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domingo, 1 de outubro de 2017

Felicidade...






"Eu quero a felicidade!
Disse um homem a Buddha.

Buddha, então, respondeu:

Primeiro retire o EU, que é o ego.
Depois o QUERO, que é o desejo.

Agora observe:

Ficou só A FELICIDADE."


sábado, 28 de julho de 2012

Poema Viagem


Viajantes somos desta longa estrada,
A vagar meio cegos e inconscientes,
Esquecemos, a muito, o local da partida,
Assim como, até, o ponto da chegada.

Só temos a ilusão de que a viagem é real,
Empoeirados estamos desta longa estrada,
A roupa agora já em andrajos, os pés feridos,
A alma em chagas, quem nos guia é o espírito.

Esquecidos, por certo, de missão e destino,
Distraídos pelas belas paisagens do entorno,
Desperdiçando o tempo, como se meninos,
Despreocupados, mas sentindo um vazio.

Relembrar, ainda que por instantes, as estrelas,
Procurar, através delas, perceber o sul e o norte,
Desapegar-se do aqui e do agora e concentrar-se,
Que o que importa é a viagem, mais que a sorte.


Márcio Filgueiras de Amorim

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Soltar... O que significa soltar?


“Soltar não é me desligar, 
mas entender 
que eu não posso controlar o outro.

Soltar é permitir-se aprender 
com as consequências naturais 
dos acontecimentos.

Soltar é não culpar ou acusar outros, 
mas dar o melhor de mim.

Soltar não é corrigir, 
mas dar suporte.

Soltar não é negar, 
mas aceitar.

Soltar não é repreender ou argumentar, 
mas identificar minhas próprias falhas 
e corrigi-las.

Soltar não é ajustar tudo aos meus desejos, 
mas tomar cada dia como ele vem, 
e valorizar-me nele.

Soltar não é reclamar do passado, 
mas crescer e viver para o futuro.

Soltar é temer menos e amar mais.”

Brahma Kumaris

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chama da Alma


Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso palácio se enchiam.

Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.

Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se contaminar com tantas coisas materiais.

Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na alma. Sentia-se em tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.

Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver daquela forma, e ele lhe respondeu:

"Acenda uma lamparina e passe por todas as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo." 

Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague, cairá morto no mesmo instante.

O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou:

"Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?"

O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a vida, se a chama apagasse, respondeu:

"Majestade, eu não vi absolutamente nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui passando pelas salas, e não notei nada."

Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo:

"Pois é assim que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam.Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha presença e não o contrário."

O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.

O rei representa as criaturas tranquilas, ajustadas, confiantes. Criaturas que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre agradáveis, sociáveis e estimuladoras.

Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.

Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.

terça-feira, 6 de março de 2012

Apego x Desapego


Os apegos são os anexos. Quanto mais anexos em um e-mail, mais peso.

Os anexos surgem com a palavra 'meu'.

Tornar-se desapegado é considerar que nada disso me pertence.

Acabar com a consciência de meu é acabar com todas as escravidões.

Considere-se apenas um tutor de tudo que lhe é dado em confiança.

Para ficar livre de situações indesejáveis e pensamentos negativos preciso desenvolver desapego.

Desapego não é indiferença, apatia ou falta de energia.

Desapego é um estado que vem da força e da paz interior.

Posso ser amoroso, feliz, cooperativo e ainda ter desapego.

O verdadeiro desapego interior é a habilidade de pensar com clareza e estar imune ao que as pessoas pensam e falam sobre mim.

Desapego me capacita a ter mais controle sobre o humor e o estado da minha mente.

Também me ajuda a ser mais eficiente no trabalho e diante das situações difíceis ou emergenciais.

Para ser desapegado preciso conhecer meus pensamentos e seus resultados.

Desapego co-existe com autocontrole, autodisciplina, e uma mente focada.

Desapego traz tal tranquilidade que circunstâncias externas não conseguem mais me perturbar.

Nem tudo acontece conforme o planejado.

Planos às vezes não funcionam.

Pessoas não agem como o esperado.

