Mostrando postagens com marcador Expansão x Contração. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Expansão x Contração. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Biodanza: método que desenvolve a afetividade


Rolando Toro, criador da biodanza, explica por que a manifestação do amor é o grande desafio deste século. 

A biodanza é uma forma de recuperar a espontaniedade que existe em nós. 

Há cerca de 60 anos, o psicólogo chileno Rolando Toro criou a biodanza, também conhecida como dança da vida. 

"A biodanza é um sistema de integração humana, de renovação da vitalidade e de reeducação afetiva", diz Rolando. 

"Essa sensação de pertencer a tudo que está vivo foi perdida em nossa cultura. A civilização atual, considerada racional e objetiva, nos roubou a vivência plena dos nossos sentidos, a vitalidade, a afetividade e até mesmo uma espiritualidade mais enraizada", diz ele. 

 Qualquer pessoa pode fazer a biodanza, não é necessária nenhuma experiência anterior. "Não é uma dança formal, com uma coreografia que tem de ser aprendida. Pelo contrário, vamos recuperar a naturalidade e a espontaneidade que há em nós", diz Monica Vilhena, professora de grupos de biodanza em São Paulo. Hoje, existem mais de dois mil grupos de biodanza em todo o mundo e um instituto - o International Biocentric Foundation (IBF), com sede em Santiago, no Chile - dedicado a pesquisar a aplicação da cultura biocêntrica, que fundamenta a biodanza. 

O método foi introduzido há 40 anos no país e tem duas escolas de formação de professores em São Paulo: a Escola Paulista de Biodanza, dirigida por Maria Luiza Appy, e a Escola de Biodanza da Zona Sul, sob a direção de Teresa e Mauro Lima. Em entrevista à revista Bons Fluídos, Rolando Toro conta como podemos desenvolver nossa afetividade e também o nosso potencial de amor através do corpo, da música e da dança. Veja: 

Por que vivemos numa sociedade tão agressiva e tão pouco nutridora de afeto? 

No fundo, o que todas as pessoas querem é apenas amar e ser amadas. Porém, é exatamente isso o mais difícil de acontecer hoje, pois vivemos numa civilização em que as emoções e os sentimentos são bloqueados. A inteligência não está mais unida à afetividade e é ela que nos faz sentir parte do todo. Também é o afeto que nos dá alegria de viver, a sensação de nos sentirmos vivos, ligados à natureza e aos outros seres humanos. Por isso não temos mais emoção ao vermos a morte de 100, 200 mil pessoas numa guerra. 

 Mas essa situação não pode se transformar? 

Sim, aos poucos, já está mudando. Está nascendo um novo homem, mais inteiro, mais sensível, mais amoroso, que integra, sem medo, seu lado feminino ao masculino. Mas é preciso uma nova educação, uma nova pedagogia para que esses homens sejam em maior número, pois ainda são poucos. Essa tarefa é desenvolvida na International Biocentric Foundation, que usa o conceito do amor à vida na dança (biodanza) e em outros campos do desenvolvimento humano. 

 Como surgiu a biodanza? 

Minha sensação é de ter procurado realizar durante muitos anos o trabalho de aumentar a afetividade no ser humano. Percebi que vivemos numa sociedade doente, em que a vida não é considerada sagrada. Os princípios ideológicos pairam sobre os relacionados à vida, que celebram o amor, a comunhão com os semelhantes, a solidariedade. Busquei por muitos caminhos uma maneira de fazer essa mudança, que precisava ser tanto individual quanto coletiva. Parecia uma quimera sonhar com a formação de um novo ser humano, mas sempre fui estimulado pelo impossível. 

 Como foi feito o trabalho de recuperar movimentos e danças que celebrassem a vida em diferentes culturas? 

As culturas tribais conservam os movimentos naturais, intuitivos, que expressam as emoções. Com elas, aprendi que existia uma espécie de matriz corporal e gestual universal ligada a cada um dos sentimentos. Expressá-las fazia muito bem ao ser humano e era uma forma esplêndida de entrar em contato com o mundo afetivo interno e assim desenvolver nossa afetividade atrofiada. Minha proposta tem a finalidade de resgatar a "selva interior" de cada um, pois considero necessário ver as manifestações instintivas sob uma perspectiva de exaltação da vida e da graça natural. 

 Qual a relação entre vida e afetividade? 

A afetividade é o potencial inato que garante a conservação da vida. A vida se torna sagrada porque a amamos. Vivemos um vazio existencial que tentamos preencher com a busca incessante de juventude, beleza, conforto e consumo, distanciando-nos muito do essencial, que é a vivência do amor, da união, da empatia e da solidariedade. 

 Quem não recebeu amor ou cuidado durante a infância, por exemplo, como fica? 

Pessoas adultas que tiveram uma infância carente podem recuperar boa parte do seu afeto praticando a biodanza. Sou suspeito para falar disso, é claro, mas posso afirmar com total segurança que os efeitos são extraordinários.

sábado, 17 de março de 2012

Respirar é preciso!


"Com o tempo aprendi que respirar fundo e sorrir é a maneira mais fácil para melhorar a aparência.

A respiração é o primeiro movimento que fizemos ao nascer e o último ao morrer. E acabamos esquecendo disso!

A ansiedade aumenta e a respiração diminui.

Simples!

Para diminuir a ansiedade, o primordial é aumentar a nossa respiração, ampliando o nosso espaço interno e levando este ar para a região do abdomen.

Quanto mais curta e alta estiver a respiração, maior a ansiedade.

Basta observar, comparar a respiração com as ondas do mar.

Expiração - entrega...
Inspiração - recolhimento...

Durante este movimento, ocorre uma pequena pausa, como a onda que termina na areia!

Este movimento é gratuito, pode ser exercitado em qualquer lugar e nos faz voltar para dentro da nossa essência, onde encontramos tudo o que é verdadeiro."

