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domingo, 21 de outubro de 2012

...a flexibilidade da tua adaptação...


"A flexibilidade da tua adaptação 
é a verdadeira medida da tua inteligência. 

 O próximo desafio 
é descobrir o poder da mente e das emoções, 
para adaptar o DNA com consciência 
a um mundo de natureza coletiva."

Gregg Braden

domingo, 17 de abril de 2011

A LIção do Bambu Chinês



Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano Stephen Covey escreveu:

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês: você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos."

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho que é sempre um grande projeto em nossas vidas.

E que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirem.

Tenha sempre dois hábitos:

Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos.
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Consciência Ecológica: O Barro e os 4 Elementos da Natureza



O contato com a energia da terra desperta a sensibilidade, alivia as tensões e satisfaz os mais profundos e primitivos instintos humanos da natureza criativa.

É um material vivo que nos coloca em contato com a natureza e os quatros elementos: terra, água, ar e fogo, despertando a consciência para a natureza e possibilitando o reconhecimento da nossa natureza interna.


O Homem faz parte da natureza e por várias circunstâncias acaba se afastando dela e também de si mesmo.

Trabalhar o barro é a oportunidade de resgatar o contato com a natureza, é um re-encontro e um re-conhecimento de si.


O Barro é terra, água, ar e fogo. Ao tocar no barro, o processo começa, e a terra fria é experimentada aguçando as sensações e aí podemos voltar no tempo acessando nossas raízes, nossas memórias.

Trabalhar o elemento terra no barro é poder entrar em contato com a nossa terra interna que nos dá sustentação. É poder enraizar para achar o eixo, o equilíbrio e assim, obter nutrição e acolhimento.

Para Chevalier e Geerbrant a terra é símbolo da origem da vida, que sustenta, nutre e acolhe e também é símbolo ligado às raízes.


A água que contém no barro é responsável pela maleabilidade e flexibilidade no processo da modelagem.

Trabalhar o elemento água no barro é poder entrar em contato com a nossa água interna, com o movimento, com as emoções, que à medida que vamos modelando-a, vamos colocando a energia em movimento.

É a fluidez da água que ajuda dar forma às sensações, sentimentos e pensamentos.

Segundo Chevalier e Geerbrant a água é símbolo de expansão, fluidez, purificação e fonte de vida e também objeto da fantasia que acolhe as emoções, a sensibilidade e a intuição.


O elemento ar entra para secar a peça modelada.

E é no processo de secagem que a forma modelada muda de cor, se estrutura buscando uma solidez interna. É um processo lento e intenso.

Trabalhar o ar no barro é se dar conta do ar que respiramos, do nosso potencial criativo, do poder de criação que ao comunicar liberta.

Quando estamos inspirados ficamos mais perto do nosso ser criativo.

Chevalier e Geerbrant nos diz que o ar é o símbolo de liberdade, de criação e de comunicação.


A peça modelada está pronta para ser comunicada e colocada no forno alquímico é então o momento do elemento fogo entrar em ação para transformar o barro em cerâmica.

Trabalhar o elemento fogo no barro é se conscientizar que a matéria mudou. Há uma mudança interna significativa.

Para Gouvêa levar uma peça ao forno é não saber com precisão absoluta qual será a reação da matéria.

"Esse é um momento de grande emoção, de pura emoção. É o momento do fogo da emoção e no homem, só há vida onde há emoção".

No forno tudo pode acontecer inclusive, a peça explodir. O fogo é símbolo purificador, regenerador e transformador, o fogo ilumina, mas também pode destruir.


Vivenciar os quatro elementos da natureza no barro é possibilitar o encontro com o criativo desde o momento de tocar, de sentir a massa, de dialogar com ela até dar forma às sensações experimentadas, às emoções escondidas e às imagens em ação.

É no contato com a massa fria, escura que entramos no espaço silêncio do barro para "dar forma à verdade interior, libertando o ser das amarras do mundo imaginário restrito. A energia em movimento amplia consciência e resgata a vocação da alma".


O diálogo dos quatro elementos no barro faz a energia fluir abrindo-se à fonte energética da natureza.

Para que haja uma conexão com o ritmo da natureza é preciso deixar a energia em movimento, em ritmo de criação para expandir a consciência, uma consciência ecológica que sustenta o emocional, que liberta e transforma a matéria.


Por Regina Fiorezzi Chiesa

rchiesa@ uol. com. br


Fonte:
Livros/Referências Bibliográficas

*CHIESA, Regina Fiorezzi; FABIETTI, Deolinda. A Arte e os 4 Elementos. In: ALLESSANDRINI, Cristina Dias (org.). Tramas Criadoras na Construção do Ser Si Mesmo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
*CHIESA, Regina Fiorezzi. O Diálogo com o Barro o Encontro com o Criativo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004
*CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. 10 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996.

*GOUVÊA, Alvaro Pinheiro. Sol da Terra. São Paulo: Summus, 1989.