http://www.sandrahbellezanovelli.com/p/atendimento-terapeutico-individual.html
Mostrando postagens com marcador Reação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reação. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Frequência Vibracional / Padrão Vibratório / Cura Vibracional / Campo Vibracional
No Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma frequência própria de vibrações.
Vivemos rodeados por correntes vibratórias, emitimos e recebemos vibrações através de nosso Eixo Solar, e para controlar tudo isso temos que ter o controle de nossa mente.
Mabel Collins, em seu livro “Luz no Caminho”, escreveu:
“Em ti está a luz do mundo, a única que pode ser projetada sobre o caminho. Se és incapaz de percebê-la dentro de ti, é inútil que a procures em outra parte. Esta luz está fora do teu alcance, porque, quando chegares a ela, já não te encontrarás a ti mesmo. Quando houveres encontrado o começo do caminho a estrela da tua alma deixará ver sua luz e, com sua claridade, perceberás como é grande a escuridão no meio da qual ela brilha. Mas, não deixes que o espanto e o temor te dominem; mantém teus olhos fixos na pequena luz, e ela irá crescendo!”
Esta luz é alimentada pelo nosso padrão vibratório – o somatório de nossos campos bioeletromagnéticos – que se projeta, por nossos chakras, e através de nosso Eixo Solar, nos liga ao mundo exterior.
Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser.
No Homem, uma mudança na frequência de um órgão, da sua bioenergia, determina a doença.
Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a frequência vibratória desse órgão “doente”.
Pelos estudos modernos e científicos, tanto como acontece com vegetais e animais, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua frequência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves consequências para o órgão que compõem.
Aquele que se dedica à Lei do Auxílio e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e das frequências de energia que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os mistérios da Morte.
Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais firmes, suas ações e reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas!
Melhoram sua convivência porque passam a vibrar o Bem e a receber boas vibrações.
Já nos foi dito que podemos avaliar nossa posição neste nosso Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e negativas que nos atingem.
O padrão vibratório é o que determina o Bem ou o Mal do ser, porque emite sua condição real.
Não adianta querer esconder ou enganar os outros, porque o padrão vibratório revela a verdadeira natureza do seu emissor, emitindo vibrações a partir de sua aura e atingindo aqueles que estão perto, que podem detectar o nível das vibrações e os leva a reagirem ou a se protegerem.
É fundamental manter o padrão vibratório elevado para ficar imune às baixas vibrações.
O de baixo não atinge o de cima, isto é, aquele que mantém o equilíbrio e elevadas as suas vibrações não é atingido pelas vibrações de padrão mais baixo.
A Ciência, desde 1967, desvendou a bioenergia, gerada pelos campos bioeletromagnéticos, e começou a medir a aura ou eletroaura, seu potencial e ação das correntes elétricas biológicas nos tecidos vivos.
A medição demonstrou que os campos mais importantes são, pela ordem, o do cérebro, os dos joelhos e o do coração.
O campo do cérebro aumenta de volume com o simples pensamento de um movimento ou por causa de sonhos ditos ideomotores.
Verificou-se que as vibrações que aparecem no eletroaurograma funcionam como um radar, sendo projetadas e gerando ecos, retornos, que as pessoas mais sensíveis conseguem captar e interpretar.
Os cientistas estão estudando se este seria o mecanismo das transmissões telepáticas.
Nos anos 70, as pesquisas demonstraram que o gerador elétrico das diferenças de potencial é a pele, em que a face externa (mucosa) corresponde ao positivo e a interna (serosa) ao negativo, que tornam a pele um órgão perceptivo e reativo altamente sensível às condições vibracionais do ambiente.
A ação deste gerador elétrico cutâneo é feita através do transporte ativo de íons de sódio entre as células epiteliais, favorecido pela absorção do sal no Anoday.
Conscientes de que vivemos em um Universo vibracional, devemos ter o cuidado de evitar os geradores de baixa vibração, que existem nos três reinos da Natureza - mineral, vegetal e animal.
