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quinta-feira, 24 de julho de 2014
Porque existem o Mal e o Sofrimento Humano?
Por que Existem o Mal e o Sofrimento Humano?
Por Leandro Gomes de Barros
" Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando se chega pra cá?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que é que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Vivemos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?"
Sobre o autor:
Leandro Gomes de Barros nasceu no sítio Melancia, município de Pombal (PB), em 19 de novembro de 1865,morrendo em Recife (PE), em 4 de março de 1918. Foi o primeiro a escrever e editar histórias versadas em folhetos. Até os 15 anos viveu em Teixeira, centro de poesia popular.
Mudou-se em 1880 para Pernambuco, tendo vivido em Vitória de Santo Antão, Jaboatão e Recife. Começou a escrever em 1889 e, sobrevivendo de folhetos, sustentou uma numerosa família. Casado com dona Venustiniana Eulália de Souza, teve vários filhos. Uma, de nome Raquel, que casou com o poeta Pedro Batista, assumiu por uns tempos a administração da obra do pai, depois de falecido. Pelo que foi possível apurar, Leandro não deixou descendentes poéticos diretos. Em Teixeira, Leandro conviveu com grandes violeiros, a exemplo de lnácio da Catingueira, Romano da Mãe d'Água, Bernardo Nogueira e Ugulino Nunes da Costa. Por eles nutriu grande simpatia e admiração e deles herdou o estro da poesia popular, tornando-se o primeiro sem segundo, escrevendo mais de seiscentas histórias, distribuídas em mais de 10 mil edições. A cidade de Pombal sempre foi grata a Leandro, reconhecendo seu talento e o poder de sua poesia matuta, que encantou e encanta, ainda hoje, os sertões nordestinos.
O que disseram de Leandro
Viveu exclusivamente de escrever versos populares, inventando desafios entre cantadores, arquitetando romances, narrando as aventuras de Antônio Silvino, comentando fatos, fazendo as tiras. Fecundo e sempre novo, original e espirituoso, é o responsável por 80% da glória dos cantadores atuais. Publicou cerca de mil folhetos, tirando deles mais de dez mil edições. Esse inesgotável manancial correu ininterrupto enquanto Leandro viveu. É ainda o mais lido dos escritores populares. Escreveu para sertanejos e matutos, cantadores, cangaceiros, almocreves, comboieiros, feirantes e vaqueiros. É lido nas feiras, nas fazendas, sob as oiticicas nas horas do 'rancho', no oitão das casas pobres, soletrado com amor e admirado com fanatismo.
Seus romances, histórias românticas em versos, são decoradas pelos cantadores. Assim, Alonso e Marina, O Boi Misterioso, João da Cruz, Rosa e Lino de Alencar, O Príncipe e a Fada, O Satírico Cancão de Fogo, Espécie de Palavras Cínicas, de Forjaz de Sampaio, A Órfã Abandonada etc, constituem literatura indispensável para os olhos sertanejos do Nordeste. Não sei se ele chegou a medir-se com algum cantador. Conheci-o na capital paraibana. Baixo, grosso, de olhos claros, o bigodão espesso, cabeça redonda, meio corcovado, risonho, contador de anedotas, tendo a fala cantada e lenta do nortista, parecia mais fazendeiro que um poeta, pleno de alegria, de graça e de oportunidade.
Quando a desgraça quer vir não manda avisar ninguém, não quer saber se um vai mal e nem se outro vai bem, e não procura saber que idade fulano tem. Não especula se é branco, se é preto, rico, ou se é pobre, se é de origem de escravo ou se é de linhagem nobre' É como o sol quando nasce. O que acha na terra, cobre! Um dia, quando se fizer a colheita do folclore poético, reaparecerá o humilde Leandro Gomes de Barros, vivendo ele fazer versos, espalhando uma onda sonora ele entusiasmo e de alacridade na face triste do sertão.
Fonte: http://www.algosobre.com.br/biografias/leandro-gomes-de-barros.html
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Frequência Vibracional / Padrão Vibratório / Cura Vibracional / Campo Vibracional
No Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações.
