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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Entoando o Mantra Om Por Pedro Kupfer
"Se você for à Índia, verá o mantra Oṁ por todas partes: em todas as casas e comércios, pintado nos muros e carros, onipresente na paisagem. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente seu significado. Ele ecoa desde a noite das cidades em todos os templos e comunidades ao longo do subcontinente.
Oṁ é o mais importante de todos os mantras. Diz-se que ele contém todo o conhecimento dos Vedas e se considera oCorpo Sonoro do Ser Absoluto, Śabda Brahman.
O Oṁ é o som do Ilimitado, a semente que dá sentido a todos os demais mantras.
A Maṇḍūkya Upaniṣad começa dizendo que:
"o Oṁ é o mundo inteiro.
O passado, o presente, o futuro:
tudo é o mantra Oṁ."
Diz essa mesma Upaniṣad sobre ele (II:12):
"Segure o arco das escrituras, coloque nele a flecha da devoção.
Tensione a corda da meditação e alcance no alvo, que é o Ser.
O mantra é o arco, o aspirante a flecha, o Ser o objetivo.
Estique agora a corda da meditação e seja uno com o objetivo."
Uma das perguntas que surgem frequentemente é se os mantras teriam efeitos calmantes. Os mantras não são especificamente calmantes: trabalhando sobre a mente, influem diretamente na força vital, prāṇa.
Os efeitos variam de pessoa a pessoa: para alguns podem ser estimulantes e para outros relaxantes.
Por isso, e para não antecipar resultados nem sugestionar a mente, não é bom dar receitas sobre como agem os mantras. O que um lápis escreve, e como ele pode ser usado, vai depender sempre da mente que o comanda.
O mantra é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização, representada pela letra ṁ. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Auṁ. Essas três letras correspondem, segundo a Maitrī Upaniṣad (VIII), aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho: “este Átman é o mantra eterno Oṁ, os seus três sons, a, u e ṁ, são os três primeiros estados de consciência, e estes três estados são os três sons.”
De acordo com as regras do sânscrito, o Oṁ não precisa ser nem muito curto nem muito longo. Pelo fato de ter três letras (a+u+ṁ, como vimos na última aula), sua pronúncia não deve se estender, nem ser mais breve, do que três mātras.
Os mātras são as unidades de tempo que se usam para medir a pronúncia no sânscrito. Um mātra corresponde a pouco menos de um segundo. Portanto, o Oṁ se faz em menos de três segundos.
Porém, alguns músicos popularizaram formas de verbalizar este mantra mais extensas. Os músicos, sabemos bem, têm licença poética para fazer isso. Para efeitos de meditação, fazer o mantra de acordo com as regras que expusemos acima é mais eficiente.
Não obstante, cabe lembrar que nenhuma forma de fazer o Oṁ é errada, desde que o mantra se faça com consciência e intenção dirigidas e conhecendo seu significado.
Como fazer a vocalização correta sem nunca haver escutado este mantra da boca de alguém que sabe realmente fazê-lo? O mantra se faz numa expiração breve, em ritmo regular, inspirando pelas narinas.
A inspiração, sempre nasal, pode ser feita depois de cada repetição ou no fim de uma série delas, dependendo da sua capacidade pulmonar.
Começa com a boca entreaberta, mantendo a língua colada no fundo da boca e a garganta relaxada. O som vibra na garganta e no peito e se propaga para cima.
Quando o ar flui pelo nariz, a vibração do som se expande para o crânio, estimulando as glândulas pineal e hipófise, que se relacionam com os centros de força (chakras) da cabeça e estimulam a secreção de endorfinas, as chamadas “drogas de felicidade”, que produzem paz, alegria e bem-estar.
Aconselhamos que você treine colocando uma mão no peito e a outra na testa para perceber como a vibração vai subindo conforme o mantra evolui.
Ao perseverar na vocalização, você sentirá nitidamente que a vibração se origina no centro da cabeça e vai expandindo até abranger o tórax e o resto do corpo. Permita-se ser respirado pelo mantra, ao invés de apenas puxar o ar. Concentre-se no silêncio da inspiração e no fato de que o mantra continua nesse silêncio.
