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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Jamais...
As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente como os homens. Era-lhes dado o direito de escolherem os seus parceiros, e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir o seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas, mães e guerreiras.
Este texto tem origem desconhecida e surge como provável código de honra das mulheres celtas:
"Ama teu homem e segue-o, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, companheirismo e amizade.
Jamais permitas que algum homem te escravize. Tu nasceste livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permitas que o teu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, porquê sofrer?
Jamais permitas que teus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca te fará sorrir.
Jamais permitas que o uso do teu próprio corpo seja cerceado. O corpo é a morada do espírito, porquê mantê-lo aprisionado?
Jamais permitas que o teu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome tu nem sequer sabes.
Jamais permitas que o teu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para ti.
Jamais permitas ouvir gritos em teus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permitas que paixões desenfreadas te trasportem de um mundo real para outro que nunca existiu.
Jamais permitas que outros sonhos se misturem com os teus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
Jamais acredites que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas que teu útero gere um filho que nunca terá um pai.
Jamais permitas viver na dependência de um homem como se tu tivesses nascido inválida.
Jamais te ponhas linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tem olhos para te admirar.
Jamais permitas que teus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de ti.
Jamais permitas que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos teus olhos te dominem, fazendo arrefecer a força que existe em ti.
E, sobretudo, jamais permitas que tu mesma percas a dignidade de ser mulher."
Desconheço a autoria
domingo, 11 de novembro de 2012
Mulheres Celtas
As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens.
A elas era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalharem para que
pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.
A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro: amor, companheirismo e amizade.”
Jamais permita…
Jamais permita que algum homem a escravize: você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor.
Amar é um ato de felicidade, por que sofrer?
Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir!
Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado.
Saiba que o corpo é a moradia do espírito, por que mantê-lo aprisionado?
Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido!
Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe!
Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você!
Jamais permita ouvir grito em seus ouvidos.
O amor é o único que pode falar mais alto!
Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu!
Jamais permita que os outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo!
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente!
Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai!
Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida!
Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la!
Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você!
Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você!
E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser mulher!
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Bênção Celta
No dia que o peso apoderar-se dos teus ombros, e tropeçares,
Que a terra dance, para equilibrar-te!
E, quando teus olhos congelarem,
Por trás da janela cinzenta,
E o fantasma da perda chegar a ti…
Que um bando de cores,
Índigo, vermelho, verde e azul celeste,
Venham dispertar em ti,
Uma brisa de alegria!
Quando a vela se apagar no barco do pensamento,
E uma sensação de escuro estiver sobre ti,
Que surja para ti, uma trilha de luar amarelo,
Para levar-te a salvo para casa!
Que o alimento da Terra seja teu…
Que a claridade da Luz te ilumine…
Que a fluidez do Oceano te inunde…
Que a proteção dos Antepassados esteja com você!
E assim…
Que um vento teça essas palavras de amor à tua volta,
Num invisível manto para zelar por tua vida, onde estiveres!
Que este decreto se cumpra em Luz e Graça!
Assim Seja!
terça-feira, 24 de abril de 2012
Mulheres Celtas
As mulheres de origem celta eram criadas tão livremente quanto os homens.
À elas era dado o direito de escolherem seus parceiros, e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam.
Eram ensinadas a trabalhar para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casas e mães.
A primeira lição era:
1."Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: Amor, Companheirismo e Amizade".
2. Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava.
3. Jamais permita que o seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? Jamais permita que seus olhos derramem por alguém que nunca fará você sorrir.
4. Jamais permita que o uso de seu próprio corpo seja cerceado. Saiba que o corpo é a moradia do espírito - por que mantê-lo aprisionado?
5. Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido.
6. Jamais permita que o seu nome seja pronunciado em vão por um homem cujo nome você sequer sabe.
7. Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você.
8. Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O Amor é o único que pode falar mais alto.
9. Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu.
10. Jamais permita que outros sonhos se misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo.
11. Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
12. Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá um pai.
13. Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida.
14. Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la.
15. Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você.
16. Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo arrefecer a força que existe dentro de você.
