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quinta-feira, 3 de março de 2011

O caminho para o Perdão!




Permita que a paz interior seja seu único objetivo, não o ato de mudar as outras pessoas ou puní-las.

O estágio inicial: mudar nossas crenças!

O estágio inicial para retreinarmos nossas mentes começa aprendendo a aquietá-las para que não sejam envolvidas no corre corre diário. Rezar pode ser útil para isso. Se você medita, pode começar por aí.

Meditação significa simplesmente ter uma mente pacífica. Você pode visualizar uma caminhada montanha acima, até um lago tão claro e puro que se possa ver o fundo. Deixe que esta imagem ou outra parecida seja seu símbolo para uma mente pacífica.

Uma mente pacífica é nosso estado natural de ser, um que seja tranquilo, quieto, alegre e amoroso.

Sua luminosidade torna-se possível porque não existem pensamentos conflitantes, julgamentos ou medos.

Para ter uma mente pacífica, encontre uma imagem como o lago na montanha, que funcione para você. Então, leve de cinco a vinte minutos por dia, concentrando-se nesta imagem, em um lugar onde você não possa ser perturbado por outras pessoas, pelo telefone ou por qualquer outra coisa.

Achar um tempo para estar em contato com a natureza e experimentar sua unicidade com ela também pode ser útil. Ou apenas fique quieto, sem nada para distraí-lo - televisão, rádio ou conversas. Desligue o telefone. A quietude que você criar vai ajudá-lo a ser mais receptivo às diferentes maneiras de olhar para o perdão.

Incluí aqui uma lista de princípios. Não deixe o tamanho desta lista perturbá-lo. Seja gentil e paciente consigo mesmo. Resista a qualquer tentação que possa ter de comparar-se com os outros ou de medir seus progressos. Encontre um espaço que seja confortável e convidativo para você e respeite-o.

Deseje ter a mente aberta ao revisar estes princípios. Lembre-se de que está tudo bem em se discordar ou rejeitar qualquer um desses pensamentos.

O perdão é uma escolha e você não é obrigado a perdoar ou a acreditar nele.

Mas faça o melhor que puder para perceber as consequências de sua escolha entre perdoar e não perdoar.

Deixe seu coração ajudá-lo a decidir.

* Esteja aberto à possibilidade de mudar suas crenças sobre o perdão.

* Deseje pensar que você não é apenas um corpo, mas sim um ser espiritual vivendo temporariamente em um corpo físico.

* Pense sobre a possibilidade de a vida e o amor serem um e eternos.

* Não encontre valor na auto-piedade.

* Escolha ser feliz, ao invés de estar "certo".

* Deseje deixar ir embora a condição de vítima.

* Faça da paz interior seu único objetivo.

* Olhe para todos que encontrar como "professores" de perdão.

* Acredite que conservar mágoa e pensamentos rancorosos é o caminho para seu sofrimento.

* Reconheça que qualquer dor emocional que você sinta neste momento é provocada apenas pelos seus próprios pensamentos.

* Acredite que você tem o poder de escolher os pensamentos que põe em sua mente.

* Acredite que agarrar-se à raiva não traz o que você realmente quer.

* Acredite que é melhor para você tomar decisões baseadas no amor ao invés de no medo.

* Acredite que não existe valor nenhum em punir-se.

* Acredite que você merece ser feliz.

* Ao invés de ver as pessoas como se o estivessem atacando, veja-as como amedrontadas e gritando por amor.

* Deseje ver a alegria da criança em todos que você encontrar, não importando que roupas estejam usando ou que coisas terríveis tenham feito.

* Deseje ver a alegria da criança dentro de você.

* Deseje contar suas bênçãos ao invés de suas mágoas.

* Procure o valor de desistir de todos os seus julgamentos.

* Acredite que o amor é a maior força curadora do mundo.

* Acredite que cada pessoa que encontra é uma professora de paciência.

* Acredite que o perdão é a chave para a felicidade.

* Acredite que você pode experimentar a "amnésia celestial", esquecendo momentaneamente tudo, menos o amor que outras pessoas deram a você.