O som de um mantra é muito mais que o “eco” mental que acontece quando repetimos uma palavra um monte de vezes. É uma ferramenta transformadora. Ao vocalizar, procure localizar o ponto onde inicia o mantra.
Idealmente, não precisa haver tremor nem oscilações na voz. A nota musical em que se faz o som não interessa: serve a que resultar mais natural para você. Porém, quando praticarmos em grupo, todos devemos buscar um som intermediário, que seja confortável e adequado para todas as gargantas.
Esse som costuma ser a nota do que, via de regra, não é nem muito grave para as mulheres, nem muito aguda para os homens."
Prof. Pedro Kupfer
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Pergunta a Ti Mesmo
Por Atapoã da Costa Feliz
Inverno de 2012
Pergunta a Ti Mesmo
"Ao contrário do que muita gente pensa, todas as coisas, inclusive as inanimadas, têm muita serventia. Até uma simples samambaia de plástico serve para ornamentar uma sala.
Forçoso é concluir, então, que não estamos aqui à toa.
Fixado este ponto, pergunta a ti próprio a que vieste.
Indaga que legado de tua autoria ficará para a Humanidade...
Medita, procura descobrir quais são as tuas tendências, aversões e preferências.
Lembra que desenvolver nada mais é do que retirar o envoltório grosseiro, camada por camada, e com elas livrar-te-ás, em definitivo, das imperfeições, até ressurgir, deslumbrante, o verdadeiro Eu.
Anota que todos os bons pensamentos, convertidos em boas ações, farão a retirada das substâncias toscas sobrepostas, tornando cada vez mais leve o fardo que na tua invigilância colocaste no teu alforje.
Antes de criticares uma obra literária, científica ou artística do teu irmão, indaga a ti mesmo se já fizeste algo semelhante. Se a resposta for negativa, não tens capacidade para criticar porque tu és inexperto. Se afirmativa, nem pensarás em censurar um trabalho do teu colega.
Observa que, segundo a Sabedoria Antiga, quanto mais desejares o bem ao próximo e menos a ti próprio, mais leve será o fardo e menor o número de vezes de peregrinação que repetes por insondável evo.
Verás, por conseguinte, que não será nenhum gesto magnânimo de tua parte; apenas estarás recompondo o que tiraste indevidamente.
Percebe que os obstáculos encontradiços aqui e ali já se repetiram por várias oportunidades e tu ainda não conseguiste transpor; caso contrário, não reapareceriam.
Não percas tempo com as recordações que te aborrecem; também não deixes os maus pensamentos povoarem a tua mente, verdadeiras âncoras que nos impedem de atingir a meta. Substitui por algo agradável. Sempre que ocorrer um mau pensamento, lembra daquela flor orvalhada ou da sombra de uma grande árvore, tantas quantas vezes forem necessárias, até cessarem as investidas do hóspede pernicioso. Dali para frente, a substituição será automática.
Se ainda não escreveste um livro; não plantaste uma árvore; não fizeste uma música; não pintaste uma paisagem, nem tiraste uma foto, DÁ UM SORRISO."
Publicação autorizada pelo autor
Música: Afinação Barroca
Composição: Atapoã Feliz
Violão: Maestro Eduardo Martinelli
domingo, 20 de abril de 2014
Do Getsêmani à Ressurreição
Por ocasião de comemorar a Páscoa...
Música: O Jardim do Getsêmani
Compositor Atapoã Feliz
Edição: Daniella Oliveira
Publicado com a autorização do autor
Fonte: www.omapala.mus.br
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Musicoterapia: A música ajuda no desenvolvimento cerebral
Estudo israelense mostra que, ao ouvir Mozart, prematuros ganharam peso mais rapidamente. A música ajuda no desenvolvimento cerebral e, também, no auxílio do tratamento de diversas patologias.
