Mostrando postagens com marcador Perdão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Perdão. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Amor, carinho e perdão... Bênção no idioma Nahuatl (México)






Essa Bênção trata de amor, perdão, carinho, desapego e libertação.

Essa antiga bênção foi criada no idioma Nahuatl, falado desde o século VII na região central do México. 





“Eu liberto meus pais do sentimento de que já falharam comigo.

Eu liberto meus filhos da necessidade de trazerem orgulho para mim. Que possam escrever seus próprios caminhos de acordo com seus corações, que sussurram o tempo todo em seus ouvidos.
Eu liberto meu parceiro da obrigação de me completar. Não me falta nada, aprendo com todos os seres o tempo todo.
Agradeço aos meus avós e antepassados que se reuniram para que hoje eu respire a vida. Libero-os das falhas do passado e dos desejos que não cumpriram, conscientes de que fizeram o melhor que puderam para resolver suas situações dentro da consciência que tinham naquele momento. Eu os honro, os amo e reconheço inocentes.

Eu me desnudo diante de seus olhos, por isso eles sabem que eu não escondo nem devo nada além de ser fiel a mim mesmo e à minha própria existência, que caminhando com a sabedoria do coração, estou ciente de que cumpro o meu projeto de vida, livre de lealdades familiares invisíveis e visíveis que possam perturbar minha Paz e Felicidade, que são minhas únicas responsabilidades.
Eu renuncio ao papel de salvador, de ser aquele que une ou cumpre as expectativas dos outros. Aprendendo através, e somente através do AMOR, eu abençoo minha essência, minha maneira de expressar, mesmo que alguém possa não me entender.

Eu entendo a mim mesmo, porque só eu vivi e experimentei minha história; porque me conheço, sei quem sou, o que eu sinto, o que eu faço e por que faço. Me respeito e me aprovo.

Eu honro a Divindade em mim e em você. 

Somos livres."


domingo, 22 de março de 2015

... a pequena alma...






"Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus: - Eu sei quem sou!

E Deus disse: - Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou: - Eu sou Luz!

E Deus sorriu: - É isso mesmo! Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas deveriam descobrir: - Uau, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe bastava. A Pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. 


Então foi ter uma conversa com Deus e disse: - Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso ser Quem Sou?

E Deus disse: - Quer dizer que quer ser Quem já És?

- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é ser Quem Sou. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.

- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.

- Sim, mas quero sentir! - gritou a Pequena Alma.

- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou: - Há só uma coisa...

- O quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Bem, não existe nada além da Luz. Porque eu não criei nada além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil que você experimente Quem És.

- Poxa!? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Tu és como uma vela ao Sol. Estás lá, sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem voces. Não seria um sol sem uma das suas velas. A questão é: como podes conhecer-te como a Luz, quando estás no meio da Luz?

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma, mais animada.

Deus sorriu novamente: - Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.

- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

- É aquilo que tu não és - replicou Deus.

- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.

- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é – disse Deus. Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê, antes, uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos se esqueceram disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Oba! - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!

- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma. 


- Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. Não entendi…

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes: É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma. - É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso e amoroso com os outros.

- Sim! - concordou Deus. E tu podes ser todas essas coisas.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial - assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.

- Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação...

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.

- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta!

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados, porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer. 


Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar: Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? – perguntou Deus.

- Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. - resmungou a Pequena Alma. E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse: - Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

Vais? - a Pequena Alma animou-se. Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?

- Claro! - disse a Alma Amiga, alegremente. Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. Faço-o porque te quero muito bem.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga. Tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau. Fomos ambas a Vítima e o Vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos. Eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má”, desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar em alguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma: - Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter que fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma. E começou a dançar e a cantar: Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

- O que é? - perguntou a Pequena Alma. O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas!

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga: - O que é que posso fazer por ti?

- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga – no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma. Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.

- Oh, não irei esquecer! - gritou a Pequena Alma. Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria vou esquecer Quem Sou. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva – a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão. E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível."

Neale Donald Walsch

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Pequena Alma





"Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus: - Eu sei quem sou!

E Deus disse: - Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou: - Eu sou Luz!

E Deus sorriu: - É isso mesmo! Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas deveriam descobrir: - Uau, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe bastava. A Pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. 


Então foi ter uma conversa com Deus e disse: - Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso ser Quem Sou?

E Deus disse: - Quer dizer que quer ser Quem já És?

- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é ser Quem Sou. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a pequena Alma.

- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.

- Sim, mas quero sentir! - gritou a Pequena Alma.

- Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou: - Há só uma coisa...

- O quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Bem, não existe nada além da Luz. Porque eu não criei nada além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil que você experimente Quem És.