Tudo isso pode afetar meu espírito e enfraquecer minha motivação e fé.

Mas um estado emocional e mental desapegado me previne disso.

A pessoa que tem desapego não fica afetada diante dos obstáculos.

Ela continuará tentando a superação sempre.

Amar sem possuir, envolver-se sem depender.

O desapego abandona os rótulos e respeita a sinfonia das personalidades ao redor.

Elas revelam as riquezas da vida, desimpedidas dos nossos próprios desejos.

Desapego é como o sol que ilumina mas não domina as qualidades de cada um. À distância ele tenta libertar os conflitos da diversidade, mas permanece livre do efeito do resultado.

Brahma Kumaris

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Meditação: como meditar, preparação e postura


O objetivo da meditação é tornar nossa mente calma e pacífica.

Com a mente serena, livramos-nos das inquietações e do desconforto mental e sentimos verdadeira felicidade; mas se nossa mente não estiver em paz, não conseguiremos ser felizes, mesmo que nossas condições externas sejam excelentes.

Se treinarmos em meditação, aos poucos nossa mente vai se acalmar e experienciaremos uma forma de felicidade cada vez mais pura. Por fim, conseguiremos permanecer contentes o tempo todo, até nas mais duras circunstâncias.

Em geral, é difícil controlar a mente. Ela é como um balão ao sabor do vento – vai de um lado para outro, soprada por circunstâncias exteriores. Se as coisas vão bem, a mente fica feliz; se vão mal, reage tornando-se infeliz. Mesmo quando estamos felizes, essa felicidade não é completa. Por exemplo, quando obtemos algo que desejamos, uma aquisição ou um novo parceiro, ficamos excitados e nos apegamos a isso.

Porém, como não é possível obter tudo o que desejamos e como estamos condenados a ser separados de nossos amigos e posses, o apego, ou grude mental, só serve para nos causar dor. Por outro lado, quando não obtemos aquilo que desejamos ou perdemos algo de que gostamos, somos tomados por desânimo e irritação.

Se formos obrigados a trabalhar com alguém que detestamos, ficaremos bravos e nos sentiremos prejudicados. Como resultado, nosso rendimento será afetado e o dia no trabalho se tornar-se-á estressante e insatisfatório.

Essas oscilações de humor ocorrem porque estamos intimamente envolvidos com as situações exteriores. Parecemos uma criança que, construindo um castelo de areia, sente entusiasmo quando ele fica pronto, mas, logo a seguir, se decepciona ao vê-lo ser destruído pela maré.

Treinando em meditação, criamos espaço e clareza interiores, que nos capacitam a controlar nossas mentes, quaisquer que sejam as circunstâncias externas. Pouco a pouco, tornamo-nos capazes de substituir nossa mente desequilibrada, que oscila entre os extremos do excitamento e da decepção, por um equilíbrio mental, isto é, uma mente estabilizada que está feliz o tempo todo.

Se treinarmos em meditação de maneira sistemática, seremos capazes de erradicar as delusões – causas de todos os problemas e sofrimentos. Desse modo, atingiremos um estado de permanente paz interior, conhecido como “libertação ou nirvana”. Então, dia e noite, vida após vida, vamos experimentar unicamente paz e felicidade.

Para ler mais sobre este assunto, veja o Novo manual de meditação, Transforme sua vida, e Oito passos à felicidade. Kadampa Budismo.

Preparação para Meditar

No Novo Manual de Meditação, Geshe Kelsang Gyatso explica que todos nós temos o potencial para obter realizações na meditação:

Essas potencialidades são como sementes no campo da nossa mente e meditar é como cultivar essas sementes. Porém, nossa prática de meditação só será bem-sucedida se antes fizermos boas preparações.

Quando queremos plantar, precisamos fazer cuidadosos preparativos. Primeiro, removemos do solo tudo que possa obstruir o desenvolvimento das plantas, como pedras e ervas daninhas. Em segundo lugar, enriquecemos a terra com adubo para fortalecer as plantas e sustentar seu crescimento. Por fim, providenciamos o calor e a umidade necessários para que as sementes germinem e as plantas cresçam.