Uma boa dose de Mozart não faz bem só aos ouvidos, mas ajuda a normalizar o metabolismo de crianças prematuras. Depois de expor bebês nascidos antes do tempo previsto a músicas do compositor austríaco do século 18, pesquisadores da Universidade de Telavive, em Israel, notaram que eles engordaram e se tornaram mais fortes do que o esperado.
Durante a pesquisa, os nenéns ouviam meia hora de música por dia. Depois da sessão terapêutica, os médicos Dror Mandel e Ronit Lubetzky mediam o gasto energético das crianças e comparavam à média de energia consumida quando estavam deitadas. Eles descobriram que, ao ouvirem o “concerto”, os bebês gastavam menos energia do que em repouso e, com isso, precisavam de uma quantidade menor de calorias para crescer rapidamente. Segundo Mandel, professor da Universidade de Telavive, ainda não está claro como a música afetou os pequenos pacientes, mas ficou evidente que eles se acalmavam graças às composições.
Por que Mozart e não outros compositores, como Beethoven, Bach ou Vivaldi? Mandel explica que isso ainda é um mistério e precisa ser estudado melhor pela ciência. Mas ele tem um palpite: “As melodias de Mozart são repetitivas e podem afetar os centros organizacionais do córtex cerebral”, disse ao Jornal Correio Brasiliense. Essa área, embora pequena, abriga mais de 20 mil neurônios e é responsável pelas funções cerebrais complexas, como a percepção dos sentidos, a resolução de problemas e a detecção das qualidades básicas do som, como o tom e a intensidade.
Os pesquisadores, porém, logo começarão a explorar outros tipos de música para verificar se provocam efeitos similares em bebês prematuros. Como o rap, por exemplo, também tem uma frequência repetitiva e pulsante, médicos da equipe de Mandel e Lubetzky acreditam que o estilo pode evocar respostas semelhantes. Em breve, eles esperam estudar que tipo de música as mães dos prematuros ouviam quando estavam grávidas. Os especialistas pretendem expor outras crianças nascidas antes da hora às mesmas melodias para verificar se há algum efeito. Segundo Mandel, a segunda fase do estudo vai incluir peças de música étnica, pop, rap e clássicos, como Bach e Beethoven.
“Os médicos estão conscientes de que a mudança ambiental pode criar um novo paradigma no tratamento de bebês que precisam do cuidado neonatal. Nosso principal objetivo é melhorar a qualidade de vida dessas crianças”, afirma Mandel. Segundo ele, o foco da pesquisa desenvolvida na Universidade de Telavive é quantificar os efeitos da musicoterapia para, então, criar um protocolo médico baseado na técnica.
Estimulação
Embora não sofram de nenhuma patologia, os primos Felipe, 5 meses, e Catarina, 1 ano e 7 meses, são frequentadores assíduos das oficinas de musicoterapia do Centro de Desenvolvimento Passo a Passo, em Brasília. Uma vez por semana, eles participam das sessões, com o objetivo de estimular o desenvolvimento. O psicólogo e musicoterapeuta Bruno Cesar Fortes explica que, até os 5 anos, as sinapses neuronais estão em formação e, se houver incentivos externos nessa fase, a potencialidade para algumas funções cognitivas serão mais ativadas.
Mãe de Catarina, a advogada Ana Paula do Nascimento conta que, desde que estava grávida, discutia com o marido as atividades de que a menina iria participar na primeira infância. “Acho que a musicoterapia ajudou a Catarina a ser uma criança mais segura. Ela encara mudanças com muita traquilidade e se adapta superfácil”, conta. “Meu marido não acreditava muito, mas, depois que começou a ver a desenvoltura da Catarina, nem precisei convencê-lo”, diz a enfermeira Juliana do Nascimento Simão, mãe de Felipe.
Na terceira sessão de musicoterapia, o bebê já interagia com Bruno, vocalizando alguns sons e batendo as mãozinhas no tambor. De acordo com o psicólogo, porém, não adianta apenas estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças, se não for feito um trabalho voltado à afetividade. “Temos de priorizar o emocional porque a pessoa não vive sem atenção, carinho, afeto e proteção. Isso é o mais importante”, diz. Nas aulas com os nenéns, 20 minutos são destinados aos acalantos, canções mais relaxantes, nas quais os nomes das crianças são citados para reafirmar a identidade delas. “Cantar para o bebê é a estimulação do amor”, diz.
