Mostrando postagens com marcador Homenagem Dia do Amigo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Homenagem Dia do Amigo. Mostrar todas as postagens

domingo, 20 de julho de 2014

Feliz Dia do Amigo!



Historinha de amor prá gente grande

Contam os anjos que às vezes me inspiram que um pouquinho antes de materializar o seu plano de criação da vida humana e se derramar no coração de todas as coisas da Terra, o Senhor Deus Todo Poderoso resolveu repassá-lo, ponto a ponto, pela última vez. E, ao terminar o trabalho, sentiu, bastante surpreso, que ainda parecia estar faltando um detalhe sem nome nem rosto em sua grandiosa obra. Algo que não havia sido contemplado por nenhum dos incontáveis milagres com os quais dotaria o homem e o ambiente que preparava para acolhê-lo e supri-lo em sua jornada evolutiva.

Como um poeta que ao findar um poema é tocado pela vibração de uma palavra que não foi dita sem conseguir visualizar-lhe as feições, o Senhor Deus intuiu a ausência de uma dádiva no buquê de luzes que ofertaria ao homem para perfumar sua caminhada heróica, que trilharia até tornar-se um mestre das coisas que não passam e reunir-se a Ele numa só consciência criadora.

O Senhor Deus não sabia que doçura era aquela que reclamava sua amorosa atenção, mas pressentia que se tratava de algo imprescindível. De alguma graça que deixaria uma lacuna em branco em cada história humana, caso não existisse. De mais um dos presentes que bordaria em cada vida com os fios da delicadeza que utilizaria em tudo o que planejava ser forte. Mas o que poderia ser, Ele se perguntava, além das outras tantas ternuras que já havia previsto bordar?

E o Senhor Deus pensou, pensou, pensou. Relembrou cada detalhe, cada etapa, cada riqueza, pacientemente, com todo o zelo de seu coração criador. Reuniu-se com os mestres que o assessoravam no Plano. Trocou idéias. Ouviu, atento, as sugestões e observações que surgiram. Mas nada do que pensava e ouvia atendia à sua expectativa e se aproximava da resposta que buscava desde que aquela intuição lhe visitara. Que traço, afinal, poderia ainda criar para compor o conjunto das bençãos que desenharia na Terra? Que beleza era aquela que murmurava em seu ouvido sem revelar-lhe o rosto?

Contam que, como era costumeiro, numa certa manhã o Senhor Deus Todo Poderoso estava distraído no jardim de sua casa, cuidando amorosamente de suas plantas, quando um anjo, muito belo, muito jovem, banhado de luz azul, aproximou-se Dele para transmitir-lhe uma mensagem de um de seus arcanjos, Miguel, o príncipe celeste que comandava seu exército de luz. E que foi no exato instante em que olhou para aquele anjo que o Senhor Deus descobriu o que ainda faltava em seu plano: anjos que o homem pudesse ver, exatamente como Ele podia ver aquele.

O plano do Senhor Deus previa que seria escolhido para cada pessoa, a partir do momento alquímico de sua concepção, um anjo que iria acompanhá-la em toda a sua trajetória humana, até que devolvesse à Terra a roupa de carne que lhe havia sido emprestada. E, embora se tratasse de um leal companheiro, que iria fortalecê-la, protegê-la e inspirar-lhe, e lhe fosse possível falar com ele e ouvi-lo, em seu coração, o ser humano não poderia vê-lo, a não ser que em algum instante experimentasse um amor tão intenso que conseguisse penetrar na freqüência luminosa onde os anjos moram.

Para o homem, pensava o Senhor Deus, por mais grandiosa que fosse, aquela dádiva não bastaria. Ele sabia que o ser humano teria dificuldade para lidar com as coisas que chamaria de invisíveis. Que se atrapalharia com tudo o que não pudesse ser tocado com algum dos cinco sentidos que, equivocadamente, acreditaria serem os únicos que possuía.

O homem precisaria também de anjos que fossem visíveis. Feitos da mesma matéria que ele. Com os quais pudesse brincar com os brinquedos humanos. Crescer junto, aprendendo, ensinando, trocando. Que os olhassem nos olhos e o encorajassem ao próximo passo às vezes sem uma única palavra sequer. Com os quais pudesse compartilhar os sabores, os sons, as visões, as falas e as texturas das coisas da Terra e sonhar com as coisas do céu. Que estivessem ao seu lado nos dias de sol e também lhe estendessem a mão para atravessar com ele o tempo em que as noites se fariam tão escuras que ele começaria a duvidar do amanhecer.