17. E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca a dignidade de ser MULHER.
Fonte:
Papo de Mulher
sábado, 21 de janeiro de 2012
ANAM CARA
Há duas maneiras de interpretar o Anam Cara:
Neste plano fenomênico de manifestação densa,
Anam Cara é aquela pessoa
com a qual você poderá contar em qualquer ocasião,
mesmo quando todos tiverem voltado as costas para você.
E mais:
é aquela pessoa
à qual você pode abrir o coração com confiança.
Quando você pensa nela,
seu coração brilha mais.
Você sabe que ela existe
e está no mesmo plano que você.
Sabe que ela é valiosa e que,
só de ver você,
já sabe como você está,
pois lhe conhece profundamente,
além das aparências.
Ela sabe sentir você em espírito!
Em outros planos mais sutis,
Anam Cara é o anjo amparador,
aquela consciência extrafísica
que lhe ajuda invisivelmente.
Anam Cara é o anjo
que lhe conhece desde sempre.
Sabe dos seus dramas
e de seus acertos ao longo dos tempos.
Pode até
ter vivido
momentos no passado junto com você,
tanto em presença real
quanto extrafísica.
No momento
este anjo
está em outra condição vibracional.
Mas não esqueceu de você!
Muitas vezes,
ele mergulha
nos planos mais densos
para lhe apoiar invisivelmente.
Você não percebe sua presença,
mas ele vela secretamente
pelo seu progresso.
Ele não é uma divindade,
é apenas o seu anjo invisível,
um Anam Cara extrafísico.
O Anam Cara poderá ser o seu filho,
seu parceiro,
seu irmão,
seu pai,
sua mãe,
seu parente,
ou apenas um amigo
que você conheceu ao longo da vida.
Então,
o coração não falará mais ao coração
no silêncio de uma vibração silenciosa
trocada no olhar da alma.
Haverá apenas
o olhar que percebe o convencional,
e que se perde nele
em meio à dor
de tentar achar o Anam Cara
aonde ele não está.
Sentir alguém
que é um Anam Cara em sua vida,
seja ele o irmão,
o amigo ou o parceiro,
é sentir-se acompanhado na existência
por uma alma brilhante!
É viajar
pelo denso enganoso
acompanhado de alguém
que também vê algo além...
É sentir-se ligado em alma,
dentro do coração!
O Anam Cara é seu refúgio
dentro da loucura em volta.
É o porto
que a nave de seu coração
gosta de aportar
em meio à tempestade.
Pense numa canção
que lhe fala ao coração.
Ao ouvi-la,
você lembrará de muitas coisas.
O Anam Cara é semelhante à essa música.
Quando você lembra dele,
o coração viaja...
Ele pode ser seu amigo,
amparador,
irmão ou parceiro.
Tanto faz.
O que vale mesmo
é que ele é uma riqueza
que você achou no mundo.
O Anam Cara é isso: um amigo d'alma.
Nesse aspecto,
o TODO é o amigo d'alma de todos os seres.
E como o TODO está em tudo,
Ele também está nos amigos d'alma,
desse e de outros planos.
Pode-se gostar de alguém em vários níveis:
mental,
emocional,
ou energético.
Porém,
a ligação do Anam Cara
transcende esses níveis
e chega ao espírito.
Por isso,
os celtas antigos
reverenciavam
o conceito de Anam Cara.
Para eles,
tratava-se de uma riqueza sem paralelos.
E eles sabiam
que as ligações
que não são em espírito e verdade,
são apenas
manifestações temporárias
e irrisórias
ao sabor dos pensamentos,
emoções
e energias do momento.
Para eles,
o real sempre foi o espírito eterno,
não a bruma que dificulta a percepção.
Por isso, os poetas cantavam:
Oh, Anam Cara!
Muitos outros vieram,
Mas só sinto sua presença sagrada.
Só escuto a sua canção.
Ali está o sol,
Mais tarde virá a lua.
Mas, só me importa a sua canção.
O Anam Cara é isso:
uma riqueza sem paralelos.
Só o coração é que sabe!
Só ele é que sente!
Quando o CORAÇÃO fala ao CORAÇÃO,
não há mais nada a dizer.
O Anam Cara é um presente da vida ao coração.
Sua ligação não vem da Terra,
mas de Deus!
Que as pessoas conscientes
possam reconhecer
o Anam Cara
pelo CORAÇÃO!
