Mostrando postagens com marcador Crenças. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crenças. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
O corpo conta uma história
A SABEDORIA DO CORPO
O corpo nunca mente, já que sua forma reflete quem somos por dentro. Se levamos a cabeça baixa, temos os ombros encolhidos, o peito fechado e os pés pesados, tudo isso pode mostrar sentimentos de debilidade e resignação. Ao contrário, se portamos a cabeça erguida, os ombros abertos, respiramos com facilidade e caminhamos com passos ligeiros, isso geralmente indica confiança e vitalidade.
O modo em que nos apresentamos diante do mundo está condicionado por nossas crenças, medos e emoções, e os tecidos corporais adotam uma forma determinada para apoiar este estado mental. Nossos traumas físicos e psicológicos, nossas experiências, nossos pensamentos e sentimentos mais profundos e nosso caráter se manifestam através do padrão estrutural adotado por nosso corpo. É como Marilyn Ferguson assinala – “ao longo dos anos nosso corpo se converte em uma autobiografia ambulante que fala, tanto a estranhos como a amigos, das cargas e tensões de nossa vida.” As impressões de qualquer experiência negativa a que nos submetemos permanecem contidas no corpo como inércia, que acaba se tornando fixa pela impossibilidade de acesso aos recursos que nos liberariam delas, afetando a capacidade do corpo de expressar sua Saúde intrínseca.
COMO SE INTRODUZ A INFELICIDADE NA CÉLULA?
O fato de que os pensamentos e sentimentos têm uma relação direta com o corpo é cada vez mais amplamente aceito. Através de estudos científicos no campo da psico-neuro-imunologia têm sido descobertos uma série de mecanismos corporais através dos quais se estabelecem estas conexões. Por exemplo, foi descoberta uma relação entre nossos estados psicológicos e o modo como se ativa nossa resposta imunológica. Atualmente se sabe que existem uma série de mecanismos de feedback que traduzem experiências psicológicas em funcionamento físico. Uma investigação realizada pelo Dr.Pritbin na Universidade de Stanford demonstra a forma como padrões habituais de pensamento podem criar sulcos neurais no córtex cerebral. Os padrões mentais se convertem literalmente em sulcos anatômicos no cérebro, que influenciarão o modo em que o sistema nervoso central expressa sua motilidade e, desta maneira, afetando o movimento dos tecidos e fluidos relacionados com ele.
FEEDBACK CIRCULAR:
A fragmentação do movimento respiratório primário se correlaciona com uma fragmentação do funcionamento da totalidade da pessoa. Os padrões fisiológicos e as experiências emocionais se perpetuam mutuamente. A influência da mente na matéria e da matéria na mente parece ser um sistema de feedback circular, na qual um afeta o outro. À medida em que deixamos adormecidas as experiências psicológicas, os padrões corporais correlacionados se tornam fixos e influenciam nossas experiências. O que chamamos de ”consciência” e nossa expressão corporal são um continuum. Quando nosso continuum mente-corpo-emoção se alinha harmoniosamente, o Sopro da Vida se manifesta com integridade e equilíbrio.
EXPERIÊNCIA EMOCIONAL:
As lesões físicas podem estar associadas com emoções particulares. Se os tecidos se contraem para proteger-nos da tensão ou do trauma, os sentimentos que temos nesse momento podem permanecer como elemento presente na contração. As emoções fortes contribuem no desenvolvimento da inércia. A impressão que temos de uma emoção, frequentemente tem um papel significativo na manutenção de um padrão inercial. Deste modo, um fulcro pode incluir tecidos, fluidos e potências que se tornaram inerciais e, ao mesmo tempo podem conter emoções, sentimentos, crenças e pontos de vista que se mantiveram retidos.
EXPERIÊNCIAS CONGELADAS:
Mesmo sendo natural e inevitável experimentar sofrimento em nossas vidas, este pode se manter preso no corpo e continuar mostrando-se em ciclos repetitivos como experiências congeladas, se não somos capazes de nos liberar delas. Assim, levamos nossas experiências físicas e emocionais como se fossem uma bagagem extra que formará uma parte intrínseca de nossas vidas. Isso geralmente ocorre num nível inconsciente. Qualquer nova tensão que tenhamos que enfrentar, será influenciada pelo nosso condicionamento prévio. Como é sabido, “enxergamos o mundo de acordo com a cor das lentes que usamos”. Por isso nossas respostas ante situações novas parece um “disco arranhado” que segue reações pré-estabelecidas que nos mantém presos ao passado em vez de permanecermos abertos, no presente. Como consequência disso, nossa matriz original de saúde ficará fragmentada.
REAÇÕES DESMEDIDAS:
Algumas vezes, nossos traumas anteriores são estimulados com um mínimo de provocação. Se existe muita potência ou energia acumulada por trás de um padrão inercial, nossas reações poderão ser muito fortes. Se há também emoções intensas associadas a esse padrão, nossa resposta poderá ser como uma “bomba-relógio” preparada para explodir a qualquer momento. Deste modo, ao reestimular velhos traumas, nossas reações emocionais podem vir a ser desmedidase e desproporcionadas. Casos de extrema sensibilidade e frequentes explosões emocionais são bons exemplos.
O PAPEL DO TECIDO CONJUNTIVO:
A pesar da inércia psicológica poder ser manifestada em qualquer lugar do corpo, parece que o tecido conjuntivo desempenha um papel particularmente importante no armazenamento dessas experiências, como “memórias tissulares”. A interligação das fáscias ao longo do corpo oferece, frequentemente, um meio muito apropriado para o armazenamento das energias emocionais que se encontram retidas. Por exemplo, a raiva contida pode transformar-se em um diafragma restringido, com tensão no plexo solar, que, por sua vez, pode originar problemas digestivos ou dores nas costas. A interconexão das fáscias mantém esta situação. Quando acessamos estados de equilíbrio nos tecidos fasciais, as forças inerciais que mantêm este tipo de contração podem dissipar-se. Em geral, neste momento, as emoções surgem na superfície.
A MEMÓRIA DOS TECIDOS:
Para resumir, podemos dizer que nossas emoções, atitudes e padrões de estrutura e função corporais, se refletem, se estimulam e se mantém mutuamente. As experiências emocionais e as crenças psicológicas dão forma aos tecidos do corpo e estes, por sua vez, nos predispõe a manifestar certas emoções e atitudes. O corpo e a mente se apoiam mutuamente. Quando os pensamentos e as emoções fluem livremente, nossas experiências acontecem de forma livre também, sem apegos. Entretanto, as experiências psicológicas repetitivas ou as que nos sobrecarregam emocionalmente podem tornar-se inerciais e, deste modo, armazenar-se no corpo em forma de memória nos tecidos. Segundo Ken Dychtwald, o corpo se transforma em um “armazém de emoções e crenças”. As forças inerciais que permanecem retidas podem manter as memórias nos tecidos muito tempo depois que o evento estressante tenha ocorrido. Desse modo as emoções seguem repetindo-se ciclicamente sem se resolver. Consequentemente um fulcro inercial pode estar composto por uma série de camadas distintas: uma contração que afeta o movimento dos tecidos e fluidos junto com emoções associadas que ficaram envolvidas pelos tecidos e, por sua vez, tudo isso pode estar sendo mantido por forças subjacentes que se tornaram inerciais. Muitas vezes as emoções e atitudes são os elementos que desempenham o papel mais importante na dinâmica dos tecidos. Essa inércia só conseguirá se dissipar se encontrarmos os recursos, o espaço necessário e as habilidades para liberar as experiências retidas. O elemento fundamental do tratamento craniossacral está em criar as condições que permitem a liberação dessas experiências. Para isso é fundamental acumular e favorecer a expressão de nossos recursos intrínsecos. Esse processo, às vezes, envolve a consciência da emoção associada com a inércia, mas nem sempre isso é necessário. Muitas vezes as coisas se dissolvem… se estamos prontos ou preparados para isso. Por outro lado, a repetição vivencial das experiências traumáticas, em vez de ser uma ação terapêutica, pode vir a retraumatizar-nos, se não temos os recursos para reviver estas experiências mantendo um claro sentido de nós mesmos.
MICHAEL KERN é Terapeuta Craniossacral, Osteopata e Naturopata e atende em Londres. É co-fundador da Fundação Educacional para a Terapia Craniossacral, na Inglaterra, professor do Colégio de Osteopatas, da Associação Internacional Cranial e da Universidade de Westminster. Também promove cursos de Terapia Craniossacral nos Estados Unidos, Suíça e Itália.
Fonte: Livro “Wisdom in the body - A Craniosacral approach to essential health”, de Michael Kern
sábado, 22 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Física Quântica e Crenças
Como nossas crenças determinam nosso comportamento e biologia.
Qual o impacto da minha transformação pessoal no planeta e na minha saúde?
