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quinta-feira, 5 de março de 2015

Pela primeira vez, luz é capturada como onda e partícula simultaneamente




Luz capturada como onda e como partícula


Há cerca de 200 anos, cientistas têm tentado observar o comportamento da luz em suas duas formas conhecidas: a de onda de a de partícula. Essas observações já foram realizadas de forma separada, comprovando que ela tem essas duas características, mas, até agora, ninguém tinha conseguido fazer a comprovação de forma simultânea. Um grupo de pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, foi o primeiro a conseguir tal feito.

Foi feita uma imagem renderizada mostrando como a luz se comporta em suas duas formas, mas, em um primeiro momento, só é possível perceber como ela se parece em forma de onda. Essa onda, entretanto, é composta com incontáveis pontos de encontro entre fótons e elétrons, quase como se estivessem construindo um gráfico. Isso, portanto, comprova a característica de partícula da luz.

Isso só foi possível graças a uma nova abordagem dos pesquisadores de Lausanne. Eles usaram um microscópio ultrarrápido para fazer a observação em um nanofio metálico que foi atingido por um laser. O laser adicionou energia às partículas com carga no fio, o que as fez vibrar. A luz então viajou através do nanofio em dois sentidos. Isso gerou duas ondas que se chocaram frente a frente e, por isso, a onda final parece estática. Foi esse momento que o microscópio capturou na imagem.

Esse experimento é um grande passo para a física quântica, mas pode ser especialmente benéfico para uma área mais específica, como a computação quântica. Fazer a luz viajar dessa maneira em nanomateriais é basicamente o que deve acontecer em um computador com essas características. O que devemos aprender agora é como controlar esse fluxo para transportar informações na velocidade da luz.


FONTE(S)Nature


EurekAlert



IMAGENS NatureDeviantArt

sábado, 1 de dezembro de 2012

Física Quântica e Crenças


Como nossas crenças determinam nosso comportamento e biologia. 

Qual o impacto da minha transformação pessoal no planeta e na minha saúde? 

A resposta para essa questão depende muito do contexto que nutre os significados da sua mente. Contextos são o pano de fundo para os significados. A mente necessita de contextos. É o que nos torna diferentes de máquinas. Computadores obedecem a um algoritmo previamente formulado. Não são criativos. O ser humano dotado de um cérebro quântico, através de sua mente, é capaz de dar significado a tudo. Essa capacidade fornece o comportamento, as ações. Conforme dou valor aos temas, aos contextos, meu comportamento reflete isso. Se acredito que fazer o bem sendo uma pessoa boa irá beneficiar a minha saúde, então, o meu comportamento irá refletir essa crença. Minhas ações representará essa crença sutil. O contrário também é válido: se acredito que vivemos em uma selva de competidores e que o mais forte sobrevive, então, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que todos nós somos seres interconectados em um campo fundamental, minhas ações representará essa crença. Do contrário, se acredito que todos nós somos seres separados, individualistas, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que sou capaz e possuo as potencialidades para a realização de uma meta, minhas ações representará essa crença. Contrariamente, se acredito que não nasci para isso, se me considero incapaz, minhas ações representará esta minha crença. Temos um sistema de crenças. A melhor definição de crença que já li foi: “Crenças são grades de uma cela invisível que o prendem a uma vida que é menor do que se poderia ter verdadeiramente”. Sempre poderemos ir além. As crenças limitantes criam grades mais fortes; as crenças não limitantes facilitam um pouco mais. 

Essas crenças, ou como querem os cientistas, esses “mindsets” são subconscientes. Os mindsets são informações constantes que circulam pelo sistema nervoso que alimentam nossas células. Percebo o mundo. Temos um sistema nervoso para isso. Temos um cérebro com 100 bilhões de células chamadas neurônios que disparam a cada ato de percepção. Para se ter uma idéia das infinitas possibilidades de conexão que podem ser realizadas por nossas células cerebrais vejam esses números: Cada neurônio é capaz de realizar 5000 conexões com outros neurônios. Essas conexões são chamadas de sinapses. Os neurônios obtém esses sinais como uma explosão de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Um único neurônio dispara cerda de 5 a 50 vezes por segundo. Ler uma frase requer quatrilhões de sinais dentro da cabeça. Cada sinal carrega uma informação. O sistema nervoso faz circular essas informações da mesma maneira que o sangue circula por nossas veias e artérias. O número de combinações possíveis desses 100 bilhões de neurônios é cerca de 10 à milionésima potência. É o número 1 seguidos de um milhão de zeros. Esse número é superior ao número de estrelas do universo. Eventos mentais baseiam-se em ligações temporárias de sinapses que tomam forma e se dispersam, geralmente em segundos. Somos capazes também de formar circuitos duradouros fortalecendo as conexões entre si. O cérebro interage com outros sistemas do corpo que por sua vez interage com o mundo. Mente e cérebro tem uma interação profunda e codependente. A mente é capaz de modelar o cérebro e o cérebro de influenciar a mente. A transformação da mente, na maneira de dar significados aos contextos, modifica os circuitos cerebrais através de novas conexões modificando o comportamento, modificando minhas ações. Entender que esses mindsets são capazes de moldar o comportamento é fácil compreender. Entender como esses mindsets (crenças) coordenam a biologia celular requer uma nova visão de mundo. Cosmovisão, paradigma, visão de mundo são os fornecedores de contextos para a mente dar significado. Como já refletimos anteriormente, os significados atuais são falhos, pois foram nutridos por contextos fornecidos por uma maneira limitante de ver o mundo. A filosofia determinista da física de Newton nos forneceu mindsets limitadores. Temos agora a chance de dar novos significados em nossa vidas, de maneira criativa, com insights poderosos e solucionar os problemas herdados da cosmovisão anterior. Possuímos infinitas possibilidades de conexões. Isso traduz uma capacidade de neuro plasticidade e de significados ainda não imaginados. Percepções e memórias. Somos condicionados em nossas escolhas pelas memórias. Somos condicionados a perceber o mundo da mesma forma que estamos percebendo atualmente. Presos pela grade invisível de nossas crenças (mindset). 