Como qualquer ser é passível de se emanar com forças de qualquer polo, positivas ou negativas, corremos riscos não só com pessoas, mas com animais, plantas, objetos e até mesmo com nosso lar ou nosso local de trabalho material.
Uma emissão vibratória que nos atinge e faz com que baixemos nosso padrão, agrega em nós partículas de neutron que se tornam negativas e formam atmosfera fluídica pesada ao nosso redor e nos afasta da sintonia com os planos superiores, nos dando a sensação de angústia e opressão.
Sabemos que é impossível o controle de tudo e, então, o melhor é nos protegermos, mantendo nosso padrão vibratório no máximo que conseguirmos, ficando, assim, imune às baixas vibrações.
Quando, num lar, existem brigas, desarmonia e até mesmo ódios, o ambiente se impregna de vibrações maléficas, que impregnam o ambiente, os objetos, plantas e animais, causando mal-estar a quem ali chega.
Além disso, serve como atração para espíritos desencarnados que, pela afinidade, se instalam no local, aumentando a desarmonia, porque esta gera a energia de que se alimentam.
As plantas, sensíveis, demonstram seu baixo padrão pela falta de flores, de vitalidade; os animais se tornam excitados e violentos; as pessoas irritadas e enfermiças.
Tudo fruto do padrão vibratório!
E o pior é que isso pode ser inconscientemente passado à frente: um objeto daquele ambiente é dado a outra pessoa, em outro lugar, mas leva impregnações de baixo padrão que continuam a ser vibradas, causando o mal.
Por isso existem inúmeras histórias de objetos que dão azar, como, por exemplo, os aquários, e ao se adquirir ou receber objetos antigos, que já passaram por muitos ambientes e foram emanados por diferentes forças, deve-se ter o cuidado de fazer uma limpeza energética deles: lavá-los com água fluidificada e fazer uma prece, sempre que possível, tentando mudar aquele padrão vibratório.
A realidade é que vivemos num Universo onde tudo é vibração em diferentes padrões e temos que aprender a manter nosso padrão vibratório com relação ao mundo que nos rodeia, tanto no plano físico como no plano espiritual, pelo controle da energia mental.
Nossa mente está imersa num oceano de vibrações que recebemos e emitimos continuadamente.
Temos que aprender o controle da mente, o controle de nosso padrão vibratório, da harmonização de nosso Eixo Solar.
Aprendemos, também, que o maior perigo está quando nos iludimos com a ideia de que alguém - encarnado ou desencarnado - está vibrando em nós com maldade, quando temos a consciência de que nós é que provocamos essa vibração ao julgarmos que ele está vibrando em nós.
Mesmo que o fato exista, não devemos dar atenção pois, levados pelo julgamento, a nossa tendência é baixarmos nosso padrão, ficando vulneráveis às vibrações que nos foram endereçadas.
Nosso pensar é uma contínua projeção fluídica, uma emissão vibratória através do Eixo Solar, que emitimos na horizontal e recebemos na vertical, em um canal por onde flui, dos planos superiores, energia na qualidade e na quantidade correspondentes ao nosso padrão vibratório.
Este canal pode ser obstruído por nossos pensamentos negativos, que atraem vibrações baixas de nossas vidas passadas e ativam nosso centro coronário, provocando a queda de nosso padrão vibracional.
Quando mentalizamos um cobrador - encarnado ou desencarnado -, o impacto das vibrações atinge nosso plexo, causando angústia, e devemos, então, mentalizar nossos Mentores, pedindo que possamos receber forças positivas e que elas possam alcançar, também, aquele cobrador que foi mentalizado.
A concentração e o amor neste pedido farão com que nosso equilíbrio seja refeito e restabelecido nosso canal de emissão e de recepção.
Quando nos deixamos envolver por uma vibração negativa, partículas de neutron ficam carregadas negativamente, formando áreas densas em nossa aura, que podem ir se acumulando perigosamente e nos afastando da Espiritualidade Maior.