A resposta para essa questão depende muito do contexto que nutre os significados da sua mente. Contextos são o pano de fundo para os significados. A mente necessita de contextos. É o que nos torna diferentes de máquinas. Computadores obedecem a um algoritmo previamente formulado. Não são criativos. O ser humano dotado de um cérebro quântico, através de sua mente, é capaz de dar significado a tudo. Essa capacidade fornece o comportamento, as ações. Conforme dou valor aos temas, aos contextos, meu comportamento reflete isso. Se acredito que fazer o bem sendo uma pessoa boa irá beneficiar a minha saúde, então, o meu comportamento irá refletir essa crença. Minhas ações representará essa crença sutil. O contrário também é válido: se acredito que vivemos em uma selva de competidores e que o mais forte sobrevive, então, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que todos nós somos seres interconectados em um campo fundamental, minhas ações representará essa crença. Do contrário, se acredito que todos nós somos seres separados, individualistas, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que sou capaz e possuo as potencialidades para a realização de uma meta, minhas ações representará essa crença. Contrariamente, se acredito que não nasci para isso, se me considero incapaz, minhas ações representará esta minha crença. Temos um sistema de crenças. A melhor definição de crença que já li foi: “Crenças são grades de uma cela invisível que o prendem a uma vida que é menor do que se poderia ter verdadeiramente”. Sempre poderemos ir além. As crenças limitantes criam grades mais fortes; as crenças não limitantes facilitam um pouco mais.
Essas crenças, ou como querem os cientistas, esses “mindsets” são subconscientes. Os mindsets são informações constantes que circulam pelo sistema nervoso que alimentam nossas células. Percebo o mundo. Temos um sistema nervoso para isso. Temos um cérebro com 100 bilhões de células chamadas neurônios que disparam a cada ato de percepção. Para se ter uma idéia das infinitas possibilidades de conexão que podem ser realizadas por nossas células cerebrais vejam esses números: Cada neurônio é capaz de realizar 5000 conexões com outros neurônios. Essas conexões são chamadas de sinapses. Os neurônios obtém esses sinais como uma explosão de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Um único neurônio dispara cerda de 5 a 50 vezes por segundo. Ler uma frase requer quatrilhões de sinais dentro da cabeça. Cada sinal carrega uma informação. O sistema nervoso faz circular essas informações da mesma maneira que o sangue circula por nossas veias e artérias. O número de combinações possíveis desses 100 bilhões de neurônios é cerca de 10 à milionésima potência. É o número 1 seguidos de um milhão de zeros. Esse número é superior ao número de estrelas do universo.
Eventos mentais baseiam-se em ligações temporárias de sinapses que tomam forma e se dispersam, geralmente em segundos. Somos capazes também de formar circuitos duradouros fortalecendo as conexões entre si. O cérebro interage com outros sistemas do corpo que por sua vez interage com o mundo. Mente e cérebro tem uma interação profunda e codependente. A mente é capaz de modelar o cérebro e o cérebro de influenciar a mente. A transformação da mente, na maneira de dar significados aos contextos, modifica os circuitos cerebrais através de novas conexões modificando o comportamento, modificando minhas ações. Entender que esses mindsets são capazes de moldar o comportamento é fácil compreender. Entender como esses mindsets (crenças) coordenam a biologia celular requer uma nova visão de mundo. Cosmovisão, paradigma, visão de mundo são os fornecedores de contextos para a mente dar significado. Como já refletimos anteriormente, os significados atuais são falhos, pois foram nutridos por contextos fornecidos por uma maneira limitante de ver o mundo. A filosofia determinista da física de Newton nos forneceu mindsets limitadores. Temos agora a chance de dar novos significados em nossa vidas, de maneira criativa, com insights poderosos e solucionar os problemas herdados da cosmovisão anterior.
Possuímos infinitas possibilidades de conexões. Isso traduz uma capacidade de neuro plasticidade e de significados ainda não imaginados. Percepções e memórias. Somos condicionados em nossas escolhas pelas memórias. Somos condicionados a perceber o mundo da mesma forma que estamos percebendo atualmente. Presos pela grade invisível de nossas crenças (mindset).
Como criar um novo mundo a partir de um novo ser? Dar saltos descontínuos de significados é o objetivo. Como escolher sermos saudáveis a partir de nossos condicionamentos de escolhas que nos tornaram doentes? Dar saltos descontínuos de significados ainda é o objetivo. Reconhecer que atuamos em um espaço que interconecta a todos. Um potencial de informações podem ser acessados. Outras conexões podem ser criadas. Circuitos podem ser formados em nossas células cerebrais capazes de representar uma nova percepção e uma nova memória. Responder ou reagir no mesmo nível de consciência que gerou o problema que o incomodou chama-se vingança. Responder ou reagir em um nível de consciência diferente e superior ao que gerou o problema que o incomodou chama-se transcender, chama-se dar um salto descontínuo de compreensão e significado. Esse tipo de comportamento está refletindo uma crença diferente capaz de ir além da percepção aparente de separação que vivenciamos o mundo. A física quântica e a filosofia monista da consciência está modificando a cosmovisão, está modificando a maneira como percebemos o mundo. Estamos tentando criar novos circuitos cerebrais, novas representações, nova realidade, novos comportamentos, nova biologia e funcionamento celular mais saudável. Comportamento e biologia estão separados? Os genes determinam meu comportamento? Os genes determinam a minha biologia? Esta visão é antiga, porém possui fortes circuitos cerebrais que o representam, nutridos por contextos gerados por uma visão de mundo mecanicista e determinista. A maioria das pesquisas científicas atuais são baseadas nesse tipo de mentalidade.
Vamos pensar um pouco na biologia. Em nossas células. Em nossas desarmonias celulares. Vejam e percebam a necessidade do “mergulho” em nosso interior em busca de autoconhecimento, em busca de aspectos negligenciados ou esquecidos e inconscientes porém não inócuos: nossas sombras. Qual o elo de ligação entre esses aspectos sutis de nossa consciência – varridos para o porão do inconsciente – e a saúde. É nesse processo de transformação que devemos focar. As minhas raivas, os meus ódios, os meus rancores, o meu comportamento não digno, meus pensamentos sorrateiros, minhas reações explosivas e instintivas, meu egoismo, meu orgulho, minhas vaidades. Meu EGO. Aspectos que circulam em minha esfera psíquica e surgem refletidos no comportamento. Pois então, esses aspectos informam nossas células. Há uma comunicação e interação desses mindsets, que circulam pelo sistema nervoso e interagem com outros sistemas do corpo, informando ao DNA o que fazer. O modo como isso funciona está em um nível subconsciente e automático. A cura de nossas doenças, os casos de remissão espontânea de tumores malignos passam por essa compreensão. A física quântica pode auxiliar em todos esses aspectos. Ela permite a compreensão de como nossas escolhas devem e necessitam ir além do EGO. Aqui temos uma sutileza. Necessitamos de “auto sinceridade” e “auto honestidade”. Compromisso real com a transformação. Quero realmente ser criativo ou continuar oco? Os fatos e os dados estão a disposição de quem queira percorrer o caminho do coração.
Mudar. Transformar. Criatividade quântica. Saltos descontínuos de significado. Mente. Cérebro. Mente-cérebro. DNA. Comportamento. Biologia. Crenças. Condicionamentos e hábitos. Novo. Contextos. Cosmovisão. Paradigma. Física Quântica. Consciência. Quando despertarmos para uma realidade diferente. O despertar é pessoal e intransferível. Quando tudo isso começar a fazer algum sentido em sua vida. Quando você estiver motivado para essa transformação. Quando você viver e experienciar essa realidade. Dessa maneira. Você estará pronto para um salto de compreensão para um novo significado. Estará pronto para a criatividade quântica. Estará pronto para a coerência em suas ações. Cada um de nós atuando nesse campo primordial na qual estamos todos “mergulhados” que nos sustenta e nos dá forma. Quando nos modificarmos e acessarmos esse campo com nossa transformação, percebendo aquilo que não percebíamos, vivendo aquilo que não vivenciávamos, se comportando de maneira que não comportávamos, modificaremos esses campo e outras pessoas começarão de maneira mais fácil acessar essa rede de informações e, então, iniciaremos uma nova etapa de paz, com novos significados e novos contextos.
Qual o impacto da minha transformação no planeta e na minha saúde?
A comunicação entre o sutil e o físico é uma via de duas mãos.
Isso permite uma reinterpretação, inclusive de Lamarck.
Assimilação gênica a partir do campo morfogenético é possível.
A epigenética ou a genética do citoplasma merece uma atenção especial.
O citoplasma da célula possui mecanismos capazes de informar o núcleo.
O citoplasma é susceptível de ser influenciado pelo meio ambiente.
Esse meio ambiente é muito mais que o meio ambiente planetário.