Autismo
A musicoterapeuta Clarisse Prestes, que trabalha com crianças autistas, ensina que, para cada objetivo clínico, há um tipo de abordagem mais indicada. No caso dos pacientes que atende, por exemplo, sons repetitivos podem ser uma experiência negativa. “Nem sempre a música faz bem. O leigo pode ignorar algumas coisas e fazer mal a quem está ouvindo. O autista tem comportamentos fixos e repetitivos. Se é colocado um cd na frente dele, e ele ficar repetindo a mesma música, esse comportamento estará sendo reforçado”, afirma.
Há dois anos e meio, Clarisse atende crianças com o problema. Ela explica que o autismo é uma patologia cíclica — há picos de melhora e piora —, mas que com a musicoterapia tem apresentado bons resultados. “A música tem esse jeito de perguntar sem ser invasiva. Quando a criança tem autismo, a primeira coisa que os pais fazem é tentar que ela fale, então já levam para o fonoaudiólogo. Com a música, o autista consegue se soltar mais por meio da linguagem não verbal, porque sente que não há toda essa cobrança”, diz.
Com a psicóloga Carolina Leão, do Hospital Regional da Asa Sul, Clarisse pretende apresentar um projeto à Secretaria de Saúde do Distrito Federal para a expansão do atendimento público a diversos tipos de pacientes. Carolina, que atende crianças no hospital, participou de oficinas de musicoterapia para estimulação na Universidade de Brasília. Ela conta que havia crianças com lesões cerebrais, para as quais a atividade teve um efeito surpreendente. “Elas desenvolveram a linguagem muito mais, comparando-se às crianças que não participavam do programa. O desenvolvimento geral foi acima do esperado”, diz.
Na rede pública do DF, a musicoterapia ainda é recente e está presente em três unidades — em um centro de saúde para adolescentes de Santa Maria, na área de gestantes de alto risco do Hras e para pacientes terminais do Hospital de Apoio. A técnica foi incorporada ao Núcleo de Medicina Natural e Terapêuticas de Integração da secretaria em 2008, por intermédio da nutricionista e musicoterapeuta Soraya Terra Coury, coordenadora do serviço.
No fim de 2007, ela ajudou a implementar a pós-graduação na área, oferecida pela Escola Superior de Ciências da Saúde do GDF. Atualmente, há duas turmas formadas, sendo que oito profissionais que frequentaram o curso trabalham na rede pública. Segundo Soraya, a ideia é expandir o serviço, mas, como há poucos servidores especializados em Brasília, por enquanto, só será possível levar a musicoterapia à pediatria do Hospital de Base. “É possível que o Hospital Regional também aumente o serviço, estendendo às crianças”, diz.
Entusiasta da técnica, Soraya conta que as aplicações são diversas: vão da prevenção de doenças ao auxílio na reabilitação de paciente. Para idosos que sofrem de problemas neurológicos, como o mal de Alzheimer, é uma ótima opção, pois, segundo a especialista, o ritmo, a melodia e a harmonia ajudam a reaver as conexões neurais perdidas. “O ser humano tem uma ligação com o som desde a vida intrauterina. Por isso, a música tão um poder tão grande de mobilizar”, afirma.
Método simples e com baixo custo
Um outro estudo divulgado no ano passado nos Arquivos de doenças da infância, publicação científica de Londres, também mostrou a influência da música na recuperação de prematuros. Segundo os autores da pesquisa, as canções ajudaram os bebês a ganhar peso mais rápido, o que foi considerado por eles um método simples, barato e eficaz de tratamento nas UTIs neonatais.
Por Paloma Oliveto
Fonte:
Correio Brasiliense
sábado, 18 de agosto de 2012
Som x Silêncio
"As ondas sonoras, especialmente da fala, tem um valor que geralmente não percebemos. Interferem no equilíbrio do espaço que nos rodeia e de nosso espaço interior. A medida que nos tornamos conscientes disso, começamos a entender a lei do silêncio e desfrutar dos benefícios de observa-la.
