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sexta-feira, 5 de maio de 2017

A alma... se lembra!






"Seja o que for que você tenha esquecido a cerca do amor incondicional, da paz... A sua alma se lembra!

Ela se lembra que há uma conexão interna com um espaço onde você é livre da culpa e de todas as energias que deprimem e fazem você acreditar que é menos perfeito.

Sua alma se lembra do propósito pelo qual você está aqui e todas as tarefas que você aceitou concluir...

Sua alma é ciente de todas as falhas e compreende os medos em separar-se da Fonte Universal...

Ela gurda essa memória a fim de impulsioná-lo ao cumprimento de sua jornada, a lembrá-lo dos desequilíbrios energéticos que precisa integrar novamente.

A alma sabe que se originou da Perfeição e que seu caminho de regeneração lhe trará novamente a harmonia e a Divindade.

A alma é a Presença Divina em você!

Ela guarda a memória da divindade até que ocorra sua conexão com ela.

A memória humana está centrada nas limitações, na carência e imperfeição, e, por isso, é necessário que sua alma se lembre que você é luz, semelhança humana da Fonte.

Sua luz brilha interna e externamente!

A alma aguarda pacientemente que você reconheça a sua presença!

Ela pode ajudá-lo quando sentir que fracassou na sua jornada ou quando precisar conectar-se com a paz interior, enquanto a realidade está mergulhada no caos.

Ela mantém sob proteção suas memórias mais preciosas e cada vez que se esquecer de quem você é e do motivo de sua jornada ela terá todas as respostas.

Medite e busque dentro de você as belas lembranças do Lar que a sua alma guarda e encontre a paz mediante a certeza de que não está aqui sozinho.

A parceria com a sua alma é a alegria e o amor que lhe envolvem, protegem e que estão à sua disposição!

Conecte-se com a sua alma!"



Fonte:

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Os Sons da Vida






"Compreender e saber utilizar os sons é fundamental em nossa busca pela comunhão com o sagrado, com a vida que nos cerca e em nossa busca pela harmonia.


Nas culturas e tradições espirituais de todos os povos, existe a busca pela experiência transcendental, ou numinosa, como dizia Carl Gustav Jung. Todos ansiamos por uma experiência que rompa couraças emocionais e que nos conecte com Deus, a pura expressão do amor.

Desde as mais remotas eras o homem tem essa sede de se aproximar do Criador e n’Ele se perder e se encontrar. Do Verbo nasce a sinfonia universal que se propaga e reverbera constantemente, traduzindo os diversos nomes de Deus e recriando mundos. O circuito sagrado da vida é formado por vibrações e ressonâncias. E os sons da vida se enraízam no Som Primordial, e deste se originam todas as formas animadas e inanimadas. Podemos dizer que somos luz e som em constante vibração e ressonância com tudo que se manifesta na Terra e no universo. Por isso, encontramos em todas as tradições sons mântricos, nomes sagrados e orações que auxiliam a mente a se conectar com o sagrado som primevo. “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (João 1,1 ).

Na Índia, a escolha e a repetição de um dos nomes de Deus é chamada pelos iogues namasmarana e segundo eles, é uma prática que acalma a mente e preenche o espírito de divina bem-aventurança. Em todas as culturas, existe o reconhecimento de uma dimensão essencial do ser humano, e o nome de Deus, falado ou cantado, é o meio para se atingir essa dimensão superior. As escolas iniciáticas da Antiguidade indicavam como exercício espiritual recitar diariamente os nomes e cantos sagrados como a linguagem adequada para o espírito falar com Deus. E a antiga medicina sacerdotal do Egito e da Grécia considerava os cânticos, orações e mantras, fontes curativas do corpo e da alma.

Mantra é uma palavra em sânscrito formada por 'manas' (mente) e 'tra' (por meio de), que indica movimento. Os sons mântricos conduzem a mente para a interioridade e para o domínio do não-pensamento, da não-dualidade, onde não há seqüência lógica nem linearidade.



DESDE TEMPOS IMEMORIAIS, O SER HUMANO SE VALE DA MÚSICA sagrada para curar o corpo e a mente, e também para inspirar o desabrochar da beleza e da excelência humana. Os egípcios, indianos, chineses, gregos, tibetanos, japoneses, caldeus e hebreus, assim como os indígenas norte-americanos, brasileiros e das Américas do Sul e Central, os aborígines da Austrália, Nova Zelândia, África e Polinésia, sempre incluíram os sons sagrados nos seus rituais iniciáticos e curativos, e nas práticas espirituais em geral.

A cosmogonia Tupi afirma que o homem é o som que ficou em pé. Tupã, o Grande Som, cria o tupi pelo som, e o som toma forma humana. O que sustenta o homem em pe é a flauta criada por Tupã, e que produz os sete sons, sendo que o último é o silêncio. Os guaranis também harmonizam a energia vital através dos sons vocálicos. Para alguns povos nativos, ainda hoje o tambor ressoando e se propagando pelo ar anuncia rituais de transmutações e momentos de louvor, arrebatando as mentes para novas estâncias de aprendizado.

Os sinos das catedrais e os gongos dos templos budistas sacralizam a atmosfera quando soam, assim como o som dos cilindros de oração dos templos tibetanos. O Pneuma, o Sopro Divino, se apresenta e se reproduz nos instrumentos de sopro e se espalha no ar e no éter renovando a vida. As flautas dos aborígines australianos, conhecidas como digiridus, quando soam parecem acordar as vísceras da Terra. Os xamãs australianos utilizam esse som mágico para equilibrar os chakras e promover saúde. Os monges tibetanos e os índios do Xingu também tocam flautas longas, consideradas sagradas, cujo som vibra nas profundezas do útero ígneo da Mãe-Terra.

Na mitologia grega, o som da flauta de Pã irmanava e despertava o amor em todos os seres da natureza. Os chineses usavam fragmentos finos de jade que chamavam de “pedras cantoras” para produzir sons específicos que promoviam curas por vibração quando eram tocadas pela mão do paciente. Um desses tons curadores denomina-se kung, que significa “grande natureza”, e na escala musical ocidental corresponde á nota fá ou fá sustenido. Dentre os árabes sufis, o som supremo é hu, que representa a essência de Deus Pai Allah, presente no homem e na mulher e em tudo que existe.

OS TIBETANOS CONSIDERAM SAGRADOS O FÁ SUSTENIDO, o lá e o sol. Os hindus têm outra escala musical cujas notas são sagradas emissões do OM, AUM, que é considerado o som dos sons, o Pranava, o Som Primordial, de onde nascem todos os demais sons. No hinduísmo, a nossa anatomia sutil é constituída por centros de força denominados chakras, e cada um desses centros vibra em determinado tom e cor. Esses centros estão distribuídos ao longo da coluna vertebral e visualizar a cor do chakra e cantar o som que lhe corresponde harmoniza e cura o corpo e a mente.