Temos nosso próprio meio ambiente constituído por nossos pensamentos e sentimentos.
A saúde e a doença merecem uma visão mais ampla onde se valorizem não apenas células atípicas, vírus, bactérias, protozoários, alterações climáticas e alterações genéticas.
A substância do pensamento, do sentimento, do campo do ponto zero, das partículas elementares, dos átomos, das moléculas, dos órgãos, do cérebro é a mesma. Frequência, vibração, oscilações, ressonâncias são diferentes. Uma verdadeira potencialidade de possibilidades a disposição da consciência. A consciência escolhe simultaneamente de forma descontinua e não local.
Eu posso fazer um novo mundo a partir de um novo ser.
O planeta agradece!
Sua saúde agradece!
Abraços fraternos.
Milton Moura
Fonte:
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Sistema de crenças: como se instalam no cérebro
Com rapidez não leia as palavras, só as cores.
E aí?
Como foi?
Tente mais uma vez.
Tente mais uma vez.
A capacidade de nosso cérebro de perceber as letras na sequência certa é mais forte do que a nossa percepção das cores.
Então podemos chegar à conclusão de que estamos presos, condicionados nos nossos costumes e experiências. Uma informação, uma vez registrada no nosso cérebro tem a possibilidade de passar a ser sempre processada do mesmo jeito, repetidamente.
Temos, então, que ver as coisas como elas são, e não como pensamos que são.
A percepção de padrões nos facilita a vida, mas como pode ser percebido através do simples exercício acima, isto pode nos limitar.
No momento em que percebemos padrões repetitivos e queremos mudá-los, começa a nossa jornada em direção à cura, ao bem-estar, a harmonia e ao equilíbrio.
Leia também:
e
e
e
terça-feira, 16 de outubro de 2012
...o pior destino que um homem pode ter...
e a vida não falhará enquanto houver Amor.
Seja qual for sua crença ou sua fé,
busque primeiro o Amor.
Ele está aqui, existindo agora, neste momento.
O pior destino que um homem pode ter
é viver e morrer sozinho,
sem amar e sem ser amado.
O poder da vontade não transforma o homem.
O tempo não transforma o homem.
O Amor transforma.
Henry Drummond
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Saúde: O Corpo é um espelho de nossas Crenças
"Embora muitas pessoas me vejam como alguém com o poder de curar os outros, eu não curo ninguém.
Meu trabalho é ajudar as pessoas a compreenderem como seus pensamentos criam, constantemente, suas próprias experiências de vida - todas elas, tanto as boas quanto as que chamamos de más experiências.
Você já se viu indo para o trabalho remoendo ressentimentos em relação a um colega ou alimentando sua insegurança por causa de uma tarefa que lhe foi solicitada?
É um exemplo simples, mas que ajuda a entender o que afirmo.
Se, em vez de pensar negativamente, você procurasse pensar nas razões que poderiam ter levado o companheiro de escritório à atitude agressiva, e imaginasse formas afetuosas de resolver o conflito, seu encontro com ele poderia gerar uma aproximação feliz para ambos.
Se, em vez de inventariar suas próprias falhas, você tomasse consciência de sua capacidade e repetisse para si que poderia realizar a tarefa solicitada com sucesso - pedindo ajuda se precisasse, provavelmente você a desempenharia com outro ânimo e competência.
Nossos pensamentos podem, da mesma forma, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.
Não queremos ficar doentes e, no entanto, precisamos de cada doença que contraímos.
É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma idéia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.
Tenho uma amiga que precisou passar por uma pneumonia grave para concluir que era indispensável mudar seu ritmo de vida e fazer uma terapia que a ajudasse a rever seus relacionamentos.
Há pessoas que usam a doença como forma de não assumir compromissos, mantendo-se permanentemente numa situação fragilizada.
Cada doença é uma lição que precisamos aprender.
Por favor, não fique só reclamando: "quero me livrar desta doença."
Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita.
Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.
Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado.
Então eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde.
Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.
Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer.
É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.
Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar.
Pode ter certeza de que alguma coisa dentro de você se transformou e o processo de cura já começou.
Pare um instante a leitura e diga em voz alta: Eu já comecei o meu processo de cura.
O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos.
O corpo está sempre conversando conosco. É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer.
Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia.
Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.
Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença.
Uma pessoa que está sempre com o rosto fechado provavelmente não tem muitos pensamentos alegres e amorosos. Os rostos e corpos dos mais velhos mostram claramente como foi sua vida e seus comportamentos.
Pare um pouco e pense: que aparência eu vou ter quando entrar na terceira idade?
Como acredito que todos nós nascemos com o direito de ser completamente saudáveis e satisfeitos em todas as áreas de nossas vidas, quero ajudar você a conquistar esse direito agora.
Algumas das coisas que vou sugerir talvez pareçam simples demais, mas fique sabendo que estas idéias foram testadas muitas vezes com enorme sucesso.
Elas funcionam de verdade.
Antes de continuar a ler este texto, repare no seu corpo.
Coloque-se numa posição confortável, respire fundo e procure relaxar.
Abra-se para acolher todas as idéias, aceitando apenas as que se aplicam ou fazem sentido para você.
Acredito que toda doença é uma criação própria.
É claro que não dizemos quero ter tal doença, mas criamos um ambiente mental que faz com que a doença apareça e se desenvolva.
Volto a repetir: nossos diálogos interiores provocam reações em cada célula do corpo.
Ouvi um médico dizer recentemente: "Se um cirurgião operar um paciente sem fazer coisa alguma para ajudar a descobrir e curar a causa da doença, ele estará apenas adiando o problema, pois o paciente criará um outro mal-estar."
Não basta tratar o sintoma. Precisamos eliminar a causa da doença.
E para isso precisamos penetrar no lugar, dentro de nós mesmos, onde o processo teve início.
Somos profundamente responsáveis por quase todas as experiências por que passamos em nossas vidas.
Tanto as melhores quanto as piores.
Porque, como já disse, somos nós que criamos nossas experiências através dos pensamentos que temos e das palavras que pronunciamos.
O universo apóia completamente nosso diálogo interior.
Nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar.
Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito e a respeito da vida se tornará verdade para mim.
Essa é uma escolha que você faz.
É claro que os pensamentos vêm à cabeça sem nosso controle, mas, ao reconhecê-los,
você pode alimentá-los ou procurar desapegar-se deles, tentando olhar a realidade de outra perspectiva.
Temos também o impulso de pronunciar certas palavras, mas somos capazes de silenciá-las ou substituí-las por outras mais amorosas, impregnadas de compreensão e tolerância.
O que pensamos e sentimos a respeito de nós mesmos e de nossa vida formou-se desde criança, pelas reações e comportamentos dos adultos que nos rodeavam.
Assim, se você viveu com pessoas assustadas ou com pessoas extremamente infelizes, aprendeu uma porção de coisas negativas a seu próprio respeito e a respeito da vida.
E é possível que ainda acredite nelas.
Não estou dizendo isso para que culpemos nossos pais. Eles provavelmente foram vítimas de seus próprios pais e não podiam nos ensinar o que não sabiam.
Se sua mãe não gostava dela mesma e se seu pai não sabia ser carinhoso e atento, eles não teriam condições de ensinar você a se amar e a se tratar com carinho e atenção.
Por mais bem intencionados que fossem.
Acredito que escolhemos nossos pais.
Cada um de nós decide encarnar neste planeta em épocas e locais específicos. Fazemos assim porque estamos neste mundo para aprender as lições que nos farão avançar em nosso caminho espiritual.
Para isso, escolhemos nosso sexo, nossa cor, nosso país e as pessoas que nos farão ter as experiências de que precisamos para evoluir.
Muitas vezes, quando crescemos, acusamos nossos pais e nos queixamos: "foi você quem fez isto comigo, a culpa é sua".
Mas, na verdade, nós os escolhemos, porque era com eles que podíamos viver aquilo que queríamos aprender a superar.
Passamos a vida criando experiências que combinem com as crenças adquiridas na infância.
Olhe para trás e observe quantas vezes você passou pelo mesmo tipo de relacionamento e pela mesma qualidade de problema.
É bem possível que você tenha criado essas experiências repetidamente porque elas refletem o que você pensa a seu respeito.
Mas não adianta ficar remoendo os problemas do passado, porque é o momento presente que importa.
O que aconteceu no passado, até este momento, foi criado por você, com seus próprios pensamentos e antigas crenças, sem que você se desse conta.
Mas o que você escolhe pensar, acreditar e dizer hoje, neste exato lugar, neste exato momento, está criando o seu futuro.
Seu diálogo interior de agora está criando o seu amanhã, a semana que vem, o próximo mês e o ano que vem.
Então, preste atenção no que você está pensando neste instante.
Você quer que este pensamento crie o seu futuro?
Ele é negativo ou é positivo?