Quanto mais aumentam essas áreas, mais negativos vamos ficando.
O maior cuidado para nos mantermos livres de vibrações negativas é devido ao fato de que quanto mais controle tivermos em nossa energia mental maior nosso poder de cura, até mesmo à distância.
Aprendemos que temos sete planos vibratórios, nos quais trabalhamos ao mesmo tempo, porém com consciência apenas do plano físico, sensorial.
As vibrações atraem sempre as similares, pela afinidade vinculando almas, corações e pensamentos.
Nos planos espirituais a hierarquia existe pela qualidade do padrão vibratório dos espíritos, tendo como única base a virtude - qualidades morais conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento -, estando estacionados em faixas mais baixas aqueles que permanecem no erro pela baixa faixa vibracional, fruto de seus próprios padrões psíquico e moral.
Também nós, encarnados, vivemos essa situação, pois atraímos e emitimos de conformidade com nosso padrão vibratório.
Quando emitimos uma vibração mental com nossas invocações - pedindo ao Pai pelos enfermos, nos hospitais e em seus leitos de dor -, ou projetamos uma vibração fluídica com a emissão de ectoplasma - doutrinando um espírito ou na Lei de um ritual - nosso sucesso ou fracasso vai depender única e exclusivamente do padrão vibratório que tivermos refletindo naquele momento.
Vamos recordar as palavras de Jesus (Mateus, V, 12-16):
“Vós sois o sal da Terra; se o sal se tiver se tornado insípido, como se poderá restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta senão ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo! Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; e ninguém acende uma candeia e a coloca sob o alqueire, mas no velador e, assim, ilumina todos os que estão na casa. De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus!”
Nossa vibração é que dá sabor ao sal e luminosidade ao nosso espírito.
Temos que ter a preocupação de manter a nossa frequência vibratória, nossa vibração, sempre forte e positiva, para que não perca o sabor e nem seu brilho, vivendo, praticando, ensinando, e vivendo no Amor ajudando os que precisam de esperança, de um conforto, de uma palavra amiga, sempre com amor, tolerância e humildade.
Meu Comentário:
Todas as pessoas e seres animais, vegetais e minerais vivem interligados.
Toda ação reflete ou repercute uma reação.
Nenhum ato está isolado em suas consequências...
Vivemos com sentimentos, pensamentos e ações... a cada segundo... minuto...
Tanto o Bem, como o Mal... Ou seja, a nossa Luz ou a nossa Sobra se expandem e se propagam em ondas que cobrem distâncias imensas... e vibram e reverberam em intensidade... se propagam...
Se nós vibrarmos na maior parte do tempo a nossa Luz... ao invés da nossa Sombra... essa será a frequência vibratória emitida, e também recebida... ação e reação... princípio da física...
Se cuidarmos dos nossos sentimentos e pensamentos a sintonia que oferecemos como frequência vibratória...receberá como reflexo de retorno a mesma sintonia...
Se emitirmos em frequência: amor, paz, alegria, felicidade, enfim, sentimentos e pensamentos em harmonia nesse estado...assim será a nossa vida!
Tudo que nos envolve, o tempo todo, é um reflexo dos nossos sentimentos, pensamentos e atitudes!
Acesse aqui:
HARMONIA FREQUENCIAL E CURA VIBRACIONAL®
http://www.sandrahbellezanovelli.com/p/atendimento-terapeutico-individual.html
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A Coruja e o Falcão
Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela. Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela. Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali. Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja. Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.
Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade. De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos. Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai. Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
O que não faria Deus por ele?
Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida mais humilde, dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja.
Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava frequentar. No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali. Alguns achavam que tinha endoidecido, não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia.
Revelou sua desolação e procurou um padre. Ao que o padre lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O padre o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja?
Não lhe estaria chamando a ser falcão?
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Eu não quero julgar. Mas...