Desconheço o autor

sexta-feira, 9 de março de 2012

Angústia diante do Novo


"O novo sempre nos assustou. Historicamente temos diversas referências, especialmente entre os filósofos como Giordano Bruno, Galileu Galilei e Sócrates. Seus discursos assustavam porque inovavam. Sugeriam pensamentos e comportamentos diferentes aos do costume da época.

Se procurarmos podemos encontrar muitos outros nomes, mas o importante neste momento é refletirmos sobre a angústia que acompanha o novo. Sempre que alguma idéia nova surge temos um primeiro impulso de repudiá-la. Pois o novo sugere mudanças e essas proporcionam desconforto.

Ao atentarmos para o novo nos colocamos em uma situação de fragilidade porque aquilo que conhecemos proporciona conforto, segurança e confiança. Então é comum presenciarmos situações de medo quando uma criança é levada pela primeira vez a uma escola onde, mesmo na companhia de outras crianças, sente-se desamparada e assustada. Além das questões emocionais envolvidas, que não é nosso objetivo no momento, a situação do novo sempre desequilibra.

Uma amiga disse que nos desequilibramos o tempo todo se queremos nos movimentar. Ao trocar um passo experimentamos a perda do equilíbrio momentaneamente para retomá-lo rapidamente e assim por diante se desejarmos caminhar, apesar de termos a opção de permanecermos no mesmo lugar. E da mesma forma agimos em todos os sentidos. Para experimentar algo novo precisamos sair do equilíbrio no qual nos encontramos e então conhecermos o movimento que o novo oferece.

Movimento, a princípio, indica algo o qual todos desejamos, mas nem sempre estamos dispostos a alcançá-lo. Se tomarmos como exemplo algo bem simples, como um exercício físico que protelamos ou deixamos para outra oportunidade, poderemos perceber o quanto damos preferência ao conforto no qual nos encontramos, em oposição ao movimento que afirmamos ser nosso propósito.

Porém, em alguns momentos de nossa existência precisamos tomar decisões que envolvem algo novo. E se nos prepararmos para enfrentar o novo que se apresenta, teremos maiores chances de escolhas que nos ofereçam alternativas inesperadas para situações que podemos, inclusive, estar familiarizados, mas que sob outro ponto de vista torna-se surpreendente.

Angústia diante do novo é algo que permeia o nosso existir. No entanto, buscar maneiras de suavizar esse sentimento, de modo a sermos capazes de nos arriscarmos em situações que possam nos surpreender é uma decisão que pode auxiliar em nosso movimento em busca de novas conquistas."

Texto de Márcia A. Ballaminut Cavalieri
Psicóloga

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Tempo e a Previsão do Futuro


a)
Para não recuarmos muito, e mantermos o foco, vamos começar a partir do momento em que os planos universais (do físico ao átmico) já estão organizados (7 Tatwas), e Prana existe e os anima. Sendo o espaço uma qualidade do Akasha tatwa. Complemento (a): O universo ao se manifestar, é organizado em 7 planos, e a cada um corresponde um Tatwa. É o espelho do que é o ser humano: os 3 primeiros correspondem ao espírito e os 4 outros ao universo em evolução.

b) 
O Prana, matéria vital que tem por centro o (e se expande do Sol) até os confins de cada plano é composto por inumeráveis pontos, átomos solares, átomos Anu no plano de nossa existência. Complemento (b): O Prana é a energia que torna possível o que se conceitua como vida, dos homens, dos planos e dos astros. Emana a partir de um ponto no universo, daí para as galáxias e daí para os sistemas solares. A forma correta de imaginarmos o Sol, é como se nosso sistema solar fosse uma placenta. O Sol é o cordão umbilical.

c) 
É preciso lembrar que, um átomo formador de Prâna, um átomo solar, não é o mesmo que um átomo físico. Os planos (físico, vital, astral, mental concreto, mental abstrato, budhico, átmico) interpenetram-se, sempre estando o mais sutil nos espaços do mais denso. Sempre um plano mais sutil, reúnem-se na razão de 7 para 1, para formar um átomo do plano mais denso seguinte. Assim, 7 Atmico fazem um Budhico. 7 Budhico fazem um mental abstrato, etc, até gerarem 1 do plano físico. Operando ainda a variação de composição de cada átomo Anu.Isto, obedecendo-se a expansão e retração de cada tatwa, responsável pela geração física de cada plano existencial no universo manifestado. No processo de solve e coagula, voltando parte para o Akasha, a cada expansão. Complemento (c): um átomo do plano físico tem em si, os demais planos, uma vez que, para formar cada átomo de um plano, são necessários 7 do plano imediatamente superior. Daí dá para ver que qdo se diz que a divindade está em nós, não é só no sentido figurado. Cada um dos planos (no momento) a começar pelo Akasha até o mais denso, é formado pela expansão e contração do anterior.

d) 
Os átomos solares são de diversas classes, dependendo do predomínio dos tatwas (sempre formado na razão de 5 Tatwas para 8 partes. 4/8 e mais 4 partes de 1/8). Esta é a base da manifestação cósmica. Complemento (d): isto equivale a dizer, que a água tem em si 4 partes de água (apas), 1 parte te fogo (tejas), 1 parte de ar (vayu) e 1 parte de terra (pritivi). Lembrar que os elementos sutis, não correspondem ao elemento físico, mas ao “espírito” do elemento físico.

e) 
Muito bem, então, o Prana é formado por inumeráveis átomos solares. Estes átomos anu, tem o nome de Truti. Complemento (e): cada partícula de Prana, a energia que emana do Sol (visível, etc) é formada por um conjunto de átomos solares (na verdade partículas de consciência/energia), e cada um destes átomos tem o nome de Truti.