Observe, preste atenção.
Não existe certo ou errado no que pensamos, e volto a dizer que não quero nunca explorar o sentimento de culpa. Pelo contrário, quero eliminá-lo, porque ele paralisa e não faz crescer.
Estou querendo apenas que você entre em contato com o que está pensando, porque, em geral nós tomamos muito pouca consciência do que se passa em nossas mentes e em nossos corpos.
Só prestamos atenção quando ficamos doentes ou quando sentimos dor.
E, se não sabemos o que está se passando dentro de nós, como poderemos mudar?"
Por Louise Hay
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
...crenças... pensamentos... palavras... ações... hábitos... valores...
"Suas crenças se tornam seus pensamentos.
Seus pensamentos se tornam suas palavras.
Suas palavras se tornam suas ações.
Suas ações se tornam seus hábitos.
Seus hábitos se tornam seus valores.
Seus valores se tornam o seu destino."
Mahatma Gandhi
Meu comentário:
Nossos pensamentos positivos são a base para uma vida feliz e saudável.
Os efeitos da nossa escolha entre viver com amor ou com medo afetam o nosso corpo e gravam essas memórias em nossas células.
Aprendermos a mudar as nossas mentes para crescermos e nos desenvolvermos é o segredo da vida!
Segredo?!
Eu disse....segredo?
Não... não há segredo...
Voce pode escolher viver com medo... ou com amor.
Há sempre duas possibilidades!
Quem escolhe o amor... vive com mais saúde.
Mas, quem escolhe o mundo escuro do medo tem muito mais problemas, pois se isola fisiologicamente tentando se proteger.
As nossas crenças... sejam elas positivas ou negativas... têm impacto não somente sobre nossa saúde... como também sobre outros aspectos de nossa vida.
As nossas crenças agem como filtro de uma câmera... e... nossa biologia se adapta a ela. Devemos e podemos modificar nossa mente.
Quando reconhecemos o poder de nossas crenças descobrimos a chave da liberdade!
Marcadores:
Ação,
Amor,
Aprendizado,
Consciência,
Crenças,
Destino,
Evolução,
Hábito,
Inteligência Espiritual,
Jornada Espiritual,
Mahatma Gandhi,
Medo,
Palavras,
Pensamento,
Ser Humano,
Valor,
Vida
domingo, 5 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Crenças
As crenças do subconsciente estabelecem os limites do que você pode ser, ter ou fazer.
O que se entende por crença?
As convicções são as certezas, tudo o que acreditamos ser verdadeiro. Nossas crenças são o fundamento da nossa personalidade e aquilo que alcançamos em nossas vidas. Elas nos definem com valor ou sem valor, poderoso ou fraco, competente ou incompetente, confiante ou não, seguro de nós mesmos ou dependentes, flexível ou rígido, amado ou odiado. Nossas crenças têm consequências de longo alcance em nossas vidas, tanto positivas como negativas.
Nossas crenças afetam o nosso humor, nossas relações, nosso desempenho no trabalho, autoestima, saúde, e até mesmo a nossa perspectiva religiosa ou espiritual. Mas o que você precisa considerar é que existem crenças conscientes – (racional) da qual temos consciência – e subconscientes - o que é (instintivo) ou inconsciente. Crenças conscientes são todas aquelas certezas que tanto acreditamos. As crenças subconscientes são aquelas verdades escondidas, no sentido de que não estamos cientes de que fazem parte de nós mesmos e de quanto influenciam nossas vidas.
Estudos em neurociência indicam que 95% do nosso comportamento depende do nosso subconsciente. Isso significa que se eu tiver uma convicção subconsciente incongruente à consciência, o meu comportamento e minhas atitudes serão influenciadas pela minha convicção subconsciente. Por exemplo: eu conscientemente digo posso confiar nas pessoas, mas a convicção subconsciente com relação a esse argumento é que eu não posso confiar nas pessoas. Assim, o resultado é que mesmo que eu desejo acreditar nas pessoas, eu não posso fazer isso, ou eu tenho que fazer um enorme esforço para fazê-lo.
Mas de onde derivam as crenças subconscientes?
As crenças subconscientes são muitas vezes o resultado de uma "programação" que dura uma vida inteira e influenciam o comportamento humano de forma incisiva. As crenças subconscientes são derivadas das experiências emocionalmente carregadas positiva ou negativamente que vivemos em nossas vidas. Quando algo ruim acontece conosco e sentimos uma grande angústia emocional, o nosso corpo envia uma mensagem para a mente, através dos cinco sentidos, de quanto a situação era particularmente desagradável. Para que a nossa mente possa lidar com a situação negativa ou desagradável e permitir a sobrevivência emocional ou física da pessoa, deve colocar em pratica um comportamento chamado resgate para conseguir superar esta situação. Quando a mesma situação negativa é repetida várias vezes, nossa mente sempre usará o comportamento de resgate que funcionou, e continuará usando em todas as situações semelhantes, mesmo que o comportamento não seja mais funcional ou necessário.
Imagine uma pessoa que viveu uma situação onde alguém a tratou agressivamente e o comportamento de resgate que foi posto em prática por essa pessoa para se proteger da situação que estava se fechando em si mesmo, a silêncio, se não, talvez a culpa do comportamento agressivo dos outros. Através desta reação de "resgatar" um nível subconsciente, que a pessoa pode desenvolver crenças negativas, tais como: eu não sei me defender, outros querem me machucar, se alguém está com raiva de mim é sempre minha culpa. Embora esse comportamento possa ser útil nessa situação, para salvar-se fisicamente ou emocionalmente, a pessoa possui grande dificuldade em gerir a agressividade dos outros e ainda se sentir bem sobre si mesma quando está nestas situações.
Outro exemplo é uma pessoa que na infância sempre foi considerada medíocre pelos outros (pais, professores, parentes). Para superar esta situação difícil, a criança pode aplicar diferentes comportamentos de resgate, como sendo derrotista, ou um desafiador para provar quem ele é realmente. Mais uma vez o comportamento de resgate pode ter sido útil nessa situação, mas no momento em que ele vem aplicado em todas as situações similares, pode tornar-se um comportamento negativo para o bem-estar da pessoa. Em um nível subconsciente essa pessoa poderá desenvolver crenças negativas sobre si mesmo, tais como: eu nunca vou alcançar as metas, eu tenho que trabalhar duro para conseguir algum resultado, os outros são sempre melhores do que eu, eu não valho o suficiente.
Sabemos que existem outras maneiras de lidar com as críticas, mas podemos usá-las eficazmente se sentirmos não só a mente, mas também com os nossos corações - nosso subconsciente - que possuímos valor como pessoa. Esta é a origem das crenças subconscientes que nos guiam em nossas vidas. Então o que acredita o nosso subconsciente tem mais efeito sobre nossa vida, nosso comportamento do que se acredita de forma consciente e racionalmente. Assim, podemos dizer que a nossa realidade, nosso jeito de ser é um reflexo de nossas crenças subconscientes. A mente subconsciente é o "depósito" onde estão as nossas atitudes, nossos valores e crenças.
A partir de nossas convicções criamos a nossa percepção do mundo e de nós mesmos e, a partir dessas percepções desenvolvemos o nosso comportamento em relação a nós mesmos e do mundo. Enquanto nós estamos conscientes de que desejamos parar de fumar, mas para nossa mente subconsciente não é uma boa idéia - e com certeza existe um bom motivo que mantêm essa crença no nosso subconsciente! Eu imagino que na época em que eu fumava cigarros e eu me senti forte, calmo, feliz, satisfeito, - o resultado será que meu subconsciente não concorda com a minha parte racional e consciente.
Normalmente, nós queremos mudar o comportamento de auto-sabotagem. Uma forma eficaz de mudança de comportamento é mudar as crenças subconscientes que lhes dão suporte.
Mas é possível mudar as nossas crenças subconscientes, de modo que nos permita ser quem e como queremos ser?
Existem formas e meios que nos fornece uma gama de métodos para identificar e transformar as crenças que nos "sabotam" para crenças que nos "apóiam" em qualquer área das nossas vidas. Muitas pessoas mantêm crenças subconscientes limitantes na área da prosperidade financeira, auto-estima, saúde e corpo, tais como perda de peso, bem como nas áreas de relacionamentos e carreiras. Há ferramentas eficazes que permitem que as crenças do nosso subconsciente se alinhem com os nossos objetivos e desejos conscientes.
Através do Equilibrio dos Hemisférios Cerebrais podemos acessamos o subconsciente e transformarmos as crenças sabotadoras em apoiadoras.
Mantenha suas crenças positivas porque...
Suas crenças tornam-se seus pensamentos,
seus pensamentos tornam-se suas palavras,
suas palavras tornam-se suas ações,
suas ações tornam-se seus hábitos,
seus hábitos tornam-se seus valores
e seus valores tornam-se seu destino.