Antes de você julgar a si mesmo por julgar outra pessoa, considere isto:
É uma coisa boa que isto esteja acontecendo porque está ativando algo dentro, alguma parte de você está gritando por correção.
Lembre: a Luz coloca ao nosso redor espelhos que nos refletem o que as nossas almas precisam corrigir.
Não odeie o espelho!
Refoque naquilo que esteja vindo para você.
Você verá que na medida que você começa a trabalhar em sua reação - e encontrar a fonte oculta - o julgamento sairá e entendimento tomará o lugar.
Yehuda Berg
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Doenças Cármicas: Coletivas e Individuais
O homem, de certa forma, "cria-se a si mesmo".
Em outras palavras, aquilo que somos como personalidade, isto é, como corpo físico-etéreo, corpo emotivo e mental, é o efeito de causas produzidas por nós mesmos, através das ações cometidas em existências passadas (compreendendo a palavra "ações" também os sentimentos, as emoções e os pensamentos).
Assim reza a lei do Carma, ou lei da ação e reação. O aspecto que talvez nos seja de mais difícil compreensão é o que diz respeito ao corpo físico, pois parece-nos absurdo que o nosso comportamento e a nossa maneira de sentir e pensar cheguem a influir até mesmo sobre a matéria física, a ponto de "modelar" um determinado tipo biológico.
Mas se refletirmos atentamente sobre a relação existente entre psique e corpo, isso não nos parecerá mais absurdo e impossível.
Se é verdade que o nosso corpo físico é somente um "robô", uma simples máquina movida pela força vital inerente ao corpo etéreo, então pode-se considerá-lo um efeito e não uma causa.
De fato, o veículo físico é um instrumento de expressão e de experiência, não somente para o Si como para os outros corpos sutis, cujo conjunto constitui a psique do homem, pois é na psique que o eu pessoal encontra o seu centro focal, quando ainda não tem consciência do Si, sendo, portanto, com relação ao corpo físico, o sujeito que o move e o dirige.
Além disso, a matéria física de que se compõe o corpo denso é sensível e receptiva às vibrações dos corpos sutis, assumindo as suas qualidades e defeitos.
De fato, já vimos como todos os órgãos do corpo, as glândulas e o sistema nervoso estão sempre sob a influência da psique, a ponto de, com o passar do tempo, chegarem mesmo se alterar morfologicamente, devido às desarmonias internas.
Assim, podemos dizer que cada indivíduo tem o corpo e a constituição física que ele mesmo criou para si.
Existe, portanto, também uma escala evolutiva para o corpo físico (assim como para os outros veículos da personalidade) que se condensa no perpétuo átomo físico (que persiste depois da morte do corpo material) e ao redor do qual o Si espiritual construirá o novo veículo físico na próxima encarnação, atraindo matérias de vibrações semelhantes.
De fato, se nascemos numa determinada família e assumimos suas características físicas, suas fraquezas orgânicas e eventuais taras hereditárias isso não se dá por acaso, mas porque o nosso Carma nos leva em direção a ela, por haver uma afinidade vibratória, a nível físico, entre nós e os futuros pais. Isso que habitualmente chamamos "hereditariedade" é um encontro preciso de causas concorrentes, que nós mesmos acionamos em existências anteriores e que produzem o seu efeito.
As doenças cármicas, portanto, são antes de mais nada, aquelas que nos atingem devido a nossa constituição física hereditária e ao nosso tipo biológico, que apresenta determinadas fraquezas congênitas.
Poderíamos perguntar: "A criança, então, não nasceria totalmente sã?"
Teoricamente sim, mas na prática devemos considerar que existem nela certas predisposições latentes, certas debilidades constitucionais que lhe vêm da família em que nasceu e que podem, mais cedo ou mais tarde, manifestar-se como verdadeiras doenças. Esse tipo de doença deve ser considerado "cármico", pois suas causas devem ser procuradas não no presente, mas no passado. De fato, tudo o que nos atinge e nos acontece sem apresentar uma causa aparente, seja psicológica ou exterior, pode-se considerar efeito do carma. Em outras palavras, a nossa responsabilidade nunca deixa de existir, apenas ela "remonta", no tempo, a existências anteriores.
