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sábado, 1 de dezembro de 2012
Física Quântica e Crenças
Como nossas crenças determinam nosso comportamento e biologia.
Qual o impacto da minha transformação pessoal no planeta e na minha saúde?
A resposta para essa questão depende muito do contexto que nutre os significados da sua mente. Contextos são o pano de fundo para os significados. A mente necessita de contextos. É o que nos torna diferentes de máquinas. Computadores obedecem a um algoritmo previamente formulado. Não são criativos. O ser humano dotado de um cérebro quântico, através de sua mente, é capaz de dar significado a tudo. Essa capacidade fornece o comportamento, as ações. Conforme dou valor aos temas, aos contextos, meu comportamento reflete isso. Se acredito que fazer o bem sendo uma pessoa boa irá beneficiar a minha saúde, então, o meu comportamento irá refletir essa crença. Minhas ações representará essa crença sutil. O contrário também é válido: se acredito que vivemos em uma selva de competidores e que o mais forte sobrevive, então, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que todos nós somos seres interconectados em um campo fundamental, minhas ações representará essa crença. Do contrário, se acredito que todos nós somos seres separados, individualistas, minhas ações representará essa crença sutil. Se acredito que sou capaz e possuo as potencialidades para a realização de uma meta, minhas ações representará essa crença. Contrariamente, se acredito que não nasci para isso, se me considero incapaz, minhas ações representará esta minha crença. Temos um sistema de crenças. A melhor definição de crença que já li foi: “Crenças são grades de uma cela invisível que o prendem a uma vida que é menor do que se poderia ter verdadeiramente”. Sempre poderemos ir além. As crenças limitantes criam grades mais fortes; as crenças não limitantes facilitam um pouco mais.
Essas crenças, ou como querem os cientistas, esses “mindsets” são subconscientes. Os mindsets são informações constantes que circulam pelo sistema nervoso que alimentam nossas células. Percebo o mundo. Temos um sistema nervoso para isso. Temos um cérebro com 100 bilhões de células chamadas neurônios que disparam a cada ato de percepção. Para se ter uma idéia das infinitas possibilidades de conexão que podem ser realizadas por nossas células cerebrais vejam esses números: Cada neurônio é capaz de realizar 5000 conexões com outros neurônios. Essas conexões são chamadas de sinapses. Os neurônios obtém esses sinais como uma explosão de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Um único neurônio dispara cerda de 5 a 50 vezes por segundo. Ler uma frase requer quatrilhões de sinais dentro da cabeça. Cada sinal carrega uma informação. O sistema nervoso faz circular essas informações da mesma maneira que o sangue circula por nossas veias e artérias. O número de combinações possíveis desses 100 bilhões de neurônios é cerca de 10 à milionésima potência. É o número 1 seguidos de um milhão de zeros. Esse número é superior ao número de estrelas do universo.
Eventos mentais baseiam-se em ligações temporárias de sinapses que tomam forma e se dispersam, geralmente em segundos. Somos capazes também de formar circuitos duradouros fortalecendo as conexões entre si. O cérebro interage com outros sistemas do corpo que por sua vez interage com o mundo. Mente e cérebro tem uma interação profunda e codependente. A mente é capaz de modelar o cérebro e o cérebro de influenciar a mente. A transformação da mente, na maneira de dar significados aos contextos, modifica os circuitos cerebrais através de novas conexões modificando o comportamento, modificando minhas ações. Entender que esses mindsets são capazes de moldar o comportamento é fácil compreender. Entender como esses mindsets (crenças) coordenam a biologia celular requer uma nova visão de mundo. Cosmovisão, paradigma, visão de mundo são os fornecedores de contextos para a mente dar significado. Como já refletimos anteriormente, os significados atuais são falhos, pois foram nutridos por contextos fornecidos por uma maneira limitante de ver o mundo. A filosofia determinista da física de Newton nos forneceu mindsets limitadores. Temos agora a chance de dar novos significados em nossa vidas, de maneira criativa, com insights poderosos e solucionar os problemas herdados da cosmovisão anterior.
Possuímos infinitas possibilidades de conexões. Isso traduz uma capacidade de neuro plasticidade e de significados ainda não imaginados. Percepções e memórias. Somos condicionados em nossas escolhas pelas memórias. Somos condicionados a perceber o mundo da mesma forma que estamos percebendo atualmente. Presos pela grade invisível de nossas crenças (mindset).