Os indígenas costumam usar as vogais para alinhar os centros energéticos que compõem o corpo sinestésico, que é denominação científica ocidental do sistema de chakras. Na Cabala mística, esses centros são ativados e alinhados pela recitação dos nomes de Deus. Nos Vedas, escrituras sagradas hindus, os versos obedecem à métrica e ritmo considerados sagrados, e quando cantados emitem diferentes vibrações e ressonâncias, algumas delas de cura física e espiritual, e outras capazes de provocar manifestações físicas, desde formas geométricas até materializações de objetos, ou acionar os elementos da natureza.

Os antigos essênios, cujo nome deriva de asaya, que significa “curador, médico”, eram iniciados nos sons e nomes sagrados judaicos, nos segredos das energias da natureza e vibrações das correntes magnéticas, elétricas e telúricas. Os caldeus usavam os Tumim, esculturas vazadas que serviam de oráculo sonoro. As mensagens do universo chegavam com a voz do vento atravessando as cavidades das esculturas, e então o sacerdote traduzia as nuanças dos sons e os seus significados.

Os judeus e cristãos conferem à palavra “Amém” o poder de manifestar, na matéria, o poder de Deus. No Egito antigo, a palavra amen ou amou tinha o mesmo poder. Segundo alguns papiros, durante a construção das pirâmides, um coral de vozes humanas, acompanhado de instrumentos, fazia da música um tipo de alimento energético para o corpo e bálsamo reconfortante para a alma dos trabalhadores.

Na Grécia, Orfeu, mestre, músico, poeta e hierofante dos Mistérios de Dioniso, era um intérprete dos deuses e curava as pessoas cantando e tocando sua lira de ouro, produzindo sons em sintonia vibracional com a música das esferas. O sábio grego Pitágoras criou as oitavas da atual escala musical para comprovar a relação do som e os princípios matemáticos e geométricos do universo. Aristóteles ofereceu à humanidade a teoria da propagação do som pelo ar.



NA ANTIGUIDADE, A EDUCAÇÃO DEDICAVA MUITA ATENÇÃO AO CONHECIMENTO MUSICAL e à iniciação nos sons sagrados. Nós sabemos que tudo na vida é ressonância e que educação é basicamente ressonância. Atualmente, algumas propostas pedagógicas retomam o caminho da música e das artes como a maneira de reencontrar a Verdade, a Beleza e o Bem. A integração do conhecimento e a promoção de sabedoria, por ressonância, trazem Deus de volta ao mundo. Para demonstrar o princípio da ressonância basta um diapasão e um piano. Qualquer um pode experimentar; basta tocar o dó maior central no diapasão e levantar a tampa do piano, depois tocar com suavidade as cordas e perceberá o dó central vibrando.

Os sistemas que constituem nosso organismo, reagem da mesma maneira; as diversas frequências sonoras atuam em nosso corpo e alteram a nossa bioenergia. Isso acontece pela ressonância vibratória. Reagimos ao som e à sua vibração de maneira positiva ou negativa. Consonância ou dissonância. Um grupo de pessoas se afina por meio de ressonância harmoniosa e se repele por dissonância. Objetivos comuns e freqüência equilibrada de pensamentos e timbre de voz, constituem o diapasão da emissão de energia bioelétrica e eletrônica, que aproxima ou distancia as pessoas.

Porém, quando utilizada adequadamente, a dissonância é importante para a superação de problemas físicos e emocionais, levando os órgãos dos diversos sistemas do organismo a reencontrar sua higidez e funcionar normalmente. No acorde dissonante, existe um espaço vazio, uma transição, que é onde transformações podem acontecer. Nosso corpo físico, assim como o universo, é o som que criou forma e, como ele, vibra, ressoa e se expande.

Denomina-se diapasão a altura do som determinada pela velocidade de sua vibração. Descobrir o próprio diapasão e o tom, timbre, ritmo e melodia da nossa fala são fatores muito importantes para o autoconhecimento. Nossa voz revela quem somos; quando falamos, criamos som, ritmo, melodia e harmonia ou desarmonia onde antes só havia silêncio. É preciso ter consciência do poder das palavras e da intervenção energética causada por elas. Além do mais, as palavras são dotadas de poderes energéticos criadores e podem nos ajudar a estabelecer um diálogo entre mentes e almas para transformar e ou recriar realidades.



FALAR É UM PARTO SONORO QUE PERMITE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO e do sentimento pela emissão de sons organizados, modulados e movidos pela vontade, direcionados pela intenção. A intenção é a alma da vontade, e concede brilho e força construtiva ou destrutiva às palavras.

As consoantes e vogais agem de maneira complementar na formação das palavras. As vogais vibram e criam campos energéticos pelas emoções, e as exprimem. Isso é fácil de perceber, por exemplo: quando alguém se machuca e diz: “ai, ou ui”. Quando algo nos causa admiração dizemos: “oh!”, “ah!”, etc.

As consoantes, por sua vez, agem no intelecto, concretizam idéias. Quando unimos consoantes e vogais, ativamos células germinativas das cordas vocais e dinamizamos o poder criador da palavra.

Nosso corpo musical é formado por vibrações que poderíamos denominar canto e dança das células. A escala musical é uma escada sonora e as oitavas são os degraus para ascender a dimensões mais elevadas de consciência. As mesmas notas, quando tocadas uma oitava acima, ficam muito mais intensas e definidas.

Os sons vocálicos harmonizam e curam. Mesmo os sons dissonantes ou desafinados, que inicialmente agridem nossos ouvidos, vibram em busca de um sistema de organização sonora que gere uma nova harmonia, um novo padrão. O som tem poder harmonizados ou desarmonizados, e as palavras constroem ou destroem, por isso é tão importante saber sobre o poder da palavra. É preciso aprender a falar consciente da intenção que orienta o que estamos dizendo e saber que, muitas vezes, uma palavra pode ferir alguém mortalmente ou abrir feridas de difícil cicatrização, mas também pode ser um carinhoso meio de aquecer o coração com ternura, iluminar a inteligência e inspirar bons pensamentos e idéias claras, que abrem possibilidades para o bem e para a harmonia entre as criaturas.

A palavra certa, dita da forma certa, na hora certa, para a pessoa certa, prepara e fertiliza o terreno para a semeadura de autotransformações. A palavra traduz as variadas expressões da inteligência humana e, quando ouvimos a voz do coração antes de falar, construímos pontes e derrubamos muralhas entre pessoas e culturas, aproximamos as diferenças, reconhecendo o que temos em comum, e assim enriquecemos nossos relacionamentos interpessoais. 