Vivemos rodeados por correntes vibratórias, emitimos e recebemos vibrações através de nosso Eixo Solar, e para controlar tudo isso temos que ter o controle de nossa mente.
Mabel Collins, em seu livro “Luz no Caminho”, escreveu:
“Em ti está a luz do mundo, a única que pode ser projetada sobre o caminho. Se és incapaz de percebê-la dentro de ti, é inútil que a procures em outra parte. Esta luz está fora do teu alcance, porque, quando chegares a ela, já não te encontrarás a ti mesmo. Quando houveres encontrado o começo do caminho a estrela da tua alma deixará ver sua luz e, com sua claridade, perceberás como é grande a escuridão no meio da qual ela brilha. Mas, não deixes que o espanto e o temor te dominem; mantém teus olhos fixos na pequena luz, e ela irá crescendo!”
Esta luz é alimentada pelo nosso padrão vibratório – o somatório de nossos campos bioeletromagnéticos – que se projeta, por nossos chakras, e através de nosso Eixo Solar, nos liga ao mundo exterior.
Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser.
No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, da sua bioenergia, determina a doença.
Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”.
Pelos estudos modernos e científicos, tanto como acontece com vegetais e animais, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves consequências para o órgão que compõem.
Aquele que se dedica à Lei do Auxílio e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e das frequências de energia que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os mistérios da Morte.
Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais firmes, suas ações e reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas!
Melhoram sua convivência porque passam a vibrar o Bem e a receber boas vibrações.
Já nos foi dito que podemos avaliar nossa posição neste nosso Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e negativas que nos atingem.
O padrão vibratório é o que determina o Bem ou o Mal do ser, porque emite sua condição real.
Não adianta querer esconder ou enganar os outros, porque o padrão vibratório revela a verdadeira natureza do seu emissor, emitindo vibrações a partir de sua aura e atingindo aqueles que estão perto, que podem detectar o nível das vibrações e os leva a reagirem ou a se protegerem.
É fundamental manter o padrão vibratório elevado para ficar imune às baixas vibrações.
O de baixo não atinge o de cima, isto é, aquele que mantém o equilíbrio e elevadas as suas vibrações não é atingido pelas vibrações de padrão mais baixo.
A Ciência, desde 1967, desvendou a bioenergia, gerada pelos campos bioeletromagnéticos, e começou a medir a aura ou eletroaura, seu potencial e ação das correntes elétricas biológicas nos tecidos vivos.
A medição demonstrou que os campos mais importantes são, pela ordem, o do cérebro, os dos joelhos e o do coração.
O campo do cérebro aumenta de volume com o simples pensamento de um movimento ou por causa de sonhos ditos ideomotores.
Verificou-se que as vibrações que aparecem no eletroaurograma funcionam como um radar, sendo projetadas e gerando ecos, retornos, que as pessoas mais sensíveis conseguem captar e interpretar.
Os cientistas estão estudando se este seria o mecanismo das transmissões telepáticas.
Nos anos 70, as pesquisas demonstraram que o gerador elétrico das diferenças de potencial é a pele, em que a face externa (mucosa) corresponde ao positivo e a interna (serosa) ao negativo, que tornam a pele um órgão perceptivo e reativo altamente sensível às condições vibracionais do ambiente.
A ação deste gerador elétrico cutâneo é feita através do transporte ativo de íons de sódio entre as células epiteliais, favorecido pela absorção do sal no Anoday.
Conscientes de que vivemos em um Universo vibracional, devemos ter o cuidado de evitar os geradores de baixa vibração, que existem nos três reinos da Natureza - mineral, vegetal e animal.
Como qualquer ser é passível de se emanar com forças de qualquer polo, positivas ou negativas, corremos riscos não só com pessoas, mas com animais, plantas, objetos e até mesmo com nosso lar ou nosso local de trabalho material.
Uma emissão vibratória que nos atinge e faz com que baixemos nosso padrão, agrega em nós partículas de neutron que se tornam negativas e formam atmosfera fluídica pesada ao nosso redor e nos afasta da sintonia com os planos superiores, nos dando a sensação de angústia e opressão.