Analisando, portanto, as nossas "predisposições" para determinadas doenças, as nossas fraquezas constitucionais, poderíamos remontar aos nossos erros passados, pois há sempre uma "linguagem dos órgãos" que se pode interpretar e fazer com que entendamos a ação ou a emoção que se esconde por detrás dela.
A essa altura, é oportuno que nos detenhamos um pouco para fazer alguns esclarecimentos sobre a verdadeira natureza e finalidade do carma. Existe uma tendência bastante acentuada a interpretar o carma como algo inexorável, como um determinismo ao qual não se pode escapar; uma "nêmesis", que pune sem contemplação...
Isso, de certo modo, corresponde à verdade, pois o carma é uma Lei universal de justiça, ou melhor, seria a própria Lei por excelência, pois sua ação é o que mantém o equilíbrio de todas as manifestações. Todavia, não se deve interpretá-la como uma punição ou uma recompensa que nos foi conferida por um Ente Superior que sustenta a balança da justiça, mas somente como a expressão automática de uma lei cósmica, que regula o jogo das energias em todos os níveis e tem a função de "reequilibrar" a harmonia universal e individual quando esta é perturbada.
De fato, o carma também é chamado Lei de compensação. Um outro aspecto desta lei, frequentemente esquecido, quando não totalmente ignorado, é a sua função educativa e didática; função esta que nos fornece a chave para utilizar e, em determinados casos, superar o carma.
Muitos, de fato, perguntam: "É possível evitar o carma"?
Não, o carma não pode ser evitado, pois ele exprime uma lei precisa, quase mecânica, a qual, uma vez acionada, não se pode mais deter, como qualquer outra lei física; todavia, pode-se "preveni-la", pode-se ir ao seu encontro e, enfim, colaborar com ela, para que ela venha a se tornar um meio purificatório, educativo e evolutivo.
No livro Os sutra yoga, de Patanjali, pode-se ler: "A dor que ainda não sobreveio pode ser prevenida". (Livro II, Sutra 16.)
O que significam tais palavras?
Significam que um homem que já tenha guiado os seus passos para a vereda espiritual pode, à luz da nova consciência, compreender os obstáculos internos, os seus pontos fracos, e, através de um paciente trabalho de purificação e sublimação, transformar a sua natureza inferior, de modo que, ao se lhe apresentar um antigo débito cármico a ser pago, sob a forma de um acontecimento doloroso ou de uma doença, ele não sofrerá com isso; ao contrário, saberá transformar aquela experiência em algo de útil e luminoso para o desenvolvimento da consciência, e extrair disso, ao invés de dor, paz e alegria.
De fato, a dor provém sobretudo da rebelião, da amargura, do sentimento de injustiça, que nos enrijecem, e nos fazem assumir uma atitude negativa de oposição ao carma, impedindo-nos de entender o significado que se oculta por trás da prova.
Assim, no que diz respeito às doenças cármicas, que podem decorrer da constituição física hereditária e, portanto, em certos casos, tornar o indivíduo inábil desde o nascimento (como em casos de cegueira) ou exposto a enfermidades crônicas, se elas forem aceitas com serenidade e interpretadas corretamente, podem redundar em situações de progresso e em experiências frutíferas.
Neste caso, o carma desempenha a sua verdadeira função, que é a de equilibrar uma situação desarmônica e errada e, impelindo o indivíduo a ''compensar" as suas fraquezas, faz com que ele desenvolva as faculdades e os dons mais aptos a tal fim, justamente os que lhe faltavam.
Às vezes, não é fácil compreender a lição que se oculta no carma, sobretudo aceitar, sem sofrer com isso, dolorosas enfermidades e deficiências humilhantes e debilitantes que obrigam o indivíduo a levar uma vida limitada e a renunciar às alegrias e consolos comuns das outras pessoas...