Mahatma Gandhi
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Bem x Mal: Equilibrando a Polaridade
Segundo Robert Happé, em seu livro: Consciência é a Resposta:
"Esse é um mundo de polaridades que precisam ser equilibradas. Equilibrar consiste em nos mantermos nem muito à direita, nem muito à esquerda, mas bem no centro, conscientes do positivo e do negativo. Quando o positivo não tem entendimento do negativo fica-se fora de equilíbrio. As experiências que temos na vida deveriam ser nossos mestres; deveríamos extrair-lhes os ensinamentos e seguir com graciosidade para novas experiências. Em função da baixa qualidade da educação, da ignorância e de meias verdades, porém, as forças negativas se proliferam incutindo medo nas pessoas.
O que há de mais negativo, entretanto, é a negação ainda presente da força de Deus que se move dentro de nós! Se colocássemos nossa atenção nessa força, o poder e o amor retornariam às nossas vidas, e poderíamos curar todos os desequilíbrios.
O medo nos leva a perder o senso de equilíbrio, bem como nos rouba a capacidade de ver o bem e o mal com a relatividade que lhes é inerente. Não existe bem e mal, mas sim polaridades que precisamos equilibrar por meio de nossas experiências para ganharmos compreensão.
O caminho para adquirir maestria sobre as energias é permanecermos bem no meio das alegrias e dores da vida, no meio do amor e da raiva, da tristeza e do medo; desse modo, tornamo-nos mestres no manejo dessas energias polarizadas. (Isto não significa que estejamos em cima do muro, mas que não nos fixemos nessas emoções, e que possamos extrair das experiências que contenham emoções boas ou ruins, aprendizados que nos capacitem a evoluir com equilíbrio na vida. - Rúbia Prado).
Tornar-se mestre é a razão que trouxe todos e cada um de nós para este planeta e, também por isso sofremos as tentações da vida. Necessitamos das tentações como meio de avaliarmos nossas escolhas e o nível de nossa consciência.
O Universo não existe por acaso, e nem apenas por força da evolução natural, mas também, por força da intenção e do fogo criador de todos os seres vivos do Universo. Juntos, nós compomos Deus; cada um de nós tem habilidades, energia, desejos e amor. A questão é o que estamos fazendo com essas qualidades. Estamos compartilhando essa energia e ajudando a construir um mundo melhor para todos, ou estamos usando nossas qualidades para controlar o mundo ao nosso redor? A pior manifestação de ganância é o desejo de possuir outro ser humano. Muitos são controlados por outros. Todos precisamos nos libertar dessa programação, praticando a ciência do permitir, da delicadeza, do não ferir.
Quando nossos pensamentos estão focalizados na doação, tornamo-nos livres e a cura se inicia; ao doar estamos acionando a fonte de poder dentro de nós e expressando nossa herança divina.
Uma das leis cósmicas mais importantes é o conhecimento de que todo ser vivo possui a força e o poder de magnetizar para si tudo o que é necessário para seu desenvolvimento e crescimento. Sob esse enfoque compreendemos que os eventos da vida são consonantes com a consciência e a atitude de cada um. Quando, no entanto, percebemos que cada experiência ou situação que vem em nosso caminho carrega em si nossa oportunidade de libertação, praticamos conscientemente, com muito mais determinação a ciência de integrar.
Integração significa equilibrar as polaridades da experiência, encarar a situação e se permitir ser guiado pela intuição. Então, ao invés de fugir ou negar algo que esteja acontecendo simplesmente observe e se pergunte "como posso lidar com essa situação?" e coloque-se disponível para ouvir os ensinamentos que vêm de dentro de você. Desligue-se do processo analítico por um momento e sinta cada aspecto da situação - a partir da intuição você receberá informações sobre como agir. Nossa intuição tem acesso à nossa verdade interior, que é nossa luz, e nosso banco de dados.
Todos temos que lidar com o que gostamos e com o que não gostamos. Essas polaridades estão diretamente relacionadas com nossos aprendizados. Podemos descobri-las em nossas primeiras programações da infância. No geral pensamos e agimos baseados nessas programações sem perguntar o quanto elas refletem nossa identidade atual, e de quem são os valores com os quais conduzimos nossa vida hoje. Temos, portanto, que examinar e entender nossas experiências para poder vir a atrair algo que seja realmente novo.
Se não podemos esclarecer nossas polaridades, ficamos presos numa armadilha e nos forçamos a experienciar aquilo que não queremos. A solução está sempre no presente, no ato de aceitar a vida como ela vem e na prática do equilíbrio. Conforme formos mudando e aprendendo a compartilhar, a receber e a doar, tornamo-nos criativos e adquirimos a consciência de que todos precisam amar e ser amados. Cada um de nós, como seres humanos, e cada ser de todos os reinos está eternamente mudando para atingir a perfeição da unidade.
Se entregue à nova consciência que aguarda sua acolhida para manifestar-se em novas visões. Abandone as opiniões, crenças e atitudes que o prendem a maneiras pouco amorosas de estar na vida. Gaste um pouco mais de tempo procurando conhecer a você mesmo. Medite e se deixe conduzir por sua sabedoria interior que se manifesta através da intuição. Observe o que acontece em sua volta sem críticas ou julgamentos, porém, faça uso do bom senso. Aí então aceite, equilibre tudo e crie paz. "Isso é possível para cada um de nós que o desejar".
Por Rubia Prado Carvalho
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Kabir
" There's a moon in my body...
There's a moon in my body, but I can't see it!
A moon and a sun.
A drum never touched by hands, beating, and I can't hear it! "
Kabir
Kabir (ou Kabira) (hindi: कबीर, urdu: کبير) (1440—1518) foi um dos grandes poetas místicos ou santos-poetas da Índia medieval, tendo composto poemas que evidenciam a fusão entre o movimento de bhakti hindu e o sufismo muçulmano, movimentos religiosos que exercem profunda influência cultural em todo o mundo até os nossos dias.
Kabir nasceu numa família de brâmanes hindus e foi mais tarde adotado por muçulmanos, no norte da índia, perto de Varanasi. Ainda jovem tornou-se discípulo Ramananda, que no norte da India difundia a doutrina de bhakti como promulgada por Ramanuja no sul do sub-continente, no século XII.
Kabir foi contemporâneo de outros protagonistas famosos do movimento de bhakti da Índia medieval, tais como Mirabai, Caitanya, Tulsidas e Guru Nanak, o principal preceptor dos sikhs.
Sua Doutrina
Kabir ficou famoso por desdenhar profundamente qualquer tipo de designação ou filiação religiosa, e sua filosofia e ideais de relacionamento amoroso com Deus eram expressos de maneira metafórica, conforme tanto a corrente vedantista do hinduísmo (advaita) quanto a corrente de bhakti, empregando o hindi, na forma vernacular.
Kabir expunha seus princípios religiosos de forma bastante simples, onde a vida nada mais é do que uma interrrelação entre Deus (paramatma) e a alma individual (jivatma), visando a união e harmonia. Ele considerava útil para a conclusão desta união a observância de alguns princípios religiosos, alguns tipicamente hindus como o conceito de um Absoluto, a reencarnação e as leis do karma, outros tipicamente sufis como o ascetismo e misticismo, tendo influenciado não somente os hindus e muçulmanos da sua época, como também enormemente os sikhs, a ponto de Kabir ser considerado um dos gurus do principal preceptor dos sikhs, Guru Nanak.
Mas na verdade, em sua obra mais eminente, o Bijak (a Semeadura), ele rejeitava tanto os Vedas quanto o Corão, e advogava a simplicidade do caminho sahaja (o caminho natural; lit “da sua própria maneira”) que a alma individual acaba se unindo ao Absoluto. Sua grande obra filosófica é considerada a quintessência do ecletismo religioso e pode ser resumida com a sua expressão mais famosa: “Koi bole Ram Ram Koi Khudai..”, "quer alguém cante Rama (nome hindu de Deus) ou Khuda (nome árabe de Deus) ... o objetivo é sempre o mesmo, pois Deus é um só."
Existe uma história popular a respeito de sua morte, que é ensinada como evento histórico em muitas escolas indianas, dizendo que tanto hindus quanto muçulmanos brigavam pelos seus restos mortais, os hindus desejando cremá-los conforme a sua tradição e os muçulmanos querendo enterrá-los, seguindo os seus costumes. Quando abriram o caixão para disputar o corpo, lá encontraram um livreto sobre sua filosofia desdenhando tanto as crenças hindus quanto as muçulmanas e um buquê de suas flores favoritas! O corpo do santo havia desaparecido e nunca jamais foi encontrado.
Fonte:
Wikipédia
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Índios: Código de Ética
Levante-se com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com frequência.
O Grande Espírito o escutará, se você ao menos, falar!