Como criar um novo mundo a partir de um novo ser? Dar saltos descontínuos de significados é o objetivo. Como escolher sermos saudáveis a partir de nossos condicionamentos de escolhas que nos tornaram doentes? Dar saltos descontínuos de significados ainda é o objetivo. Reconhecer que atuamos em um espaço que interconecta a todos. Um potencial de informações podem ser acessados. Outras conexões podem ser criadas. Circuitos podem ser formados em nossas células cerebrais capazes de representar uma nova percepção e uma nova memória. Responder ou reagir no mesmo nível de consciência que gerou o problema que o incomodou chama-se vingança. Responder ou reagir em um nível de consciência diferente e superior ao que gerou o problema que o incomodou chama-se transcender, chama-se dar um salto descontínuo de compreensão e significado. Esse tipo de comportamento está refletindo uma crença diferente capaz de ir além da percepção aparente de separação que vivenciamos o mundo. A física quântica e a filosofia monista da consciência está modificando a cosmovisão, está modificando a maneira como percebemos o mundo. Estamos tentando criar novos circuitos cerebrais, novas representações, nova realidade, novos comportamentos, nova biologia e funcionamento celular mais saudável. Comportamento e biologia estão separados? Os genes determinam meu comportamento? Os genes determinam a minha biologia? Esta visão é antiga, porém possui fortes circuitos cerebrais que o representam, nutridos por contextos gerados por uma visão de mundo mecanicista e determinista. A maioria das pesquisas científicas atuais são baseadas nesse tipo de mentalidade. 

Vamos pensar um pouco na biologia. Em nossas células. Em nossas desarmonias celulares. Vejam e percebam a necessidade do “mergulho” em nosso interior em busca de autoconhecimento, em busca de aspectos negligenciados ou esquecidos e inconscientes porém não inócuos: nossas sombras. Qual o elo de ligação entre esses aspectos sutis de nossa consciência – varridos para o porão do inconsciente – e a saúde. É nesse processo de transformação que devemos focar. As minhas raivas, os meus ódios, os meus rancores, o meu comportamento não digno, meus pensamentos sorrateiros, minhas reações explosivas e instintivas, meu egoismo, meu orgulho, minhas vaidades. Meu EGO. Aspectos que circulam em minha esfera psíquica e surgem refletidos no comportamento. Pois então, esses aspectos informam nossas células. Há uma comunicação e interação desses mindsets, que circulam pelo sistema nervoso e interagem com outros sistemas do corpo, informando ao DNA o que fazer. O modo como isso funciona está em um nível subconsciente e automático. A cura de nossas doenças, os casos de remissão espontânea de tumores malignos passam por essa compreensão. A física quântica pode auxiliar em todos esses aspectos. Ela permite a compreensão de como nossas escolhas devem e necessitam ir além do EGO. Aqui temos uma sutileza. Necessitamos de “auto sinceridade” e “auto honestidade”. Compromisso real com a transformação. Quero realmente ser criativo ou continuar oco? Os fatos e os dados estão a disposição de quem queira percorrer o caminho do coração. 

Mudar. Transformar. Criatividade quântica. Saltos descontínuos de significado. Mente. Cérebro. Mente-cérebro. DNA. Comportamento. Biologia. Crenças. Condicionamentos e hábitos. Novo. Contextos. Cosmovisão. Paradigma. Física Quântica. Consciência. Quando despertarmos para uma realidade diferente. O despertar é pessoal e intransferível. Quando tudo isso começar a fazer algum sentido em sua vida. Quando você estiver motivado para essa transformação. Quando você viver e experienciar essa realidade. Dessa maneira. Você estará pronto para um salto de compreensão para um novo significado. Estará pronto para a criatividade quântica. Estará pronto para a coerência em suas ações. Cada um de nós atuando nesse campo primordial na qual estamos todos “mergulhados” que nos sustenta e nos dá forma. Quando nos modificarmos e acessarmos esse campo com nossa transformação, percebendo aquilo que não percebíamos, vivendo aquilo que não vivenciávamos, se comportando de maneira que não comportávamos, modificaremos esses campo e outras pessoas começarão de maneira mais fácil acessar essa rede de informações e, então, iniciaremos uma nova etapa de paz, com novos significados e novos contextos. 

Qual o impacto da minha transformação no planeta e na minha saúde? 

A comunicação entre o sutil e o físico é uma via de duas mãos. Isso permite uma reinterpretação, inclusive de Lamarck. Assimilação gênica a partir do campo morfogenético é possível. A epigenética ou a genética do citoplasma merece uma atenção especial. O citoplasma da célula possui mecanismos capazes de informar o núcleo. O citoplasma é susceptível de ser influenciado pelo meio ambiente. Esse meio ambiente é muito mais que o meio ambiente planetário. Temos nosso próprio meio ambiente constituído por nossos pensamentos e sentimentos. A saúde e a doença merecem uma visão mais ampla onde se valorizem não apenas células atípicas, vírus, bactérias, protozoários, alterações climáticas e alterações genéticas. A substância do pensamento, do sentimento, do campo do ponto zero, das partículas elementares, dos átomos, das moléculas, dos órgãos, do cérebro é a mesma. Frequência, vibração, oscilações, ressonâncias são diferentes. Uma verdadeira potencialidade de possibilidades a disposição da consciência. A consciência escolhe simultaneamente de forma descontinua e não local. Eu posso fazer um novo mundo a partir de um novo ser. O planeta agradece! Sua saúde agradece! Abraços fraternos. 

Milton Moura 

Fonte: 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sabedoria de Cura


Denomina-se sabedoria inata do corpo a habilidade inata (congênita) que nosso corpo tem de se curar em todos os níveis. 

Muitas vezes quando nos cortamos, percebemos que isso ocorreu somente quando já se está em processo de cicatrização. Nosso organismo entra em atividade e processa uma série de transformações que revertem a lesão. E a cura completa do corte se processa.

Como o corpo sabe exatamente onde e como agir para que esse corte fosse curado? 

É essa energia sutil, que transcende nossa capacidade de entendimento lógico que denominamos de sabedoria inata do corpo. 

Podemos perceber essa energia também em diversos momentos de nosso dia a dia. Quando nos alimentamos, o aparelho digestivo, juntamente com todas as outras partes do corpo, sabe exatamente o que fazer e em que momento. Existe uma energia sutil que conduz todo esse processo. 

O mesmo ocorre quando as células no ventre da mãe começam a se dividir e a formar as diversas partes do corpo do pequeno ser. A ciência sabe como isso acontece, mas não sabemos por que isso acontece, nem tão pouco sabemos como cada célula sabe exatamente para onde deve ir. Ela apenas faz. Ela é. 

Quando um coração é retirado para se transplantado em outra pessoa, essa energia ainda perdura por um certo tempo, por isso, a necessidade de ocorrer o transplante rapidamente. 

Essa é a energia vital que nos conduz. Todos nós a temos e todos nós a conhecemos. Ela não pode ser tocada, vista, mas todos nós sabemos, intuitivamente, que ela existe e o mais importante é que conseguimos sentir como tudo isso funciona. 

