que é que repentinamente faz cessar o conflito, que põe fim à tensão inconsciente entre as duas forças, a do passado e a do futuro, a da personalidade e a do Si, e conduz ao amadurecimento e à iluminação?

De fato, sem que aparentemente nada tivesse feito prever, de modo repentino e inesperado todas as angústias cessam, todos os conflitos desaparecem, todas as resistências são derrubadas: irrompe de súbito na consciência ordinária uma luz, uma chama, uma presença que subverte tudo, que torna tudo novo, maravilhoso, claro e, antes de mais nada, "reconciliado".

É o despertar da consciência do nosso verdadeiro Eu, do Si.

A pergunta, no entanto, permanece: que acontecimento interior levou à solução?

Foi porque prevaleceu a vontade do Si sobre a do eu inferior?

Foi devido à compreensão do equívoco por parte do aspirante espiritual, da inutilidade da luta?

Foi, como dissemos no capítulo anterior, a rendição, o abandono inapelável e a abertura à consciência superior "superconsciente"?

Na realidade, todos estes três fatores estão presentes e contribuem para a cura e a abertura, mas há um "quarto" fator, que poderíamos chamar técnico, decisivo, e que traz para a superfície a afluência repentina da nova consciência, ou melhor dizendo, o nascimento da nova consciência.

Este quarto fator é o contato efetivo entre as energias da personalidade, que venceram o sofrimento por via da elevação e da sublimação produzindo uma vibração mais alta, as energias espirituais do Si.

Este contato se verifica também, a nível físico, em certo ponto do cérebro, situado entre a glândula pineal (onde se diz que o Si está localizado no corpo físico) e a hipófise (centro ajna, onde se condensam as energias da personalidade integrada), ponto este chamado "tálamo".

Tal contato provoca uma centelha, uma espécie de "curto-circuito", que é o sinal revelador da fusão das duas energias, que produz o nascimento do "Filho", isto é, da consciência. As "bodas celestiais" entre o Pai-Espírito e a Personalidade-Mãe foram consumadas, e o produto é o nascimento da consciência.

Mesmo em sentido psicológico, no que diz respeito à neurose, fala-se da "tomada de consciência" que provoca repentinamente uma catarse no paciente e, portanto, a cura, como de um "curto-circuito" entre os dois pólos da consciência, isto é, o inconsciente e o consciente.

Tal curto-circuito produz o sentimento de uma iluminação repentina, semelhante a uma revelação.

De fato, segundo os inúmeros testemunhos daqueles que passaram pela experiência do "despertar", o sintoma mais comum é a instantaneidade, o sintoma mais comum é a instantaneidade, o seu caráter repentino e inesperado, semelhante ao de um relâmpago que, subitamente, ilumina a paisagem antes imersa na treva.

É como se alguém, repentinamente, se "lembrasse" de alguma coisa esquecida, reconhecesse subitamente um lugar, uma pessoa, após muito tempo...

É como se despertasse de um longo sono repleto de sonhos que havia julgado verdadeiros, einesperadamente acordasse e percebesse que a verdade é outra.

No entanto, o mais maravilhoso de tudo, aquilo que proporciona um sentimento profundo, quase uma surpresa, é a sensação de auto-reconhecimento.

Nesse preciso instante, somente, é que o indivíduo sente-se ele próprio, se auto-reconhece, se reencontra, lembra-se de si mesmo, como alguém que tivesse perdido a memória e de repente a recobrasse.

As escolas esotéricas vêm, através dos tempos, referindo-se à doutrina do despertar, levando sempre em consideração que o homem vive num estado de inconsciência e sono do qual, um dia, deverá acordar para se auto- reconhecer.

A primeira sensação que se tem no instante do auto-reconhecimento, como já disse anteriormente, é a de surpresa e perplexidade por tanta luta e sofrimento passado para se chegar àquilo que, naquele momento, se nos afigura a coisa mais simples, fácil e natural do mundo.

Quase todos os que passaram por esta experiência dizem a si mesmos:
"Esta realidade estava tão próxima e era tão simples e no entanto eu não sabia, nem me dava conta disso. Por quê? "

Ou então:
"Eu já era esta consciência, esta presença, esta alegria, e me obstinava em procurá-la noutra parte, em querer construí-la algures".

De fato, naquele momento, o indivíduo "desperto" prova a verdade proclamada pelo esoterismo com as palavras: "Devemos nos tornar aquilo que já somos".

Todavia, somente aqueles que já experimentaram isto podem dizer da maravilhosa e indescritível sensação que vem ao espírito quando nos tornamos o que somos, quando nos fazemos repentinamente conscientes do verdadeiro Eu, da profunda autenticidade do próprio ser, da totalidade, da unidade, da integração que daí decorrem.

O homem se sente enfim "realizado" e livre, plenamente livre, sendo esta luminosa e alegre liberdade o sinal divino para o homem.