f) 
A polaridade destes átomos solares, agindo nos planos é definida pela distância com relação ao sua origem: os mais distantes são mais frios, fazendo equilíbrio com os mais próximos. Assim, o Prana externo ao nosso planeta (e que lhe dá a forma de vayu, arredondada) é solar, comparado com o interno, lunar, e sucessivamente, até os confins do universo. Este movimento do Prana lunar e solar, baseado em sua inclinação/projeção com relação ao Sol é que faz a rotação da Terra acontecer. Da mesma forma, isto é o responsável pelo movimento do sistema solar dentro da galáxia, e da Galáxia no universo (as elípticas). E é este movimento que, como dissemos antes, gera a polaridade que mantém o que chamamos de vida humana (cérebro-coração). Complemento (f1): o Prana que emana do sol do nosso sistema solar, é positivo logo que é gerado e, na medida em que se afasta até o fim do sistema solar, é negativo. Este negativo, depois volta ao Sol, para transformar-se, da mesma forma que é a respiração humana. (f2) Então, um Truti é uma unidade primordial mantenedora da vida, e é uma perfeita matriz da consciência cósmica, que se expande em todas as direções do universo, levando vida tatwica. (f3) O Prana que respiremos, é do mesmo tipo, e tem a mesma consciência, de um que está neste momento, nos confins do universo. E da mesma forma que na respiração, estes átomos, voltam sempre ao ponto de partida, após um ciclo, como em um continuo movimento cósmico de respiração: Isto é que é o hansa(ave de hansa), na verdade o "sa" e o "han", pois o primeiro movimento na geração do universo é uma expiração (o chamado "hálito de deus") de Parabrahmam. (f4) Este movimento de respiração do Sol, em nosso sistema solar, tem um pulso a cada 11 anos. As impurezas (desvios de Lei) voltam como manchas solares. Complemento (f2): O Truti, então, como átomo solar, tem em si, toda a vida energia/consciência do “umbigo” do plano. Como falamos antes, este movimento de expansão/retração, é o batimento do “coração do sistema solar”, do coração da galáxia, e do coração do universo.

g) 
Cada Truti é uma individualidade, enviando seus raios tatwicos em todas as direções, na medida em que se desloca pelo universo (no macrocosmos ou no microcosmos). Cada Truti, no plano, é uma envoltura de vida que, tem em si, o espaço, a matéria, o tempo e a consciência. É uma miniatura do macrocosmos, e é isto que recebemos a cada inspiração. Esta é a chave da compreensão da mente humana e da mente cósmica. Complemento (g): cada átomo solar é gerado a partir do umbigo do universo e, portanto, tem em si, toda a compreensão, energia e consciência, e é isto que vai ser espargido par todos os seres. No caso do ser humano, através da respiração.

h)
Conforme o Truti vai se deslocando no espaço (akasha), vai adquirindo experiência e este deslocamento cria a sensação que, humanamente, chamamos tempo. Complemento (h): esta “experiência” decorre do contato do átomo com os corpos mais densos (como a diferença entre o oxigênio inspirado e o gás carbônico expirado).

i) 
Assim, então, um Truti é ao mesmo tempo: uma unidade existencial, e é uma medida de tempo (que é o tempo de deslocamento do truti sobre si mesmo), no espaço. Um truti, enquanto unidade de tempo, corresponde a 0,66 centésimos de segundo. Complemento (i): a medida de deslocamento do Prana, chama-se Truti, é uma medida de tempo, e corresponde a 0,66 centésimos de segundo 

j) 
Um truti mantém em si, o espelho de tudo o quanto aconteça no universo. Isto liga-se ao tatwa, vivificando-o, e, assim, em uma unidade de Tatwa, temos o histórico de tudo o que o tatwa no seu conjunto já tenha vivenciado em todo o seu circuito de existência (que vai do inicio ao fim da manifestação do universo). Os Tatwas, portanto, são a base do que se chama de Registros Akashicos (que na verdade, acontecem em 5 planos distintos, um para cada tatwa, um para cada plano da manifestação). É aí que está registrada a história do universo e da evolução da transformação de vida energia em vida consciência. Complemento (j): como um truti (átomo solar) emana do próprio umbigo do universo, tem em si, o histórico de tudo o que ocorra, em seu caminho de ida/volta. Cada tatwa, da mesma forma, tem em cada partícula, o histórico de tudo o que já aconteceu em seu plano.

k) 
Quando usamos os sentidos para interagir, a cada ação, tejas tatwa cria uma imagem na matéria mental do que está interagindo conosco, cria um símile: um vriti. A interação diária, cria verdadeiros turbilhões de vritis, que vão nortear as nossas ações/reações no ia a dia da vida (ações, reações, emoções, pensamentos) e, mesmo depois de gerada a ação (ou mesmo se a ação não foi gerada), esta imagem mental, este vriti, fica criado, potencial, latente, ligado aquela pessoa que o criou. Complemento (k): Este é o mecanismo que permite ao ser humano (individuo cósmico) interagir com o plano físico. Os sentidos captam o que acontece no em torno, e enviam imagens para serem analisadas, dando a alma/espírito a visão do plano denso. Estas cópias do que acontece, são os vritis. 

l) 
Tempo, vem da raiz Tam, corte, indicando que o tempo, é um corte no Sempre, e só existe como medida, na manifestação. Complemento (l): Pode-se dizer que o conceito de tempo é mais perceptível quanto mais denso é o plano em questão.

m) 
O que chamamos de presente, do ponto de vista evolucional, é uma decorrente do passado. Da mesma forma que o futuro será uma decorrente do presente. Assim, quer saber o que vc fez em suas experiências anteriores: olhe para vc mesmo! Quer saber quem vc vai ser no futuro: olhe para voce mesmo. Esta mesma base vale para o indivíduo, para a família, para a nação, e para o gênero humano. Complemento (m): Ninguém pode assumir nossas responsabilidades nem nossas criações. Sempre a criatura fica ligada ao seu criador. Uma criatura gerada em desacordo com a Lei, obrigatoriamente, vai ficar ligada ao seu pai-mãe humano, para ser equilibrada. Em que época, não importa. Isto é o karma.