A nossa própria verbalização automática firma essa existência, pois sempre costumamos dizer que estamos sem energia ou com energia em excesso, ou dizemos que nosso corpo está precisando de um tempo para refazer suas energias, ou que nossa energia precisa fluir melhor. Outras vezes sentimos que determinada pessoa ou lugar também não tem uma energia boa. Algumas vezes precisamos retornar ao nosso lugar de nascimento como uma forma de renovarmos nossa energia. Quando passamos por determinadas experiências, nosso rosto fica vermelho, nosso coração acelera e sentimos algo percorrer nosso corpo e sabemos que não há como controlar isso. Ela ocorre independente de nosso desejo de direcioná-la. 

Essa é a nossa energia. Ela apenas é. 

É essa energia vital que a própria ciência quântica já confirmou ao afirmar: a energia vem primeiro, depois a matéria. 

Eis então, uma poesia para nos fazer pensar um pouco mais: 


"O homem não possui um Corpo distinto da Alma! 
Pois o que se chama de Corpo 
é uma parte da Alma Percebida pelos cinco sentidos, 
principais aberturas da Alma nesta era. 
A Energia é a única vida e provém do Corpo. 
A razão é o limite ou a circunferência exterior da energia. 
Energia é o deleite eterno." 

 Poema de William Blake (séc. XVIII) 

domingo, 19 de agosto de 2012

Nassim Haramein / As Dimensões e o Universo


Nassim Haramein é físico, nascido na Suíça, dedicado a  pesquisas e pensamentos no campo da física quântica e teorias sobre  hiperespaço: o espaço de uma maneira não muito convencional mas profundamente esclarecedora, trazendo novas e corajosas discussões e revelações nesse campo e relacionando-as à nossa realidade, à nossa existência e ao conhecimento das civilizações antigas. Menciona também a matriz vetorial isotrópica, o vácuo, os tethaedros, crop circles. Vale conferir!

O vídeo está dividido em 45 partes, de 10 minutos cada uma aproximadamente.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Partícula de Deus / Bóson de Higgs

Modelo esperado da produção de bósons de Higgs
na colisão de dois protons
 

Físicos do Laboratório Nacional Acelerador Fermi, vinculado ao Departamento de Energia dos EUA, anunciaram ter encontrado a mais forte evidência até agora da existência de um corpo subatômico conhecido como «Partícula de Deus» ou «Bóson de Higgs». A evidência surgiu com subprodutos da colisão de partículas no acelerador chamado de Tevatron. A pista, porém, ainda precisa de provas que a comprovem.

Uma vez que os mesmos subprodutos da colisão que indicam a existência da partícula também podem vir de outras partículas subatômicas, os físicos só poderão excluir outras explicações se tiverem confiança de 550 para 1, ou seja, de que há menos de 0,2% de probabilidades de que os escombros da colisão não são do bóson de Higgs. Por convenção internacional, as probabilidades precisam de ser mais próximas a 0,14%.

Na quarta-feira, físicos do CERN, o laboratório acelerador de partículas localizado na fronteira entre a Suíça e França, devem anunciar os seus próprios achados sobre a pesquisa da partícula.

O que é o Bóson de Higgs?

Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento na sua composição. São importantes porque apoiam uma das mais aceitas teorias acerca do Universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa.

Segundo essa tese, o universo foi aquecido após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.

A «caça» ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentou uma explicação teórica à propriedade da massa. O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria deixou sempre uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado através de experiências.

A Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou esta quarta-feira que descobriu uma partícula nova que pode ser o bosão de Higgs, conhecido como «partícula de Deus», porque confere ordem e massa ao universo.

«Este é um resultado preliminar, mas pensamos que é muito forte e muito sólido. É realmente uma nova partícula», disse no CERN em Genebra Joe Incandela, porta-voz da CMS, uma das duas equipas que conduziram a investigação no laboratório europeu, notando que a nova partícula tem características de massa e comportamento previstas para o Bosão de Higgs.

Fabiola Gianotti, representante da equipa ATLAS, reforçou, ao dizer que foram observados «sinais claros de uma nova partícula, ao nível de 5 sigma», precisamente o valor que os cientistas definiram como fiável para formalizar o anúncio de uma descoberta. Agora segue-se um período de testes antes da confirmação definitiva.

O anúncio no CERN foi transmitido em direto via internet e seguido por todo o mundo. A revelação da descoberta foi saudada com um estrondoso aplauso e houve quem visse uma lágrima no rosto de Peter Higgs, o físico que postulou há quase 50 anos a existência do bosão. «Para mim é realmente incrível que tenha acontecido enquanto eu sou vivo», disse Higgs, hoje com 83 anos, saudando uma «tremenda descoberta».

Quando os jornalistas pediram ao diretor do CERN, Rolf Heuer, para explicar em linguagem corrente se tinham ou não descoberto o bosão de Higgs, ele respondeu assim: «Em linguagem corrente posso dizer que o apanhamos. Mas como cientista digo «O que temos?» Temos um bosão. Agora temos de descobrir que tipo de bosão é.»

O princípio do bosão de Higgs é que essa partícula subatômica seria o elemento que faltava na teoria da interação de forças no universo, para explicar como os elementos e a matéria ganham massa. O que seria o passo para explicar muito do que ainda não se sabe sobre o universo.

Fonte:
Internet



Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta-feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus" e considerado crucial para entender a formação do Universo.

"Confirmo que uma partícula foi descoberta e é consistente com a teoria do Bóson de Higgs", declarou John Womersley, executivo-chefe do Conselho de Ciência e Tecnologia em Londres, que está trabalhando com o Cern.


O resultado foi considerado preliminar, mas um indicativo "forte e sólido" da partícula. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para comprovar que o que eles viram é de fato a partícula de Higgs.


Os cientistas alegam ter encontrado uma "curva" nos dados sobre as variações de massa das partículas geradas no imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Essa "curva" corresponde a uma partícula que pesa 125,3 gigaelectronvolts (Gev) - cerca de 133 vezes mais pesada do que o próton existente no âmago de cada átomo.


O que não se sabe é se a partícula descoberta é realmente o Bóson de Higgs, uma variante ou uma partícula subatômica completamente nova, que leve a reformulações das teorias sobre a formação da matéria.


"É de fato uma nova partícula. Sabemos que deve ser um bóson, e o bóson mais pesado já conhecido", disse o porta-voz dos experimentos, Joe Incandela. "As implicações são significativas, e é justamente por isso que precisamos ser diligentes em nossos estudos e checagens."


Entenda o que são as pesquisas e sua importância:


O que é o Bóson de Higgs?


Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.


Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.


Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.


Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.


Por que a massa é importante?


A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.


A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.


Como se sabe que o Higgs existe?


A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.


O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.


Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.


Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?


Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.


O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.


Quais evidências os cientistas podem encontrar?


O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada nesta quarta - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.


E se o Bóson de Higgs não for encontrado?


Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século

Bóson de Higgs

BósonPB ou BosãoPE de Higgs é uma partícula elementar prevista pelo Modelo Padrão de partículas, teoricamente surgida logo após ao Big Bang de escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partícula. É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada, mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Todas as partículas conhecidas e previstas são divididas em duas classes: férmions (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons (partículas com spin inteiro).

As massas da partícula elementar e as diferenças entre o eletromagnetismo (causado pelo fóton) e a força fraca (causada pelos bósons de W e de Z), são críticas em muitos aspectos da estrutura da matéria microscópica e macroscópica; assim se existir, o bóson de Higgs terá um efeito enorme na compreensão do mundo em torno de nós.

O bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, trabalhando as ideias de Philip Anderson. Entretanto, desde então não houve condições tecnológicas de buscar a possível existência do bóson até o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC) meados de 2008. A faixa energética de procura do bóson vem se estreitando desde então e, em dezembro de 2011, limites energéticos se encontram entre as faixas de 116-130 GeV, segundo a equipe ATLAS, e entre 115 e 127 GeV de acordo com o CMS.

A partícula chamada Bóson de Higgs é de fato o quantum (partícula) de um dos componentes de um campo de Higgs. No espaço vazio, o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no universo todo o tempo. Este valor da expectativa do vácuo (VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá a massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. No detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar a massa aos bóson de calibre (particulas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.

No modelo padrão, o campo de Higgs consiste em dois campos carregados neutros e duas componentes, um do ponto zero e os campos componentes carregados são os bósons de Goldstone. Transformam os componentes longitudinais do terceiro-polarizador dos bósons maciços de W e de Z. O quantum do componente neutro restante corresponde ao bóson maciço de Higgs. Como o campo de Higgs é um campo escalar, o bóson de Higgs tem a rotação zero. Isto significa que esta partícula não tem nenhum momentum angular intrínseco e que uma coleção de bósons de Higgs satisfaz as estatísticas de Bose-Einstein.

O modelo padrão não prediz o valor da massa do bóson de Higgs. Discutiu-se que se a massa do bóson de Higgs se encontrasse entre aproximadamente 130 e 190 GeV, então o modelo padrão pode ser válido em escalas da energia toda a forma até a escala de Planck (TeV 1016). Muitos modelos de super-simetria predizem que o bóson de Higgs terá uma massa somente ligeiramente acima dos limites experimentais atuais e ao redor 120 GeV ou menos. Podemos dizer que é uma partícula de um próton que os cientistas ainda não conseguiram observar.

Medidas experimentais

A massa do bóson de Higgs não foi medida experimentalmente. Dentro do modelo padrão, a não observação de sinais desobstruídos em aceleradores de partícula conduz a um limite mais baixo experimental para a massa do bóson de Higgs de 114.4 GeV no nível da confiança de 95%. Não o bastante, um pequeno número de eventos foi gravado pela experiência do LEP no CERN que poderia ser como resultado de bósons interpretados de Higgs, mas a evidência é inconclusiva. Espera-se entre os físicos que o Grande Colisor de Hádrons, construído no CERN, confirme ou negue a existência do bóson de Higgs. As medidas de precisão observáveis da força eletrofraca indicam que a massa modelo padrão do bóson de Higgs tem um limite superior de 175 GeV no nível da confiança de 95% até a data de março de 2006 (que usam uma medida acima da massa superior do quark).

Fonte:
Wikipédia

sábado, 21 de abril de 2012

Gregg Braden - Efeito Isaías


Parabéns ... você está prestes a mudar sua vida para muito melhor, de maneira definitiva. Não acredita?

Gregg Braden, desenhista de sistemas de computação aeroespaciais e geólogo chefe da Phillips Petroleum é um cientista conhecido hoje por unir o mundo da ciência e o mundo espiritual. Vale a pena ler o que ele diz! Se você viu o documentário de Louise Hay chamado “Você pode curar sua vida”, ele está lá também dando seus depoimentos maravilhosos.

Você sabe que hoje a ciência já provou através da física quântica que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração? Deus é puro amor, é energia e por ser energia, não morre, não desaparece, é imortal, está em todos os lugares. E como somos a imagem e semelhança de Deus, sabemos que somos energia e hoje podemos provar isso. Somos seres espirituais e não seres feitos de matéria.

Durante muito tempo achava-se que a menor partícula de uma célula, o átomo, era feito de matéria. Depois descobriram que na verdade a maior parte de um átomo é vácuo, então achava-se que o núcleo, que é muito pequeno, fosse material. Essa idéia caiu por terra quando através do uso de microscópios eletrônicos muito potentes, verificou-se que o núcleo de um átomo é apenas energia condensada, não é matéria.

Mas se tudo que existe no mundo “material” é feito de um conjunto de células, estas são feitas de átomos e se um átomo de qualquer coisa não é material, então no nivel microscópico, nada é material, tudo é vibração , tudo é feito de energia condensada.

Vivemos em um universo de vibração e nossos corpos são feitos a partir da vibração da energia que emanamos constantemente. O que você pensa sobre seu corpo e sua saúde?

Apesar de pouco conhecida ainda, a descoberta do Grande Código Isaias nas cavernas do Mar Morto em 1946 revelou as chaves sobre nosso papel na criação. Entre essas chaves encontram-se as instruções de um modelo “perdido” de oração que a ciência quântica moderna sugere que tenha o poder de curar nossos corpos, trazer paz duradoura à nosso mundo e talvez prevenir as grandes tragédias que poderiam enfrentar a humanidade. Com as palavras de seu tempo, os essênios nos lembram que toda oração já foi atendida por Deus.

Qualquer resultado que possamos imaginar e cada possibilidade que sejamos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “adormecido” de possibilidade.

A física quântica já foi apelidada de Física das possibilidades por nos dizer que tudo o que imaginamos encontra-se disponível como uma das possibilidades que vamos assimilar em nossas vidas, só deveríamos “atrair” a que desejamos pelo nosso pensamento.

Criar, atrair ou acessar???

À partir dessa perspectiva, nossa oração baseada nos sentimentos deixa de ser “algo por obter” e se converte em “acessar” o resultado desejado, que já está criado no mundo vibracional (quântico, atômico) das infinitas possibilidades. Ou seja, nada é impossível. Quando temos um desejo sincero, este torna-se parte das nossas possibilidades futuras no nível quântico e só precisamos sintoniza-lo.

Então já sabemos que a ciência atual consegue provar através da teoria quântica que pensamento é energia, que toda energia tem uma vibração e que a vibração cria o mundo material, nossos corpos e todo restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas.

Também sabemos que a luz é uma fonte de energia , então, à que estão conectadas as partículas de luz? Gregg Braden diz que estamos sendo levados a aceitar a possibilidade de que existe um novo campo de energia e que o DNA está se comunicando com os fótons por meio desse campo.