Sabemos que é impossível o controle de tudo e, então, o melhor é nos protegermos, mantendo nosso padrão vibratório no máximo que conseguirmos, ficando, assim, imune às baixas vibrações.
Quando, num lar, existem brigas, desarmonia e até mesmo ódios, o ambiente se impregna de vibrações maléficas, que impregnam o ambiente, os objetos, plantas e animais, causando mal-estar a quem ali chega.
Além disso, serve como atração para espíritos desencarnados que, pela afinidade, se instalam no local, aumentando a desarmonia, porque esta gera a energia de que se alimentam.
As plantas, sensíveis, demonstram seu baixo padrão pela falta de flores, de vitalidade; os animais se tornam excitados e violentos; as pessoas irritadas e enfermiças.
Tudo fruto do padrão vibratório!
E o pior é que isso pode ser inconscientemente passado à frente: um objeto daquele ambiente é dado a outra pessoa, em outro lugar, mas leva impregnações de baixo padrão que continuam a ser vibradas, causando o mal.
Por isso existem inúmeras histórias de objetos que dão azar, como, por exemplo, os aquários, e ao se adquirir ou receber objetos antigos, que já passaram por muitos ambientes e foram emanados por diferentes forças, deve-se ter o cuidado de fazer uma limpeza energética deles: lavá-los com água fluidificada e fazer uma prece, sempre que possível, tentando mudar aquele padrão vibratório.
A realidade é que vivemos num Universo onde tudo é vibração em diferentes padrões e temos que aprender a manter nosso padrão vibratório com relação ao mundo que nos rodeia, tanto no plano físico como no plano espiritual, pelo controle da energia mental.
Nossa mente está imersa num oceano de vibrações que recebemos e emitimos continuadamente.
Temos que aprender o controle da mente, o controle de nosso padrão vibratório, da harmonização de nosso Eixo Solar.
Aprendemos, também, que o maior perigo está quando nos iludimos com a ideia de que alguém - encarnado ou desencarnado - está vibrando em nós com maldade, quando temos a consciência de que nós é que provocamos essa vibração ao julgarmos que ele está vibrando em nós.
Mesmo que o fato exista, não devemos dar atenção pois, levados pelo julgamento, a nossa tendência é baixarmos nosso padrão, ficando vulneráveis às vibrações que nos foram endereçadas.
Nosso pensar é uma contínua projeção fluídica, uma emissão vibratória através do Eixo Solar, que emitimos na horizontal e recebemos na vertical, em um canal por onde flui, dos planos superiores, energia na qualidade e na quantidade correspondentes ao nosso padrão vibratório.
Este canal pode ser obstruído por nossos pensamentos negativos, que atraem vibrações baixas de nossas vidas passadas e ativam nosso centro coronário, provocando a queda de nosso padrão vibracional.
Quando mentalizamos um cobrador - encarnado ou desencarnado -, o impacto das vibrações atinge nosso plexo, causando angústia, e devemos, então, mentalizar nossos Mentores, pedindo que possamos receber forças positivas e que elas possam alcançar, também, aquele cobrador que foi mentalizado.
A concentração e o amor neste pedido farão com que nosso equilíbrio seja refeito e restabelecido nosso canal de emissão e de recepção.
Quando nos deixamos envolver por uma vibração negativa, partículas de neutron ficam carregadas negativamente, formando áreas densas em nossa aura, que podem ir se acumulando perigosamente e nos afastando da Espiritualidade Maior.
Quanto mais aumentam essas áreas, mais negativos vamos ficando.
O maior cuidado para nos mantermos livres de vibrações negativas é devido ao fato de que quanto mais controle tivermos em nossa energia mental maior nosso poder de cura, até mesmo à distância.
Aprendemos que temos sete planos vibratórios, nos quais trabalhamos ao mesmo tempo, porém com consciência apenas do plano físico, sensorial.
As vibrações atraem sempre as similares, pela afinidade vinculando almas, corações e pensamentos.