Sim, continuava a pensar o Senhor Deus, o homem precisaria de anjos visíveis que tivessem em sua vida a mesma bela tarefa do anjo que não podia ver. Anjos que permanecessem em seu caminho quando tudo parecesse ter ido embora. Que acreditassem nele até quando ele próprio se esquecesse quem era. Que quando o cansaço lhe visitasse e os apelos da sombra o convidassem a desistir, desembainhassem a própria espada para lembrar-lhe de que era também um guerreiro. Que emanassem para ele um bem-querer tão puro que fosse capaz de perfumar até o que ainda lhe doesse. Com os quais pudesse rir e chorar, e, sobretudo, ter a liberdade de ser.

O homem precisaria, sim, de anjos visíveis com sangue nas veias. Que tivessem dor de barriga, mau humor, contas pra pagar, unha encravada, medo, dente de siso para extrair, angústia, raiva, baixo astral, e toda uma séria de chatices humanas que os anjos invisíveis respeitam, mas não experimentam. Com os quais pudesse jogar conversa fora. Torcer por um time. Cantar desafinado. Caminhar na praia. Trocar um abraço. Empanturrar-se de risada e bobó de camarão num domingo grande. Que espelhassem para ele sua porção humana e sua porção divina e lhes fizessem parceria no contínuo exercício de integrá-las durante a viagem. Que pudessem servir de canais para os toques, os puxões de orelha e os carinhos do seu próprio anjo guardião, que, sem fazer ruído algum, trabalharia em sintonia com eles o tempo todo.


E depois de dividir com aquele anjo inspirador as feições de sua descoberta, contam que o Senhor Deus Todo Poderoso lhe perguntou o seu nome, pois seria com ele que, em gratidão, chamaria o anjo visível que cada pessoa encontraria na Terra.


E o anjo que inspirou o Senhor Deus, maravilhado com sua bondade, revelou-lhe o seu nome:


- Amigo.


Por Ana Jácomo
Esse texto foi publicado no livro "Parto de Mim", lançado em 2001.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Feliz Dia do Amigo!



Amigos são Anjos
que nos ajudam a voar
quando não conseguimos abrir as asas,
são aquelas pessoas que nos ajudam a voar
quando temos as asas machucadas,
são aquelas pessoas que nos ajudam
a encontrar o nosso caminho 
para o amor, felicidade e compreensão.

São Anjos que viajam diariamente conosco
e nos ajudam a ir mais além daquilo que vemos,
que nos apoiam nas nossas quedas em pleno vôo,
que nos dão a sua asa 
para podermos continuar nosso caminho.

São verdadeiros Anjos que lutam conosco
para vencermos a injustiça e a indiferença expressa no mundo,
são os nossos fiéis companheiros de viagem
que vão conosco até aos confins do mundo
e nos ajudam a trazer esperança, fé e amor.

Tiago Viegas

Homenagem aos Amigos no Dia do Amigo



Quero ser o teu amigo.

Nem demais e nem de menos.

Nem tão longe e nem tão perto.

Na medida mais precisa que eu puder.

Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.

Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.

Sem forçar tua vontade.

Sem falar, quando for hora de calar.

E sem calar, quando for hora de falar.

Nem ausente, nem presente por demais.

Simplesmente, calmamente, ser-te paz.

É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!

E por isso eu te suplico paciência.

Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

 Fernando Pessoa

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo !!!




Amigos são Anjos
que nos ajudam a voar
quando não conseguimos abrir as asas,
são aquelas pessoas que nos ajudam a voar
quando temos as asas machucadas,
são aquelas pessoas que nos ajudam
a encontrar o nosso caminho para o amor, felicidade e compreensão.

São Anjos que viajam diariamente conosco
e nos ajudam a ir mais além daquilo que vemos,
que nos apoiam nas nossas quedas em pleno voo,
que nos dão a sua asa para podermos continuar nosso caminho.

São verdadeiros Anjos que lutam conosco
para vencermos a injustiça e a indiferença expressa no mundo,
são os nossos fiéis companheiros de viagem
que vão conosco até aos confins do mundo
e nos ajudam a trazer esperança, fé e amor.