Experimento 1

Nesse experimento foi recolhida uma amostra de leucócitos (glóbulos brancos) de vários doadores. Estas amostras foram colocadas em uma sala com um equipamento de medição das alterações elétricas. Nesse experimento, o doador era colocado em outra sala e submetido à estímulos emocionais provocados por vídeos que lhe causavam emoções. O DNA era colocado em um lugar diferente do doador, mas no mesmo prédio. O doador e seu DNA eram monitorados e quando o doador mostrava alterações emocionais (medidas em ondas elétricas) o DNA visualizado através de microscópios muito potentes expressava respostas idênticas e simultâneas. Os altos e baixos do DNA coincidiam exatamente com os altos e baixos do doador. O objetivo era saber a que distancia poderiam estar separados o doador e seu DNA para que o efeito continuasse a ser observado. Pararam de fazer as provas quando chegaram à uma distancia de mais de 80 km entre o DNA e seu doador e continuaram obtendo o mesmo resultado, sem diferença e sem atraso de transmissão. O DNA e o doador tiveram as mesmas respostas ao mesmo tempo. Mas o que isso significa?

Gregg Braden diz que isso significa que as células vivas se reconhecem através de uma forma de energia não reconhecida com antecipação. Essa energia não é afetada nem pela distancia e nem pelo tempo. Não é uma forma de energia localizada mas uma energia que existe em todas as partes e todo o tempo.

Experimento 2

Outro experimento foi realizado pelo Instituto Heart Math e nele se observou o DNA da placenta humana (a forma mais antiga de DNA) que foi colocado num recipiente onde podiam ser medidas suas alterações. Foram distribuídas 28 amostras em tubos de ensaio para um mesmo numero de investigadores previamente treinados. Cada investigador foi treinado para gerar e emitir sentimentos e cada um podia ter fortes emoções. O que se descobriu foi que o DNA mudou de forma de acordo com os sentimentos dos investigadores. Quando eles sentiam gratidão, amor, estima, o DNA respondia relaxando e seus filamentos se estirando. O DNA ficou mais longo. Quando os investigadores sentiam raiva, medo ou stress, o DNA respondia se encolhendo. Tornou-se mais curto e muitos códigos se apagaram. Alguma vez você já se sentiu “carregado” por emoções negativas? Agora sabemos o porquê, uma vez que nossos corpos também se afetam. Os códigos do DNA se conectaram de novo quando os investigadores tiveram sentimentos de amor, alegria, gratidão, harmonia e estima e em muitos casos houve cura física de doenças. Essas alterações emocionais provaram que eram capazes de ir alem dos efeitos eletromagnéticos. Os indivíduos treinados para sentir amor profundo, foram capazes de modificar a forma de seu DNA.

Gregg Braden disse que isso ilustra uma nova forma de energia que conecta toda criação. Essa energia parece ser uma rede tecida de forma ajustada e que conecta toda matéria . Essencialmente podemos influenciar essa rede de criação por meio de nossa vibração.

Questão de vibração ...

Há mais de 30 anos, em 1947, o dr. Hans Jenny desenvolveu uma nova ciência para investigar a relação entre vibração e forma. Mediante seus estudos o dr. Jenny demonstrou que a vibração produzia até geometria.. Ele produziu uma surpreendente variedade de desenhos geométricos desde alguns muito complexos até outros bastante simples em materiais como água, azeite, grafite e enxofre em pó. Cada desenho era a forma visível de uma força invisível.

A importância dessa experiência é que com ela o dr. Jenny provou, sem espaço para dúvida, que a vibração cria uma forma previsível na substancia onde é projetada. Pensamento, sentimento e emoção são vibrações que criam um transtorno sobre a matéria em que são projetados, por essa razão precisamos tomar cuidado com o que pensamos e sentimos.

Muitas pessoas se exercitam, vão à academia, bebem muita água, comem alimentos saudáveis mas vivem com raiva ou pessimismo, assistem sempre aos noticiários negativos, adoram filmes de guerra, drama e violência, conversam sobre doenças, crise financeira , guerras. Estas pessoas geralmente não entendem porque ficam deprimidas. O alimento que ingerimos é importante, mas as emoções são o alimento da alma e esse alimento (emoções) influencia nossa saúde e nosso destino completamente.

Que tal ser amigo de sua alma? Veja coisas engraçadas, divertidas, alegres, bonitas, românticas, interessantes, instrutivas, espiritualistas, otimistas. Deixe o noticiário de lado, as conversas negativas, os livros e filmes violentos e tristes, pois o que isso agrega de qualidade positiva em sua vida? Nada. Negativamente? Tudo! Seja mais feliz, ame-se e cuide do alimento de sua alma.

A chave para obter um resultado entre os muitos possíveis (assimilar uma das infinitas possibilidades que nos cercam) reside em nossa habilidade para escolher nossas emoções e sentir que nossa escolha já esta acontecendo. Vendo a oração desse modo, como “sentimento” nos leva a encontrar a qualidade do pensamento e da emoção que produz esse sentimento. Viver como se o fruto de nossa prece já estivesse à caminho.

Se pensamento, sentimento e emoção não estão alinhados, não há união. Portanto, se cada padrão se move numa direção diferente o resultado é uma dispersão de energia e o resultado de sua oração não é recebido por você. Se por outro lado, os padrões de nossa oração se centram na união, como pode o “material” da criação não responder à nossa prece. “Qualquer um que diga à essa montanha: Sai daí e joga-te no mar – não vacilando em seu coração, mas acreditando que acontecerá, assim será” Marcos 11:23. A chave para que a oração seja eficaz é a união do pensamento, sentimento e emoção.

Com que rapidez isso ocorre? Diz Gregg Braden que alguns de nossos cientistas estão observando que o magnetismo da Terra esta diminuindo drástica e rapidamente. Inclusive já especularam em segredo sobre uma possível alteração dos pólos magnéticos do planeta, prevista justamente para o ano que termina o calendário Maia e as profecias assinalam como o principio de um novo começo – 2012. A tão famosa Era de Aquário ...

Diz que quanto maior o magnetismo, maior é o tempo para a manifestação no nosso mundo do que pensamos e sentimos. Por conseguinte, quanto menor o magnetismo, menor será o tempo para nos encontrarmos com a manifestação de nossos desejos e então levara menos tempo para nossos desejos se manifestarem. Isso pode ser algo maravilhoso não? Ou então, menos tempo para a manifestação de nossos medos, caso mantenhamos pensamentos negativos. Tudo depende de você. O que você mais pensa?

Conclusão

Vimos que geneticamente nosso DNA muda com as frequências que produzem nossos sentimentos e como é que as freqüências energéticas mais altas, que são as do amor, impactam no ambiente de uma forma material, produzindo transformações não so em nosso DNA mas no ambiente que nos cerca. Ou seja, você é muito mais poderoso do que imaginava.