Nos planos espirituais a hierarquia existe pela qualidade do padrão vibratório dos espíritos, tendo como única base a virtude - qualidades morais conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento -, estando estacionados em faixas mais baixas aqueles que permanecem no erro pela baixa faixa vibracional, fruto de seus próprios padrões psíquico e moral.
Também nós, encarnados, vivemos essa situação, pois atraímos e emitimos de conformidade com nosso padrão vibratório.
Quando emitimos uma vibração mental com nossas invocações - pedindo ao Pai pelos enfermos, nos hospitais e em seus leitos de dor -, ou projetamos uma vibração fluídica com a emissão de ectoplasma - doutrinando um espírito ou na Lei de um ritual - nosso sucesso ou fracasso vai depender única e exclusivamente do padrão vibratório que tivermos refletindo naquele momento.
Vamos recordar as palavras de Jesus (Mateus, V, 12-16):
“Vós sois o sal da Terra; se o sal se tiver se tornado insípido, como se poderá restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta senão ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo! Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; e ninguém acende uma candeia e a coloca sob o alqueire, mas no velador e, assim, ilumina todos os que estão na casa. De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus!”
Nossa vibração é que dá sabor ao sal e luminosidade ao nosso espírito.
Temos que ter a preocupação de manter a nossa frequência vibratória, nossa vibração, sempre forte e positiva, para que não perca o sabor e nem seu brilho, vivendo, praticando, ensinando, e vivendo no Amor ajudando os que precisam de esperança, de um conforto, de uma palavra amiga, sempre com amor, tolerância e humildade.
Meu Comentário:
Todas as pessoas e seres animais, vegetais e minerais vivem interligados.
Toda ação reflete ou repercute uma reação.
Nenhum ato está isolado em suas consequências...
Vivemos com sentimentos, pensamentos e ações... a cada segundo... minuto...
Tanto o Bem, como o Mal... Ou seja, a nossa Luz ou a nossa Sobra se expandem e se propagam em ondas que cobrem distâncias imensas... e vibram e reverberam em intensidade... se propagam...
Se nós vibrarmos na maior parte do tempo a nossa Luz... ao invés da nossa Sombra... essa será a frequência vibratória emitida, e também recebida... ação e reação... princípio da física...
Se cuidarmos dos nossos sentimentos e pensamentos a sintonia que oferecemos como frequência vibratória...receberá como reflexo de retorno a mesma sintonia...
Se emitirmos em frequência: amor, paz, alegria, felicidade, enfim, sentimentos e pensamentos em harmonia nesse estado...assim será a nossa vida!
Tudo que nos envolve, o tempo todo, é um reflexo dos nossos sentimentos, pensamentos e atitudes!
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HARMONIA FREQUENCIAL E CURA VIBRACIONAL®
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sábado, 29 de setembro de 2012
O Mal no caminho do Desenvolvimento Humano (Antroposofia)
Observem a imagem do arcanjo Micael empunhando uma espada com seus braços fortes.
A espada ou lança é de ferro, que é a substância usada no combate.
Esse elemento (ferro) está relacionado às forças de Marte, também ligado à qualidade da fala, a força da palavra.
Um grande artista brasileiro da palavra foi Guimarães Rosa.
Seria possível fazer um estudo do encontro com o mal a partir do “Grande Sertão : Veredas”?
Guimarães faz conscientemente o uso da palavra contra o mal. Mais do que uma escrita, o livro é uma fala, tudo tem som, a força da fala está presente. O livro não é dado de presente, mas quando se termina de lê-lo, a pessoa não é mais a mesma que o começou. As primeiras trinta páginas tem todo o conteúdo, é difícil, mas é um processo transformador.
Até que ponto no combate ao mal, não nos tornamos tão maus quanto aqueles que queremos combater?
O que se faz para combater o terrorismo?
Como reconheço esse mal?
Como posso superar esse mal não sucumbindo a ele?
Para combater qualquer coisa é preciso conhecê-la, e não dá para combater aquilo que negamos.
Os seres do mal são seres espirituais. Conhecer o mal é tarefa do ser humano.
O anseio pelo conhecimento do mal é motivo do personagem principal do Grande Sertão, Riobaldo – 'rio baldo', aquele que faz a travessia, um épico, como um conto de fadas. Ele está o tempo todo perguntando.