Seja Tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles reencontrem o caminho do Grande Espírito.
Procure conhecer-se, por si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua! Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você!
Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu!
Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem os ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no Universo, voltará multiplicada para voce!
Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados. Pensamentos maus causam doenças na mente, no corpo e no espírito. Pratique o otimismo! A Natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa Família Terrena.
As Crianças são as sementes do nosso futuro. Plante Amor nos seus corações e regue com Sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que continuem crescendo!
Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará à você. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.
Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional e seu corpo Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental. Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.
Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.
Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.
Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros. Respeite outras crenças religiosas. Não force as suas crenças sobre os outros.
Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.
Seja Tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles reencontrem o caminho do Grande Espírito.
Procure conhecer-se, por si mesmo. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua! Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você!
Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não lhe foi dado, não é seu!
Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem os ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no Universo, voltará multiplicada para voce!
Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados. Pensamentos maus causam doenças na mente, no corpo e no espírito. Pratique o otimismo! A Natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa Família Terrena.
As Crianças são as sementes do nosso futuro. Plante Amor nos seus corações e regue com Sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que continuem crescendo!
Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará à você. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.
Mantenha-se equilibrado. Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional e seu corpo Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis. Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental. Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.
Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.
Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.
Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros. Respeite outras crenças religiosas. Não force as suas crenças sobre os outros.
Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.
Conselho Indígena Inter Tribal Norte Americano
terça-feira, 3 de abril de 2012
sábado, 10 de março de 2012
Robert Williams / Psychology of Change (1 of 8) / Psych-K / Bruce Lipton / A Biologia da Crença
PSYCH-K®
O processo envolve técnicas simples, diretas e facilmente verificáveis. A interação mente-corpo é conseguida a partir dos testes musculares da Cinesiologia, acessando-se, assim, “arquivos” limitadores da mente subconsciente. Também utiliza técnicas de integração dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo, resultando num estado de “cérebro-integral” , mais suscetível a efetuar mudanças rápidas e de longa duração em programas subconscientes obsoletos.
O aspecto espiritual também é levado em conta em todos os processos do PSYCH-K®. Robert Williams, criador do método, afirma que é possível, através de um teste muscular, acessar a mente “superconsciente” da pessoa e verificar se suas metas são seguras e apropriadas.
Áreas de Atuação:
Auto-estima
Poder Pessoal
Relacionamentos
Prosperidade
Dor e Perdas
Espiritualidade
Saúde
Bruce Lipton, seu livro A Biologia da Crença e o Psych-K®
A técnica PSYCH-K® ficou conhecida no Brasil a partir do livro A Biologia da Crença, escrito pelo biólogo norte-americano Bruce H. Lipton e publicado pela Editora Butterfly. Autoridade internacionalmente reconhecida no meio acadêmico por seus estudos sobre clonagem de células-tronco, ex-professor da Escola de Medicina da Universidade de Wisconsin, pesquisador da Universidade de Stanford (EUA), teve insights fundamentais sobre o controle que o ambiente exerce sobre as células a partir de suas membranas enquanto era professor de um Curso de Medicina, em uma faculdade do Caribe. Seus estudos pioneiros sobre a membrana celular resultaram no surgimento de uma nova ciência, a epigenética.
A “nova biologia” leva em consideração os conceitos da mecânica quântica e reconhece o papel de forças de energia invisíveis que formam, coletivamente, campos integrados e interdependentes que atuam nos mecanismos das células. As moléculas do corpo são controladas por frequências de energia vibracional, de forma que a luz, o som e outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente todas as funções da vida. Entre as forças energéticas que controlam a vida estão os campos eletromagnéticos gerados pela mente.
Após longos anos de pesquisa, Bruce Lipton deparou-se com a realidade de que não são os genes que determinam nossa vida. Na verdade, nossas crenças, ou seja, a forma como percebemos os estímulos que recebemos do ambiente é que controlam nossa biologia, ativando nossos genes. Essa nova concepção nos tira da condição de “vítimas” da hereditariedade.
A boa notícia dessa “nova biologia” é a consciência de que nossos genes ou nosso comportamento auto-destrutivo não são algo definitivo e imutável a que estamos irremediavelmente presos. Podemos, sim, modificar determinados padrões e reações arraigadas em nosso sistema a qualquer momento, acessando a nossa mente subconsciente, depositária de nossas crenças.
Em seu livro, Lipton conta como conheceu o PSYCH-K® e o recomenda como uma técnica psicológica segura, de última geração, que utiliza a “energia” e permite acessar e reprogramar programas subconscientes.
Leia também:
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/10/saude-o-corpo-e-um-espelho-de-nossas.html
e
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/10/sistema-de-crencas-como-se-instalam-no.html
e
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/08/o-cerebro-nao-diferencia-imaginacao-de.html
Leia também:
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/10/saude-o-corpo-e-um-espelho-de-nossas.html
e
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/10/sistema-de-crencas-como-se-instalam-no.html
e
http://sandralage.blogspot.com.br/2012/08/o-cerebro-nao-diferencia-imaginacao-de.html
sábado, 3 de setembro de 2011
Aceitação e Mudança
"Ao se aceitar o prazer sem suplicar por ele e sem se tornar dependente, e ao se aceitar o sofrimento, quando inevitável, sem temê-lo e sem se rebelar contra ele, consegue-se aprender muito mais tanto com o prazer como com o sofrimento, e torna-se possível "destilar a essência" que eles contêm."
Se nos tornamos dependentes das mudanças, e tentamos mudar coisas em nossas vidas antes de elas estarem prontas para isso, então estamos lutando em uma batalha perdida.
De forma semelhante, se ficamos presos em conservar as coisas como estão, resistentes a toda e qualquer mudança em nossa vida, a batalha se mostra igualmente difícil e despropositada.
Por outro lado, se aprendemos a aceitar o que está acontecendo, sem nos identificarmos com a necessidade de mudar ou manter as coisas, começa a ser criado um espaço em nossa vida para as coisas mudarem ou não, de acordo com as nossas reais necessidades.
Há duas energias arquetípicas primárias da vida, a mudança e a manutenção. Ambas são igualmente necessárias e ambas são partes de uma polaridade dinâmica com a qual podemos ou não cooperar.
Quando aceitamos qualquer uma dessas, essas energias conseguem se manifestar de uma forma relativamente pura. Assim, a mudança pode ser considerada em termos de progresso, evolução, transformação e libertação. A manutenção, quando manifesta em seu estado cristalino, transmite eternidade, ritmo, paciência e a sensação de eternidade.
Quando resistimos e lutamos contra qualquer uma delas, mudança ou manutenção, e não aceitamos as coisas como são, então essas energias começam a se manifestar de uma forma distorcida. Nesse caso, as mudanças podem ser despropositadas, levando ao dispêndio de nossa energia, ficamos insensíveis às nossas necessidades e às necessidades alheias. Tomamo-nos destrutivos e não reconhecemos nossos limites com clareza. A manutenção, quando distorcida, leva à inércia e à indolência, à obstinação, à inflexibilidade, à covardia e ao medo do desconhecido, estrangula o fluxo natural da energia da vida.
Não é preciso dizer que há necessidade tanto das mudanças como da manutenção em nossa vida.
Quando falamos sobre aceitação das coisas como elas são, permitindo que essas duas polaridades se manifestem em nossa vida, não significa que temos que aceitar cegamente algum tipo de destino predeterminado, nem que devemos nos tornar vítimas das circunstâncias. Pelo contrário, quando aprendemos a reconhecer o valor da verdadeira aceitação interior, essa conduta liberta nossa energia de modo que podemos mudar ou não uma certa situação, de acordo com o que é melhor para nós num determinado conjunto de circunstâncias. Claro, nem sempre é assim tão fácil, mas devemos procurar o nosso equilíbrio sem excluirmos nem a mudança nem a manutenção, buscando o que há de melhor nas duas.
Tudo muda o tempo todo.
Essa é uma verdade fundamental da vida.
Se estivéssemos prontos para aceitar essa "verdade", então não sentiríamos tanto medo e insegurança diante dos acontecimentos que parecem mudar rapidamente demais, nem perante situações aparentemente estagnadas.
Como tudo muda, podemos perceber que essas coisas – sejam elas o que forem – também passarão.
Às vezes, temos a sensação de que estamos presos e amarrados a uma relação que já não nos satisfaz – mas, lembre-se, tudo pode se modificar. Outras vezes, passamos por períodos de solidão porque não encontramos um bom relacionamento - mas, lembre-se, tudo pode se modificar. Podemos nos harmonizar com o fluxo natural da vida e aceitar as coisas como elas são. Só assim conseguimos compreender claramente as idas e vindas dos acontecimentos.
Tudo isso está muito bem, mas o grande problema é que a maioria das pessoas geralmente estão excessivamente apegadas ou identificadas com o desejo de mudança ou de estabilidade.