SEGUNDO ALGUMAS CORRENTES INICIÁTICAS DO CRISTIANISMO, a “porta estreita” à qual Jesus se referiu é a garganta, o portal estreito que conecta o intelecto ao coração; e o corpo é a base e a estrutura do templo. O intelecto seria o observador e avaliador de tudo que é exterior no e ao templo, e o coração o altar-mor, o santo santorum no interior do templo, o lugar onde Deus se instala.

Cânticos, orações, mantras, músicas e palavras sagradas são formas de dialogar com a alma e unificar o corpo, a mente e o espírito, e atingir plenitude. Os sons sagrados permitem o alinhamento da consciência com o padrão do Som das Esferas, e criam novas conexões com aspectos mais sutis da inteligência pela sintonia com fontes de criatividade dos sistemas sonoros organizacionais da Fonte Primordial.

Existe diferença entre falar o nome sagrado e cantar o mantra, entre cantar simplesmente, sem concentrar sentimento e intenção, e cantar focando intenção e sentimento. A intenção e o sentimento direcionam a energia porque determinam o foco e criam no corpo, na mente e na alma uma postura de alinhamento receptivo. A razão, então, é fecundada por revelações.

Antes de assumirmos a forma física, o universo nos acalenta e alimenta com os sons da eternidade, e desde que somos concebidos, os sons que ouvimos no ventre de nossa mãe – o ritmo do coração dela em consonância com o nosso – compõem a melodia que harmoniza e integra criador e criatura. Toda vida se manifesta basicamente como som. No ventre materno, ouvimos o primeiro mantra e percebemos nuanças sonoras que nos sintonizam com o mundo interior e exterior.

No Mahabaratha, uma escritura sagrada do hinduísmo, está registrada numa passagem a interação sonora entre Arjuna e seu filho Abimaniu, quando este ainda era um feto em formação. Narra a escritura que o príncipe Arjuna explica uma tática de guerra diante de sua esposa grávida; e seu filho, muitos anos depois, declara saber executar a estratégia que somente seu pai conhecia. Quando lhe perguntaram como isso foi possível, ele afirmou ter ouvido diretamente do pai enquanto ainda estava no ventre da mãe.

Não faz muito tempo, a ciência moderna descobriu que o feto interage com a mãe e com o meio exterior, e o quanto é importante a escolha dos lugares que a gestante frequenta e do que ela ouve devido à capacidade do feto de registrar informações, ensinamentos e emoções. É notório que um recém-nascido se acalma ouvindo a voz da mãe e como se entrega inteiramente quando sua mãe o carrega no colo e aproxima sua cabeça do seio dela. O som e o ritmo íntimo e acalentador dos batimentos cardíacos da mãe tranquilizam o bebê e lhe conferem segurança, comunhão e paz. A criança reconhece o som e a consonância rítmica como maneira de dialogar amorosamente com a vida.

O som sagrado nos conduz naturalmente para a harmonia e nos induz a experiências místicas. Como o som está em tudo, no vazio e no não-vazio, ele aproxima as diferenças e evidencia o que temos como afinidade. Em todas as tradições, os sons sagrados estão ligados à experiência mística transformadora. A universalidade do poder do som e dos conteúdos das experiências místicas profundas demonstra que toda experiência espiritual transformadora resulta da comunhão com a totalidade e é concebida pela união do homem com Deus."

Texto de Marilu Martinelli


Nota: Marilu Martinelli é jornalista, escritora, educadora, professora de mitologia, especialista em Desenvolvimento Humano, Consultora Educacional e Empresarial para Formação de Lideranças em Valores Humanos. 


Fonte:
Extraído da revista Sexto Sentido 54, páginas 36-41

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Nova Dimensão da Consciência





"Terra, 114 milhões de anos atrás: em uma manhã, logo após o amanhecer, a primeira flor a aparecer no planeta se abre para receber os raios do sol. 

Antes deste momento decisivo que anunciava uma transformação evolutiva na vida das plantas, o planeta já estava coberto de vegetação durante milhões de anos. A primeira flor provavelmente não sobreviveu por muito tempo e as flores devem ter permanecido isoladas como raros fenômenos, uma vez que as condições provavelmente ainda não eram favoráveis para uma ampla floração ocorrer. Um dia, porém, um limiar crítico foi alcançado e, de repente, uma explosão de cores e aromas cobriu todo o planeta.

Potência de despertar

Muito mais tarde, aqueles seres delicados e perfumados que chamamos de flores viriam a desempenhar um papel essencial na evolução da consciência de outra espécie: os seres humanos seriam cada vez mais atraídos e fascinados por elas. Conforme a consciência dos seres humanos se desenvolvia, as flores provavelmente foram a primeira coisa que eles valorizaram e que não tinha nenhuma finalidade utilitária para eles, ou seja, não foi de forma alguma ligado à uma questão de sobrevivência. As flores deram inspiração para inúmeros artistas, poetas e místicos. 

Jesus nos diz para contemplarmos as flores e aprender com elas como viver. Buda, certa vez, teria dado um "sermão silencioso", no qual ele apenas levantou uma flor e olhou para ela. Depois de um tempo, um dos presentes, um monge chamado Mahakasyapa, começou a sorrir. Diz-se que ele foi o único que tinha entendido o sermão. Segundo a lenda, aquele sorriso, isto é, aquela percepção, foi proferida por vinte e oito mestres sucessivos e mais tarde tornou-se a origem do zen. 

Ver a beleza de uma flor pode despertar o ser humano, mesmo que brevemente, para a beleza que é parte essencial do seu próprio ser mais profundo, a sua verdadeira natureza. O primeiro reconhecimento da beleza foi um dos eventos mais significativos na evolução da consciência humana. Os sentimentos de alegria e amor estão intrinsecamente ligados a esse reconhecimento.

Sem perceber, tudo aquilo que é mais elevado e mais sagrado no interior do ser humano acabou sendo representado na forma de flores. Flores, mais fugazes e mais delicadas dentre todas as partes das plantas das quais surgiram, tornaram-se mensageiras de outro reino, como uma ponte entre o mundo das formas físicas e não físicas. Elas não só tem um perfume delicado e agradável aos seres humanos, mas também trazem uma fragrância do reino espiritual. Usando a palavra “iluminação” em um sentido mais amplo do que o convencionalmente aceito, podemos olhar para as flores como a “iluminação” das plantas. 

Iluminação 

Qualquer forma de vida em todo o reino - mineral, vegetal, animal ou humano - pode se "iluminar". Essa, contudo, é uma ocorrência extremamente rara, pois é mais do que uma progressão evolucionária: isso também implica uma descontinuidade no seu desenvolvimento, um salto para um nível totalmente diferente de ser e, mais importante, uma diminuição da materialidade. 