Portanto, quanto mais amor deixarmos fluir por nossos corpos, mais adaptados estaremos para enfrentar o que possa acontecer em nossas vidas. E podemos conduzir todo nosso planeta mediante nossos pensamentos positivos em conjunto para o melhor futuro possível.

Extraído do livro “Awakening to zero point” de Gregg Braden

Fonte:

domingo, 3 de abril de 2011

Luz: Onda ou Partícula?



De todos os sentidos que o corpo humano dispõe , a visão é, talvez, o mais importante. Sentimos medo do escuro justamente por que, nessas condições, nossa visão é bastante prejudicada. Nossa audição é fraca, nosso olfato é fraco. Embora não tenhamos a visão aguçada de um lince , nossos olhos podem nos comunicar o que está acontecendo ao nosso redor com muito mais eficácia do que qualquer outro sentido.


Mas, por que vemos?

Vemos porque existe luz.

Vemos somente por que os objetos refletem parcialmente a luz incidente sobre eles. É muito fácil comprovar isso. Um quarto permanece escuro durante a noite se não houver algum tipo de fonte luminosa para iluminá-lo. Ao ligarmos uma lâmpada ele fica iluminado e todos os objetos que lá estão são percebidos por nossos olhos e registrados pelo nosso cérebro.

A fonte natural mais importante de luz é o Sol.

Ao longo de toda a nossa vida sentimos a diferença entre o dia e a noite, resultado de termos ou não a preciosa iluminação fornecida pelo Sol. O que precisamos entender é que essa iluminação natural é produzida por uma parte da energia radiante emitida pela nossa estrela mais próxima.

Como provar que a luz é energia?

É simples. Se você permanece na parte iluminada pelo Sol em uma rua em pouquíssimo tempo sentirá na sua pele o aquecimento provocado pela incidência dessa energia. Na parte não iluminada da rua você não sentirá isso.

Luz é energia, é radiação emitida pelo Sol. No entanto, como veremos, a luz é apenas uma pequena parte da radiação emitida pelo Sol, uma pequena parte de algo muito maior que recebe o nome de radiação eletromagnética.


Antes de discutirmos a radiação eletromagnética como um todo vamos falar um pouco sobre o que é a luz.


A luz é uma partícula


O que é exatamente a luz?
Como ela é produzida?
De que ela é feita?

Nos últimos quatro séculos essas perguntas atormentaram os cientistas. Uma das primeiras pistas importantes sobre o que era a luz surgiu a partir de uma experiência muito simples realizada por Isaac Newton no final do século XVII.

Nessa época os cientistas, ou melhor os "filósofos naturais" pois ainda não havia sido inventada a palavra "cientista", sabiam que um feixe de luz solar ao atravessar um prisma de vidro era separado em um conjunto de cores semelhantes àquelas que eram observadas nos arco-íris. Essa banda com as cores do arco-íris foi chamada de spectrum (palavra latina com o plural spectra) e que em português passou a ser espectro.


Até aquela época os filósofos naturais acreditavam que a separação observada da luz branca em várias bandas coloridas quando atravessava um prisma era devida à interferência do próprio prisma. Para eles o prisma adicionava essas cores à luz branca.


Newton mudou essa interpretação. Ele sugeriu que a luz branca, na verdade, era uma mistura de todas as cores e que essa separação em bandas coloridas não tinha qualquer relação com o prisma.

Para provar isso ele passou um feixe de luz solar em um prisma, obtendo o conhecido espectro colorido e em seguida passou esse espectro por um segundo prisma invertido em relação ao primeiro. Como resultado ele encontrou que somente luz branca emergia do segundo prisma. Ficava claro que o segundo prisma reunia as cores do arco-íris e formava novamente o feixe de luz solar original.

Isaac Newton também sugeriu que a luz era composta de pequeníssimas partículas indetectáveis ou seja, corpúsculos. Com isso ele apresentou ao mundo científico a chamada teoria corpuscular da luz.


A luz é uma onda


Em meados do século XVII o astrônomo holandês Christian Huygens propôs uma teoria que explicava a natureza da luz de um modo bem diferente daquele apregoado por Newton. Para Huygens a luz se desloca no espaço sob a forma de ondas e não como partículas. Ele apresentou a chamada teoria ondulatória da luz.


Por volta de 1801 a comunidade científica ficou convencida de que a luz era realmente uma onda graças às experiências realizadas pelo físico inglês Thomas Young.

Sua experiência era bem simples. Ele fez com que um feixe de luz, após passar por um anteparo opaco onde haviam duas fendas estreitas e paralelas, incidisse sobre uma superfície branca situada a alguma distância dessas fendas. Se a luz fosse formada por partículas, idéia defendida por Newton, os dois feixes de luz provenientes das duas fendas formariam simplesmente imagens brilhantes das fendas sobre a superfície branca.


No entanto, não era isso que acontecia. Ao realizar sua experiência Young notou que na superfície branca do anteparo era formada uma distribuição regular de bandas claras e escuras que se alternavam regularmente. Isso era exatamente o que se esperava acontecer se a luz tivesse propriedades ondulatórias.


A descoberta da natureza ondulatória da luz trouxe consigo inúmeras perguntas difíceis de responder naquela época.

O que formam as ondas de luz?

O conceito de ondas está associado a um processo de oscilação.

No caso da luz, o que está oscilando?

As respostas só começaram a ser conhecidas com as descobertas que associaram a ciência da eletricidade com a ciência do magnetismo. Mais ainda, foi preciso mostrar que essa associação incluia a luz.


A luz é algumas vezes onda e algumas vezes partícula!


A teoria quântica, desenvolvida no início do século XX, postula que a luz é composta de pequeníssimos pacotes de energia chamados fótons.


As partículas de luz são os fótons.

No entanto, isso não significa que o modelo ondulatório da luz tenha sido abandonado. Os dois modelos, seja o do fóton ou o ondulatório, são igualmente úteis para explicar as propriedades físicas da luz tais como brilho, cor e velocidade.

É por essa razão que a física moderna hoje fala que a luz possui uma dualidade onda-partícula. Assim, os físicos hoje podem escolher qual o modelo que melhor descreve um fenômeno particular.

Por exemplo, a reflexão da luz em um espelho é mais facilmente compreendida se imaginarmos fótons ou seja, partículas de luz, golpeando o espelho e retornando do mesmo modo que uma bola retorna ao colidir com uma parede.

Por outro lado, o modelo ondulatório explica bem mais facilmente a focalização de um feixe luminoso por uma lente.