n) 
Sempre as ações de um período constróem a ambiência para as reações do futuro, e o que tenha ficado de pendente (no sentido de desequilíbrio) terá que ser equacionado, sublimado e resolvido (equilibrado). Nós usamos o tempo para separar acontecimentos já levados a efeito (passado) e serem levados a efeito (futuro). Sempre, o que chamamos de poder espiritual, representa o futuro, o vir a ser da evolução. O que chamamos poder temporal, representa o presente, que é resultado do passado. Complemento (n): O tempo é um medidor de eventos densos, atrelado a fatos (criações). Isto serve para um ciclo planetário, para um pensamento ou para uma vida. O processo é o mesmo. O Poder espiritual é futuro simplesmente porque ainda não adquiriu densidade para acontecer. Sempre, no plano mais denso, o presente é resultado do passado: um dia gera o outro, uma vida gera a outra, um sistema planetário gera o outro, um Pramantha gera o outro. (n1) Assim, os registros de todo o cosmos estão no Trutis, átomo Anu. - Os registros de tudo o que acontece em cada plano cósmico estão no tatwa correspondente, em cada tatwa.- Os registros de toda atividade humana estão no astral/mental, nos Vritis.- Os registros específicos de cada existência, estão nos vritis individulizados, o que chamamos de SansKara (não é mesmo que Sansara, a Roda). Que vai determinar o karma. (n2): nada no universo acontece fora da matéria. E esta matéria é dada pelos tatwas, é animada por Prana, e é modelada pelos seres humanos e pelo próprio universo. Da mesma forma que o ser humano cria a imagem do que ve (Vritis) sendo estes usados para montar o Karma futuro, da mesma forma cada partícula de inteligência cósmica mantém em si, todo o histórico do processo. 

o) 
Tem uma citação no livro “luz no caminho” atribuída a Mabel Colins, mas na verdade, este livro já era usado no oriente há séculos, sendo trazido (publicado) ao ocidente em 1885: “antes que os olhos possam ver, devem ser incapazes de lágrimas”, que dá uma ideia de o porque ao homem foi retirada a capacidade de prever (comum quando a consciência estava no neuro-vegetativo, e introspectada quando passou para o cérebro-espinhal). Antes de saber-se se é possível viajar ao futuro, ou antever o futuro, há que saber-se qual futuro eu desejo ver, e principalmente, qual o uso que eu farei com o conhecimento de fatos futuros. Complemento (o): Sobre a capacidade de visão, é retirada (a visão cósmica), pois sua contemplação por uma mente não preparada, somente causaria desequilíbrio para quem visse e para quem fosse visto, na medida em que ver é criar. Antes do sistema cérebro espinhal, o homem via no astral, pois seu foco era no sistema neuro-vegetativo, como nas criaturas que hoje chamamos de animais.

p) 
É comum dizer-se: “ durante o desenrolar dos acontecimentos...”. Isto, tem em si uma verdade esotérica, pois o futuro está enrolado sobre si mesmo e, na medida em que desacelera, projeta-se no plano mais denso, transformando-se em realidade. Complemento (p): o que é criado pelo ser humano, o futuro mais denso, desce para que a humanidade “usufrua” dele, da mesma forma como a chuva é resultado da condensação do vapor da água. Um conjunto de pensamentos, ações, são as gotículas de vapor, que, entrelaçando-se, descerão para os que a criaram. Esta é a origem do Karma coletivo. Por isto também, pode-se ver, que o futuro do coletivo, do gênero (e do ser humano) é completamente solvível e recuperável, pelos próprios seres humanos. Razão de não haver nada escrito que não possa ser reescrito.

q)
Do ponto de vista cósmico, o futuro desce (verticalizado) e horizontaliza-se, em um eterno porvir, que é o processo de transformação de vida energia em vida consciência. Do ponto de vista de sistema evolucional, nós somos o futuro inimaginável, mas agora somos presente. Assim, da mesma forma, o próximo, é um futuro hoje inimaginável. Complemento (q) : imagine um ser da cadeia planetária que antecedeu a nossa: o que somos nós para ele? O inimaginável! O inconcebível. Seres superiores, habitantes de um “porvir”. Assim é a forma como nós vemos os seres do futuro. 

r) 
Mas como se constrói o futuro: o futuro cósmico não se constrói. Nós podemos vivenciá-lo no processo que se chama iniciação, ou podemos retardá-lo, no processo que se chama geração de Karma, desvios da Lei. O Futuro é o cumprimento da Lei: criação dos universos, das galáxias, dos sistemas, dos globos, das raças, das sub-raças, das famílias, dos seres. Sempre para que o mais sutil assenhore-se da realidade do mais denso, dando a este, o mesmo nível de percepção. Este é o nosso dever, nossa obrigação, construir o futuro como divinos. Complemento (r): O futuro cósmico não se constrói humanamente, pois é a série de diretrizes que implica na vaga de vida entre planetas, na criação dos universos, dos sistemas solares, das galáxias, das hierarquias. Isto é definido na manifestação, na criação dos planos cósmicos. Mas toda a organização da matéria, o que chamamos de evolução, é nossa parte, ao menos a parte que nos cabe. E, neste caso, nossas ações moldam o futuro dos seres que nos precederão: nós mesmos!

s) 
Como se constrói o futuro humano: com o dia a dia! Uma vez que a humanidade desvia-se por consciência ou inconsciência dos desígnios da Lei, o futuro cósmico (Mestres, Avataras, etc) manifestam-se, para restabelecer o fluxo cósmico de equilíbrio e consciência, fazendo com que o futuro, do ponto de vista humano, deixe de existir, uma vez que mesclar-se-á com o presente. Isto é o Sempre: e quando a humanidade para de interferir criando desvios com relação ao futuro. Ao parar de interferir, futuro e presente misturam-se, e passa a haver a previsibilidade cósmica pois o gênero humano não mais cria desvios que submetem tanto o humano quanto o divino (que somos nós mesmos). Complemento (s): Aqui cabe uma frase de Henrique José de Souza, “ Cada um constrói o seu mundo para que o Meu permaneça ignorado”. O construir seu próprio mundo, isolando-se do Todo, do Sempre, é criar desvios da Lei. E o que é desviar-se da Lei, é criar seres (pensamentos, emoções) inconscientes. Estes seres criados, são criaturas, habitantes do universo, da mesma forma como nós somos. E são nossos filhos (na maior parte das vezes, renegados). Só que estes filhos criados por nós, não poderão ser adotados por outra pessoa. Nós teremos que renascer para equilibra-los evolucionalmente.