Supondo que o seu relacionamento afetivo seja incrivelmente satisfatório - bem, certamente você não quer que isso se modifique, mas, se tentar manter as coisas exatamente como estão, não permitirá que a relação cresça e se modifique no seu ritmo natural e, por isso, ela logo se tornará estéril e inflexível. E, devido à estabilidade forçada, não será de qualquer maneira a mesma relação de antes. Provavelmente, essa estabilidade forçada acabará provocando modificações, contrariando tudo que você sempre planejou para esse relacionamento. Ou, quem sabe, você ainda não tenha conseguido desenvolver uma relação duradoura, e o seu desejo de mudar essa situação é tão intenso, que você está preso e vinculado à idéia de arranjar um parceiro, ao ponto de não conseguir pensar em outra coisa. Está tão apegado ao seu desejo que, ao surgir qualquer oportunidade, você tenta iniciar um novo relacionamento e faz de tudo para ele dar certo. Geralmente, as pessoas que se comportam dessa maneira são tão insistentes que as coisas simplesmente não acontecem, ou, quando acontecem, não duram. Novamente, o apego excessivo o deixa à deriva, e a vida, mais uma vez, "não deu certo"!
Contudo, quando abandonamos nossa insistência em mudar, ou manter, uma determinada situação, começamos a ver a situação como ela realmente é.
Com esta nova visão de como a coisa é, torna-se possível escolher se devemos mudá-la ou não.
Mas essa aceitação verdadeira tem que ser realmente sentida, realmente vivida, não pode ser apenas uma postura intelectual. Assim, quando a aceitação passa a ser vivenciada dessa maneira, as transformações têm espaço para acontecer.
Quando a dinâmica da vida é aceita conforme foi exposto acima, sem simplesmente nos resignarmos às circunstâncias, sempre tentando determinar nossas escolhas ativa e conscientemente, estamos mais aptos a compreender o significado interior dos acontecimentos.
Quando aceitamos um fato, passamos a perceber mais claramente qual é a sua finalidade, por que as coisas são do jeito que são. Aí, adquirimos o direito de escolha, podemos determinar se deixaremos as coisas acontecerem ou se lutaremos contra a sua evolução de um modo mais impositivo.
Jamais conseguiremos nos livrar totalmente das experiências indesejáveis em nossa vida, portanto é melhor sabermos como aceitá-las.
Na realidade, é muito comum as coisas piorarem quando tentamos lutar desesperadamente contra elas.
Por outro lado, a aceitação da vida como ela é inclui dor, sofrimento e fracasso, experiências desagradáveis e momentos em que temos que tomar certas atitudes que nem sempre são exatamente o que gostaríamos de fazer.
Aprendemos a controlar nossas energias e podemos usá-las a nosso favor em vez de utilizá-las contra nós mesmos. Por exemplo, se aceitamos que estamos passando por uma fase depressiva, temos muito mais condições de lidar com esse problema do que quando não aceitamos e tentamos ignorar a situação.
Nem sempre é possível modificar as condições externas, mas sempre podemos trabalhar as condições internas. Pode parecer paradoxal se nos apenas pensarmos nisto. Entretanto, quando começamos a agir sobre o problema, percebemos que sempre temos à disposição um meio de provocar modificações que é um ato de aceitação. Quando aceitamos as coisas como elas são, estamos abertos ao aprendizado. Se compreendida desta maneira, a aceitação passa a ser um dos melhores instrumentos de transformação.
Se pensarmos em uma experiência recente que tenha nos proporcionado muito prazer e alegria, recordando de todos os detalhes dessa experiência, os fatos agradáveis, quaisquer que tenham sido, ressurgirão em nossa consciência, trazendo com eles a sensação do prazer vivido naqueles momentos. É possível reviver experiências agradáveis, senti-las como se ainda estivessem acontecendo. Isso é saudável, algo que nos dá prazer e nos faz sentir bem. Contudo, podem surgir alguns problemas se ficarmos excessivamente apegados e presos às sensações de um determinado momento, ao ponto de só pensarmos nisso e de empregarmos todas as nossas energias tentando fazer as coisas acontecerem novamente.
Por outro lado, se nos recordamos de uma experiência "desagradável", acontecimentos que não nos provocaram bons sentimentos, e ficamos algum tempo revivendo todas as sensações, emoções e pensamentos que estão associados àquele momento, da mesma maneira podemos achar que essa experiência ainda está acontecendo. Esse tipo de comportamento também pode ser muito saudável, porque, embora não desejemos reviver momentos angustiantes e desagradáveis, se conseguirmos repensá-los isso nos ajudará a resolver os problemas associados a esse tipo de situação.
Tanto as experiências aparentemente positivas quanto as aparentemente negativas podem ser de grande valor. Na verdade, o que aprendemos com as experiências supostamente "desagradáveis" é que vai nos ajudar a crescer e a amadurecer, tornando-nos capazes de expressar o que realmente somos e o que realmente desejamos da vida. Para mergulhar verdadeiramente nas profundezas do nosso passado, trazendo à superfície experiências angustiantes e traumáticas, precisamos do acompanhamento de um bom psicoterapeuta ou guia, capaz de nos orientar ao longo desse processo. Mas com a simples aceitação desses dois tipos de experiência, passamos a ser pessoas mais completas, mais aptas a encarar o nosso futuro, qualquer que seja ele.
O poder de aceitar e mudar
Podemos usar o poder de nossa vontade e imaginação para provocar mudanças, ou para aceitar as coisas como elas são.
Para qualquer uma dessas alternativas, precisamos ter a vontade para que elas aconteçam, seja através das mudanças provocadas ativamente ou através de um comportamento passivo que permite o desenrolar natural dos fatos.
Também precisamos da nossa capacidade imaginativa para criarmos os novos ambientes que desejamos ou para mudarmos os velhos padrões do passado.
Esses poderes são às vezes descritos como os poderes que nos tornam aptos a realizar mudanças da maneira que nos queremos. Mas também são esses poderes que nos ajudam a aceitar os momentos em que a atitude mais correta é não mudar as coisas.
Para isso tudo funcionar de maneira eficiente, também precisamos dos poderes do amor e da consciência.
Sem a consciência, como saberíamos se nossas escolhas são "certas" ou não?
Sem amor, como podemos ter certeza de que estamos fazendo a escolha mais "acertada", de acordo com as necessidades e energias das outras pessoas?
Essas quatro energias - amor, consciência, vontade e imaginação - nos acompanham constantemente no decorrer de nossa vida, auxiliando-nos a realizar as ações que desejamos e que estão de acordo com a evolução da consciência planetária.
Essas energias se tornam particularmente importantes para nós quando atravessamos momentos de sofrimento, crise ou fracasso em nossa vida.
São essas experiências que frequentemente nos levam a buscar a orientação de um psicoterapeuta especializado em psicossíntese ou outro tipo de terapeuta ou conselheiro. Na psicossíntese não tentamos "encobrir" a dor, dispersar a crise, nem ignorar o fracasso. Pelo contrário, reconhecemos o valor de tais experiências. É frequentemente com a aceitação do sofrimento, em todos os seus disfarces, que conseguimos conhecer um pouco mais sobre nós mesmos e liberar as energias criativas.
Todos já passaram pela experiência do fracasso em alguma ocasião de sua vida. Muitas pessoas fracassam com tanta frequência que começam a se considerar o "fracasso em pessoa”. Nesse caso, é como se o fracasso as tivesse possuído em vez de elas apenas terem vivido uma experiência fracassada! Um indivíduo nessas circunstâncias já não consegue dizer "passei por uma determinada experiência e fracassei", mas os fatos passados assumem o controle e é mais provável que essa pessoa diga "eu sou um fracasso".
Quando passamos por uma situação em que fracassamos, ela pode causar a queda da nossa energia potencial. Por exemplo, podemos estar atravessando um período em que sentimos raiva, amargura e decepção. Não há nada de errado em ter esse tipo de sentimento, mas também é muito importante saber reconhecer o momento em que estamos preparados para prosseguir. Porém, isso só acontece quando deixamos o potencial criativo fluir novamente. Podemos dar o primeiro passo para nos libertarmos desse problema se simplesmente aceitarmos o fracasso emocional resultante.
Uma das técnicas mais eficientes para fazer isso chama-se “a consagração do obstáculo”. Para aceitarmos o fracasso, consagramos, abençoamos conscientemente o que quer que nos tenha impedido de atingir o sucesso. Depois de fazer isso, que não deve ser apenas uma "afirmação de boca", mas uma atitude real e completamente assumida, estamos prontos para seguir adiante.