O que poderia ser mais pesado e mais impenetrável do que uma pedra, a mais densa de todas as formas? E ainda assim, algumas pedras sofrem uma mudança em sua estrutura molecular, transformam-se em cristais, e assim tornam-se transparentes à luz. Alguns carbonos, sob inconcebíveis calor e pressão, transformam-se em diamantes, e alguns minerais pesados em outras pedras preciosas. 

A maioria dos répteis rastejantes e todas as criaturas terrestres permaneceram inalteradas durante milhões de anos. Alguns, no entanto, cresceram penas e asas e se transformaram em pássaros, desafiando assim a força da gravidade que os haviam conservado por tanto tempo. Eles não se tornaram melhor do que rastejar e andar, mas transcenderam totalmente essa condição. 

Desde tempos imemoriais, flores, cristais, pedras preciosas e pássaros têm um significado especial para o espírito humano. Como todas as formas de vida, eles são, é claro, manifestações temporárias de uma única Vida e Consciência. Seu significado especial, a fascinação e afinidade que despertam nos seres humanos, podem ser atribuídos à qualidade etérea que apresentam. 

Desde que haja certo grau de Presença, de quietude e atenção na percepção do ser humano, ele pode sentir a essência da divindade, a indivisível consciência e espírito em cada criatura, em cada forma de vida, e reconhecê-las juntamente com sua própria essência como uma coisa só, e por isso amá-las como a ele mesmo. Até que isso aconteça, no entanto, a maioria dos seres humanos vê apenas as formas exteriores, desconhecendo a essência interior, assim como eles são inconscientes de sua própria essência e identificados apenas com sua própria forma física e psicológica. 

Entretanto, no caso de uma flor, um cristal, as pedras preciosas ou os pássaro, mesmo alguém com pouca ou nenhuma Presença pode ocasionalmente sentir que há mais ali do que a mera existência física da forma, sem saber que esta é a razão pela qual é atraído para esses seres e sente afinidade com eles. Devido à sua natureza etérea, a sua forma obscurece o espírito residente em menor grau do que acontece com outras formas de vida. As exceções a esta regra são recém-nascidos ainda em forma de bebês: humanos, cachorros, gatos, ovelhas, e assim por diante. Eles são frágeis, delicados, ainda não firmemente estabelecidos na materialidade. Uma inocência, doçura e beleza que não são deste mundo ainda brilha através deles. Eles deleitam até os seres humanos mais insensíveis. 

Então, quando você está alerta e contempla uma flor, um cristal ou pássaro sem nomeá-lo mentalmente, ele se torna uma janela para o mundo não físico. Há uma abertura em seu interior, ainda que pequena para o reino do espírito. É por isso que estas três formas "iluminadas” de vida têm desempenhado um papel tão importante na evolução da consciência humana desde tempos antigos. A jóia da flor de lótus, por exemplo, é um símbolo central do Budismo e um pássaro branco, a pomba, representa o Espírito Santo no Cristianismo. Estes seres estão preparando o terreno para uma mudança mais profunda na consciência planetária que está destinada para a espécie humana. Este é o despertar espiritual que estamos começando a testemunhar agora. 

Um novo imperativo

A humanidade está pronta para a transformação da consciência, um florescimento interior tão radical e profundo que, em comparação a ele, o florescimento das plantas, não importa o quão belo, é apenas um pálido reflexo?

Podem os seres humanos perder a densidade das suas estruturas mentais condicionadas e se tornarem como cristais ou pedras preciosas, por assim dizer, transparente à luz da consciência? 

Eles podem desafiar a atração gravitacional do materialismo e da materialidade e elevar-se acima da identificação com a forma que mantém o ego no lugar e os condena à prisão dentro de sua própria personalidade? 

A possibilidade de tal transformação é a mensagem central dos ensinamentos de grandes sábios da humanidade. Tais mensageiros - Buda, Jesus e outros, nem todos conhecidos - foram as primeiras flores da humanidade. Eles foram os precursores, os seres raros e preciosos. A floração generalizada não foi ainda possível, e a mensagem tornou-se muito mal compreendida e muitas vezes distorcida. Certamente não transformou o comportamento humano, exceto em uma pequena minoria de pessoas. 

Está a humanidade agora mais preparada do que na época dos primeiros professores?

O que você pode fazer, se existe alguma coisa, para provocar ou acelerar essa mudança interior?

O que é que caracteriza o velho estado egoico de consciência, e através de quais sinais pode-se reconhecer a nova consciência emergente?

Tornou-se imperativo que estas e outras questões essenciais sejam respondidas, porque hoje, a humanidade está diante de uma escolha difícil: Evoluir ou morrer. Um grupo ainda relativamente pequeno, mas crescente da humanidade já está enfrentando dentro de si a dissolução do padrão da velha mente egoica e a emergência de uma nova dimensão da consciência. 

O que está surgindo agora não é um novo sistema de crença, uma nova religião, ideologia espiritual, ou mitologia. Estamos chegando ao final, não só de mitologias, mas também de ideologias e sistemas de crenças. A mudança é mais profunda do que o conteúdo de sua mente, mais profundo do que seus pensamentos. Na verdade, o cerne da nova consciência encontra-se na transcendência do pensamento, uma nova capacidade de levantar-se acima do pensamento, de realizar uma dimensão dentro de si mesmo que é infinitamente mais vasta do que se pensava. Você, então, já não deriva sua identidade, seu senso de quem você é, do fluxo incessante de pensar que em um velho contexto você toma como referência de quem você é. Que libertação perceber que a "voz na minha cabeça” não é quem eu sou! Quem sou eu, então? O único que vê isso. A consciência que é anterior ao pensamento, o espaço em que o pensamento - ou a emoção ou percepção sensorial - acontece. 

Ego não é mais do que isso: a identificação com a forma, o que significa principalmente formas de pensamento. E se o Mal tem uma realidade - e ele tem, não absoluta, mas parcial - esta é também a sua definição: identificação completa com a forma - formas físicas, formas de pensamento, formas emocionais. Isso resulta em um desconhecimento total da minha conexão com o todo, minha unidade intrínseca com todos os "outros", bem como com a Fonte. Esse esquecimento é o pecado original, o sofrimento, a desilusão. Quando essa ilusão de separação absoluta fundamenta e governa tudo o que eu pensar, disser e fizer, que tipo de mundo eu crio? Para encontrar essa resposta, observe como os seres humanos se relacionam entre si, leia um livro de história ou assista ao noticiário hoje à noite na televisão. 

Se as estruturas da mente humana permanecem inalteradas, estaremos sempre recriando fundamentalmente o mesmo mundo, os mesmos males, a mesma disfunção. 