Do mesmo modo, para cultivar nossas plantas interiores, as realizações de Darma, também começamos com cuidadosos preparativos.

Primeiro, purificamos a mente para eliminar o carma negativo que acumulamos no passado, porque se não o fizermos, esse carma obstruirá o desenvolvimento das nossas realizações de Darma. Em segundo lugar, fortalecemos nossa mente por meio da acumulação de mérito para que ela sustente o crescimento dessas realizações. Por fim, precisamos receber as bênçãos dos seres sagrados para ativar e sustentar o desenvolvimento das nossas realizações.

É muito importante receber bênçãos. Quando plantamos, por exemplo, não basta remover as ervas daninhas e fertilizar o solo, também temos que providenciar a umidade e o calor adequados. São eles que vão fazer germinar as sementes, sustentar o crescimento das plantas e permitir que amadureçam. Do mesmo modo, ainda que tenhamos purificado a mente e acumulado mérito, será difícil meditar com sucesso se não recebermos as bênçãos dos seres sagrados.

Receber bênçãos é o que transforma nossa mente, porque estimula nossos potenciais virtuosos, sustenta o crescimento de realizações e nos permite concluir nossa prática de Darma.

Vemos, assim, que o sucesso da meditação depende dessas três preparações essenciais: purificar negatividades, acumular mérito e receber bênçãos.

Quem desejar pode fazer essas práticas preparatórias recitando a sadana Preces para Meditação.

Postura de Meditação

Para meditar, temos de nos sentar confortavelmente e adotar uma postura correta.

O aspecto mais importante da postura consiste em manter as costas eretas. Para tanto, devemos manter a parte de trás de nossa almofada mais elevada, de modo que nossa pélvis fique ligeiramente inclinada para a frente.

Não é necessário, logo de início, sentar-se com as pernas cruzadas; mas é bom habituar-se com a postura de Buda Vairochana. Se não pudermos mantê-la, devemos nos sentar da maneira mais parecida possível, desde que estejamos confortáveis.

As sete características da postura de Vairochana são:

1 Pernas cruzadas na posição vajra, o que nos ajuda a reduzir os pensamentos e os sentimentos de apego desejoso;

2 Mão direita apoiada sobre a esquerda, palmas para cima, com as pontas dos polegares um pouco levantadas, tocando-se ligeiramente. As mãos devem estar cerca de quatro dedos abaixo do umbigo, o que nos ajuda a desenvolver uma boa concentração. A mão direita simboliza o método e a esquerda, a sabedoria; as duas juntas simbolizam a união do método e da sabedoria. Os polegares na altura do umbigo simbolizam o arder do fogo interior;

3 Costas eretas, mas sem tensão. Isso ajuda-nos a desenvolver e manter a mente clara e permite a livre circulação dos ventos sutis internos de energia;

4 Lábios e dentes na posição normal, com a língua tocando a parte posterior dos dentes superiores. Isso impede salivação excessiva e previne o ressecamento da boca;

5 Cabeça um pouco inclinada para a frente, com o queixo ligeiramente abaixado, de tal modo que o olhar dirija-se para baixo. Isso ajuda a evitar o excitamento mental;

6 Olhos entreabertos, fitando a linha do nariz. Se ficarem muito abertos, desenvolveremos excitamento mental; se ficarem fechados, desenvolveremos afundamento mental;

7 Ombros emparelhados e cotovelos ligeiramente afastados do corpo, permitindo que o ar circule.

Boa Meditação!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Voce já se desapegou de suas velhas bagagens?


"Precisamos aprender 
a abandonar 
a velha bagagem emocional 
que nos impede 
de ser capaz de receber 
e seguir em frente na vida."

"We must learn 
to let go 
of old emotional baggage 
that prevents us 
from being able to receive 
and move forward in life."

Christine Day

sábado, 14 de janeiro de 2012

Voce consegue soltar-se da 'dor'?



"Segurar a nossa dor 
nos impede de experimentar a alegria, 
porque ficamos muito ocupados 
tentando conter os sentimentos dolorosos. 
Solte."