Os seres demoníacos da terceira hierarquia se atrasaram na sua evolução; seu grupo fazia isto, mas eles não o fizeram naquela época e agora vêm fazer o que não foi feito, ou seja, o desenvolvimento do Eu, da individualidade.
Esses seres que na antiga Lua não desenvolveram sua individualidade são os seres Luciféricos – agora eles usam o ser humano para essa finalidade e são afins com o corpo astral.
Similarmente, no antigo Sol, os seres Arimânicos que se atrasaram na sua evolução são afins com o corpo etérico do ser humano, e, da mesma forma, no antigo Saturno, os seres que se atrasaram são os Azuras, afins com o corpo físico humano.
Esses seres não podem atuar diretamente nos corpos, mas na alma humana.
Assim temos :
- No corpo astral, a alma da sensação, os seres luciféricos (Lúcifer).
- No corpo etérico, a alma do intelecto, os seres arimânicos (Ariman).
- No corpo físico, a alma da consciência, os azuras (Azuras).
E além desses três , Rudolf Steiner se refere ao Zorat, demônio do Sol, anterior à evolução humana em Saturno, que atua o Eu humano no Cosmos – carmicamente um Anti- Eu.
A vivência do Cristo etérico é uma vivência da separação do Mal na alma humana.
O primeiro âmbito para superar as forças do Mal é na alma da sensação, dos sentimentos, e assim por diante. Essa luta tem que ser travada dentro de cada um, no interior da alma individual.
A estória de Riobaldo é muito emblemática, acontece no interior e no exterior do ser humano.
Sinaliza o fim do Kaliyuga e o começo da atuação de Micael na Terra.
Com relação à alma da sensação, a superação do Mal ocorre na medida em que o homem se preocupa em transformar suas tendências amorais, seu egoísmo, seus baixos instintos, e consegue isso através de auto conhecimento e reconhecimento .
Com relação à alma do intelecto, o homem tem que superar a mentira, toda forma de medo, e a tendência para o materialismo através de decisões justas, juízos corretos, organizações socialmente justas, formar considerações apropriadas através do estudo de assuntos que não domina; desenvolver um conhecimento individual interno, um pensar vivo, orgânico, espiritual, do coração, capaz de superar o pensar frio e puramente racional.
Com relação à alma da consciência, e para se contrapor aos azuras neste lugar, o homem tem que dar um passo para se apossar da sua própria liberdade – vivência do limiar, processo de iniciação, encontro com o guardião do limiar. “Viver é muito perigoso”, é o mote do livro.
É quando os controles externos desaparecem e então, tudo se pode.
O perigo do ser humano que passa por esse processo é a vivência do poder, pois com ele pode-se tudo para o bem ou para o mal.
A responsabilidade do ser humano passa por aqui.
Ele tem que resistir às tentações.
De onde provém o poder?
O ser livre percebe a quem obedece.
Só se pode contrapor ao Não Sou com o Eu Sou, através do Eu do Cristo.
O ser humano precisa deixar de ser para ser através do paradoxo, ser “ O Cristo em mim”.
Diadorim é um dos personagens mais misteriosos da estória, um bom lutador com faca. Um anjo micaélico?
A experiência do Cristo também se dá na impotência – o ser humano deve ser capaz de passar pela impotência interior e da ressurreição originada nela, na vivência do “não poder” tem-se a experiência do Cristo.
A peça esculpida em madeira por Rudolf Steiner, da Figura do Homem, traz claramente a imagem do equilíbrio das forças, assim como a meditação da pedra fundamental , que apela à alma humana e às hierarquias superiores na direção da luz do Cristo.
Por Marilda Milanese
Lenda da Bulgaria: Micael / Michael / Arcanjo Miguel e o Mal
Preso de inveja ele decidiu igualar-se a Deus.
Em seu orgulho pensou: “Meu trono estará nas nuvens do céu e serei venerado como Deus”.