Um novo céu e uma nova terra

A inspiração para o título: Uma Nova Terra veio de uma profecia bíblica que parece mais aplicável hoje do que em qualquer outro momento da história humana. Ela ocorre tanto no Antigo e no Novo Testamento e fala do colapso da ordem existente no mundo e o surgimento de "um novo céu e uma nova terra". Precisamos entender que o céu aqui não é local, mas refere-se ao reino interior da consciência. Este é o significado esotérico da palavra, e este é também o seu significado nos ensinamentos de Jesus. Terra, por outro lado, é a manifestação exterior de forma, que é sempre um reflexo do interior. A consciência humana coletiva e da vida em nosso planeta estão intrinsecamente ligados. "Um novo céu" é o surgimento de um estado transformado da consciência humana, e "uma nova terra" é o seu reflexo no mundo físico." 

Eckhart Tolle

terça-feira, 11 de junho de 2013

O Poder da Intenção







“As pessoas auto-realizadas devem ser o que podem ser.” 
Abraham Maslow


"Uma pessoa que vive em um estado de unidade com a Fonte de toda vida não aparenta ser diferente das outras pessoas. Além disso, esta pessoa não possui uma auréola, nem se veste com roupas especiais que anunciem as suas qualidades divinas. 

Entretanto, quando notar que alguém passa pela vida como os afortunados que parecem obter todas as vantagens, e parar para falar com estas pessoas, perceberá o quanto são singulares, comparando-se com as pessoas que vivem nos níveis ordinários de consciência. 

Se passar alguns momentos conversando com elas, que já estão conectadas com o poder da intenção, verá como são especiais. Estas pessoas, que eu chamo conectores para ressaltar a sua harmoniosa conexão com o campo da intenção, são indivíduos que se fizeram a si mesmos disponíveis para o êxito. É impossível encontrá-los em um estado de pessimismo com relação à realização do que desejam para suas vidas. Ao invés de utilizarem uma linguagem indicadora de que os seus desejos não podem se materializar, falam com uma convicção interior que comunica o seu simples e profundo conhecimento de que a Fonte universal provê tudo. 

Eles não dizem: “Com esta sorte que tenho, não pode ser que as coisas se ajeitem.” Ao invés disto, é muito mais provável ouvi-los dizendo algo como: “Planejo criar isto e sei que funcionará.”. Não importa o quanto tente dissuadi-los com todas as razões pelas quais o seu otimismo deveria ser mitigado, pois eles parecem estar felizmente cegos a estas repercussões “realmente comprovadas”. 

É como se estivessem em um mundo diferente, um mundo em que não podem escutar as razões pelas quais as coisas podem não sair bem.Se se empenhar em fazer que falem consigo sobre esta ideia, simplesmente dirão algo como: “Nego-me a pensar que poderia não acontecer, porque eu atrairei exatamente aquilo que penso, e, por isto, só penso no que sei que acontecerá.” Não importa o que aconteceu antes. Não se relacionam com os conceitos de fracasso ou impossibilidade. Sem mais alardes, eles não são afetados pelas razões que existem para serem pessimistas. Fizeram-se disponíveis para o êxito, como também conhecem e confiam em uma força invisível que é oni providente. 

Estão tão bem conectados à Fonte,que tudo provê, que é como se tivessem uma aura natural que impede que qualquer coisa vinda do exterior possa debilitar a sua conexão com a energia criadora do poder da intenção.

Os conectores não focalizam os seus pensamentos no que não querem porque,como lhe explicarão, a Fonte de tudo só pode responder com o que é, que não é outra coisa que abastecimento infinito. Não pode levá-lo a passar penúrias ou escassez, nem a coisas que não funcionem, porque não é nenhuma destas coisas. Se eu digo à Fonte de todas as coisas, “Isto provavelmente não vai funcionar”, receberei dela precisamente isto que enviei, de modo que será melhor não pensar em alguma coisa que não concorde com o que a minha Fonte é."

Retrato de uma pessoa conectada com o campo da intenção pelo Dr. Wayne Dyer 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Poeminha de Natal



Desde os tempos mais remotos
Diziam as profecias
Que viria a este mundo
O esperado Messias.

Num pequeno povoado,
Lá longe, no Oriente,
Por um anjo anunciado
Ele estaria com a gente.

A jovem abençoada,
Que se chamava Maria
Foi então a escolhida
Pra nos dar essa alegria.

Fruto do amor divino,
Nasceu num rastro de luz
Esse lindo Deus-menino
A quem se chamou Jesus.

Ele veio pra mostrar
O Seu exemplo ao mundo:
Da humildade, do perdão
E do amor mais profundo.

Nesta época de Natal
Vamos celebrar bastante,
Mas nos lembrarmos primeiro
Do Aniversariante!
Quem nos guia, nos conduz...
Parabéns, Menino Jesus!!

Oriza Martins

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Para conversar com Deus...




Para conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio. Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério. Deus nos fala. 

Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz. 

Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos. 

A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste. 

E Ele vem sempre. 

Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas. 

Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá. 

Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. 

Geralmente quando chegamos a Ele para pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. 

Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso. 

É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. 

Mas Deus nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos comportamos como crianças mimadas. 

Deus nos quer amadurecidos e prontos para a vida. 

Quem é Deus e quem somos nós? 

Quem criou quem e quem conhece o coração de quem? 

Somos altivos e orgulhosos. 

Se Deus não nos fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle. 

Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda a estar em silêncio primeiro. 

Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades. A bíblia nos dá este conselho: "quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e, em silêncio, ora ao Teu Pai." Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo... Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase: "as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro." A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós.

Autor Desconhecido

sábado, 29 de setembro de 2012

Poderosa Oração de Arcanjo Miguel


A Oração da Espada de Chama Azul do Arcanjo Miguel ajuda a eliminar toda e qualquer energia não qualificada que se manifesta em nossas vidas e nos impede de viver plenamente e feliz.

Para potencializar os efeitos desta oração, é importante que primeiramente você peça mentalmente, e de forma clara, ao universo, o que deseja e qual a sua intenção com relação a esta oração. 

Dentro desta intenção/desejo, a oração deve ser lida diariamente durante 21 dias ininterruptos (se esquecer 1 dia, deve começar tudo de novo). E, para cada nova intenção/desejo, 21 dias de oração.

O Poder da Espada de Excalibur

Saudações à Espada de Excalibur!

Você é o poder da força em épocas do Armagedon. 
Você é o poder que corta e elimina as forças sinistras. 
Você é o poder fulminante que corta a ligação de todo o mal, 
a defesa inabalável em batalhas da ordem Angélica. 
Você é a força e o poder divino.