As palavras não são mais que o som dos pensamentos. Podem produzir formas diversas em diferentes níveis de manifestações da vida. Hoje sabemos, cientificamente, que até a matéria concreta se reestrutura em resposta à vibração das palavras e pensamentos. A organização das moléculas é alterada de acordo com as nossas emissões, e forma padrões mais, ou menos, harmoniosos.
E o que podemos dizer sobre a resposta das plantas, animais e dos nossos semelhantes a essas influências?
As palavras criam formas também nos níveis sutis do ambiente e podem causar perturbações ou ajudar a consolidar a paz. Nesta época, no plano mental de todo o planeta, existem incontáveis formas discordantes e desarmônicos, e a maioria dos psicólogos e psiquiatras ainda desconhece que grande parte dos transtornos mentais e cerebrais da humanidade são causados por eles.
Para não aumentar esta obra destrutiva, para não agravar a doença, temos que manter, tanto quanto possível, a consciência na realidade do infinito.
A princípio, essa realidade nos parece muito abstrata, mas com o exercício da elevação dos pensamentos conseguimos atravessar as densas camadas psíquicas terrestres e chegar a níveis de existência cada vez mais amplos.
A mente não deve deixar-se capturar pelos fatos da vida cotidiana; ao contrário, tem que elevar-se desse lugar. Mesmo que a mente precise ser usada nas resoluções práticas cotidianas, devemos nos manter nelas apenas o tempo suficiente, e depois decolar.
O pensamento, como o som, se propaga em ondas. E são estas ondas que atraem vibrações afins.
Um pensamento nosso, portanto, pode ampliar-se muito e ganhar uma força incalculável, pois se junta com outros de natureza similar. E se não for um pensamento de paz, harmonia e amor, pode ser transformado, especialmente nesta época, em uma avalanche de negatividade.
Por outro lado, sons "silenciosos", de mundos "distantes", vibram sem cessar dentro de nós e ao nosso redor. Abrem caminho, trazem oportunidades inusitadas, revelam um novo tempo. Só não temos acesso a eles normalmente por causa de nossa falta de cuidado no que diz respeito às vibrações que geramos. Mesmo as pessoas mais ocupadas podem dedicar pelo menos alguns momentos do dia para refletir sobre esses mundos superiores, poderiam cultivar sua receptividade a eles. Assim, serviriam ao mundo material de maneira mais eficaz do que com atos externos e utilitários. Na atual crise do planeta, essa atitude é sumamente necessária."
Fonte:
Boletim Sinais de Figueira
domingo, 29 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Brasil / MPB / Marisa Monte / Ainda Bem
Que agora encontrei você
Eu realmente não sei
O que eu fiz pra merecer
Você
Porque ninguém
Dava nada por mim
Quem dava eu não tava a fim
Até desacreditei
De mim
O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão quem diria
Que ao meu lado você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
Ainda bem
O meu coração
Já estava acostumado
Com a solidão
Quem diria que ao meu lado
Você iria ficar
Você veio pra ficar
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar
Assim
O meu coração já estava aposentado
Sem nenhuma ilusão
Tinha sido maltratado
Tudo se transformou
Agora você chegou
Você que me faz feliz
Você que me faz cantar assim
Ainda Bem
sexta-feira, 29 de junho de 2012
O Silêncio
Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes.
Observa os anciões para ver como se comportam.
Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.
Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes.
E chamam isso de "resolver um problema".
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.
Se começas a falar, eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.
"Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" - Kent Nerburn
quarta-feira, 27 de junho de 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
sábado, 26 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 20 de março de 2012
A Terapia do Som - Musicoterapia
A terapia do som é uma das formas mais antigas de cura vibracional. Há milhares de anos atrás, monges tibetanos perceberam que entoar sons simples poderia alterar os estados da consciência e aumentar os sentidos de bem-estar.