O Senhor, adivinhando seus pensamentos, enviou o Arcanjo Michael para que o afastasse dos Céus. Mas Satanás o atacou chamuscando-o com seu fogo. Disse Michael para Deus: “Fiz como ordenaste, mas Satanás me queimou com fogo”. Então aumentou Deus o poder de Michael, e seu nome, que antes era Micha, desde esse momento se tornou Michael.
Satanael passou a se chamar Satanás. E ordenou Deus que Michael com o cetro divino tocasse Satanás no ombro e o atirasse fora dos Céus e com todo o seu séquito do mal. Porém, Michael ainda assim não conseguiu acercar-se do trono de Satanás, por causa do fogo que emanava dele. Então, criando coragem bateu com toda força no ombro de Satanás com o cetro de Deus e o afastou dos Céus, juntamente com seu séquito do mal.
Os adeptos de Satanás voaram durante três noites e três dias pelos ares como gotas de chuva. E no terceiro dia reuniram-se os anjos dos Céus, e Deus nomeou Míchael como chefe dos exércitos celestiais.
E os portais do Céu foram fechados, mas os anjos caídos foram deixados de fora. Muitos ficaram presos nas rochas ou caíram nos abismos, outros ficaram no ar e ainda outros chegaram a Terra para aliciar os homens, cada um à sua maneira, e até hoje estão aí.
Lenda da Bulgaria
Micael / Micha'el / Mîkha'el / Miguel Arcanjo / Arcanjo Miguel
Micael (em hebraico: Micha'el ou Mîkha'el)
A tradição cristã do povo hebreu,
venera,
desde longa data,
a seres divinos,
enviados por Deus,
denominados anjos ou arcanjos.
Entre eles Miguel ou Micael, cujo nome significa: Quem é como Deus? – na Comunidade de Cristãos preferimos esta última denominação, foneticamente mais próxima à forma original - nos é apresentado como o condutor das milícias celestes, empreendedor da luta contra as forças do mal (Ap 12, 1 - 12).
São poucas as passagens do Velho Testamento que diretamente o identificam pelo nome.
A tradição hebraica porém vê a Micael em muitos outros lugares onde os textos sagrados apenas mencionam a manifestação de um "Anjo do Senhor".
Um exemplo encontramos no Gênesis 32, 25ss: O patriarca Jacó, ao regressar a sua terra natal, para recebê-la em herança pela primogenitura conquistada a seu irmão Esaú, enfrenta-se com um "homem" que lhe impede a passagem. Na luta Jacó percebe que se trata de um ser divino e não o solta até que ele (Micael) lhe concede a benção. Dádiva de dupla consequência : Jacó passa a se chamar Israel (e torna-se assim o fundador das doze tribos do povo judeu), mas ao mesmo tempo recebe um golpe no quadril que o deixa coxo. Ambos - nome e mutilação - marcam profundamente não só o destino do patriarca, como também de todo o povo: os filhos de Jacó passam a se chamar israelitas e desde então não comem o músculo da articulação da coxa de nenhum animal que abatem (Gn 32,33).
A história de Jacó pode ser entendida como uma imagem, como uma parábola sobre a maneira como Micael intervém no destino humano. A vida nos coloca frente a situações em que devemos vencer obstáculos, superar dificuldades. Invocamos a ajuda divina. Nem sempre, porém, estamos conscientes das possíveis consequências.
Certas decisões ou posicionamentos na vida exigem mudanças profundas. É necessário assumir um compromisso com as forças do alto que querem nos ajudar. "Israel" significa "aquele que luta com Deus", no sentido de lutar ao lado de Deus. O mundo espiritual quer ajudar ao homem nas "batalhas" que venha enfrentar, mas é o homem quem deve lutar.
Através de uma compreensão moderna do Cristianismo sentimos que não é ajuda quando alguém ou alguma força "resolve" nossos problemas e nós passivamente apenas observamos o acontecer dos fatos.
Verdadeira ajuda é quando nós mesmo aprendemos a vencer dificuldades, sentindo em nosso interior a coragem para lutar.
Micael quer ser o companheiro de batalha do ser humano, ajudando-nos a não esmorecer, a permanecer na peleja até o final. Ao mesmo tempo sabemos bem, que ao empreendermos algo, ao tomar decisões, ao assumir responsabilidades o destino nos impõe seus desafios.