Tiago Viegas

terça-feira, 20 de julho de 2010

ANAM CARA é uma expressão celta que significa AMIGO DA MINHA ALMA




Há duas maneiras de interpretar o Anam Cara:

Neste plano fenomênico de manifestação densa,
Anam Cara é aquela pessoa
com a qual você poderá contar em qualquer ocasião,
mesmo quando todos tiverem voltado as costas para você.

E mais:
é aquela pessoa
à qual você pode abrir o coração com confiança.

Quando você pensa nela,
seu coração brilha mais.

Você sabe que ela existe
e está no mesmo plano que você.

Sabe que ela é valiosa e que,
só de ver você,
já sabe como você está,
pois lhe conhece profundamente,
além das aparências.

Ela sabe sentir você em espírito!

Em outros planos mais sutis,
Anam Cara é o anjo amparador,
aquela consciência extrafísica
que lhe ajuda invisivelmente.

Anam Cara é o anjo
que lhe conhece desde sempre.

Sabe dos seus dramas
e de seus acertos ao longo dos tempos.

Pode até
ter vivido
momentos no passado junto com você,
tanto em presença real
quanto extrafísica.

No momento
este anjo
está em outra condição vibracional.

Mas não esqueceu de você!

Muitas vezes,
ele mergulha
nos planos mais densos
para lhe apoiar invisivelmente.

Você não percebe sua presença,
mas ele vela secretamente
pelo seu progresso.

Ele não é uma divindade,
é apenas o seu anjo invisível,
um Anam Cara extrafísico.

O Anam Cara poderá ser o seu filho,
seu parceiro,
seu irmão,
seu pai,
sua mãe,
seu parente,
ou apenas um amigo
que você conheceu ao longo da vida.

Então,
o coração não falará mais ao coração
no silêncio de uma vibração silenciosa
trocada no olhar da alma.

Haverá apenas
o olhar que percebe o convencional,
e que se perde nele
em meio à dor
de tentar achar o Anam Cara
aonde ele não está.

Sentir alguém
que é um Anam Cara em sua vida,
seja ele o irmão,
o amigo ou o parceiro,
é sentir-se acompanhado na existência
por uma alma brilhante!

É viajar
pelo denso enganoso
acompanhado de alguém
que também vê algo além...

É sentir-se ligado em alma,
dentro do coração!

O Anam Cara é seu refúgio
dentro da loucura em volta.

É o porto
que a nave de seu coração
gosta de aportar
em meio à tempestade.

Pense numa canção
que lhe fala ao coração.

Ao ouvi-la,
você lembrará de muitas coisas.

O Anam Cara é semelhante à essa música.

Quando você lembra dele,
o coração viaja...

Ele pode ser seu amigo,
amparador,
irmão ou parceiro.

Tanto faz.

O que vale mesmo
é que ele é uma riqueza
que você achou no mundo.

O Anam Cara é isso: um amigo d'alma.

Nesse aspecto,
o TODO é o amigo d'alma de todos os seres.

E como o TODO está em tudo,
Ele também está nos amigos d'alma,
desse e de outros planos.

Pode-se gostar de alguém em vários níveis:
mental,
emocional,
ou energético.

Porém,
a ligação do Anam Cara
transcende esses níveis
e chega ao espírito.

Por isso,
os celtas antigos
reverenciavam
o conceito de Anam Cara.

Para eles,
tratava-se de uma riqueza sem paralelos.

E eles sabiam
que as ligações
que não são em espírito e verdade,
são apenas
manifestações temporárias
e irrisórias
ao sabor dos pensamentos,
emoções
e energias do momento.

Para eles,
o real sempre foi o espírito eterno,
não a bruma que dificulta a percepção.

Por isso, os poetas cantavam:

Oh, Anam Cara!
Muitos outros vieram,
Mas só sinto sua presença sagrada.

Só escuto a sua canção.

Ali está o sol,
Mais tarde virá a lua.

Mas, só me importa a sua canção.

O Anam Cara é isso:
uma riqueza sem paralelos.

Só o coração é que sabe!

Só ele é que sente!

Quando o CORAÇÃO fala ao CORAÇÃO,
não há mais nada a dizer.

O Anam Cara é um presente da vida ao coração.

Sua ligação não vem da Terra,
mas de Deus!

Que as pessoas conscientes
possam reconhecer
o Anam Cara
pelo CORAÇÃO!


ANAM CARA é uma expressão celta que significa
AMIGO DA MINHA ALMA ou AMIGO D’ALMA
Wagner Borges