ANAM CARA é uma expressão celta que significa
AMIGO DA MINHA ALMA ou AMIGO D’ALMA
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Deusas Celtas: Soberanas da Terra e da Guerra
“A morte nasce conosco e conosco caminha por todos os instantes da vida, mesmo que tentemos ignorá-la.” John O’Donoghue (Escritor Irlandês)
Do grande tronco indo-europeu faziam parte os vários povos celtas estabelecidos em diferentes lugares do continente europeu. Considerados pelos romanos como bárbaros valentes, jamais formaram um império pois lhes faltava uma liderança única, as diversas tribos sempre guerreando entre si. Apesar da sua diversidade étnica, entre os séculos VIII e V a.C. houve uma cristalização da cultura celta com a uniformização dos sepultamentos (os mortos passaram a ser enterrados com armas e pertences e não mais cremados), a construção de fortificações com paliçadas e melhor elaboração dos conceitos e costumes sobre vida e morte. A sociedade celta era dividida em clãs e os laços familiares eram muito valorizados. As mulheres celtas se assemelhavam aos homens não apenas pela sua estatura e altivez, mas também com respeito à coragem e participação ativa nas batalhas, conforme comprovam centenas de relatos de mulheres poderosas e rainhas deificadas como Boudicca e Maeve.
Os celtas respeitavam profundamente a Natureza, honrando a Terra e suas criaturas como elos sagrados na teia da criação e na magia da vida. Esta reverência e o culto de inúmeras divindades ligadas às forças da natureza mantiveram-se intactos mesmo depois da romanização das terras celtas e do sincretismo com os deuses romanos. Porém, a erradicação e perseguição agressiva e opressiva da religião pagã aconteceram com a chegada do cristianismo, que conseguiu impor seus dogmas e proibições apesar da resistência dos druidas e do povo, principalmente o irlandês. Para erradicar a religião pagã e suas tradições os monges cristãos começaram a registrar lendas, mitos, crenças e costumes com as devidas correções e inevitáveis distorções, introduzindo elementos e conceitos cristãos. Mesmo assim, uma boa parte do legado ancestral foi preservada e o substrato original pode ser distinguido se usarmos um “filtro” corretor, olhando além das incongruências conceituais e sobreposições cristãs.
Um dos conceitos celtas mais difíceis de compreender e aceitar - pela nossa cultura cristã e a mentalidade atual - é a associação dos arquétipos sagrados femininos com a guerra. Para transpormos barreiras conceituais devemos conhecer o princípio celta da soberania da terra, sempre representado por uma Deusa Mãe com características protetoras e defensoras. A vida e a sobrevivência dependiam da terra e por isso ela devia ser preservada e protegida, pois desrespeitar a terra e a soberania de um povo significava ofender e ameaçar a própria natureza criadora da vida. A soberania – o verdadeiro poder de quem governava e conduzia os destinos de um povo – pertencia a um arquétipo feminino, a própria Deusa da Terra, com a qual o rei ou governante devia se casar simbolicamente para garantir a prosperidade e paz. O casamento do rei com a Deusa da terra representava as condições indispensáveis para que a soberania se manifestasse: respeito, igualdade, confiança, parceria e solidariedade. A representante da Deusa soberana era uma sacerdotisa ou rainha imbuída de poderes especiais, que até mesmo podia ser divinizada, como se conclui das lendas de Macha, Maeve e Boudicca. Nos mitos aparece de forma metafórica o alerta sobre as conseqüências da opressão, violência e exploração da natureza e da mulher com os inerentes desequilíbrios, a falta de prosperidade e do convívio pacífico.
Em várias lendas, Macha (pronuncia-se Maha) é descrita como uma típica deusa celta tendo um caráter ambíguo: ora generosa e gentil, ora terrível e implacável guerreira.Ela - assim como Maeve – é uma divindade ctônica, ligada às dádivas da terra e à sua necessária defesa e proteção. Maeve (ou Medb) representava o espírito feminino arcaico, existente em cada mulher e que é expresso em grau maior ou menor como comportamento instintivo, impulsivo, corajoso, combativo, sedutor e fértil. Outras fontes citam Macha como sendo uma das faces de Morrighan, a formidável deusa tríplice da guerra, morte e sexualidade (o meio natural para garantir a fertilidade). As faces de Morrighan chamadas de Morrigna eram conhecidas como: Nemain, o frenesi combativo que infundia o terror nos inimigos, Morrighan, a “Grande Rainha” que planejava o ataque e incitava o heroísmo e a valentia dos combatentes, Macha ou Badb, o corvo que se alimentava dos cadáveres dos mortos em combate e que era associada aos sangrentos troféus da batalha (as cabeças decapitadas dos inimigos, consideradas “sua colheita”). Esta triplicidade também era conhecida com os nomes de Banba, Fotla, Eriu, as ancestrais padroeiras da Irlanda.