Os terapeutas do som dos tempos modernos afirmam que a doença ocorre quando as energias relacionadas a mente, ao corpo e ao espírito vibram na frequência incorreta. Como resultado, todo o ser vibracional sai de sintonia. Eles acreditam que existe uma nota natural que ressoa com cada indivíduo e com cada parte de seu corpo.
Usando sons específicos ou vibrações harmoniosas é possível restaurar a frequência correta e, por conseguinte, a harmonia e o equilíbrio.
Os sons podem ser usados de muitas maneiras para promover a saúde.
A maioria das terapias baseadas no som inclui o uso da voz, de sons e de música tonal, e às vezes desses 3 elementos. Algumas técnicas, como a cimática, consiste no uso de uma máquina que transmite determinadas vibrações. Desde a simples repetição de palavras místicas até ritmos e arranjos de notas mais complexas, os sons tem a capacidade de alterar nosso humor e nossas emoções, dissolver tenções físicas, regular processos biológicos e elevar estados da consciência.
Fonte:
Cura Vibracional
Cura Vibracional
Clare G. Harvey e Amanda Cochrane
Musicoterapia e os instrumentos musicais: Conheça o efeito de alguns dos principais instrumentos musicais na terapia da música
Baseado nos estudos da musicoterapia clássica, o psiquiatra inglês Robert Schauffer observou os seguintes efeitos dos instrumentos sobre o organismo.
Piano: Combate a depressão e a melancolia.
Violino: Combate a sensação de insegurança.
Flauta doce: Combate nervosismo, estresse e ansiedade.
Violoncelo: Incentiva a introspecção, a sobriedade.
Metais de sopro: Inpiram coragem e impulsividade.
Ho'oponopono: I'm sorry, Please Forgive me, I Love you, I Thank You
Sinto Muito,
Me Perdoe,
Te Amo,
Sou Grata (o)!
Hoʻoponopono (ho-o-pono-pono) is an ancient Hawaiian practice of reconciliation and forgiveness. Similar forgiveness practices were performed on islands throughout the South Pacific, including Samoa, Tahiti and New Zealand. Traditionally hoʻoponopono is practiced by healing priests or kahuna lapaʻau among family members of a person who is physically ill. Modern versions are performed within the family by a family elder, or by the individual alone.
Polynesian Antecedents
In many Polynesian cultures, it is believed that a person’s errors (called hara or hala) caused illness. Some believe error angers the Gods, others that it attracts malevolent Gods, and still others believe the guilt caused by error made one sick. “In most cases, however, specific ‘untie-error’ rites could be performed to atone for such errors and thereby diminish one’s accumulation of them.”[1]
Among the islands of Vanuatu in the South Pacific, people believe that illness usually is caused by sexual misconduct or anger. “If you are angry for two or three days, sickness will come,” said one local man.[2] The therapy that counters this sickness is confession. The patient, or a family member, may confess. If no one confesses an error, the patient may die. The Vanuatu people believe that secrecy is what gives power to the illness. When the error is confessed, it no longer has power over the person.[3]
Like many other islanders, including Hawaiians, people of Tikopia in the Solomon Islands, and on Rarotonga in the Cook Islands, believe that the sins of the father will fall upon the children. If a child is sick, the parents are suspected of quarreling or misconduct. In addition to sickness, social disorder could cause sterility of land or other disasters.[4] Harmony could be restored only by confession and apology.
In Pukapuka, it was customary to hold sort of a confessional over patients to determine an appropriate course of action in order to heal them.[5]
Similar traditions are found in Samoa,[6] Tahiti,[7] and among the Maori of New Zealand.[8][9][10]
Traditional practice
“Hoʻoponopono” is defined in the Hawaiian Dictionary[11] as “mental cleansing: family conferences in which relationships were set right through prayer, discussion, confession, repentance, and mutual restitution and forgiveness.” Literally, hoʻo is a particle used to make an actualizing verb from the following noun, as would “to” before a noun in English. Here, it creates a verb from the noun pono, which is defined as “goodness, uprightness, morality, moral qualities, correct or proper procedure, excellence, well-being, prosperity, welfare, benefit, true condition or nature, duty; moral, fitting, proper, righteous, right, upright, just, virtuous, fair, beneficial, successful, in perfect order, accurate, correct, eased, relieved; should, ought, must, necessary.”