E por muito tempo a humanidade sofre, se rebela e continua a cometer erros, pois interpreta as experiências dolorosas como uma calamidade injusta e obscura, cuja origem ela ignora. Mas depois, pouco a pouco, com o desenvolvimento da consciência, começa a delinear-se o jogo das energias sutis que se desenvolve por trás das aparências e a se revelar o funcionamento da lei de ação e reação.
O homem descobre, assim, que existe uma justiça perfeita, infinito amor e completa harmonia subjacentes às formas de discordância é desordem exteriores, e então se abre à confiança, o que traz a aceitação e a colaboração consciente com as forças evolutivas.
Quanto a nós próprios, do ponto de vista da saúde física, deveríamos tentar distinguir, dentre os distúrbios e doenças, aqueles que nós mesmos atraímos devido a defeitos psicológicos ou a um mau uso das energias sutis, e aqueles que, por sua vez, têm origem cármica, isto é, raízes em existências passadas.
Já dissemos que a constituição física que nos é legada pela família em que nascemos é cármica, assim como todas as deficiências e doenças originadas por ela; mas também podem ser cármicas as doenças que não derivam de fraquezas congênitas e que se abatem subitamente sobre as nossas vidas, sem uma causa aparente, e que parecem resistir a todas as curas, a ponto de se prolongarem além do normal e apresentarem uma progressão crônica.
Se, após uma cuidadosa auto-analise psicológica, para verificar eventuais causas inconscientes, após uma rearmonização das energias psíquicas, a doença persistir, isso indica que ela é cármica. Em outras palavras, devem-se ao carma todas as doenças que independem de nossa responsabilidade atual e que parecem produzidas por uma força exterior a nós.
Frequentemente, tais doenças são incuráveis e conduzem a uma permanente enfermidade, ou mesmo à morte, caso não se dê um súbito "despertar" da consciência, uma iluminação que transforme completamente o homem, reorientando as energias bloqueadas que causavam a doença.
Isso depende do grau evolutivo individual, que no mais das vezes se revela somente em tais circunstâncias.
De fato, muitas pessoas que passaram por isso que se chama justamente o despertar da Alma (ou a Iluminação), tiveram tal experiência após uma grave doença que as levou às portas da morte.
Antes desse despertar, eram pessoas comuns, sem qualquer vestígio de espiritualidade, justamente porque o seu estágio real de evolução era "inconsciente" e se havia criado uma barreira entre a personalidade e o Si, barreira que a ação purificatória da doença fez desaparecer.
Em geral, não é fácil entender o nosso próprio estágio de evolução, mas seria útil procurar identificá-lo, com o fito não de lamentá-lo ou gabá-lo, mas de identificar as nossas deficiências e qualidades, e sobretudo para compreender o passo seguinte que devemos dar, e, assim, dirigir todas as nossas energias para aquela finalidade, evitando os eventuais obstáculos e superando as dificuldades que se colocam entre nós e a meta a ser alcançada.
Todo estágio evolutivo tem a sua problemática, tanto do ponto de vista do desenvolvimento da consciência como do correto direcionamento das energias; por esse motivo, seria da maior valia reconhecer o próprio nível interior, para, assim, chegar a um "diagnóstico" correto da própria situação psíquica.
Já nascemos com um certo grau evolutivo, representado pelas existências passadas que trazemos conosco e, portanto, com uma situação exata no que diz respeito ao despertar dos centros etéreos e o desenvolvimento dos corpos sutis.
Esta situação poderia ser definida como um nosso "boletim clínico", boletim este que deveríamos procurar reconstruir, analisando as nossas dificuldades psicológicas, os nossos problemas de desenvolvimento, as nossas deficiências e fraquezas físicas e também as nossas qualidades, tendências e potencialidades...