t) 
Então, respondendo a pergunta: como viajar no tempo e prever o futuro? Viajar no tempo é só deslocar-se através da movimentação da consciência. Assim, hoje, voce já é um viajante do tempo, pois voce é filho de voce mesmo. Voce é hoje fruto do seu próprio passado. Isto é o que do ponto de vista humano, seria uma viagem no tempo: ficar “congelado”, enquanto o tempo passa, e então voce desperta e adquire se estado anterior. O que é isto senão um processo de reencarnação (na escala setenária) de uma Mônada!!! Então hoje, somos todos viajantes do tempo, passado e presente de nós mesmos. O que precisamos é quebrar esta lógica, e deixar que nós, no futuro, sejamos filhos de nós mesmos enquanto divinos, e não de nós mesmos enquanto humanos em lesa-evolução (perpetuando o passado em nós, que são o que chamamos de erros, medos, desejos, etc, etc. As tendências negativa a serem sublimadas).

u) 
E como prever o futuro: isto é muito simples: se voce aprender a “ler” um átomo anu, terá ante seus olhos, todo o passado, presente e futuro do universo manifestado.- Se voce aprender a “ler” o reflexo do akasha tatwa, terá de imediato o acesso a tudo o que foi, é e será falado, e assim, sucessivamente, para cada um dos sentidos humanos, com relação a cada um dos tatwas;- Se voce aprender a ler os registros existentes, os símiles, os Vritis, dos Sanskaras, terá acesso ao futuro do gênero humano, das nações, dos grupos. Complemento (u): aprender a ler, é ver com a intuição, é ser o próprio elemento. Este é o objetivo da evolução, permear a mente concreta/astral (o que chamamos de alma) com a intuição. Neste momento, tudo se descortina ante nossos olhos reais. E como fazer isto: vivendo, aprendendo, agindo! Não é magia, não é presente de deus, nem do karma. É conhecimento, é evolução, é aquisição de consciência.

v) 
Mas o mais importante: como voce consegue prever seu futuro. Isto é muito simples, e não precisa usar de nenhum sidhi (poder): basta ver no seu dia a dia o que voce faz, e analisar, aquilo que só voce mesmo conhece: o que está em sua cabeça, seus pensamentos, suas emoções, seus desejos, sua busca por conhecimento. Isto é a escrita diária do seu futuro, com a mais absoluta certeza.

x) 
Quanto a ler o que está no astral, por meios artificiais que quebram partes da rede vital, levando a navegação (semi) consciente no astral, devemos lembrar que, o astral é plástico e o que está ali é o que queremos ver, não o que é real. Além do mais, devemos lembrar que, “os astros inclinam mas não obrigam”. Desta forma não há determinismo, e o futuro humano pode e deve ser reescrito, para que dele sejam retiradas todas as decorrências das ações contrárias a Lei, porque “dura lex, sed lex”. Complemento (x): Só uma recomendação para que o objeto de nossa aspiração evolucional, seja o desenvolvimento da mente concreta e da intuição. Tudo o que se refere a processos anímicos, era inerente ao ciclo que já passou, cujos resultados não alcançados, nos cabe redimir.

y)
O conhecimento do futuro sempre foi buscado pela humanidade, por todos os meios, por todas as ordens, por todas as religiões, sem nunca terem entendido que, tudo o que pudesse ser visto, poderia ser alterado. E o fato de antever, sem consciência de que pode ser alterado, em si gera um determinismo, levando a aceitação e inação, o que é lesa-evolução. Complemento (y): O futuro humano é completamente mutável, flexível, pois é o resultado das ações realizadas hoje, podendo serem sublimadas a qualquer momento, sempre redirecionando este futuro. Se fosse possível ao ser humano ver o futuro, o fato de ver, mudaria a condição do que foi visto, de mutável para imutável, de flexível para inflexível. Transformaria o provável em determinismo, com resultados imprevisíveis para a própria evolução do gênero. Lembrem-se, um Truti é ao mesmo tempo um átomo primordial e uma medida de tempo.

A letra 'Z' continua a cargo de cada um de nós, pois cada um escreve seu próprio futuro (ou o reescreve, usando Vontade, amor-sabedoria e atividade).

Por Jorge Antonio Oro

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A observação de si mesmo: a auto observação


A Auto Observação íntima de si mesmo é um meio prático para lograr uma transformação radical.

Conhecer e observar são diferentes. Muitos confundem a observação de si mesmo com o conhecer. Temos conhecimento que estamos sentados numa cadeira em uma sala; mas isto não significa que estejamos observando a cadeira.

Conhecemos que, num dado instante, nos encontramos num estado negativo; talvez com algum problema ou preocupados por este ou aquele assunto; em estado de desassossego ou incerteza, etc. Mas isto não significa que o estejamos observando.

Sente você antipatia por alguém? Cai-lhe mal certa pessoa? Por quê? Você dirá que conhece essa pessoa... Por favor!! Observe-a; conhecer nunca é observar, não confunda o conhecer com o observar.

A observação de si, que é cem por cento ativa, é um meio de mudança de si; enquanto conhecer, que é passivo, não o é.

Certamente, conhecer não é um ato de atenção. A atenção dirigida para dentro de nós mesmos, para o que está sucedendo em nosso interior, sim, é algo positivo, ativo.