* Reconheça que cada encontro que você tem, com cada pessoa, é um Encontro Divino. Imagine que a pessoa que você está encontrando é, na realidade, Jesus, Buda, Maomé, Madre Teresa ou qualquer outro sábio Mestre espiritual que está dentro da pessoa com a qual está lidando. Não importando como possa parecer, trate isto como um relacionamento sagrado, no qual existe a oportunidade de aprender.

* Deixe de lado o fato de ver qualquer valor em se magoar ou punir as outras pessoas a si mesmo.

Lembre-se de que o propósito do perdão não é mudar as outras pessoas, mas mudar os pensamentos conflituosos e negativos que estão em sua mente!



Gerald Jampolsky

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Cura dos Relacionamentos: uma Escolha



Em última análise, curar nossos relacionamentos é a nossa própria escolha, já que na verdade não são os outros que estamos perdoando realmente.

São apenas as nossas próprias atitudes e julgamentos a respeito deles que precisam ser perdoados.

São os nossos pensamentos e julgamentos hoje, e não mais a outra pessoa, que nos causam dor no presente.

E já que estes pensamentos e julgamentos são nossos, apenas nossos, somos nós que precisamos nos empenhar em perdoar, em mudar nossa mente e nos libertar das queixas passadas.

Enfim, é o nosso relacionamento com nós mesmos que precisa ser curado, e apenas nós podemos fazer isso, se esta for a nossa escolha.

É possível curar todos os nossos relacionamentos?

Sim! É possível curar não apenas alguns, mas todos os nossos relacionamentos.

Podemos fazê-lo desistindo de qualquer forma preconcebida, ou dos roteiros mentais que tenhamos escrito sobre os outros.

Podemos fazer isso nos dispondo a acabar com todas as queixas e pensamentos de agressividade.

E podemos fazer isso por meio do processo do perdão.

Podemos fazer isso:

* Reconhecendo que não somos vítimas dos nossos relacionamentos e, sim, participantes deles.

* Assumindo a responsabilidade pelos nossos pensamentos, pelas nossas escolhas e emoções, e não censurando a outra pessoa por aquilo que aconteceu no relacionamento.

* Optando por ver os outros como seres que nos amam ou, caso os percebamos como nossos agressores, optando por vê-los como seres cheios de medo que clamam por amor.

* Lembrando que aquilo que percebemos nos outros e no mundo exterior é uma projeção dos pensamentos - quer positivos quer negativos - contidos em nossa mente.

* Aprendendo a amar a nós mesmos e aos outros, perdoando em vez de julgar.

* Direcionando a nós mesmos e escolhendo ser interiormente pacíficos, não importando o que esteja acontecendo fora de nós.

Essas idéias podem afetar literalmente todos os aspectos da nossa vida.

Podemos começar a lançar um novo olhar sobre o mundo e sobre todos os nossos relacionamentos.

Podemos começar a reconhecer que a cura dos nossos relacionamento está diretamente ligada à Cura das Atitudes que estamos conservando em nossa mente a respeito desses relacionamentos.

Afirmações:

1 - Escolho curar meu relacionamento comigo mesmo deixando que o hábito de julgar a mim mesmo se vá.

2 - Escolho unir-me aos outros, em vez de me separar deles, abandonando meus julgamentos sobre eles.

3 - Escolho rasgar todos os roteiros que escrevi para o modo como acho que as pessoas deveriam ser em minha vida.

4 - Escolho lembrar que o que realmente conta em meus relacionamentos não é quanto eu faço ou digo, mas sim com quanto amor eu faço ou digo.

5 - As palavras que eu escolho em minhas comunicações sempre determinam se minha intenção é unir ou separar.

6 - Será por meio dos meus relacionamentos que eu vivenciarei o amor incondicional.

7 - Hoje, eu escolho lembrar-me de que realmente mereço o direito de ser feliz.

8 - Hoje, eu escolho desistir de me sentir uma vítima dos meus relacionamentos e assumirei a responsabilidade por minha vida.

9 - Sempre que ficar preso no passado ou no futuro, escolherei lembrar-me de que o amor só pode ser vivenciado no presente.

10 - Posso optar pelo amor em vez do medo, em todos os meus relacionamentos.


Por Gerald Jampolsky e Diane Cincirione