A natureza das deusas celtas é multifuncional e com complexos significados, mesclando elementos ancestrais dos pacíficos povos pré-celtas (maternidade, fertilidade) com os dos combativos celtas, onde prevaleciam atributos de guerra, morte e sexo, acrescidos de soberania.Várias divindades representam uma paradoxal união de extremos: amor e guerra, guerra e fertilidade, guerra e soberania. Não existe uma deusa do amor no panteão celta, as deidades - deusas e deuses- simbolizam as forças da natureza e a eterna roda da vida/ morte/renascimento, início/ fim/recomeço, em que os opostos se seguem em círculos evolutivos e tem o mesmo peso.
Na filosofia celta não existia vida sem morte, nem paz sem guerra. Cada ser traz em si estes elementos e pela sua percepção vemos a necessidade do seu equilíbrio, que pode ser desestabilizado pela supervalorização de uma característica em detrimento de outra. Nosso desenvolvimento espiritual depende da compreensão e harmonização de todos os elementos que fazem parte do nosso ser. Somente conhecendo a face escura e selvagem e “domando-a”, poderemos tomar consciência da nossa divina complexidade, conhecendo assim a verdadeira e completa natureza. É possível unir as qualidades maternais e femininas com os aspectos guerreiros, os dons da arte, magia e sedução.
Em muitas referências míticas, iconográficas e literárias vê-se a forte ligação entre as deusas da guerra e a presença de mulheres nas batalhas. Indo além das interpretações tendenciosas romanas e as difamações cristãs, percebemos esta ligação como uma associação simbólica entre guerra e ritual. Para os celtas a caça era uma atividade que envolvia rituais para assegurar o sucesso, da mesma forma como as mulheres celtas vestidas de preto, com os braços elevados e proferindo maldições contra os conquistadores romanos tinham um forte componente ritualístico.As sacerdotisas que atuavam nos campos de batalha usavam encantamentos para atrair poderes sobrenaturais e direcioná-las contra os inimigos, fortalecendo seus companheiros para não recuar perante o inimigo. Os historiadores romanos descreveram as mulheres celtas como bruxas ferozes e ameaçadores, altas, robustas, com pele alva e olhos azuis e longos cabelos ruivos, sacudindo os punhos com raiva e gritando maldições. Em outras situações, as mulheres ficavam com seus filhos na retaguarda e incentivavam seus homens com gritos e orações para que lutassem melhor e não desistissem.
Das inúmeras mulheres guerreiras, sacerdotisas e rainhas poderosas sobressaem-se duas famosas rainhas: Cartimandua, dirigente dos Brigantes, sacerdotisa da deusa Brigantia eBoudicca governante dos Iceni, que se tornou famosa por venerar a deusa Andraste ou Andarta, a deusa da guerra citada por várias fontes. O nome Boudicca ou Boadiceia se origina na palavra celta bouda que significa vitória. A sua história é repleta de atos de coragem nas batalhas e crueldade com as prisioneiras, que eram empaladas vivas e mutiladas como oferendas sangrentas para a deusa Andraste e uma vingança pelo estupro das suas filhas e a conquista da terra pelos romanos. Existe um forte elo entre Boudicca e Andraste, podendo serem vistas como aspectos de uma mesma entidade, uma residindo no mundo sobrenatural e a outra sendo uma valente dirigente e cruel guerreira humana, ao mesmo tempo servindo como sacerdotisa da deusa da guerra.