No caso de uma pessoa pela qual se tem antipatia, assim porque sim, porque nos vem na gana e, muitas vezes, sem motivo algum, advertimos a multidão de pensamentos que se acumulam na mente, o grupo de vozes que falam e gritam desordenadamente dentro de nós mesmos, o que estão dizendo, as emoções desagradáveis que surgem em nosso interior, o sabor desagradável que tudo isto deixa em nossa psique, etc., etc., etc.

Obviamente, em tal estado nos damos conta, também, de que interiormente estamos tratando muito mal a pessoa pela qual temos antipatia.

Mas para ver tudo isto, se necessita, inquestionavelmente, de uma atenção dirigida intencionalmente para dentro de si mesmo; não de uma atenção passiva.

A atenção dinâmica provém, realmente, do lado observante, enquanto os pensamentos e as emoções pertencem ao lado observado.

Tudo isto nos faz compreender que o conhecer é algo completamente passivo e mecânico, em contraste evidente com a observação de si, que é um ato consciente.

Não queremos, com isto, dizer que não exista a observação mecânica de si; mas tal tipo de observação nada tem a ver com a auto observação Psicológica a que nos estamos referindo.

Pensar e observar são, também, muito diferentes. Qualquer sujeito pode dar-se o luxo de pensar sobre si mesmo tudo o que quiser, porém isto não quer dizer que se esteja observando realmente.

Necessitamos ver os diferentes "Eus" em ação, descobri-los em nossa psique; compreender que dentro de cada um deles existe uma porcentagem da nossa própria consciência, arrepender-nos de havê-los criado, etc.

Então exclamaremos: "Mas que está fazendo este EU? O Que está dizendo? O que é o que quer? Por que me atormenta com sua luxúria? Com sua ira?", etc., etc., etc.

Então veremos dentro de nós mesmos, todo esse trem de pensamentos, emoções, desejos, paixões, comédias privadas, dramas pessoais, elaboradas mentiras, discursos, desculpas, morbosidades, leitos de prazer, quadros de lascívia, etc., etc., etc.

Muitas vezes antes de dormir-nos, no preciso instante de transição entre a vigília e o sono, sentimos, dentro de nossa própria mente, diferentes vozes que falam entre si. São os diferentes Eus que devem romper, em tais momentos, toda a conexão com os diferentes centros de nossa máquina orgânica, a fim de submergir, logo, no mundo molecular, na "Quinta dimensão".

Os dois Mundos

Observar e observar-se a si mesmo são duas coisas completamente diferentes; com tudo, ambas exigem atenção.

Na observação, a atenção é orientada para fora, para o mundo exterior, através das janelas dos sentidos.

Na auto observação de si mesmo, a atenção é orientada para dentro; e, para isso, os sentidos de percepção externa não servem. Motivo este mais que suficiente para que seja difícil ao neófito a observação de seus processos psicológicos íntimos.

O ponto de partida da ciência oficial, em seu lado prático, é o observável. O ponto de partida do trabalho sobre si mesmo é a auto observação, o auto observável.

Inquestionavelmente, estes dois pontos de partida nas linhas acima citados levam-nos em direções completamente diferentes.

Poderia alguém envelhecer, engarrafado nos dogmas intransigentes da ciência oficial, estudando fenômenos externos, observando células, átomos, moléculas, sóis, estrelas, cometas, etc., sem experimentar dentro de si mesmo, nenhuma mudança radical.

A classe de conhecimento que transforma interiormente a alguém jamais poderia ser conseguida mediante a observação externa.

O verdadeiro conhecimento que realmente pode originar em nós uma mudança interior fundamental tem por baseamento a auto observação direta de si mesmo.

É urgente dizer aos nossos estudantes gnósticos que se observem a si mesmos e em que sentido se devem auto observar e as razões para isso.

A observação é um meio para modificar as condições mecânicas do mundo. A auto observação interior é um meio para mudar intimamente.

Como sequência, ou corolário, de tudo isto, podemos e devemos afirmar, de forma enfática, que existem duas classes de conhecimento: o externo e o interno; e que, a menos que tenhamos, em nós mesmos, o centro magnético que possa diferenciar as qualidades do conhecimento, esta mescla dos dois planos, ou ordens de ideias, poderia levar-nos à confusão.

Sublimes doutrinas pseudo-esotéricas, com marcado cientificismo como pano de fundo pertencem ao terreno do observável; não entanto, são aceitas, por muitos aspirantes, como conhecimento interno.

Encontramo-nos, pois, ante dois mundos: o exterior e o interior. O primeiro destes é percebido com os sentidos de percepção externa; o segundo só pode ser percebido mediante o sentido da auto observação interna.

Pensamentos, ideias, emoções, anelos, esperanças, desenganos, etc., são interiores, invisíveis para os sentidos ordinários, comuns e correntes; e, todavia, são para nós, mais reais que a mesa de refeições ou as poltronas da sala.

Certamente, nós vivemos mais em nosso mundo interior que no exterior; isto é irrefutável, irrebatível.

Em nossos Mundos Internos, em nossos mundos secretos, amamos, desejamos, suspeitamos, bendizemos, maldizemos, anelamos, sofremos, gozamos, somos defraudados, premiados, etc., etc.

Inquestionavelmente, os dois mundos, interno e externo, são verificáveis experimentalmente. O mundo exterior é o observável. O mundo interior é o auto-observável em si mesmo e dentro de si mesmo, aqui e agora.

Quem, de verdade, quiser conhecer os "Mundos Internos" do planeta Terra, do Sistema Solar ou da galáxia em que vivemos deve conhecer, previamente, seu mundo íntimo, sua vida interior, particular, seus próprios "Mundos Internos". 

"Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses". Tales de Mileto - Inscrição no Templo de Delfos.

Quanto mais se explore este "Mundo interior", chamado "si mesmo", mais se compreenderá que se vive simultaneamente em dois mundos, em duas realidades, em dos âmbitos: o exterior e o interior.