Este nosso quadro é o resultado de todos os nossos atos e experiências passadas, a nível físico, emocional e mental, fazendo parte do lastro cármico.
Interpretando, portanto, o carma não como algo que se deve suportar passivamente e do qual não se pode escapar, mas como um encontro de energias acionadas por nós mesmos, e que produz determinados efeitos, podemos tentar utilizá-lo para o nosso desenvolvimento e, assim, superá-lo para sempre.
Agora, é preciso mencionar brevemente também o carma coletivo, pois até aqui falamos sobretudo do carma individual.
Não é fácil compreender o funcionamento do carma coletivo, ao qual toda a humanidade está submetida.
Para entendê-lo, é preciso reportar-se ao conceito de que existe uma única substância, uma única consciência atrás da multiplicidade, uma unidade efetiva subjacente que une toda a humanidade numa única entidade, numa única grande Alma.
Esta Alma Única da humanidade é, porém, inconsciente, tendo sobretudo a função de dirigir e governar os homens até que desperte a consciência individual. É uma espécie de consciência de massa, semelhante à que existe no reino animal, e que não se deve confundir com a "consciência de grupo" que ao contrário, é um estágio superior, ao qual se chega quando se verifica o despertar da Alma. Tal consciência de massa é um reservatório onde se acumulam todas as experiências da humanidade, onde tudo é registrado...
É o inconsciente coletivo de que fala Jung, o qual contém forças primordiais comuns a todo o gênero humano, pertencentes ao passado mas sempre atuais, porque condicionam e estimulam o homem à ação, até emergir a sua individualidade adormecida.
Neste reservatório comum encontram-se todas as experiências, erros, tendências e impulsos da humanidade, patrimônio coletivo do qual o indivíduo se serve quando age de maneira inconsciente, quando "se deixa viver", pois ainda não é consciente e responsável.
O Si espiritual existe em todos os homens, mesmo nos mais primitivos, mas em estado latente e tão reprimido que por longos períodos ele praticamente inexiste.
Predomina, então, esta "consciência coletiva", este cérebro único, por assim dizer, semelhante a um formidável turbilhão de energias geradas por toda a humanidade, ao qual às vezes ela se submete sofrendo coletivamente as suas conseqüências, mesmo sob forma de catástrofes, guerras, epidemias, etc.
As doenças sociais ou coletivas dependem dessa consciência única da humanidade, desse turbilhão de energias, caracterizado pelas ações dos homens ainda não despertos.
É preciso, portanto, classificar as doenças em quatro grandes categorias:
a) doenças devidas a causas psicológicas (atuais);
b) doenças cármicas individuais;
c) doenças cármicas coletivas;
d) doenças evolutivas (despertar dos centros e transferência das energias).
No capítulo seguinte, trataremos das últimas.
Fonte:
Angela La Sala Bata
Capítulo VIII
Medicina Psico Espiritual
terça-feira, 7 de junho de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Qual a origem da vida na Terra?
Se a vida é um fenômeno raro no Universo - ao menos, no Universo observável -, por que, então, a Terra foi premiada?
Durante séculos, houve várias respostas para essa pergunta. A mais comum é a religiosa. A vida teria origem em um evento sobrenatural. Houve também quem acreditasse que a vida surgia espontaneamente a partir da matéria, tese conhecida como a da Geração Espontânea, que prevaleceu até o século 19. E houve também quem sugerisse que a vida e a matéria coexistem desde a origem do planeta.
Para a maioria dos cientistas, contudo, a vida nasceu de uma série de reações químicas ocorridas sob condições especiais. A base dessa explicação surgiu na década de 1950 quando os cientistas Harold Urey e Stanley Miller produziram aminoácidos essenciais à vida ao misturarem os elementos presentes na atmosfera primitiva e os submeterem a descargas elétricas, simulando os raios na atmosfera.