- Poxa!? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Tu és como uma vela ao Sol. Estás lá, sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem voces. Não seria um sol sem uma das suas velas. A questão é: como podes conhecer-te como a Luz, quando estás no meio da Luz?

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma, mais animada.

Deus sorriu novamente: - Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.

- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

- É aquilo que tu não és - replicou Deus.

- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.

- Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é – disse Deus. Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê, antes, uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos se esqueceram disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Oba! - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!

- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma. 


- Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. Não entendi…

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes: É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma. - É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso e amoroso com os outros.

- Sim! - concordou Deus. E tu podes ser todas essas coisas.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial - assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.

- Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. Parecia haver sempre alguma complicação...

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.

- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém? A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta!

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados, porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer. 


Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar: Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? – perguntou Deus.

- Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. - resmungou a Pequena Alma. E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse: - Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

Vais? - a Pequena Alma animou-se. Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?

- Claro! - disse a Alma Amiga, alegremente. Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas porquê? Porque é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. Faço-o porque te quero muito bem.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga. Tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau. Fomos ambas a Vítima e o Vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos. Eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má”, desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar em alguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma: - Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter que fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma. E começou a dançar e a cantar: Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

- O que é? - perguntou a Pequena Alma. O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas!

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga: - O que é que posso fazer por ti?

- No momento em que eu te atacar e atingir, - respondeu a Alma Amiga – no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma. Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.

- Oh, não irei esquecer! - gritou a Pequena Alma. Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria vou esquecer Quem Sou. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva – a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão. E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível."

Neale Donald Walsch

sábado, 28 de dezembro de 2013

...irradiar amor e cura...






Segue aqui uma meditação para irradiar amor e cura...


O objetivo desta meditação é irradiar amor e cura para você e para todos os que o cercam, e sua intenção deve ser o Bem Maior.

Vamos começar?

- Acenda uma vela para gerar a sensação de um espaço sagrado em torno de você.

- Aterre-se na energia do planeta, imaginando seus pés, ou chakra da raiz, tornando-se as raízes de uma árvore.

Quando sentir que suas raízes estão bem firmes na terra, levante os braços acima da cabeça, como se fossem galhos, tocando o céu e a energia espiritual acima.

Imagine o Sol aquecendo você e a terra fornecendo água para nutrir e saciar a sua sede.

- Respire profundamente, e mantendo a sua consciência nesse espaço, sinta todos os seus chakras, ou vórtices espirituais, abertos e em equilíbrio nesta energia.

Saiba que você é o centro do Universo.

Agora, aceite plenamente os seus poderes inatos, criativos, abundantes.

- Não subestime esta meditação; ela pode neutralizar muitas vidas e gerações de negatividade.

Se notar qualquer amarra que não esteja libertando você, peça à sua divindade protetora ou até mesmo à luz da consciência de Cristo para mostrar a você como se libertar.

- Repita pelo menos três vezes:

 "EU ESTOU DOANDO E RECEBENDO EM PERFEITO EQUILÍBRIO, E EU AGORA ACEITO TUDO O QUE O UNIVERSO TEM A OFERECER."

- Perceba o seu chakra do Plexo Solar (abaixo da caixa torácica) se transformar em um grande sol.

Veja-o crescer e ficar tão grande quanto o cômodo em que está, até mesmo a cidade!

- Veja o chakra do coração turbilhonando com uma luz rosa clara e verde-esmeralda brilhante até transbordar.

Imagine-se restabelecendo o equilíbrio e o fluxo natural dos outros chakras. 

- Veja-se repleto de novas idéias, criatividade, e acima de tudo, amor.

Quando consegue amar a si mesmo, você é capaz de amar os outros.

- Refaça o seu "contrato de alma", visualizando-o e adicionando um adendo, tal como:

"GOSTARIA AGORA DE ME LIBERTAR TOTALMENTE DE TODOS OS CONTRATOS DE ALMA DO PASSADO E MUDAR TODAS AS PARTES DOS MEUS CONTRATOS DE ALMA DO PRESENTE PARA ME PERDOAR, PERDOAR TODAS AS OUTRAS PESSOAS E ME LIBERTAR DE TODA DOR E LUTA DE TODAS AS FORMAS; E PARA PERMITIR A SAÚDE, A FELICIDADE E A ABUNDÂNCIA EM TODAS AS EXPRESSÕES DA MINHA VIDA E EM TODOS OS NÍVEIS. QUE ASSIM SEJA."

Se quiser, você pode escrever isso, assinar o seu nome e datar, com a certeza de que o seu pedido foi atendido.