Do mesmo jeito que nos é indispensável aprender a caminhar no mundo exterior, para não cair num precipício, não nos extraviar nas ruas da cidade, selecionar nossas amizades, não associar-se com perversos, não comer veneno, etc.; assim, também, mediante o trabalho psicológico sobre nós mesmos, aprendemos a caminhar no "Mundo Interior", o qual é explorável mediante a auto observação de si mesmo.

Realmente, o sentido de auto observação de si mesmo encontra-se atrofiado na raça humana decadente desta época tenebrosa em que vivemos.

Na medida em que perseveramos na auto observação de nós mesmos, o sentido de auto observação íntima irá se desenvolvendo progressivamente.

Fonte:

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os quatro Temperamentos x Os quatro Elementos







1- Qualidades primitivas

As energias mais primitivas começam com o quente (expansão) e o frio (contração), seco (individualização) e úmido (união). As energias primitivas servem de base de apoio para o Zodíaco e para os planetas.


QUENTE 


Plano físico – calor, mobilidade e expansão.
Plano anímico-fisiológico – centrífugo, manifestação da energia vital encerrada nas células.
Plano psíquico – excitante, estimulante e impulsivo


FRIO 


Plano físico – frio, adesão, retração.
Plano anímico-fisiológico – centrípeto, retrai e concentra, acumulações e aglomerações, atonia.
Plano psíquico – concentração, resistência, profundidade.


SECO 


Plano físico – tensão, rigidez, isolar.
Plano anímico-fisiológico – condensação e tensão das energias orgânicas.
Plano psíquico – decisão, precisão, veemência, rigor, obstinação.


ÚMIDO


Plano físico – união, fluidez, elasticidade .
Plano anímico-fisiológico – materialização, divisão de energia vital mediante os líquidos orgânicos.
Plano psíquico – feminino, passivo, sensível, brando, plástico, flexível.


2- Os temperamentos

a- Temperamento Colérico ou Bilioso – Quente e Seco – FOGO ( corpo vital ou etérico – sangue)
Mostra-se atuante num sangue com pulsação vigorosa; a força mais íntima irá manter sua organização com robustez e energia, e ao se defrontar com o mundo exterior desejará fazer valer a força de seu eu. 


Caracteriza o homem que quer impor o seu eu em todas as circunstâncias. Grande energia, peito e abdômen alongados, cabelos negros, olhos brilhantes e salientes, rosto quadrado ou retangular, esbelto, pele azeitonada ou amorenada, quente e seca, músculos robustos bem desenvolvidos, magro, braços e pernas compridos, mãos retangulares, dedos fortes, polegar mais comprido — movimentos bruscos e ativos, gosta de exercício, bom apetite, metabolismo acelerado, tem necessidade de fécula e açúcares.


Quem é Fogo, tem intuição e vive à frente do tempo físico. Pode ter angústia porque, quando tenta explicar algo, parece que a intuição acaba, e ele pode chegar à melancolia e depressão. Fogo necessita de motivação e excitação constante; prefere evitar ficar em local fechado. Precisa provocar situações externas fáceis de se dominar e tentar gastar a energia de modo veemente, não em acontecimentos e fatos insignificantes e que não ofereçam resistência.


b- Temperamento Melancólico – Frio e Seco -TERRA (corpo físico)


Pela predominância do corpo físico que opõe resistência aos demais corpos, o homem interior sente obstáculos, pois não consegue dominar o corpo físico, fonte de aflição interior, o qual ele pode apreender através de dor e contrariedade, criando disposição tristonha, melancólica, sendo tocado pela vida de maneira sofrida. 


Tem muita energia mas pouca excitabilidade, sendo geralmente um tipo longilíneo, com cabeça pendente, olhar voltado para baixo, fisionomia triste, ângulos dos lábios puxados para baixo, dentes pequenos, arcada estreita, pele fria e seca, gordura escassa, músculos pouco desenvolvidos, dedos pontiagudos, gestos enérgicos. Come pouco, é exigente na qualidade da comida, tem bom vigor intelectual, secura, frigidez, rigidez, depressão, petrificação, magreza, artrite, tendências crônicas, facilidade para decodificar a linguagem não verbal pelo predomínio das sensações. Precisa concentrar-se nos obstáculos e dificuldades exteriores, com o objetivo de desviar sua dor para os acontecimentos.


c- Temperamento Sanguíneo – Quente e úmido - AR ( corpo mental – sistema nervoso)


Tem interesse efêmero nas coisas, o qual transfere rapidamente de uma coisa para outra, sem se deter em uma só. Não prende sua atenção e interesse a um objeto. Precisa se colocar na posição de que o interesse passageiro é oportuno. O interior se exterioriza e por isso é esbelto. Pouca energia, grande excitabilidade, tipo físico alto, volumoso ou largo, formas flexíveis, cabelos castanhos; apesar de seu dinamismo é pouco propenso a atitudes físicas, necessita de exercícios ao ar livre. Ar é seu elemento e alimento, tem uma ventilação pulmonar ampla e ampla troca gasosa, é expansivo, alimenta-se bem e gosta de dormir, tendência a obesidade.


d- Temperamento linfático ou fleumático - Frio e úmido - ÁGUA - ( corpo emocional ou astral / sistema glandular)


Tende a buscar vida interior, tende a olhar de modo apagado, incolor, a fisionomia imóvel, com desinteresse por coisas externas. Pouca energia, pouca excitabilidade, tipo físico curto, arredondado, pele branca, lábios carnudos, músculos flácidos, mãos frias e úmidas, gestos moles, andar mole, preferência por alimentos pesados e indigestos, disfunções digestivas, intestinais, no aparelho genital e reprodutor, disfunções físicas e psíquicas, hiper-secreções salivares e gástricas, náuseas, vômitos, vermes intestinais, impetigo, eczemas, enfermidades que tendem à cronicidade e são de difícil resolução, devido à baixa imunidade. Precisa esgotar a fleuma, ocupando-se com a maior quantidade possível de objetos desinteressantes. Tende a se conformar com o seu destino.