O brilho ou intensidade da luz pode ser descrito de modo conveniente por ambos modelos. Tanto o brilho como a intensidade medem a quantidade de energia transportada pela onda.

Se imaginarmos a luz como fótons a intensidade é proporcional ao número de fótons que se deslocam em uma dada direção. Se imaginarmos a luz como uma onda, a intensidade está relacionada com a força da energia elétrica e magnética vibrantes da onda.


Afinal, o que é a luz?


Hoje sabemos que a luz é a parte visível da radiação eletromagnética que se propaga em qualquer meio e até mesmo no vácuo. Mas, para chegar a essa compreensão, foram necessários muitos anos de pesquisas.


Várias experiências mostraram que uma carga elétrica é circundada por uma campo elétrico e que um objeto magnetizado é circundado por um campo magnético.

E no início do século XIX outras experiências demonstraram que uma carga elétrica que se desloca produz um campo magnético e que o movimento em um campo magnético dá origem a um campo elétrico. Mesmo assim, considerava-se naquela época que existiam duas ciências independentes: a ciência da eletricidade e a ciência do magnetismo.


Em meados do século XIX o físico e matemático escocês James Clerk Maxwell mostrou que todos os fenômenos elétrico e magnéticos podiam ser descritos por um conjunto básico de apenas quatro equações.

Essas equações mostravam que a força elétrica e a força magnética eram apenas duas manifestações diferentes de um único fenômeno físico que hoje conhecemos como eletromagnetismo.


Combinando suas equações, Maxwell mostrou que os campos elétrico e magnético propagavam-se através do espaço sob a forma de ondas.

O conjunto formado pelas ondas de campo elétrico e magnético que se propagam acopladas no espaço passou a ser conhecido como onda eletromagnética.

Ele também verificou que as ondas eletromagnéticas se deslocavam no espaço a uma velocidade de 3 x 108 metros por segundo, um valor semelhante àquele medido para a velocidade da luz. Dessa forma Maxwell mostrou que as equações que descreviam o eletromagnetismo traziam dentro delas o conceito de luz.


Tendo em vista que a luz passava a ser entendida como um fenômeno que envolve os campos elétrico e magnético, ela passou a ser considerada uma forma de radiação eletromagnética.

Desse modo, hoje dizemos que, segundo os conceitos da teoria ondulatória, a luz é uma forma de radiação criada por campos elétrico e magnético que oscilam perpendicularmente um ao outro à medida que se propagam pelo espaço.

No entanto, precisamos ter em mente que a luz visível é apenas uma pequena parte da radiação eletromagnética. Faltava muito ainda para que os cientistas soubessem realmente o que era a radiação eletromagnética.


Os comprimentos de onda da luz visível são muito pequenos, aproximadamente do tamanho de uma bactéria. Por esse motivo eles usualmente não são medidos em metros mas em bilionésimos de metros, uma unidade chamada nanometro e que é abreviada como nm. O comprimento de onda da luz vermelha tem cerca de 7 x 10-7 metro ou seja 700 nanometros. A luz violeta por sua vez tem o comprimento de onda de 4 x 10-7 metro ou 400 nanometro.


A tabela abaixo mostra os comprimentos de onda das cores primárias nas três unidades usadas para medí-los. A equivalência entre as cores e os valores de comprimento de onda são apenas aproximados.

comprimento de onda   

cor                nanometro(nm)  micrometro(μm)  Ångstrom(Å)

vermelho       700                            0,70                            7000
amarelo         580                            0,58                            5800
azul                480                            0,48                            4800
violeta           400                             0,40                            4000


Fonte:
Observatório Nacional

Particulas y Ondas - El Universo mecanico (Vídeo / em espanhol)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Física Quântica



Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária ‘constante de Planck’, que subverteu os princípios da física clássica.


Este foi o início da trajetória da Física ou Mecânica Quântica, que estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e sub-atômicas, ou seja, entre as moléculas, átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que se interpunha justamente entre a Lei de Wien – para baixas frequências – e a Lei de Rayleight – para altas frequências -, ao contrário das experiências tentadas até então por outros estudiosos.


Albert Einsten, criador da Teoria da Relatividade, foi o primeiro a utilizar a expressão "quantum" para a constante de Planck E = hv, em uma pesquisa publicada em março de 1905 sobre as consequências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a quantização – um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da física quântica.


Seus resultados são mais evidentes na esfera macroscópica do que na microscópica, embora os efeitos percebidos no campo mais visível dependam das atitudes quânticas reveladas pelos fenômenos que ocorrem nos níveis abaixo da escala atômica. Esta teoria revolucionou a arena das idéias não só no âmbito das Ciências Exatas, mas também no das discussões filosóficas vigentes no século XX.


No dia-a-dia, mesmo sem termos conhecimento sobre a Física Quântica, temos em nossa esfera de consumo muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de cd, o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o famoso computador.


A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula – objeto com uma mínima dimensão de massa, que compõe corpos maiores – e onda – a radiação eletromagnética, invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos da Física Clássica.


A conexão da Mecânica Quântica com conceitos como a não-localidade e a causalidade, levou esta disciplina a uma ligação mais profunda com conceitos filosóficos, psicológicos e espirituais. Hoje há uma forte tendência em unir os conceitos quânticos às teorias sobre a Consciência.


Físicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para apresentar provas científicas da existência da imortalidade, da reencarnação e da vida após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph.D em física quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme Quem somos nós? e em obras como A Física da Alma, O Médico Quântico, entre outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina, filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas, objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.


Fritjof Capra, Ph.D., físico e teórico de sistemas, revela a importância do observador na produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do evento físico, mas também influencia na forma como essas qualidades se manifestarão.

A consciência do sujeito que examina a trajetória de um elétron vai definir como será seu comportamento.

Assim, segundo o autor, a partícula é despojada de seu caráter específico se não for submetida à análise racional do observador, ou seja, tudo se interpenetra e se torna interdependente, mente e matéria, o indivíduo que observa e o objeto sob análise.

Outro renomado físico, prêmio Nobel de Física, Eugen Wingner, atesta igualmente que o papel da consciência no âmbito da teoria quântica é imprescindível.

Por Ana Lucia Santana

Fonte:
infoescola

domingo, 13 de março de 2011

As Dimensões e o Universo Por Nassim Haramein






Nassim Haramein é físico, nascido na Suíça, dedicado a  pesquisas e pensamentos no campo da física quântica e teorias sobre  hiperespaço: o espaço de uma maneira não muito convencional mas profundamente esclarecedora, trazendo novas e corajosas discussões e revelações nesse campo e relacionando-as à nossa realidade, à nossa existência e ao conhecimento das civilizações antigas. Menciona também a matriz vetorial isotrópica, o vácuo, os tethaedros, crop circles. Vale conferir!