Ao considerarmos tudo o que aprendemos com nosso aparente "fracasso", a idéia de "consagração de um obstáculo" já não nos parecerá tão estranha. É algo semelhante a amar os seus inimigos. Por exemplo, um fracasso nos dá a oportunidade de tentar de novo, só que dessa vez faremos as coisas muito melhor. Caso a situação em que fracassamos não possa se repetir por algum motivo, com a consagração do obstáculo podemos concluir que aquilo não era mesmo para ter acontecido. Assim não ficamos subordinados a algum tipo de destino impessoal e tomamos uma atitude de controle consciente, aprendemos a tomar nossas próprias decisões.
Tudo que fazemos em nossa vida, estejamos ou não conscientes disto, nós decidimos. Mesmo que essa afirmação não seja realmente uma "verdade", não há nada que conteste a sua veracidade. Se temos o poder de decidir nossa própria vida, quando as coisas não acontecem conforme desejamos, também devemos ter decidido algo sobre isso. Pode ser difícil aceitar e assimilar esse conceito a nível consciente, já que não estamos conscientes da atuação desse processo e devido ao fato de algumas subpersonalidades até insistirem na preservação dos vínculos com o sofrimento e o fracasso. Mas a Psicossíntese acredita que o eu interior, ou alma, sempre determina tudo que acontece conosco no decorrer de nossa existência.
Quando aprendemos a nos entregar ao sofrimento e ao fracasso, em vez de mergulharmos nele, sendo esmagados pela experiência, descobrimos que conseguimos superá-lo muito mais rapidamennte. Mas o primeiro estágio tem que ser a entrega à experiência, ao desenvolvimento completo dos acontecimentos. Isso é mais fácil dizer do que fazer, é claro, mas quando aprendemos a proceder dessa maneira, podemos escolher conscientemente de prosseguir. Então, em vez de ser vítima do sofrimento ou fracasso, temos sempre a possibilidade de nos perguntarmos:
O que há de bom em tudo isso?
O que posso aprender com essa situação?
As crises que enfrentamos na vida, embora não consigamos ver isto com muita clareza no momento em que ocorre uma crise, servem como impulsos genuínos que nos elevam a uma nova fase de desenvolvimento. As crises ocorrem habitualmente quando ainda estamos presos a um tipo de comportamento ou de crença ultrapassados, que deixaram de ser realmente úteis para nós e dos quais seria melhor se libertar. Geralmente, uma espécie de medo não nos deixa fazer isso. Então, começa a existir um acúmulo de energia e, se continuamos resistentes à mudança, entramos numa crise. É como se a crise, ou pelo menos sua energia, se originasse no superconsciente e de repente "batesse à porta" da personalidade. Podemos abrir ou resistir, e quanto mais resistimos, maior a quantidade de energia acumulada, até que, por fim, a porta é arrombada e acaba se abrindo de qualquer maneira. Assim surgem as crises.
Qualquer nova energia que tente emergir a nível consciente tem que ser primeiramente aceita e, depois, enraizada e expressada. Frequentemente, evitamos fazer isso porque sentimos medo. Podemos até não aprovar a situação em que estamos, mas preferimos encarar o diabo, que já é nosso conhecido, do que assumir o risco de explorar o desconhecido. Criamos bloqueios que impedem a manifestação dessas novas energias emergentes, bloqueios que nada mais são do que o medo da mudança. Logo, a energia gerada durante um processo de crise é, na realidade, nossa energia de sobrevivência que se caracteriza como resistência a uma nova experiência. Só quando nos aprofundamos o suficiente no processo é que percebemos que a nossa sobrevivência requer a mudança. Aí, conseguimos aceitar a nova situação e prosseguimos.
Frequentemente, o aspecto mais importante deste trabalho não é o que está acontecendo, mas nossas reações aos acontecimentos - portanto, pare e enfrente, seja lá o que for. Ao mesmo tempo, procure se desidentificar da situação para obter uma melhor perspectiva e uma noção da proporção exata de seus problemas.
Avalie tanto os sucessos quanto os fracassos pelo que eles são - eventos que participam do seu desenvolvimento. Procure adquirir uma noção de perspectiva e proporção ao considerá-las; sempre perguntando a si mesmo:
Quais são as minhas opções?
Como posso fazer uso dessa situação para ampliar meu potencial criativo?
A transformação da energia
Se não aceitamos o sofrimento, os fracassos e as crises que enfrentamos ao longo da vida, frequentemente acabamos acumulando uma quantidade de energia que pode chegar a ser descarregada de maneira errada. Podemos nos tornar extremamente agressivos, por exemplo, e explodir por qualquer coisa, de maneira totalmente desproporcional ao que está realmente acontecendo. Ou nossas inseguranças, agressão e sofrimento podem ser projetados em outras pessoas, especialmente nos membros da familia, amigos e colegas de trabalho.
Todos nós temos a tendência, nesse tipo de circunstâncias, de projetar nos outros nossas próprias atitudes, impulsos e sentimentos. Por exemplo, se nos sentimos hostis com relação a alguém, é comum projetarmos a hostilidade que sentimos nessa pessoa e acharmos que ela é quem é agressiva conosco, nunca somos nós os responsáveis. Em consequência, ficamos na defensiva e nos sentimos ameaçados. Inicia-se um círculo vicioso. Se conseguirmos perceber que isso está acontecendo, devemos nos esforçar para "reassumir a projeção".
Temos que aceitar a verdade básica da vida de que tudo depende das nossas atitudes e determinações. Se somos agressivos com uma certa pessoa, ou se achamos (correta ou incorretamente) que alguém é agressivo conosco, o único jeito de mudarmos essa situação é através da nossa própria mudança. Temos que perceber que a nossa vontade é livre e que podemos decidir ser o que somos sem ter que fazer exigências e imposições a outras pessoas, sem projetar nossos "grilos" sobre elas. Só assim conquistamos liberdade para nos relacionarmos com essas pessoas de uma maneira mais harmoniosa, mais centrada. Quando procedemos dessa forma, observamos frequentemente que a situação se modifica e o conflito é resolvido.
A eficiência desse método pode ser surpreendente. Por exemplo, às vezes, tudo o que precisamos fazer é compartilhar o que estamos sentindo com as outras pessoas envolvidas. Se somos honestos e expressamos livremente os medos, sentimentos e pensamentos que nutrimos a respeito do conflito ou problema, constatamos que a energia se tranforma. De repente, já somos amigos outra vez, dividindo o compromisso comum de todos os seres humanos - ser sozinho e individual em essência e, simultaneamente, conectado a tudo e a todos. Esses momentos de verdadeira realização espiritual, que podem advir dos gestos mais simples, como falar sobre os nossos sentimentos, têm o poder de enriquecer e transformar nossa vida.
O mais importante disso tudo é constatarmos que existe um meio saudável de descarregarmos as energias acumuladas. É o mesmo no caso de uma agressão física. Não é necessário dar meia-volta e ir à casa do indivíduo tomar satisfações, por exemplo, e se atracar com ele - podemos descarregar toda essa maldita raiva em uma almofada. A satisfação gerada por esse ato, associada à real descarga de energia física, ilumina nossa consciência e nos estimula a prosseguir com escolhas mais claras e maior noção do que somos e fazemos.
Exercício: A consagração do obstáculo
Escolha um lugar onde você possa se sentar e ficar completamente relaxado, mas não a ponto de cair no sono. Respire profundamente e procure se centralizar, da forma que achar melhor.
Procure se lembrar de um momento recente que lhe tenha provocado sofrimento ou fracasso. Considere essa experiência profundamente, recorde-se dela com todos os seus detalhes, todos os pensamentos, sentimentos e sensações que isso tudo lhe causou. Permita-se realmente reviver o sofrimento associado a essa experiência.
Agora, imagine-se saindo desse quadro mental. Observe todos esses elementos de fora. Diga em voz alta: "Abençôo esse medo (ou qualquer outra coisa que tenha representado o sofrimento ou fracasso experimentados)".
Continue analisando os componentes dessa experiência, como se você fosse um observador desligado do sofrimento, fracasso, etc. Reafirme a sua consagração, em voz alta, mais algumas vezes. Enquanto faz isso, veja e sinta a memória dessa experiência se modificar. As circunstâncias se tornam mais leves e você está bem menos ligado a esses acontecimentos passados.
Conscientize-se de tudo que aprendeu ao executar o exercício proposto acima.
Agora, você está livre e desimpedido, tome a decisão de prosseguir.
Por Will Parfitt
O artigo acima foi extraído do livro "Psychosynthesis – The Elements and Beyond” de Will Parfitt, Ed. PS Avalon, Glastonbury, Inglaterra – 2003. O livro em português “Elementos da Psicossíntese" de Will Parfitt, Ed. Ediouro, Rio de Janeiro - 1990
Will Parfitt é Escritor, Psicoterapeuta, Cabalista. Concluiu sua especialização em psicossíntese em 1981, e possui grande experiência em outros métodos de auto-realização.
Assinar:
Postagens (Atom)