3- Formação dos elementos

FOGO – energia universal radiante, núcleo dinâmico da energia psíquica (Jung), experiência centralizada na identidade pessoal, decisão, entusiasmo, intuição, impulsividade. O eu é sentido como uma projeção do princípio da vida na natureza e agindo sobre a natureza. Precisa estar ao ar livre, na luz solar e manter-se fisicamente ativo, a fim de captar energia ígnea. Relaciona-se com as salamandras, cuja qualidade é a serenidade.


a- ênfase – hiper-atividade , inquietação, impulsividade, egocentrismo, imediatismo.


b- carência – deficiência digestiva, falta de ânimo, falta de confiança.


TERRA – praticidade, cinestesia, sintonização com os sentidos e o mundo das formas, tendência a ser cauteloso, convencional e premeditado, vê a natureza como um campo para a manifestação da vida. Precisa de contato com a terra, com a natureza, os animais, pisar na lama, etc. Relaciona-se com os gnomos, cuja qualidade é a generosidade jovial.


a- ênfase – tende a confiar demais nas coisas como elas se apresentam; preocupação obsessiva com aquilo que dá resultado; cinismo ou ceticismo.


b- carência – dificuldade para adaptar-se às necessidades práticas, pode sentir-se deslocado, pode ignorar as exigências do corpo; precisa aprender a respeitar horários.


AR – focaliza suas energias em idéias específicas que ainda não se materializaram; experiência na sua preocupação com as relações teóricas; precisa de ar limpo, leve, acima do nível do mar. Relaciona-se aos silfos, cuja qualidade é a constância.


a- ênfase – hiperatividade mental, a mente pode conduzir a um esplendor conceitual .


b- carência – decisões sem reflexão, dificuldade de adaptação a idéias novas, falta de capacidade para refletir sobre o próprio eu ou a vida.


ÁGUA – motivado por anseios emocionais e sentimentos, sente-se mais feliz quando sua fluidez é canalizada e modelada pelos outros; precisa de envolvimento emocional com tudo o que estiver fazendo. Alcança sua melhor forma psíquica e emocional , quando tem a oportunidade de mergulhar em água corrente, ou estar na presença dela. Relaciona-se às ondinas, cuja qualidade é firmeza.


a- ênfase – hipersensibilidade, reações descontroladas ou descontrole emocional, tendência a extremos comportamentais.


b- carência- dificuldades para se colocar em contato com os sentimentos e necessidades emocionais, desconfiança inata no conhecimento intuitivo, resistência a terapias, toxidez excessiva, que pode conduzir a sintomas físicos de doença.


4- Modalidades operacionais

a- Cardeal ou Cardinal – modo como começa as coisas, iniciador, pode desgastar a energia adoecendo com isso ( necessita de proteína animal). (Áries, Câncer, Libra, Capricórnio)


b- Fixo – modo como cristaliza, concretizador, perseverança, formalidade, possessividade, dificilmente adoece, porém tende a doenças crônicas. (Touro, Leão, Escorpião, Aquário)


c- Mutável – modo como transforma, tende à mudança ou adaptação; perda de autonomia; capacidade de ver alternativas, flexibilidade; adoece mais facilmente. (Gêmeos, Virgem, Sagitário, Peixes).


5- Triangularidades dos elementos

Triângulo de Fogo – Compõe as energias que conduzem à ação individual ( Áries) em busca da realização (gesto criador), gerando sua filosofia de vida e suas crenças ( Sagitário). Constitui o triângulo da vida ou da identidade, que pode determinar o dinamismo inato da pessoa. Este triângulo é análogo às Casas I, V e IX.

Triângulo de Terra – Compõe as energias que conduzem à materialização, à sustentação material da pessoa, a partir do reconhecimento de seu caminho ( Capricórnio), por meio de recursos ( Touro) e determinando o servir (Virgem). Constitui o triângulo da matéria ou do poder objetivo; é análogo às Casas X, II e VI.


Triângulo de Ar – Compõe as energias que conduzem ao pensamento, expressão e comunicação e relacionamento. Indica o tipo ou condições de relacionamento, o outro ( Libra), o grupo ou os amigos (Aquário) e a troca de informações ou aprendizado (Gêmeos). Constitui o triângulo das relações e é análogo às Casas VII, XI, III.

Triângulo de Água – Compõe as energias que indicam as origens (Câncer), e o que precisa ser transformado (Escorpião) para atingir a totalidade (Peixes). Constitui o triângulo do destino. É análogo às Casas IV, VIII e XII.

Autoria do texto de I. C. Chrysóstomo 



****************************************************

Você quer identificar o seu temperamento dominante
e equilibrar os 4 Temperamentos? 

(Com teste para os 4 Temperamentos)



ACESSE AQUI:



http://www.sandrabellezanovelli.com/2015/04/reflexao-e-consciencia-para-identificar_82.html


Aquarela / Antroposofia / Rudolf Steiner


Pintura em Aquarela de Gabriela Seltz
Feita com a técnica de papel molhado ("wet-on-wet")
Fonte: Liga dos Usuários e Amigos da Arte Médica Ampliada
Sociedade Antroposófica Brasileira

domingo, 13 de março de 2011

As Dimensões e o Universo Por Nassim Haramein






Nassim Haramein é físico, nascido na Suíça, dedicado a  pesquisas e pensamentos no campo da física quântica e teorias sobre  hiperespaço: o espaço de uma maneira não muito convencional mas profundamente esclarecedora, trazendo novas e corajosas discussões e revelações nesse campo e relacionando-as à nossa realidade, à nossa existência e ao conhecimento das civilizações antigas. Menciona também a matriz vetorial isotrópica, o vácuo, os tethaedros, crop circles. Vale conferir!

O vídeo está dividido em 45 partes, de 10 minutos cada uma aproximadamente.