- Imagine os seus guias espirituais mostrando dois tecidos cuja trama representa a sua vida: um foi tecido com firmeza e de maneira contínua, e outro, do passado, precisa ser desfiado até o último fio - confie neste processo.

Realmente sinta este processo e observe o que está saindo e o que está reivindicando!

- Permita-se conhecer seu lugar e seu propósito de amor no mundo! 

- Permita-se receber a devida compensação por seus dons criativos.

- Veja todos os trabalhos que você fez irradiar em todas as direções para a sua família, seus amigos, seu trabalho, e todos os que estão em sua energia.

Se eles quiserem seguir para a abundância, ainda estarão em sua energia.

Se eles não estão prontos para liberar o que temem, vão deixar a sua energia e ser guiados pelo Espírito, enquanto você segue o seu caminho rumo à prosperidade.

- Se seu objetivo é a cura, então cure a si mesmo em primeiro lugar, porque essa é a única maneira de realmente ajudar outras pessoas.

Talvez muitas coisas ( e talvez pessoas) precisem se retirar do seu campo energético para dar espaço à vibração de prosperidade e abundância que você deseja.

- Você logo vai perceber que as pessoas de fato se deixam levar pela consciência da pobreza.

Confie que, à medida que deixa essas coisas se afastarem de você, novas energias irão substitui - las, atraindo coisas e pessoas que correspondem mais à sua nova vibração energética.

- Não importa o quanto possa parecer desconfortável no começo; continue a fazer mudanças, a tomar decisões melhores.

Logo, a "saída intempestiva" de coisas antigas e relações desgastadas começará a dar lugar a mudanças surpreendentes e maravilhosas!

Aceite essas mudanças com todo o seu ser!



Que o seu caminho para a prosperidade seja suave e ascendente!



Fonte: 
Almanaque Wicca

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Poesia: Natal é tempo...


"Natal é tempo... de dar um toque na vida 
com as cores da esperança, 
da fé, da paz e do amor. 

Também é tempo de preparar, 
em nosso coração e em nosso lar, 
um espaço para acolher 
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré 
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida. 

Natal é tempo... de olhar para o céu, 
encantarmo-nos com a luz das estrelas 
e seguir a estrela-guia. 

É tempo abençoado de dar mais atenção 
à criança que mora em cada um de nós 
e às que encontramos em nosso peregrinar, 
à procura do caminho 
que nos leva ao Deus-Menino. 

Natal é tempo... de mais uma vez ouvir, 
acolher e repetir 
a mensagem alegre dos Anjos de Deus. 

É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz 
e, olhando para os “anjos aqui na Terra”, 
dar a nossa contribuição, 
para tornar este nosso espaço 
um pouco mais parecido com o Céu. 

Natal é tempo... de contemplar 
o Menino Jesus e Sua Mãe 
e envolvermo-nos em silêncio orante. 

É tempo de agradecer as manifestações de Deus 
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que, 
na fragilidade de uma Criança, 
nos braços de Maria, 
veio iluminar nossa fé. 

Natal é tempo... de olhar para o mundo, 
alimentar a chama do amor 
e apreciar o milagre da vida. 

É tempo de seguir com atenção e humildade 
os passos dos pastores 
e os daqueles que têm coração simples 
e, em gestos de ternura, 
sintonizar mentes e aconchegar corações. 

Natal é tempo... de pensar no irmão próximo e distante 
e de colaborar para o renascer do amor. 

É tempo de, amorosamente, 
recompor a vida, 
perdoar e abraçar, 
com a ternura e a misericórdia do Coração de Deus, 
os registros de nossa infância 
e dos anos que já vivemos. 

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo, 
estejamos atentos para perceber 
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance 
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz 
daquela noite em que, 
gerado por obra do Espírito Santo, 
de Maria nasceu o Salvador." 

Desejo-lhe um natal maravilhoso, meu amigo!

Autor Desconhecido

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Poeminha de Natal



Desde os tempos mais remotos
Diziam as profecias
Que viria a este mundo
O esperado Messias.

Num pequeno povoado,
Lá longe, no Oriente,
Por um anjo anunciado
Ele estaria com a gente.

A jovem abençoada,
Que se chamava Maria
Foi então a escolhida
Pra nos dar essa alegria.

Fruto do amor divino,
Nasceu num rastro de luz
Esse lindo Deus-menino
A quem se chamou Jesus.

Ele veio pra mostrar
O Seu exemplo ao mundo:
Da humildade, do perdão
E do amor mais profundo.

Nesta época de Natal
Vamos celebrar bastante,
Mas nos lembrarmos primeiro
Do Aniversariante!
Quem nos guia, nos conduz...
Parabéns, Menino Jesus!!

Oriza Martins