Andraste ou Andred cujo nome significa ”A Invencível’ era uma deusa irlandesa equiparada com Andarte cultuada na Gália e com características semelhantes à Morrighan, sendo evocada na véspera das batalhas para garantir a vitória.Os romanos diminuíram seu status para uma deusa lunar (por ser a lebre seu totem) e a associaram ao amor e fertilidade. No entanto, o arquétipo original de Andraste é de uma deusa escura e ceifadora, invocada apenas nos momentos de extrema necessidade, pois ela exigia sacrifícios de sangue humano, considerado o mais potente substrato mágico.Ela controlava os fios da vida de cada ser humano, do nascimento até a morte, pois a morte era parte inevitável da vida. O seu lado sombrio (da anciã) era amenizado pelos seus atributos de deusa lunar, regente do amor e da fertilidade (como mãe criadora da vida) e regente da caça (na sua face de donzela).
O aparente paradoxo entre os aspectos e naturezas das deusas celtas reflete a profunda compreensão do processo de dar/receber, nascer/morrer, começo/fim. Muitas deusas aparecem como figuras promíscuas e destrutivas, mas elas personificavam aspectos da natureza, como a fertilidade e a soberania da terra, que tinham que ser defendidas a qualquer preço para assegurar a sobrevivência dos descendentes. A criação e a destruição são processos interdependentes, existe uma ausência de vida na escuridão da terra que recebe os mortos, mas também é a terra escura que abriga e promove o desabrochar das sementes, que renascem - assim como os mortos nela enterrados - para uma Nova Vida.
Mirella Faur
Fonte:
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
A Senhora do Mar
“...Sou a estrela que surge do mar, o mar do crepúsculo,
Trago aos homens os sonhos que regem os seus destinos
Trago as marés do sonho às almas dos homens
As marés que fluem e refluem e tornam a fluir,
As silenciosas marés íntimas que governam os homens;
Elas são o meu segredo e pertencem a mim...”
A sacerdotisa do mar - Dion Fortune
O mar engloba as misteriosas origens da vida, que, após inúmeras transmutações e percursos, para ele volta no final do seu ciclo. Desde o instante em que nascemos do líquido salgado do ventre materno, até quando os nossos pulmões se preenchem com os fluidos corporais no momento da morte, somos um receptáculo para o caminho da água, o nosso mais precioso e sagrado presente. Desde a antiguidade o mar simbolizou vida, magia e mistério, sendo o berço da própria vida, pois ele existiu desde o começo dos tempos, antes que a terra fosse formada. Em muitas culturas a primeira imagem do mundo era de um oceano, ilimitado, indefinido e eterno, pleno de energias que podiam criar as variadas formas da vida. O primeiro estágio do mundo era descrito como uma massa aquática inerte, da qual emergiram a Terra, o céu e todos os seres. O mar primordial, informe, escuro e silencioso representava um modelo para o caos, que existia antes da criação e uma metáfora para o líquido amniótico que sustentava a vida.
Os povos antigos respeitavam o mar como uma força criadora e nutridora, mas também temiam o seu poder destruidor. O mar detinha segredos e mistérios, suas profundezas ocultavam seres sobrenaturais - benéficos ou não - e divindades que moravam em palácios repletos de riquezas e tesouros. As lendas sobre os tesouros enterrados no fundo do mar na realidade são as reminiscências das antigas lendas sobre as divindades que governavam a fertilidade representada pela riqueza da fauna e flora aquáticas.
A Deusa se manifesta em todos os elementos, Ela é a Mãe Terra, o Sopro da Inspiração, a Senhora das Chamas, mas o elemento em que A encontramos mais facilmente é a água, pois assim Ela está presente em todos nós. A vida começou no mar e o nosso corpo guarda esta lembrança no líquido amniótico, nas lágrimas, no sangue, nas células e nos fluidos corporais. Nossos ventres e nossas emoções respondem ao chamado das marés e da Lua e retornaremos ao ventre primordial seguindo o eterno fluir do tempo, do seu inicio até o fim. A Grande Deusa é a quintessência fluida formada das águas, as celestes e as subterrâneas (onde pertencem os córregos, riachos, rios, cachoeiras, fontes, lagos, mares), em cujo ventre a vida se formou como se fosse um peixe.