O Guerreiro da Luz deve usá-la em nome do ARCANJO MIGUEL, deve erguê-la à Luz de Toda-Poderosa presença da Chama Azul e selar seu nome em Cristo. 

Vem em nome das Hierarquias Angélicas e das Legiões do fogo azul de Miguel, vem em nome da toda poderosa presença do Eu Sou Em Mim.

Apelo a vós, Hostes Celestiais de Luz! 
Vinde, vinde, vinde. 

Envie, em nome da proteção divina, a poderosa e fulminante Espada de Excalibur, a espada de Chama Azul da presença do Arcanjo Miguel. Envie esta espada até a minha mão direita para que eu possa defender a luz. Que suas safiras, esmeraldas, rubis e diamantes transformem-se em tochas e raios de luz de Luz Cósmica, cortando e seccionando (3 vezes), toda a energia mal qualificada, toda imperfeição, toda frequencia que não for frequencia da luz. Tudo que não for a luz deve ser cortado e eliminado em nome do Arcanjo Miguel, o Arcanjo de Cristo.

Em nome das Hostes Celestiais, em nome da toda poderosa Espada de Chama Azul, eu peço às legiões do Fogo Azul de Miguel: proteja-me em um poderoso tubo de chamas de luz de um fogo azul consumidor de toda discórdia, que este fogo consumidor vá limpando e purificando tudo em torno de mim, e que todo ser que não for da luz, seja encaminhado ao plano espiritual no qual sua evolução é permitida. Que toda influência negativa seja banida para bem longe, onde lá seja transmutada em luz. Eu peço, pelo poder da Espada de Excalibur, que nada ouse penetrar neste campo de luz eletrônica, que nada ouse chegar neste turbilhão de Chamas Azuis.

Que pousem cruzes de Chamas Azuis sobre as portas e janelas, acima e abaixo, que todo o meu ser, assim como tudo a minha volta, seja selado na luz, no selo crístico do bem amado mestre Jesus Cristo, sob os comandos de Miguel e suas legiões de anjos azuis, sob a proteção do Raio Azul de El Morya e Elohim Hércules. Limpe, purifique, corte e seccione todo o resquício negativo que ainda houver, envie relâmpagos, raios, tornados e ciclones de chamas azuis. Parta do alto sua poderosa espada e coloque-a em minha mente, selando-me na força do Cristo, selando-me na consciência divina, selando-me em tua consciência cristica de luz.

Que a Espada de Excalibur resplandeça em fogo, em luz! 

Corte e seccione poderosa Espada de Excalibur (3 vezes) e concede o poder da separação entre a discórdia e a luz. Em sua chama se consumirá toda a discórdia. Tudo o que não for a luz deve receber o fogo da sua verdade. Em nome da luz da Grande Presença das irmandades cósmicas, que a luz radiante volte a brilhar em todo o meu ser. 

Que assim seja!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Antakarana


"O Antakarana é a ponte de Luz ou o caminho iluminado sobre o qual o discípulo passa para os mundos superiores. É por meio dessa ponte e caminho iluminado que ele alcança a libertação e a ascensão. Esta integração também ajuda a fazer a ligação entre a consciência de Shambala, a consciência hierárquica e a consciência humana. A consciência de Shambala se relaciona com a mônada e com o aspecto vontade. A consciência hierárquica se relaciona com a alma e com o aspecto amor. A consciência humana se relaciona com a personalidade e com o aspecto inteligência."

Uma discussão sobre a "ponte do arco-íris" construida por homens e mulheres em encarnação, entre o eu inferior e o eu superior, como parte da evolução espiritual pessoal.

A ciência do antakarana é provavelmente a mais importante dos tempos vindouros, mas esta exposição não pretende cobrir todo o tema do Antakarana ou a ciência de seu uso. Esta é uma ciência ainda desconhecida pela humanidade mas tornar-se-á a ciência mental da Nova Era, a da construção da ponte entre o homem inferior e o superior, e também um número de outras pontes: entre os membros da raça humana como um todo; entre um centro, a Humanidade, e outro, a Hierarquia; entre a Hierarquia e Shamballa; entre a Humanidade e Shamballa através da Hierarquia; entre este planeta e outros, este sistema solar e outros. Todas estas pontes e conexões são o resultado do uso correto da ciência do Antakarana, que se constituirá no maior campo educacional para a humanidade nesta era vindoura.

A melhor maneira de estudar o Antakarana é através da leitura dos Ensinamentos de Alice Bailey, particularmente o livro "Educação na Nova Era", e outras referências no livro "Os Raios e as Iniciações". Você não aprenderá a técnica da ciência do Antakarana neste texto ou nos ensinamentos de Alice Bailey. Isto é algo que, no que concerne à humanidade como um todo, ocorrerá no futuro. É um processo gradual de iluminação para a humanidade, mas tornar-se-á a maior ciência, a ciência de evoluir como uma raça e fazer as conexões internas (que certamente já existem mas que devem ser construidas conscientemente pelo homem ou mulher em encarnação), de tecer o fio de retorno à fonte da qual nos originamos. É realmente a ciência do Caminho de Retorno.

Por muitas eras a alma no seu próprio plano olha para seu reflexo, o homem ou a mulher no plano físico, e não vê um modo de interferir no seu desenvolvimento. Há muito pouco que a alma possa fazer exceto criar um corpo, fornecer-lhe seu equipamento físico, astral e mental, e permitir que ele faça o trabalho de evoluir. Eventualmente, numa determinada vida, uma série de vidas para ser mais exato, a alma vê que seu reflexo, o homem ou a mulher, está começando a responder à influência da energia que conecta a alma ao seu reflexo, e o processo de evolução consciente começa.

Cada indivíduo é realmente ternário: a Mônada, ou Centelha Divina, o Eu impessoal que se reflete no plano da alma como uma alma individualizada ou ego. A alma, por sua vez, se reflete no plano físico denso como uma mulher ou homem em encarnação. Este é o caminho descendente, o processo pelo qual o espírito se envolve na sua polaridade oposta, a substância. Quando o aspecto do espírito, ou vida, e o aspecto da matéria se juntam, um terceiro, o aspecto consciência, nasce.

O "Antakarana" é, acima de tudo, o fio da consciência. É o resultado da interação da vida com a forma, com a substância, com a matéria; isto produz algo inteiramente diferente que nós denominamos "consciência". Podemos também chamá-lo de "o Princípio Crístico". É o próprio processo de evolução.

