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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Proibido de Pablo Neruda







Proibido


"É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.

É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.

É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual."

Pablo Neruda

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

...tu és...



"E desde então, sou porque tu és...
E desde então és, sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos..."

Pablo Neruda

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sou porque tu és...


"E desde então, sou porque tu és...
E desde então és, sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos..."

Pablo Neruda

quinta-feira, 29 de março de 2012

Se me esqueceres...


Quero que saibas
uma coisa.

Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, 
o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.

Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.

Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.

Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.

Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
uma flor te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, 
ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres 
estará nos teus braços
sem sair dos meus.

Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"

sábado, 7 de janeiro de 2012

Serei... Serás... Seremos...


"E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos..."

Pablo Neruda

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

...reflexo...

"Se sou amado,
quanto mais amado mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também...

Pois amor é feito espelho: tem que ter reflexo."

Pablo Neruda

sábado, 17 de dezembro de 2011

El amor... de la Vida...

"Si nada nos salva de la muerte, 
al menos que el amor nos salve de la vida."

Pablo Neruda

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Poema de Pablo Neruda


 
" De otro.
Será de otro.
Como antes de mis besos.
Su voz, su cuerpo claro.
Sus ojos infinitos.
Ya no la quiero, es cierto, pero tal vez la quiero.
Es tan corto el amor, y es tan largo el olvido.
Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos,
mi alma no se contenta con haberla perdido.
Aunque éste sea el último dolor que ella me causa,
y éstos sean los últimos versos que yo le escribo."


Pablo Neruda

"Poema 20"
Veinte poema de amor y una cancion desesperada


Neftalí Ricardo Reyes Basualto - nasceu em Parral, no Chile, em 12 de julho de 1904.
O nome Pablo Neruda, que adotara como escritor, tornou-se seu nome oficial em 1946.