Christine Day



"Holding on to our pain 
keeps us from experiencing joy 
because we are so busy 
trying to contain those painful feelings. 
Let go."

Christine Day

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Amor x Delírio de Posse


"Não confundas o amor 
com o delírio da posse, 
que acarreta os piores sofrimentos. 

Porque, 
contrariamente à opinião comum, 
o amor não faz sofrer. 

O instinto de propriedade, 
que é o contrário do amor
esse é que faz sofrer. (...) 

Eu sei assim reconhecer 
aquele que ama verdadeiramente: 
é que ele não pode ser prejudicado. 

O amor verdadeiro 
começa lá onde 
não se espera mais nada em troca."


in "Cidadela"
Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ainda bem...


"Ainda bem 
que sempre existe outro dia. 

E outros sonhos. 

E outros risos. 

E outras pessoas. 

E outras coisas."

Clarice Lispector

Deus não demora... Ele capricha


‎"Não se preocupe,
não tenha pressa.

O que é seu,
encontrará um caminho
para chegar até você.

Deus não demora,
Ele capricha".

Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O bordador



Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir. De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a idéia da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente, amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas. De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus. E, vez ou outra, quando em plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro do mundo.

Por Ana Jácomo

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pense nisso: Não tens nada...


Tu não tens nada. Nada na matéria é teu. Absolutamente nada. Tu não tens pai, nem tens mãe. Eles não são mais do que almas companheiras de jornada, que desceram contigo para partilhar. Não para possuir.

Tu não tens filhos, tu não tens família, nem amigos. Todos são almas. Almas que se juntam na nuvem para juntos encarnarem com um mesmo propósito, numa mesma direção. Não são teus. Nunca serão. E nem tu és deles. Nunca. Nunca.

Pensa em quão libertador é não possuíres nada nem ninguém. Pensa o quão simples a vida se torna. Olhares para as coisas e pessoas como se fossem coisas e pessoas autônomas, livres da tua energia. Livres da mão pesada do teu apego.

Pensa assim: «Se eu não tenho nada e nada me pertence, então o que é isto tudo que está à minha volta? De quem são estas coisas? De quem são estas pessoas?»

Resposta: São da vida. 

Foi a vida que te as cedeu, nesta tua breve passagem pela terra. São um presente do céu, para usufruir, para aproveitar, para «curtir», para partilhar. E, mais do que tudo, para aprender a largar.

Lembra-te sempre do que eu disse um dia:
«Eu amo-te, independentemente de onde estiveres na vida física.»

E no dia em que compreenderes que nada é teu, e que tudo te é cedido pela vida, vais começar a sentir, finalmente, a gratidão.

Gratidão por tudo o que está à tua volta, gratidão pelos presentes que a vida te dá, gratidão por compreenderes que tudo isto tem uma lógica, gratidão pela consciência. 

E quando sentires uma gratidão tão forte que quase arrebenta o teu peito, sobe. Sobe cá para cima. A gratidão é a forma mais completa de se chegar a Mim.

Fonte:
O Livro da Luz
Pergunte e O Céu Responde
de Alexandra Solnado

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lembrete dos anjos


Praticamente todas as filosofias espirituais consideram o apego, sinônimo de sofrimento. Quando nos apegamos a alguma coisa ou a alguém, inevitavelmente acabamos sofrendo, porque, mais cedo ou mais tarde, teremos que deixar para trás todos os nossos bens terrenos. Afinal de contas, eles apenas nos foram emprestados.

As pessoas nos abandonam, quer pela morte, quer pelo afastamento. Os bens materiais se desgastam, se perdem, são roubados, destruídos, ou deixados para trás quando morremos. Enquanto nos agarrarmos às coisas e aos relacionamentos, estaremos correndo o risco de nos tornarmos prisioneiros da ilusão ou da preocupação. Ou acreditamos erroneamente que eles são nossos para sempre, ou vivemos na sombra do medo de que os perderemos.