Os caminhos a trilhar não são fáceis. Adversidades ou desânimos podem nos fazer claudicar. Golpes e cicatrizes não são sinônimos de erros, ao contrário, muitas vezes são a confirmação do nosso próprio esforço. As marcas no corpo do guerreiro são a prova da luta.
Verdadeira ajuda é quando nós mesmo aprendemos a vencer dificuldades, sentindo em nosso interior a coragem para lutar.
Micael quer ser o companheiro de batalha do ser humano, ajudando-nos a não esmorecer, a permanecer na peleja até o final. Ao mesmo tempo sabemos bem, que ao empreendermos algo, ao tomar decisões, ao assumir responsabilidades o destino nos impõe seus desafios.
Os caminhos a trilhar não são fáceis. Adversidades ou desânimos podem nos fazer claudicar. Golpes e cicatrizes não são sinônimos de erros, ao contrário, muitas vezes são a confirmação do nosso próprio esforço. As marcas no corpo do guerreiro são a prova da luta.
Jacó, ao medir forças com Micael, torna-se um exemplo para o homem moderno: conquista o patriarcado de um povo com grande missão, mas a cada passo é lembrado do significado dessa conquista.
Por Pastor Renato Gomes / Botucatu (SP) Brasil
Por Pastor Renato Gomes / Botucatu (SP) Brasil
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
O sábio e a borboleta azul
Havia um pai que morava com suas duas jovens filhas, meninas muito curiosas e inteligentes.
Suas filhas sempre lhe faziam muitas perguntas.
Algumas ele sabia responder, outras não fazia a mínima idéia da resposta.
Como pretendia oferecer a melhor educação para suas filhas, as enviou para passar as férias com um velho sábio que morava no alto de uma colina.
Este, por sua vez, respondia todas as perguntas sem hesitar.
Já muito impacientes com essa situação, pois constataram que o tal velho era realmente sábio, resolveram inventar uma pergunta que o sábio não saberia responder.
Passaram-se alguns dias e uma das meninas apareceu com uma linda borboleta azul e exclamou para a sua irmã:
-Desta vez o sábio não vai saber a resposta!
-O que vai fazer? - perguntou a outra menina.
-Tenho uma borboleta azul em minhas mãos. Vou perguntar para o sábio se a borboleta está viva ou morta.
Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar para o céu. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la rapidamente, esmagá-la e assim matá-la. Como conseqüência, qualquer resposta que o velho nos der vai estar errada.
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que encontrava-se meditando sob um eucalipto na montanha.
A menina aproximou-se e perguntou:
-Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
-Depende de você...ela está em suas mãos.
Autor Desconhecido
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Bem x Mal: Equilibrando a Polaridade
Segundo Robert Happé, em seu livro: Consciência é a Resposta:
"Esse é um mundo de polaridades que precisam ser equilibradas. Equilibrar consiste em nos mantermos nem muito à direita, nem muito à esquerda, mas bem no centro, conscientes do positivo e do negativo. Quando o positivo não tem entendimento do negativo fica-se fora de equilíbrio. As experiências que temos na vida deveriam ser nossos mestres; deveríamos extrair-lhes os ensinamentos e seguir com graciosidade para novas experiências. Em função da baixa qualidade da educação, da ignorância e de meias verdades, porém, as forças negativas se proliferam incutindo medo nas pessoas.
O que há de mais negativo, entretanto, é a negação ainda presente da força de Deus que se move dentro de nós! Se colocássemos nossa atenção nessa força, o poder e o amor retornariam às nossas vidas, e poderíamos curar todos os desequilíbrios.
O medo nos leva a perder o senso de equilíbrio, bem como nos rouba a capacidade de ver o bem e o mal com a relatividade que lhes é inerente. Não existe bem e mal, mas sim polaridades que precisamos equilibrar por meio de nossas experiências para ganharmos compreensão.