A Mãe do Mar aparece de várias formas, às vezes Ela é escura e profunda como o vazio primordial onde a vida apareceu primeiramente. Outras vezes Ela brinca e ri com as ondas na areia, brilha com a luz do Sol ou da Lua ou se enfurece e rodopia com o rugido da tempestade. A sua presença foi louvada e honrada em inúmeras canções e poemas, apareceu em mitos, histórias, contos e lendas em vários lugares do mundo. Dion Fortune - escritora, ocultista e sacerdotisa da Deusa - vê o mar como “origem de todos os seres, a vida nela aparecendo como uma onda silenciosa que segue seu rumo e volta para recolhê-la no final.”
Ao longo dos milênios a Mãe do Mar recebeu muitos nomes e representações, Ela era a Grande Deusa cujas marés seguiam as fases da Lua e que foi vista como Tiamat, o dragão das profundezas, Atargatis e Derceto, deusas sírias com caudas de peixe e regentes da fertilidade, equivalentes das deusas venusianas Astarte e Ishtar, Ísis e Maria adoradas como Stella Maris, a Estrela do Mar ou Iemanjá, a nossa Mãe das águas.
A Mãe do Mar como “Senhora dos peixes” tem uma origem muito antiga, foram encontradas esculturas de uma deusa–peixe datadas de 6000 a.C. no sitio arqueológico de Lepenski Vir na antiga Iugoslávia, indicando um culto exclusivo de moças, que nos períodos de seca ou enchente se ofertavam à Deusa - deixando-se levar pelos redemoinhos do rio Danúbio - para implorar Sua benevolência.
Na Grécia existiam antigos cultos da Senhora da navegação e da Mãe das criaturas marinhas que tinham vários altares. A Mãe do mar é um emblema universal do nascimento e renascimento, reproduzido nas religiões patriarcais de maneira oculta e simbólica pelo batismo e a pia batismal. O peixe é totem da Deusa Mãe e aparece como sua montaria ou emblema, estilizado como yoni, símbolo do órgão sexual feminino, uma imagem central do ventre nos mitos de fertilidade e renascimento, adotado depois como símbolo cristão (por ter sido considerado Cristo o pescador das almas).
No mito babilônio da criação o primeiro ser foi Tiamat, Mãe de todos os deuses e detentora das tábuas dos destinos, que se apresentava como uma grande serpente – ou dragão- e regia as águas salgadas dos mares. Fecundada pelas águas doces pertencendo ao seu amado Apsu, do seu imenso ventre nasceram todas as formas de vida, perfeitas e monstruosas, até que no final nasceram os deuses. Após um tempo, os filhos divinos se revoltaram contra seus pais, mataram Apsu e o primogênito Marduk despedaçou Tiamat, criando das metades do seu corpo o céu, a Terra e todas as águas.
Mari significava mar e ventre na tradição suméria, Afrodite Mari era conhecida como a Mãe de todos, nascida do mar e Criadora da essência da água. Como Afrodite, Pandemos é representada cavalgando um golfinho e foi reverenciada na Síria como Atargatis.
A Mãe primordial grega era Rhea, que separou os elementos sólidos e líquidos do abismo primordial e criou assim a Terra e o mar. Tetis, descrita como a Grande Rainha grega do oceano, filha de Gaia e Urano, chamada de Mare Nostrum pelos romanos, era mãe de 6000 filhos, suas 3000 filhas sendo as Ocêanides. Depois da revolta e vitória dos deuses olímpicos sobre as divindades pré-helênicas, a regência do mar foi conferida a Posêidon. Para poder governar ele teve que casar-se com a regente ancestral do mar, a deusa Anfitrite, que continuou governando as profundezas do mar, enquanto Posêidon dirigia sua carruagem na superfície das ondas, acompanhado pelas ninfas marinhas, as Nereidas. Na mitologia celta a deusa Fand também regia as profundezas do mar, enquanto seu marido Manannan Mac Lyr navegava na superfície. O casal de gigantes nórdicos Ran e Aegir era temido pelos navegantes, que lhes pediam proteção fazendo oferendas e orações, para evitar que as tempestades levassem seus barcos para as moradas divinas do fundo do mar. Suas filhas, as Donzelas das Ondas em número de nove eram as mães do deus Heimdall, o guardião de Bifrost, a ponte do arco-íris da mitologia nórdica. Temu era o nome egípcio do vazio uterino cósmico e primordial, do qual foram criadas as divindades e os mundos.