O oposto do apego, portanto, não é apenas o desapego, mas também a liberdade. Quando somos capazes de apreciar as dádivas que nos foram emprestadas aqui na Terra, e também, de nos desligarmos delas no momento devido, experimentamos a liberdade de espírito que nos permite reconhecer e receber a próxima dádiva que nos está reservada.

Algo só é removido da nossa vida para abrir espaço para algo melhor.

Existe alguma coisa – objeto ou relacionamento – na sua vida, sem a qual você acha que não pode viver? Experimente desligar-se das coisas que lhe são mais caras. Imagine que elas deixaram sua vida. O que poderia vir a substituí-las?

Reflexão Angelical: Do mesmo modo como sou grato ao verão da realização, também sou agradecido ao inverno do renascimento.

Lembrete dos Anjos: Quando somos por demais apegados às coisas terrenas, não somos livres para voar com os anjos.

Fonte:
Livro A Sabedoria dos Anjos
Terry Lynn Taylor

sábado, 19 de março de 2011

O que fazer quando o "cinza" toma conta de sua vida?



"O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo. Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido."

Qualquer um de nós pode ser, vez ou outra na vida, tomado por um lado sombrio que torna tudo cinza ao nosso redor.

Quando isso acontece, como se estivéssemos doentes de alma, enxergamos sempre o pior de cada situação. Nesse panorama sombrio, nos sentimos aprisionados, encurralados, como se na vida não houvesse saída.

Você já encontrou alguém assim?

A pessoa fica tão paralisada naquele lugarzinho apertado dentro de seu próprio sistema de crenças que, por mais que tentemos lhe dar opções, ela sempre responde com:
- Pode ser que você esteja certo, mas...

Olhando de fora vemos que existem sim saídas, e percebemos que as coisas não são tão negras como aquela pessoa parece acreditar.

Mas, por mais que tentemos aliviar o peso da situação ou sugerir caminhos para uma melhora, a pessoa parece não ser capaz de enxergá-los.

Responde sempre com um “mas”, seguido de uma justificativa que inviabiliza a solução.

É como se, de alguma forma, ela quisesse permanecer lá, naquele lugar horrendo de dor e frustração.

E nós, que tentamos exaustivamente ajudar, acabamos por nos sentir frustrados, quando não irritados... e muitas vezes acabamos por desistir de ajudar.

Como se a pessoa fosse um saco sem fundo, vemos que nossas sugestões são tragadas, uma a uma, caindo num buraco negro que existe lá no fundo do saco. (Devem estar flutuando em algum canto do Universo numa hora dessas...)

Ah...que cansaço isso dá!

Sabemos que para sair desse buraco é necessário que se mantenha o equilíbrio, que se tenha paz para raciocinar com clareza, que se tenha atenção para pescar uma solução criativa nesse rico mar que é nosso inconsciente, cheio de belezas e tesouros.

É preciso compreender que de nada adianta sobrecarregar a própria vida com esse peso mortal que destrói a leveza das idéias, que afasta de nós toda a alegria e o encantamento.

Quando tornamos tudo sério e grave dentro de nós, acabamos por projetar essa carga ao nosso redor, e logo nos percebemos rodeados por uma sensação densa e ruim, oprimidos e esmagados por uma realidade que nós mesmos criamos.

Logo estamos nos sentindo completamente desesperançosos, impacientes com tudo e com todos, nos tornando parecidos com máquinas ambulantes produtoras de reclamações e mau humor.

O brilho de nossos olhos se apaga e ganhamos uma espécie de peso, como se estivéssemos atados a enormes bolas de ferro que nos prendem cada vez mais ao chão, nos afastando do suave mundo onde pulsam infinitas soluções criativas, nos afastando daquela camada sutil cheia de novas idéias que flutua leve, bem acima de nossas cabeças e que poderia nos tirar desse estado incômodo e assustador.

Se ao menos fôssemos capazes de olhar para cima, se parássemos de, obsessivamente, catalogar as pedras e obstáculos ao nosso redor, enxergaríamos saídas, seríamos ajudados a flutuar e, como leves pássaros, seríamos soprados em direção a outras realidades, mais amenas, mais gentis, mais livres.