O vídeo está dividido em 45 partes, de 10 minutos cada uma aproximadamente.

A Força Eletromagnética




A interação eletromagnética, ou força eletromagnética, é aquela que ocorre quando corpos possuidores de cargas elétricas e/ou corpos magnetizados interagem.


As interações eletromagnéticas são descritas por uma parte da física chamada eletrodinâmica. Esta é a teoria física que descreve os fenômenos elétricos e magnéticos, ou seja todos os processos de interação que ocorrem entre corpos carregados que interagem por meio de forças eletromagnéticas. A formulação clássica da Eletrodinâmica foi feita por James Clerk Maxwell.


Interação entre corpos carregados: a lei de Coulomb


Sabemos que os elétrons têm carga negativa enquanto que os prótons têm cargas positivas. Desta forma, quando dois ou mais prótons, elétrons ou uma mistura destas partículas são colocadas próximas, sempre ocorre um processo de interação eletromagnética.


A interação elétrica não ocorre apenas entre elétrons e prótons mas também entre dois ou mais corpos quaisquer que possuam carga elétrica.


Já era conhecido que corpos possuidores do mesmo tipo de carga elétrica se repeliam enquanto que se as cargas fossem diferentes eles se atraiam . Mas foi o físico francês Charles Augustin Coulomb que conseguiu, a partir de experiências realizadas em seu laboratório, colocar estas observações sobre o comportamento de corpos carregadas em uma forma matemática.


Segundo Coulomb, a força elétrica entre duas partículas carregadas é dada pela fórmula, onde q e q' são as cargas elétricas dos dois corpos, d é a distância entre eles e k é uma constante (análoga à constante G que surge quando estudamos a gravidade). Esta é a chamada lei de Coulomb.


Observando que, uma vez que as cargas elétricas podem ter sinais diferentes, a força calculada pode ser positiva ou negativa. Se ela for positiva isso significa que os corpos têm cargas elétricas com o mesmo sinal e, portanto, se repelem. Se o sinal da força for negativo, isso nos mostra que as cargas elétricas possuem sinais contrários e, portanto, os corpos carregados se atraem.


As equações de Maxwell


As interações eletromagnéticas, ou seja o conjunto de fenômenos que ocorrem com corpos que possuem carga elétrica ou magnetismo, são regidas pelas chamadas equações de Maxwell.


James Clerk Maxwell foi um físico escocês que viveu de 1831 à 1879 e notou que todos os fenômenos elétricos e magnéticos que ocorrem na natureza podem ser descritos por um conjunto de apenas quatro equações!


As equações de Maxwell não são simples matemáticamente, exceto para os profissionais de ciências. Elas estabelecem uma íntima relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos, mostrando que estes não são fenômenos isolados. Os fenômenos elétricos produzem os efeitos magnéticos e vice versa. É por esta razão que os fenômenos elétricos e magnéticos passaram a ser tratados por uma única teoria chamada eletromagnetismo.


A luz como uma onda


Também foi Maxwell que mostrou que a radiação eletromagnética, ou seja a luz, se propaga como uma onda. A partir de transformações matemáticas que ele realizou sobre as quatro equações do eletromagnetismo, Maxwell mostrou que elas se reduziam a uma equação de propagação de uma fenômeno ondulatório. Desta forma, a luz se propaga no espaço como uma onda e é por este motivo que a eletrodinâmica é o estudo das propriedades das ondas eletromagnéticas. A luz que recebemos das estrelas nada mais é do que a radiação eletromagnética produzida por fenômenos físicos que ocorrem no seu interior e, posteriormente, emitida por elas. Estas ondas eletromagnéticas se propagam no espaço interestelar e chegam até nós permitindo-nos ver os objetos celestes.


Também foi Maxwell que mostrou, a partir da obtenção da equação de propagação ondulatória da luz, que a velocidade desta propagação, ou seja a velocidade da luz, no vácuo é

vluz = c = 300000 km/seg

Observação:

É um erro comum vermos escrito que a velocidade de propagação da luz é de 300000 quilômetros por segundo. Isto não é verdade. Esta é a velocidade de propagação da luz no vácuo. Em um meio material a luz tem uma velocidade menor do que essa. Este "detalhe" é importante porque a velocidade da luz no vácuo é a velocidade limite máxima para todos os corpos materiais, princípio esse estabelecido pela Teoria da Relatividade Restrita de Einstein. Em um meio material a velocidade da luz pode ser inferior à sua velocidade de propagação no vácuo.


O alcance da força eletromagnética


Vimos anteriormente que a força eletromagnética é cerca de 1040 vezes maior do que a força da gravidade. Se ambas são forças de longo alcance, então qual o motivo para a gravitação, e não o eletromagnetismo, dominar as interações entre os corpos celestes? Porque a maioria das regiões do espaço são eletricamente neutras e, portanto, não sentem a interação eletromagnética.


A diferença de intensidade entre as forças gravitacional e eletromagnética não é aparente por causa da natureza dual (atrativa/repulsiva) dessa última. No entanto, no nosso dia-a-dia as forças que impedem você de cair no chão ou de sua cadeira, as forças que são exercidas quando você empurra um objeto (fricção, etc.) são exemplos da força eletromagnética em ação (elas são responsáveis pela solidez dos corpos).


A eletrodinâmica quântica


A teoria clássica da eletrodinâmica, construída por Maxwell, já era consistente com a teoria da relatividade especial de Einstein.


No entanto, para aplicar estas equações aos fenômenos eletromagnéticos que ocorriam entre partículas elementares carregadas , foi necessário construir uma nova teoria envolvendo a mecânica quântica. O "casamento" do eletromagnetismo com a mecânica quântica, ou seja, a construção de uma "Eletrodinâmica Quântica", foi realizada por grandes nomes da física tais como Dirac, Feynman, Tomonaga e Schwinger nos anos da década de 1940.


A eletrodinâmica quântica é uma das teorias mais bem construídas da física. Os equipamentos eletrônicos que você usa em sua casa possuem circuitos integrados cuja construção se baseia na eletrodinâmica quântica. De fato , a precisão verificada entre os resultados previstos teoricamente e aqueles obtidos no laboratório é fantástica !


A eletrodinâmica quântica nos diz que existe uma partícula que é a mediadora de todas as interações eletromagnéticas. Esta partícula é o fóton : um processo de interação de partículas carregadas eletricamente significa uma troca incessante de fótons .


A descrição das interações eletromagnéticas sob qualquer ponto de vista é uma das áreas mais importantes para nós que gostamos de astrofísica. Lembre-se que vemos as estrelas porque elas emitem radiação e esta radiação nada mais é do que fótons produzidos por processos quânticos que ocorrem no interior da estrela.


Fonte:
Observatório Nacional