O caminho para adquirir maestria sobre as energias é permanecermos bem no meio das alegrias e dores da vida, no meio do amor e da raiva, da tristeza e do medo; desse modo, tornamo-nos mestres no manejo dessas energias polarizadas. (Isto não significa que estejamos em cima do muro, mas que não nos fixemos nessas emoções, e que possamos extrair das experiências que contenham emoções boas ou ruins, aprendizados que nos capacitem a evoluir com equilíbrio na vida. - Rúbia Prado).
Tornar-se mestre é a razão que trouxe todos e cada um de nós para este planeta e, também por isso sofremos as tentações da vida. Necessitamos das tentações como meio de avaliarmos nossas escolhas e o nível de nossa consciência.
O Universo não existe por acaso, e nem apenas por força da evolução natural, mas também, por força da intenção e do fogo criador de todos os seres vivos do Universo. Juntos, nós compomos Deus; cada um de nós tem habilidades, energia, desejos e amor. A questão é o que estamos fazendo com essas qualidades. Estamos compartilhando essa energia e ajudando a construir um mundo melhor para todos, ou estamos usando nossas qualidades para controlar o mundo ao nosso redor? A pior manifestação de ganância é o desejo de possuir outro ser humano. Muitos são controlados por outros. Todos precisamos nos libertar dessa programação, praticando a ciência do permitir, da delicadeza, do não ferir.
Quando nossos pensamentos estão focalizados na doação, tornamo-nos livres e a cura se inicia; ao doar estamos acionando a fonte de poder dentro de nós e expressando nossa herança divina.
Uma das leis cósmicas mais importantes é o conhecimento de que todo ser vivo possui a força e o poder de magnetizar para si tudo o que é necessário para seu desenvolvimento e crescimento. Sob esse enfoque compreendemos que os eventos da vida são consonantes com a consciência e a atitude de cada um. Quando, no entanto, percebemos que cada experiência ou situação que vem em nosso caminho carrega em si nossa oportunidade de libertação, praticamos conscientemente, com muito mais determinação a ciência de integrar.
Integração significa equilibrar as polaridades da experiência, encarar a situação e se permitir ser guiado pela intuição. Então, ao invés de fugir ou negar algo que esteja acontecendo simplesmente observe e se pergunte "como posso lidar com essa situação?" e coloque-se disponível para ouvir os ensinamentos que vêm de dentro de você. Desligue-se do processo analítico por um momento e sinta cada aspecto da situação - a partir da intuição você receberá informações sobre como agir. Nossa intuição tem acesso à nossa verdade interior, que é nossa luz, e nosso banco de dados.
Todos temos que lidar com o que gostamos e com o que não gostamos. Essas polaridades estão diretamente relacionadas com nossos aprendizados. Podemos descobri-las em nossas primeiras programações da infância. No geral pensamos e agimos baseados nessas programações sem perguntar o quanto elas refletem nossa identidade atual, e de quem são os valores com os quais conduzimos nossa vida hoje. Temos, portanto, que examinar e entender nossas experiências para poder vir a atrair algo que seja realmente novo.
Se não podemos esclarecer nossas polaridades, ficamos presos numa armadilha e nos forçamos a experienciar aquilo que não queremos. A solução está sempre no presente, no ato de aceitar a vida como ela vem e na prática do equilíbrio. Conforme formos mudando e aprendendo a compartilhar, a receber e a doar, tornamo-nos criativos e adquirimos a consciência de que todos precisam amar e ser amados. Cada um de nós, como seres humanos, e cada ser de todos os reinos está eternamente mudando para atingir a perfeição da unidade.
Se entregue à nova consciência que aguarda sua acolhida para manifestar-se em novas visões. Abandone as opiniões, crenças e atitudes que o prendem a maneiras pouco amorosas de estar na vida. Gaste um pouco mais de tempo procurando conhecer a você mesmo. Medite e se deixe conduzir por sua sabedoria interior que se manifesta através da intuição. Observe o que acontece em sua volta sem críticas ou julgamentos, porém, faça uso do bom senso. Aí então aceite, equilibre tudo e crie paz. "Isso é possível para cada um de nós que o desejar".
Por Rubia Prado Carvalho
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