Poderíamos indagar a essa altura:
"Que conseqüências tem para a vida do homem uma tão alta experiência? É ela duradoura e estável ou não passa de uma abertura momentânea que depois desaparece?"

A experiência do despertar não se dá sem produzir profundas e efetivas mudanças no homem, mas é preciso distinguir entre o "verdadeiro" despertar e as experiências místicas.

A diferença entre a experiência mística e o "despertar" ou "iluminação" consiste em que, na primeira, o contato com a Alma, com o Si, se dá por uma elevação "temporária" do corpo emotivo, por um impulso de amor em direção à Divindade ou pela fervorosa aspiração e devoção votadas a um Mestre.

Tal elevação produz uma sublimação das energias que compõem o corpo emotivo e uma aceleração de suas vibrações.

O nosso veículo pessoal é todo ele subdividido em sete subplanos, ou gamas vibratórias que exprimem qualidades, faculdades e inclinações que se tomam cada vez mais puras e refinadas à medida que se passa para os sub-planos mais altos do corpo emotivo, cuja vibração atrai a vibração do Si, até que se produz um contato com o aspecto correspondente, isto é, o do Amor.

Ao contrário, quando se trata da experiência que chamamos "despertar" ou "iluminação", são as vibrações de todos os três veículos que se elevam, sendo total o contato com o Si, isto é, com todos os seus aspectos:

Vontade, Amor e Inteligência Criativa.

O que sobrevém não é, na verdade, apenas, um sentimento de exaltação, de êxtase, de amor e devoção na experiência, como acontece no místico mas, como já dissemos, um "auto-reconhecimento", um alargamento de consciência, como também a visão e a compreensão de verdades cognoscitivas e metafísicas.

O sentido da vida torna-se claro, as leis universais são compreendidas e todas as dúvidas intelectuais desaparecem em favor de um maravilhoso sentimento de justiça, de harmonia e ordem.

Diz Allan Watts: "Ao indivíduo que passou por uma iluminação desse tipo, sobrevém a certeza vivida e arrebatadora do universo exatamente como ele é nesse momento, tanto em sua totalidade como em cada uma de suas partes, o universo como algo inteiramente justo, que prescinde de explicações e de justificações além do que ele simplesmente é". (Do ensaio Este é o Todo, p. 9.)

Além disso, uma outra diferença fundamental e bastante importante entre a experiência mística e o verdadeiro despertar é o fato de que a primeira não provoca uma mudança substancial na consciência do indivíduo que passou por ela, já que ele retorna à sua condição habitual, não conservando dela mais do que a lembrança, enquanto o segundo produz uma verdadeira transformação interior no homem, uma transformação total, uma reorientação completa, a ponto de, para descrevê-lo, se lançar mão de termos como "conversão", "segundo nascimento", ou a palavra grega "metanóia" (revira-volta).

Realmente, o homem desperto não é mais o de antes, pois o foco da sua consciência mudou.

Antes, o centro era o eu pessoal; depois, o Eu espiritual e autêntico.

Portanto, poderíamos dizer que antes "as coisas eram vistas de baixo" e agora são vistas do alto, a sua perspectiva mudou comple- tamente, ampliou-se, não é mais limitada pela identificação com o instrumento inferior.

Por isso, a quem indagasse: "Como reconhecer se passei por um efetivo despertar ou somente gozei de um momento de elevação, por maravilhoso que tenha sido?", se poderia responder: "O critério para reconhecer a autenticidade e a realidade da experiência do despertar é, antes de mais nada, a certeza interior, e em seguida a mudança do estado de consciência".

Se não ocorre mudança, isso significa que não houve um verdadeiro despertar.

De acordo com as doutrinas Zen, o ponto mais alto é o "satori", que significa iluminação, mas o Mestre Zen recomenda ao discípulo não confundir o falso satori com o verdadeiro, pois este último deve acarretar "uma transformação de caráter" e uma "orientação produtiva" para ávida, e não um estado de evasão da realidade ou de exaltação emotiva que se basta em si mesma.

Quanto à saúde física e psíquica, o despertar da verdadeira consciência opera uma cura integral pelo simples fato de que todos os conflitos, todas as desarmonias, todas as inibições e congestões desaparecem.

O indivíduo naquele momento, está "perfeitamente alinhado", isto é, todas as suas energias, pessoais e espirituais, vibram em sintonia, e ele alcança um estado de total harmonia entre "vida e forma", razão por que a doença, quer seja física ou psíquica, provocada pela desarmonia e o conflito, não mais se sustenta.

É lógico que se a doença havia-se somatizado a ponto de produzir lesões orgânicas, ela não vai ser curada de uma hora para outra; mas a partir daquele momento ela começa a regenerar, causando uma mudança imprevista nos sintomas e em suas manifestações, a ponto de surpreender os próprios médicos.

Há, na história da medicina, inúmeros casos como esse, de resolução repentina de doenças julgadas incuráveis ou mortais, deixando perplexos os cientistas mas demonstrando a força saneadora existente em nós mesmos, em nosso verdadeiro Si, a qual poderá entrar em ação se nos abrimos a ela.