Na China existe a lenda de uma moça - Lin Mo Ning - cujas qualidades extraordinárias de devoção a Kwan Yin, a sua bondade e as curas milagrosas por ela realizadas lhe permitiram a iluminação e ascensão. Aos 28 anos ela foi elevada para o céu em uma nuvem dourada e se transformou em um arco-íris, equivalente chinês do dragão e símbolo de cura e boa sorte. Ela foi deificada e tornou-se Mat-su ou Mazu, a deusa do mar reverenciada até hoje em inúmeros templos a Ela dedicados, como protetora dos barcos nas tempestades e das pessoas nas inundações.
O mito de Sedna, deusa do mar dos inuits - Senhora dos animais marinhos, Doadora da fertilidade - retrata a trajetória mítica de uma jovem mortal passando por decepções afetivas e filiais. Ao ser sacrificada pelo seu pai (para ele se salvar) representa o caos seguido pela abundância, pois ao mergulhar nas profundezas do mar, a jovem Sedna se transformou na mãe arquetípica fornecedora do alimento para o seu povo.
Na África a regência do mar é dividida entre Olokun (que aparece ora como orixá masculino, ora como feminino) e Yemayá ou Iemanjá, também honrada como Iyá Mo Ayé, a Mãe dos mundos, Criadora do céu e do mar. Originariamente Iemanjá era divindade das águas doces, regente do rio Ogum, associada à fertilidade das mulheres, maternidade, criação do mundo e continuidade da vida. Por ser regente do plantio e colheita (dos inhames) e da pesca, seu nome ficou Yeyé Omo Ejá, a “Mãe dos filhos peixes”. Nas representações míticas e nas várias imagens seus poderes - gerador e nutridor - são revelados pelos seios fartos e as ancas largas. Nos mitos Ela aparece como uma Grande Mãe, protetora das cabeças dos mortais, generosa nas suas dádivas e representando os diversos papéis da mulher: mãe, filha, esposa, irmã.
Na transposição para o Brasil foi transferido para Iemanjá a regência do mar, que na África pertencia a seu pai ou mãe, Olokun, pois segundo conta uma lenda “ as lágrimas derramadas pelos escravos na travessia do oceano salgaram as águas doces de Iemanjá”. Mas mesmo considerada orixá do mar, Iemanjá continua sendo saudada no Candomblé como Odo Iyá, Mãe do rio, da qual sua filha Oxum herdou o domínio das águas doces. Outro aspecto de Iemanjá no Brasil é relacionado à sua denominação deRainha do mar, que a associa à figura da sereia, de origem africana (as três sereias de Angola: do mar, do rio e da lagoa) e europeia (dos mitos gregos, celtas, e nórdicos). Como divindade marinha Iemanjá tem um papel duplo: de mãe que controla as marés e propicia a pesca, e também de sereia sedutora e sensual que atrai o pescador ou o navegante para as profundezas do mar.
Concebida popularmente como a Mãe propiciadora de saúde, prosperidade e boa sorte, além de garantir sanidade, equilíbrio e clareza mental como “dona das cabeças”, Iemanjá aos poucos foi perdendo seus atributos originais de divindade guerreira e mulher sensual dos mitos africanos e foi sendo ampliado o seu papel de deusa mãe. À medida do fortalecimento do seu papel materno, Iemanjá foi sendo aproximada da figura de Nossa Senhora com quem Ela é sincretizada em Cuba e Brasil e suas festas comemoradas de acordo com o calendário católico (como Nossa Senhora das Candeias na Bahia, do Carmo no Recife, dos Navegantes no Rio Grande do Sul, da Conceição em São Paulo). Aos poucos Ela foi assumindo novos aspectos iconográficos trocando seus traços africanos por características europeias e sendo retratada como uma mulher branca, com longos cabelos negros e lisos, de vestido azul com cauda, caminhando sobre as ondas do mar, espalhando rosas brancas e usando uma tiara em forma de estrela, aparecendo assim como a própria Stella Maris. Na Umbanda foi atribuída à Iemanjá a chefia de falanges de “caboclos e caboclas do mar”; associada a diferentes Mães d’Água indígenas foi sendo chamada de Iara, a Mãe d’Água ou Senhora Janaina. Seus atributos de sedução e sensualidade foram transferidos para uma entidade complexa e controvertida - Pomba Gira - e realçados apenas os atributos maternos e protetores. Na Santeria cubana Iemanjá é sincretizada com La Virgem dela Regla e retratada como uma Madona Negra, protetora dos navegantes.