Desde então, os cientistas conhecem os principais ingredientes que deram origem à vida. A base seria o carbono, que serve como uma espécie de liga entre os demais ingredientes. Do nosso DNA às unhas de nossos pés, o carbono está presente como um dos mais importantes elementos da vida. Acontece que o carbono é abundante no Universo e nem por isso há vida em todos os planetas. O segredo da receita da vida na Terra estaria então no ambiente em que o carbono e outros ingredientes se mesclaram.
A primeira dessas condições foi a existência de água. A segunda foi a existência de uma atmosfera gasosa exposta a altas temperaturas e descargas elétricas. Dentro dessa espécie de cozinha primordial, surgiram os primeiros compostos complexos, alguns deles cercados por uma fina membrana externa, capazes de se auto-replicar ao reagir com a energia do ambiente.
Nasciam assim as primeiras bactérias, capazes de sobreviver a temperaturas altíssimas até hoje elas são encontradas na cratera de vulcões , que se reproduziam usando como energia o hidrogênio, o dióxido de carbono ou o enxofre.
Até aí, tudo o que chamamos de vida poderia se resumir a essas bactérias. Mas o grande salto que a vida deu no planeta ocorreu quando uma delas passou a se comportar de uma maneira diferente, captando a luz sobre um pigmento verde (clorofila) e transformando o dióxido de carbono em dois elementos: o carbono, usado para sua nutrição, e oxigênio, liberado para a atmosfera como um subproduto.
Ao ser liberado como uma espécie de excremento durante milhões de anos, o oxigênio terminou fazendo da Terra um planeta completamente diferente dos outros conhecidos no Universo. O oxigênio liberado pela fotossíntese lentamente transformou a atmosfera e eliminou alguns dos gases que teriam impedido o desenvolvimento da vida, escreveu o biólogo inglês Richard Fortey, autor de Vida: Uma Biografia Não Autorizada. Como explica o biólogo, foi esse fenômeno que permitiu o surgimento de organismos mais complexos, como o próprio homem.
O mistério aqui é saber o que fez com que essa bactéria se comportasse dessa maneira. Apesar da experiência da década de 1950 ter produzido aminoácidos fundamentais à vida, ela não conseguiu produzir vida. Por isso mesmo, há quem considere a hipótese de que a vida na Terra pode ter vindo do espaço, talvez trazida por um dos milhares de meteoritos que caíram no planeta em seus primórdios.
Outros cientistas dizem apenas que, como não temos como reproduzir hoje todas as condições da atmosfera primitiva, tudo o que falta é encontrarmos uma ou outra pequena peça perdida que logo deve ser achada. Até lá, é preciso esperar.
Por Rodrigo Cavalcante
Fonte:
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Frequência Vibratória por Carlos A. Baccelli

Frequência Vibratória
"Todas as coisas e todos os seres vivem interligados.
Toda ação repercute.
Nenhum ato se isola em suas consequências.
Vivemos num emaranhado de idéias e sentimentos.
O bem se expande em onda que cobrem distâncias imensas.
O mal se propaga com a mesma intensidade com que é praticado.
O que acontece alhures te alcançará onde estás.
Se te transformares num foco de luz, extinguirá a sombra em torno.
O reflexo de tudo que te atinge combina com a natureza dos teus sentimentos.
Quem não oferece sintonia para o mal não entra na freqüência vibratória da desarmonia."
Fonte:
Livro Orai e Vigiai
Carlos A. Bacelli
Toda ação repercute.
Nenhum ato se isola em suas consequências.
Vivemos num emaranhado de idéias e sentimentos.
O bem se expande em onda que cobrem distâncias imensas.
O mal se propaga com a mesma intensidade com que é praticado.
O que acontece alhures te alcançará onde estás.
Se te transformares num foco de luz, extinguirá a sombra em torno.
O reflexo de tudo que te atinge combina com a natureza dos teus sentimentos.
Quem não oferece sintonia para o mal não entra na freqüência vibratória da desarmonia."
Livro Orai e Vigiai
Carlos A. Bacelli
Assinar:
Postagens (Atom)