Como criar um novo mundo a partir de um novo ser? Dar saltos descontínuos de significados é o objetivo. Como escolher sermos saudáveis a partir de nossos condicionamentos de escolhas que nos tornaram doentes? Dar saltos descontínuos de significados ainda é o objetivo. Reconhecer que atuamos em um espaço que interconecta a todos. Um potencial de informações podem ser acessados. Outras conexões podem ser criadas. Circuitos podem ser formados em nossas células cerebrais capazes de representar uma nova percepção e uma nova memória. Responder ou reagir no mesmo nível de consciência que gerou o problema que o incomodou chama-se vingança. Responder ou reagir em um nível de consciência diferente e superior ao que gerou o problema que o incomodou chama-se transcender, chama-se dar um salto descontínuo de compreensão e significado. Esse tipo de comportamento está refletindo uma crença diferente capaz de ir além da percepção aparente de separação que vivenciamos o mundo. A física quântica e a filosofia monista da consciência está modificando a cosmovisão, está modificando a maneira como percebemos o mundo. Estamos tentando criar novos circuitos cerebrais, novas representações, nova realidade, novos comportamentos, nova biologia e funcionamento celular mais saudável. Comportamento e biologia estão separados? Os genes determinam meu comportamento? Os genes determinam a minha biologia? Esta visão é antiga, porém possui fortes circuitos cerebrais que o representam, nutridos por contextos gerados por uma visão de mundo mecanicista e determinista. A maioria das pesquisas científicas atuais são baseadas nesse tipo de mentalidade.
Vamos pensar um pouco na biologia. Em nossas células. Em nossas desarmonias celulares. Vejam e percebam a necessidade do “mergulho” em nosso interior em busca de autoconhecimento, em busca de aspectos negligenciados ou esquecidos e inconscientes porém não inócuos: nossas sombras. Qual o elo de ligação entre esses aspectos sutis de nossa consciência – varridos para o porão do inconsciente – e a saúde. É nesse processo de transformação que devemos focar. As minhas raivas, os meus ódios, os meus rancores, o meu comportamento não digno, meus pensamentos sorrateiros, minhas reações explosivas e instintivas, meu egoismo, meu orgulho, minhas vaidades. Meu EGO. Aspectos que circulam em minha esfera psíquica e surgem refletidos no comportamento. Pois então, esses aspectos informam nossas células. Há uma comunicação e interação desses mindsets, que circulam pelo sistema nervoso e interagem com outros sistemas do corpo, informando ao DNA o que fazer. O modo como isso funciona está em um nível subconsciente e automático. A cura de nossas doenças, os casos de remissão espontânea de tumores malignos passam por essa compreensão. A física quântica pode auxiliar em todos esses aspectos. Ela permite a compreensão de como nossas escolhas devem e necessitam ir além do EGO. Aqui temos uma sutileza. Necessitamos de “auto sinceridade” e “auto honestidade”. Compromisso real com a transformação. Quero realmente ser criativo ou continuar oco? Os fatos e os dados estão a disposição de quem queira percorrer o caminho do coração.
Mudar. Transformar. Criatividade quântica. Saltos descontínuos de significado. Mente. Cérebro. Mente-cérebro. DNA. Comportamento. Biologia. Crenças. Condicionamentos e hábitos. Novo. Contextos. Cosmovisão. Paradigma. Física Quântica. Consciência. Quando despertarmos para uma realidade diferente. O despertar é pessoal e intransferível. Quando tudo isso começar a fazer algum sentido em sua vida. Quando você estiver motivado para essa transformação. Quando você viver e experienciar essa realidade. Dessa maneira. Você estará pronto para um salto de compreensão para um novo significado. Estará pronto para a criatividade quântica. Estará pronto para a coerência em suas ações. Cada um de nós atuando nesse campo primordial na qual estamos todos “mergulhados” que nos sustenta e nos dá forma. Quando nos modificarmos e acessarmos esse campo com nossa transformação, percebendo aquilo que não percebíamos, vivendo aquilo que não vivenciávamos, se comportando de maneira que não comportávamos, modificaremos esses campo e outras pessoas começarão de maneira mais fácil acessar essa rede de informações e, então, iniciaremos uma nova etapa de paz, com novos significados e novos contextos.
Qual o impacto da minha transformação no planeta e na minha saúde?
A comunicação entre o sutil e o físico é uma via de duas mãos.
Isso permite uma reinterpretação, inclusive de Lamarck.
Assimilação gênica a partir do campo morfogenético é possível.
A epigenética ou a genética do citoplasma merece uma atenção especial.
O citoplasma da célula possui mecanismos capazes de informar o núcleo.
O citoplasma é susceptível de ser influenciado pelo meio ambiente.
Esse meio ambiente é muito mais que o meio ambiente planetário.
Temos nosso próprio meio ambiente constituído por nossos pensamentos e sentimentos.
A saúde e a doença merecem uma visão mais ampla onde se valorizem não apenas células atípicas, vírus, bactérias, protozoários, alterações climáticas e alterações genéticas.