Nas neuroses, como já mencionamos anteriormente, a revelação da "nova" consciência produz uma "catarse", isto é, primeiramente uma revivência emotiva da experiência traumatizante, de cunho dramático, ou uma vivida tomada de consciência do conflito, com participação integral de todo o ser, e em seguida o superamento libertador, do qual emerge triunfante o Eu verdadeiro do paciente, como que renascido, solto das ligações, das resistências, dos recalques e repleto de novas e frescas energias.

Poderíamos citar a este respeito, para entender melhor as possíveis manifestações dessa harmonia interior entre a personalidade e o Si espiritual, algumas características observadas e estudadas por Maslow nos indivíduos que conheceram as "peak experiences", isto é, os momentos de total auto-realização.

1. Unificação: o indivíduo se sente integrado, unificado, "inteiro". Sente- se "uno"

2. Superação do isolamento: a pessoa, ao tornar-se pura e simplesmente o que ela é, se vê mais capaz de fundir-se com o mundo e com o que antes era o não-si. Isso significa que "a máxima ipseidade constitui, de per si e simultaneamente, um transcender-se a si mesmo..."

3. Máximo regime: aquele que passou por uma "peak experience" sente- se na sua máxima potencialidade, empregando todas as suas faculdades da melhor maneira e da forma a mais completa. Em outras palavras, "exprime-se a si mesmo".

4. Espontaneidade: há nele um estado de graça, de alegria, que se exprime também pela facilidade, desnecessidade de esforço, humor, despreo- cupação, segurança etc.

5. Auto determinação: o indivíduo que se auto-realiza sente-se como "centro ativo, responsável, criativo da própria vida e das suas próprias ativi- dades. Sente-se autodeterminado, dono de si mesmo... dotado de livre-arbítrio, responsável, digno de confiança etc".

6. Liberdade: sente-se extremamente livre de bloqueios, inibições, temores, dúvidas, reservas etc.

7. Inocência: é ingênuo, honesto, cândido, semelhante a uma criança, privado de defesas, mais natural, simples, sincero, imediato, relaxado etc.

8. Criatividade: há no indivíduo uma maior criatividade espontânea, isenta de motivações, isenta de esforço, que flui livremente sem uma finalidade precisa.

9. Poesia, musicalidade: a expressão e a comunicação, nas "peak experiences", tendem a ser poéticas, míticas, rapsódicas, musicais...

Estas são apenas algumas das manifestações mais comuns que se verificam nos indivíduos que passaram por uma experiência de auto-realização que, na realidade, é contato, mesmo que momentâneo e parcial, com o verdadeiro Si, demonstrando-nos o estado de harmonia, de bem-estar, de inte- gridade, decorrente do fato de sermos enfim "o que somos" e nos revelando que a verdadeira natureza do homem é divina.

Agora, poderíamos indagar: "Essa experiência tão maravilhosa,regeneradora, determinante do 'despertar' põe fim aos sofrimentos do homem e representa o ápice de sua trajetória evolutiva?"

A resposta é: "não".

Ela é somente um início, um "novo nascimento", como dissemos, uma nova orientação consciente e lúcida para a consciência, mas há ainda um longo trabalho a ser efetuado para tornar estável tal contato, purificando, transmutando e sublimando todas as energias da personalidade que até então haviam se elevado apenas momentaneamente, permitindo assim o vislumbre e o brilho da centelha da verdadeira consciência.

É preciso estar muito atento e não se deixar levar por um estado de perigosa euforia, que faz com que as coisas sejam vistas como fáceis e "já resolvidas".

O indivíduo "desperto" percebe, então, que "a parte inferior da sua personalidade fora apenas momentaneamente paralisada, não eliminada ou transformada.

O 'Velho Adão' ressurge com seus hábitos, suas tendências,suas paixões e o homem compreende então que, para possuir duradouramente a luz espiritual, ele deve realizar um longo, paciente e complexo trabalho de purificação e transmutação.

"Deve empreender uma descida às profundezas da própria natureza para conhecê-la, sublimá-la e regenerá-la". (Assagioli: O despertar da Alma)

Além disso, o poderoso afluxo de luz e de energia provocado pela abertura de consciência em direção ao Si pode causar alguns inconvenientes e distúrbios nos veículos do aspirante, os quais seria bom conhecer para compreender a sua natureza e superá-los.

Portanto, o despertar é uma mutação interior que marca o início de uma nova fase evolutiva para o indivíduo, fase durante a qual ele pode acelerar o seu amadurecimento, tendo enfim consciência de si mesmo e de sua meta, mas também de que esta não é alcançada sem conflitos, crises, provações e ulteriores iluminações e aberturas a serem conquistadas.


Fonte:
Angela Maria La Sala Bata
Medicina Psico Espiritual
Tradução de Pier Luigi Cabra
Capítulo VI