A crescente participação da população nas Suas festas nas praias brasileiras - principalmente nos dias 31 de janeiro e dois de fevereiro - tornou Iemanjá o orixá mais popular e reverenciado no Brasil, não somente pelos adeptos de Candomblé e Umbanda, mas pela sociedade como um todo.
Transcendendo as tradições afro-caribenhas que deram origem aos cultos modernos, Iemanjá é cultuada atualmente pelos círculos sagrados femininos, os adeptos dos grupos da tradição Wicca e neo-pagãos, nos Estados Unidos e no Brasil, como uma Deusa Mãe. Apesar das suas modificações ao longo do tempo e espaço, os atributos de amor e nutrição que Iemanjá traz para seus adeptos são prova do seu poder milenar como protetora das crianças, mulheres e famílias. Enquanto Olokum detém os poderes de destruição subindo enfurecida das profundezas do mar, Iemanjá rege em contrapartida a superfície e a calmaria. A suavidade da filha pode acalmar a fúria da mãe, pois ambas representam os ciclos de mudança: dar a vida, proteger, abrigar, nutrir, transformar ou dar-lhe o fim. Com a ajuda de Iemanjá podemos superar as marés e mudanças na nossa vida e buscar a tranqüilidade mesmo no meio da tempestade.
Os mitos da Mãe do Mar refletem o mundo natural ao nosso redor e principalmente o poder do oceano, que inspira respeito e medo pela sua força destruidora como vemos nostsunamis, tufões e maremotos. A mutabilidade do mar nos ensina como buscar o equilíbrio e a conciliação dos opostos na nossa própria natureza, alternando a ação e a quietude, a aceitação da dor e da alegria, as fases de tumulto ou de estagnação.
Ao longo dos séculos os seres humanos lidaram com os desafios do mar e por isso o reverenciavam por saberem que estavam à mercê das suas forças. Mas agora, pela primeira vez na história da humanidade, os homens têm o poder de envenenar as suas águas, de matar sem discernimento ou necessidade os seres vivos que nele habitam. Para continuarmos a receber as bênçãos e dádivas da Mãe do Mar precisamos nos envolver em alguma atividade ecológica para impedir a destruição dos recifes de corais, a extinção das espécies marinhas, a poluição pelos resíduos industriais e domésticos. Precisamos honrar a Mãe do Mar e lhe pedir compaixão e generosidade para o nosso renascimento, nos elevando da cobiça, violência, falta de respeito e compaixão com os outros seres para a harmonia, o convívio pacifico e a serenidade, exterior e interior.
“Devemos nos lembrar de que o nosso espírito nos leva de volta para a água, pois ele flui no pulsar do rio e retorna para o mar onde a vida começou. Nossas almas são pesadas com tanta dor e decepção e difíceis de carregar, mas nós pediremos ao rio levar nosso peso para o mar e oraremos ao mar lavar e renovar os nossos espíritos. Nossas lágrimas de dor e tristeza lavam nossas almas e nos libertam de tudo o que nos atordoa, removendo as marcas de sofrimento. Levantemo-nos radiantes e sigamos em paz, pois o nosso espírito foi lavado pelas ondas do mar e por elas renovado”.
Adaptado do “Book of Daily Prayer for Today’s Changeable World”
Mirella Faur
Fonte:
sábado, 30 de julho de 2011
Oração Celta / Bênção Celta
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como
lições de vida.
lições de vida.
Que a musica seja tua companheira de momentos secretos
contigo mesmo.
contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida
em cada amanhecer.
em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa,
que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço,
esteja sempre presente em teu coração
a lembrança de que tudo passa e se transforma,
quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente,
para que tu percebas a ternura invisível,
tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe,
na terra ou no espaço,
e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores,
o teu viver e atua passagem pela vida,
sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalanto secreto,
viajando eternamente no centro do teu ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz,
a tua tristeza em celebração,
e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum,
tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!
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