Os estudiosos da antropologia, a história da evolução no plano físico, a evolução das formas, sabem que no começo havia grandes oceanos, fervilhando de vida; nada na terra até que gradualmente alguns dos animais mais evoluídos - peixes e répteis de todos os tipos - vieram para a terra seca e tornaram-se os primitivos répteis e mamíferos. Gradualmente houve a evolução de um tipo pré-humano que eventualmente tornou-se um primitivo homem-animal, separado do reino animal. Com o germe da mente, que poderia se tornar o núcleo de um corpo mental finalmente formado, a raça humana teve seu início. Isto é negado pelos cristãos fundamentalistas e outros grupos religiosos ortodoxos que negam a realidade da teoria da evolução de Darwin, mas esotéricos aceitam-na como uma explicação mais ou menos precisa do crescimento da forma a evolução da forma neste planeta.

Nossa preocupação não é com isso; nossa preocupação, como seres humanos evoluindo de volta para nossa fonte, é menos voltada para a evolução da forma, que chegou a uma maior ou menor perfeição (embora ainda haja alguns pequenos ajustes e melhorias a serem feitos), do que com a evolução da consciência. Esta evolução da consciência é a base de como nos conscientizamos de nós mesmos e do nosso meio ambiente, e juntos criamos a evolução da raça humana.

A descida da Mônada para a alma e da alma para a personalidade tem que acontecer no sentido contrário. O homem ternário físico-astral-mental, tem que encontrar seu caminho de volta por um processo de fusão, primeiramente com a alma e então, através da tríade espiritual (o reflexo da Mônada) com a própria Mônada: o Ser monádico tríplice. A jornada de volta, ou o processo pelo qual a jornada de volta é realizada, é através da criação, da evolução gradual e construção do Antakarana. Este é um processo consciente e ocorre somente por estágios. Como o processo de descida tem sido lento, levando milhões de anos, também o processo de retorno pode ser um processo longo e arrastado, e assim o é para a grande maioria da humanidade. Nós nos encontramos no segundo de um sistema solar tríplice. Em outras palavras, este sistema solar é a segunda encarnação ou manifestação do grande Homem Celestial que denominamos de Logos Solar, que tem um Plano para a evolução de todas as formas do sistema solar.

O primeiro sistema solar expressou-se através da matéria, da substância, da qualidade da inteligência ativa. Seu objetivo principal era a criação inteligente das formas. Nós nos encontramos na segunda dessa tríplice expressão na qual a qualidade da alma, o amor ou o aspecto consciência do logos está no processo de se expressar.

O Antakarana Solar está sendo construido pelo Logos Solar e por todas as outras formas, quer saibam elas ou não, que evoluíram do primeiro sistema solar e que estão atualmente criando a ponte entre aquele e este sistemas, e eventualmente, entre este sistema e o próximo. O próximo sistema solar terá como objetivo o aspecto da Vontade, o aspecto Monádico do Logos Solar. Quando a correta ponte entre estas três expressões estiver construida, o Antakarana estará concluido. Isto levará à conclusão do Plano de nosso Logos solar em sua expressão tríplice.

Por Instituto De bem com a alma 

domingo, 2 de setembro de 2012

O Divino em voce!


Uma velha lenda hindu conta que, numa época imemorial, todos os homens da Terra eram deuses, mas os homens pecaram e abusaram tanto do Divino, que Brahma - o deus de todos os deuses -  decidiu que a divindade fosse retirada dos homens e escondida em algum lugar onde só fosse encontrada quando os homens reconhecessem a verdadeira divindade.

Um dos deuses disse: "Então vamos enterrá-la profundamente na terra".

Brahma replicou: "Não o homem pode escavar a terra até encontrá-lo".

Outro deus disse: "Então, vamos jogá-lo no oceano mais profundo".

Brahma não concordou: "Não, o homem aprenderá a mergulhar e um dia vai encontrá-la".

Um terceiro deus sugeriu: "Por que não escondê-la na montanha mais alta?"

Brahma então disse: "Não, o homem pode escalá-la. Tenho um lugar melhor. Vamos escondê-la no interior do próprio homem. Ele nunca vai pensar em procurá-la lá".

A Divindade dos Homens

sábado, 25 de agosto de 2012

Meditação do Coração Por Karunesh


Esta é uma meditação de origem Sufi, cujo principal objetivo é o centramento interior. Ninguém pode existir sem um centro. Mas este centro não tem que ser criado, somente redescoberto.

Nosso centro é a nossa essência, nossa natureza, que nos foi doada por Deus. Aliás, essa essência, segundo o Sufismo, é parte de Deus.

A personalidade é a circunferência, aquilo que é cultivado pela sociedade, que não é dada por Deus. É dada pela educação social, não pela natureza. Estar na periferia desta roda da fortuna não nos dá condições de atuar na direção do movimento.

Encontrar o centro significa entrar em contato com o eixo, a possibilidade real de dar direção, além da serenidade e a paz que lá se encontram. E, neste espaço, o relaxamento e a lucidez acontecem de forma natural. Surge então um caminhar com foco, um futuro consciente, uma possibilidade chegada vitoriosa – a superação da dispersão, da confusão gerada pela distância do centro, da nossa essência.

A filosofia Sufi, de origem greco-persa, mas muito difundida na Índia, acredita que somos todos partes do Divino e que encarnamos para trabalhar a nossa evolução e consciência cósmica para reconexão com ele.

Na Meditação do Coração, o foco está em concentrarmos todo o trabalho de respiração, centramento, relaxamento, flexibilidade, reorganização celular e alinhamento dos chacras, a partir da força do coração e amor incondicional.

Trata-se de uma técnica de meditação ativa, realizada com estímulos sonoros através de uma musicalidade que tem uma sintonia absoluta com os ritmos do coração puro.

Nesta meditação não tem como o praticante perder o ritmo ou a concentração, pois os estímulos musicais têm como principal objetivo ancorar o estado de alerta.

Sua musicalidade é a original de muitos séculos atrás, época de sua criação, e contém todo um portal de atração divina (magnetismo – sintonia) para a energia do amor incondicional.

1º a 4º ESTÁGIOS – Trabalhando as 4 direções - cerca de 30 minutos

Aqui serão trabalhados vários objetivos terapêuticos como:

- A desintoxicação e alcalinização do sangue através do foco na expiração 

Cada movimento das direções será acompanhado por uma expiração (eliminação do gás carbônico) ruidosa feita pela boca. A intensidade e amplitude da inspiração (oxigenação = vitalização do cérebro e células) será automática e uma consequência natural desta intensa expiração.

- Respiração e oxigenação 

Essa desintoxicação energética e sangüínea irá provocar um estado alterado de consciência, que é a frequência cerebral de 8-12 ciclos/seg., conhecido como estado Alfa. Nessas condições, já adentramos ao estado meditativo, quando a lucidez, a serenidade, o bem-estar e o "estado de alerta" começam a serem percebidos.

- Chacra da ação e do trabalho 

Localizado nos ombros, cada movimento das direções será realizado com ação e uso do braço e ombro correspondente, esticando-o para a frente, na altura do coração, apontando a direção correspondente a cada estágio.