Ponopono is defined as “to put to rights; to put in order or shape, correct, revise, adjust, amend, regulate, arrange, rectify, tidy up, make orderly or neat.”
Preeminent Hawaiian scholar Mary Kawena Pukui wrote that it was a practice in Ancient Hawaii[12] and this is supported by oral histories from contemporary Hawaiian elders.[13] Pukui first recorded her experiences and observations from her childhood (born 1895) in her 1958 book.[14] Author Max Freedom Long, who lived in Hawaiʻi from 1917 to about 1926, documented traditional hoʻoponopono as used by Hawaiian families in his 1936 book.[15]
Although the word “hoʻoponopono” was not used, early Hawaiian historians documented a belief that illness was caused by breaking kapu, or spiritual laws, and that the illness could not be cured until the sufferer atoned for this transgression, often with the assistance of a praying priest (kahuna pule) or healing priest (kahuna lapaʻau). Forgiveness was sought from the gods[16][17] or from the person with whom there was a dispute.[18]
Pukui described it as a practice of extended family members meeting to “make right” broken family relations. Some families met daily or weekly, to prevent problems from erupting.[19] Others met when a person became ill, believing that illness was caused by the stress of anger, guilt, recriminations and lack of forgiveness.[20] Kupuna Nana Veary wrote that when any of the children in her family fell ill, her grandmother would ask the parents, "What have you done?" They believed that healing could come only with complete forgiveness of the whole family.[21]
Hoʻoponopono corrects, restores and maintains good relationships among family members and with their gods or God by getting to the causes and sources of trouble. Usually the most senior member of the family conducts it. He or she gathers the family together. If the family is unable to work through a problem, they turn to a respected outsider.
The process begins with prayer. A statement of the problem is made, and the transgression discussed. Family members are expected to work problems through and cooperate, not “hold fast to the fault.” One or more periods of silence may be taken for reflection on the entanglement of emotions and injuries. Everyone’s feelings are acknowledged. Then confession, repentance and forgiveness take place. Everyone releases (kala) each other, letting go. They cut off the past (ʻoki), and together they close the event with a ceremonial feast, called pani, which often included eating limu kala or kala seaweed, symbolic of the release.[22]
In a form used by the family of kahuna Makaweliweli of the island of Molokaʻi, the completion of hoʻoponopono is represented by giving the person forgiven alei (Hawaii) made from the fruit of the hala tree.[23]
“Aunty” Malia Craver, who worked with the Queen Liliʻuokalani Children's Centers (QLCC) for more than 30 years, taught courses in traditional hoʻoponopono. On August 30, 2000, she spoke about it to the United Nations.[24]
Footnotes
^ Oliver, p. 157 ^ Parsons, p. 55 ^ Parsons, p. 61 ^ Parsons, p. 70^ Parsons, p. 151 ^ Parsons, p. 12 ^ Parsons, p. 159 ^ Parsons, p. 217 ^ Buck, pp. 405–6 ^ Handy, p. 242 ^ Pukui, Elbert ^ Pukui, Haertig, Lee, p. 61-62, 67 ^ Chai, p.47-50 ^ Pukui, Handy, p. 184-5 ^ Long (1936) p. 246-248; Long (1948), pp. 250–2, 279, 303. Though not everything in these books is traditional Hawaiian, these particular sections are authentic descriptions of hoʻoponopono. ^ Kamakau, p. 95 ^ Malo, p. 75 (English) ^ Titcomb ^ Chai, pp. 52–54 ^ Pukui, Haertig, Lee, p. 60 ^ Veary, p. 34 ^ Pukui, Haertig, Lee p. 60-80 ^ Lee, p. 49 ^ http://archives.starbulletin.com/2000/08/09/news/story9.html
Hoʻoponopono
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
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