Se você quer mudar sua vida, precisa concordar em abandonar essa atitude que tem mantido você atado a uma vida que não lhe traz felicidade.

Não importa o que você tenha criado em sua vida, a solução reside em uma palavra: desapego.

Você não pode mudar o passado, mas pode se desapegar dele, deixá-lo para trás.

Não perca tempo tentando entender, catalogando tudo, ou recriminando a si mesmo pelas escolhas errôneas que fez em sua vida.

Isso de nada ajuda!

Foque-se completamente no presente, seja amoroso e compassivo para com seu próprio Eu.

Perdoe as atitudes que tenha tomado e que lhe tenham feito mal. Isso já passou. Olhe para cima, para o novo e permita-se construir uma nova realidade onde se sinta mais leve.

O mundo terá a gravidade que você decidir lhe dar. Você não precisa mudar o mundo.

Mude a si mesmo, e o mundo se transformará antes que você consiga compreender como isso pode ter acontecido.

Por Patricia Gebrim

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Medo...Apego...Aversão...




Medo se vence com segurança.
Apego se vence com renúncia.
Aversão se vence com amor.

Prof. Hermógenes


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Compartilhando a arte e o ensinamento ao desapego





Tal qual um dos trabalhos impressionantes
dos monges budistas
que fazem as mandalas de sal colorido...
.... feitas com o maior cuidado
e com a maior dedicação,
elas são desmanchadas
logo depois de prontas
para demonstrar
a transitoriedade das coisas na vida,
mesmo que elas exijam o maior esforço.

Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia.

Sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.

Perca o referencial de vez em quando.

Saia de sua zona de conforto.

Dê oportunidade ao imprevisível.

Nada é mais certo do que a incerteza.

As coisas têm o valor que nós damos a elas...

“ PANTA REI” é uma expressão do pensador Heráclito, que significa “TUDO MUDA” (tudo flui, nada persiste...)

E ele usava como metáfora filosófica a ideia de pisar num rio, que um milésimo de segundo depois de pisado, já não era mais feito da mesma água.

A SAÚDE - A nossa maior dádiva!
A ORAÇÃO - a solução para os dias atuais com a Terra em transição!
A PAZ - busque-a na sua Energia Vital, no interior do seu ser!
O AMOR - o elo, a razão e o entendimento para tudo!
O PERDÃO - a ascensão espiritual!
O TRABALHO - é o nosso estímulo!
A HUMILDADE - é a sabedoria!
O ORGULHO – é a maior DOENÇA da ALMA!
O PERDÃO - é a chave para a Felicidade...

Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a Paz de Deus.


Os Monges Budistas fazem mandalas de sal colorido, as quais são feitas com o maior cuidado e dedicação.
Depois de prontas, essas mandalas são desmanchadas para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.
Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia.
Sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.
O desapego é um dos mais importantes ensinamentos budistas.
Muitos dos problemas da vida são causados pelo apego.

Existe uma famosa história zen sobre um mestre e seu discípulo.
Os dois estavam a caminho da aldeia vizinha quando chegaram a um rio caudaloso e viram na margem, uma bela moça tentando atravessá-lo.
O mestre zen ofereceu-lhe ajuda e, erguendo-a nos braços, levou-a até a outra margem.
E depois cada qual seguiu seu caminho.
Mas o discípulo ficou bastante perturbado, pois o mestre sempre lhe ensinara que um monge nunca deve se aproximar de uma mulher, nunca deve tocar uma mulher.
O discípulo pensou e repensou o assunto; por fim, ao voltarem para o templo, não conseguiu mais se conter e disse ao mestre:
—Mestre, o senhor me ensina dia após dia a nunca tocar uma mulher e, apesar disso, o senhor pegou aquela bela moça nos braços e atravessou o rio com ela.
— Tolo – respondeu o mestre – Eu deixei a moça na outra margem do rio.
Você ainda a está carregando.

As coisas têm o valor que nós damos a elas...

Todas as coisas na vida e no mundo estão em constante mutação; por isso, não devemos nos tornar apegados a elas.

Ensinamento Budista

Fonte: dharma net