- Sentido de Norte = Foco  

Apesar de nos movimentarmos nas 4 direções, jamais deveremos perder o ponto onde está localizado o nosso objetivo ou foco, que é a reconexão com o nosso centro e o Divino. O termômetro desta conexão é a paz interna.

- Concentração  

Ao seguirmos as sequências direcionais propostas dos movimentos, é fundamental que estejamos presentes e alertas. Caso não estejamos, logo se perceberá pela perda de ritmo, principalmente quando fazemos esta meditação em grupo.

- Centrar todas as nossas energias no coração  

Todo movimento ou respiração, só deverá ser realizado após trazermos toda a energia que nos cerca e que está dentro de nós (nos chacras mais básicos) para o coração. É algo como filtrar tudo pelo coração e na saída do filtro só encontrarmos o amor incondicional.

- Flexibilidade 

Todos os movimentos corporais devem acompanhar esta conexão com o coração e o amor condicional. Assim, ao longo dos estágios, haverá um aumento gradual na beleza dos movimentos corporais, os quais estarão integrados com a leveza e flexibilidade da entrega.

Todos estes aspectos fazem com que esta técnica meditativa seja muito adequada ao ocidente, pois sendo dinâmica e ativa, em seus 4 primeiros estágios provoca uma intensa mobilização de energia, portanto uma limpeza e desintoxicação dos estímulos ao estresse, da inquietude e da hiperatividade física e mental.

Assim, quando o praticante chega ao quinto estágio, torna-se possível a sua entrada na verdadeira prática meditativa, quando o corpo e a mente, respondem muito melhor à imobilidade física, ao relaxamento do corpo e da mente.

1º Estágio - 6,5 minutos - Norte/Norte: De pé, confortável. Pernas levemente flexionadas, porém juntas. As duas mãos juntas em concha, palmas voltadas para cima, na altura do chacra raiz. Elevar as mãos juntas até o coração, trazendo a energia dos 3 chacras básicos para limpar, trazer tudo o que for mais denso para filtrar no coração. Na sequência, levar a perna esquerda flexionada e o braço esquerdo esticado para a frente (sentido norte = foco), mantendo o braço esquerdo esticado na altura do coração (enquanto o braço direito fica fletido com a mão sobre o coração). Ao mesmo tempo expirar pela boca emitindo um som forte e alto tipo "Chi".

Voltar as mãos à posição original (as duas mãos juntas em concha, palmas voltadas para cima, na altura do chacra raiz) e repetir os mesmos movimentos, agora com a perna e o braço direito.

Não esqueça de: 

a) manter o corpo flexível e relaxado, 
b) criar um ponto de foco na parede (um quadro, um objeto, uma mancha, enfim, algo que represente o seu objetivo mais profundo) que será considerado como o seu norte e para o qual você sempre deverá estar olhando (enxergando), e 
c) que as palmas das mãos (sempre na forma de concha = captação) serão antenas que irão sintonizar as energias do universo, que serão recebidas e transmutadas no coração.

2º Estágio - 6,5 minutos - Oeste/Leste: Nesse estágio, toda a seqüência de movimentos e respiração será repetida, porém a direção Norte/Norte será substituída pelo Oeste/Leste. Assim, a perna e o braço esquerdo serão movimentados para a lateral esquerda do corpo e depois para a lateral direita do corpo.

Não esqueça de: apesar de estar realizando movimentos nas direções oeste/leste, sempre seus olhos deverão passar pelo seu ponto norte no momento em que muda de direção. Ele é o seu foco, seu ponto de centramento. Ou seja, não importa o que façamos (levar filhos na escola, pagar contas, etc., o foco não pode se perder ou estar ausente).

3º Estágio - 6,5 minutos - Sul/Sul: Nesse estágio, toda a sequência de movimentos e respiração será repetida, porém a direção Oeste/Leste será substituída pelo Sul/Sul. Assim, a perna e o braço esquerdo serão movimentados para a traseira do corpo, fazendo um ângulo de 180º. O mesmo deverá ser feito com a perna e braço direito.

Não esqueça de: apesar de estar realizando movimentos nas direções sul/sul, sempre seus olhos deverão passar pelo seu ponto norte. Ele é o seu foco, seu ponto de centramento.

4º Estágio - 8 minutos - Norte/Norte, Oeste/Leste, Sul/Sul: Nesse estágio, toda a sequência de movimentos e respiração será repetida, porém usando todas as direções: Norte/Norte, Oeste/Leste e Sul/Sul.

Não esqueça de: apesar de estar realizando movimentos em todas as direções (norte/norte, oeste/leste e sul/sul), sempre seus olhos deverão passar pelo seu ponto norte. Ele é o seu foco, seu ponto de centramento.

5º Estágio - 6 minutos - Templo Interno: Nesse estágio, sentado em posição fetal, permitir que toda a energia de amor incondicional captada e concentrada no coração seja irradiada por todo o seu Ser. O propósito é ficar dentro de um ovo de pura energia divina, onde o seu chacra do coração é o núcleo desta célula. A música que toca nesse estágio é muito linda, uma verdadeira irradiação de amor cósmico.

6º Estágio - 15 minutos - Sinos Tibetanos: Nesse estágio, ao som de poderosos sinos tibetanos, acontece o momento da real meditação. Procurando estar atento aos sons, permitir que sua vibração sonora construa uma nova harmonia celular. É um momento de muita cura e inspiração.

O cd que acompanha a prática da meditação do coração tem 6 faixas, correspondentes aos 6 estágios desta técnica meditativa e tem duração total de 48 minutos. 

Por Conceição Trucon
Fonte: Stum

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cabe a ti fazeres deste dia o dia mais maravilhoso...


"Cabe a ti fazeres deste dia o dia mais maravilhoso que tu jamais tenhas vivido, através da tua correta atitude e graças ao teu pensamento positivo. Considera este dia como o Meu dia, um dia plenamente abençoado por Mim, e vê-o desenrolar-se, para ti, numa verdadeira perfeição, não tendo, tu, sequer um pensamento de decepção que o destrua. Porque, ficares desiludido pelo que este dia te possa trazer? Lembra-te que és tu que o controlas totalmente. Tu és senhor da situação; portanto, a maneira pela qual o dia se desenrola depende de ti. Face a um problema, sabe que há uma resposta, por isso nunca desanimas. Vê-o como um degrau; vê-o como um desafio, e a solução se revelará. Nunca, mas nunca mesmo, permitas que os problemas te controlem. Capacita-te disso. Tu deves fazer um esforço para teres pensamentos positivos, para pensares grande, e para pensares no êxito. Depois, passo a passo, vê surgir a solução."

Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
Findhorn