A substância do pensamento, do sentimento, do campo do ponto zero, das partículas elementares, dos átomos, das moléculas, dos órgãos, do cérebro é a mesma. Frequência, vibração, oscilações, ressonâncias são diferentes. Uma verdadeira potencialidade de possibilidades a disposição da consciência. A consciência escolhe simultaneamente de forma descontinua e não local.
Eu posso fazer um novo mundo a partir de um novo ser.
O planeta agradece!
Sua saúde agradece!
Abraços fraternos.
Milton Moura
Fonte:
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
A Religião do Cérebro
O neurocirurgião Raul Marino Jr., 68 anos, conhece o cérebro humano como poucos. Em 35 anos de carreira, estudou-o, analisou as mudanças de comportamento relacionadas à sua química e se preocupou em explicar os caminhos das emoções entre os 100 bilhões de neurônios do órgão. Trabalhou em alguns dos melhores centros de pesquisa, como o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.
Estudou para entender o que acontece no cérebro durante as orações, transes e outras práticas místicas. Marino, professor de neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, lançou o livro A religião do cérebro, no qual resume as descobertas mais recentes sobre a origem e os efeitos da experiência religiosa ou mística. “Fiz um depoimento sobre o que existe e acredito, como, por exemplo, o fato de que somos dotados de áreas cerebrais para que possamos nos comunicar com Deus”, disse Marino – além de médico, cristão –, na entrevista concedida a Revista Isto é.
Revista – Qual a concepção mais atual sobre o funcionamento do cérebro?
Raul Marino Jr. – Um dos princípios da neurociência do comportamento é que nossas experiências são geradas pela atividade cerebral. Assim, os sentimentos de amor, a consciência e até a presença de uma divindade estão associados a eventos que acontecem no cérebro.
Revista – E o que é a neuroteologia?
Marino Jr. – Estudamos o processamento das emoções relacionadas à religião, à espiritualidade, no cérebro.
Revista – Como são feitos os estudos?
Marino Jr. – Foram feitas experiências com monges e freiras em clausura mostrando como e quando áreas cerebrais se alteravam durante a meditação e a oração. Viu-se que, em estado meditativo, eles apresentam alterações reais e detectáveis. Há mudanças na química do sangue e das ondas cerebrais.
Revista – Qual foi, até agora, o maior achado da neuroteologia?
Marino Jr. – Foi ter encontrado, no cérebro, as áreas ativadas pela oração e pela meditação, quando entramos em contato com o divino.
Revista – E quais são essas regiões?
Marino Jr. – Uma das mais importantes é o lobo límbico e suas conexões. Lá estão estruturas que nos ligam ao Criador e ao significado do mundo.
Revista – Seu livro descreve experiências de estimulação de áreas do cérebro situadas no lobo temporal direito, seguidas de reações que podem ser interpretadas como experiências místicas. Pode explicar isso?
Marino Jr. – Durante os últimos 15 anos, um importante pesquisador, Michael Persinger, aplicou campos magnéticos sobre o hemisfério direito do cérebro de jornalistas, músicos, escritores e estudantes. Todos referiram-se à sensação de uma presença ou ao deslocamento para fora dos seus corpos. Uma das conclusões foi a de que crenças sobre a existência de deuses são propriedades normais do cérebro humano, tendo se desenvolvido em nossa espécie como funções para facilitar nossa adaptabilidade. O autor mostrou a evidência de que certas experiências de cunho religioso podem ser simuladas em laboratório. Isso não quer dizer, porém, que elas sejam fruto do cérebro. A experiência mística é algo que vem de dentro. E só o ser humano pode ter essa experiência divina. Só ele possui as estruturas cerebrais capazes de processá-la.
Revista – De que maneira os conhecimentos da neuroteologia podem melhorar
o atendimento ao paciente?
Marino Jr. – Pode-se usá-los em favor do doente. É como ajudá-lo a usar uma fonte de benefícios que ele tem em si próprio, mas que muitos desconhecem.
Revista – Quais são esses benefícios?
Marino Jr. – A vivência da espiritualidade ajuda no bom funcionamento do organismo. As pessoas que têm fé se recuperam melhor de tratamentos de doenças crônicas, por exemplo.
Revista – No livro, o sr. afirma que a intuição é uma ferramenta que desprezamos cada vez mais. Como usá-la melhor?
Marino Jr. – Uma das maneiras é aprender a fazer silêncio para ouvir a sua voz. Ela não é alta e clara, dizendo faça isso ou aquilo. É um sopro, um sentimento, uma certeza. Isso depende de prática, de meditação, oração ou como você quiser chamar esses momentos em que a pessoa se desliga da corrente dos acontecimentos e entra em contato consigo e com Deus.
Por Cilene Pereira e Monica Tarantino
domingo, 1 de julho de 2012
O Papel dos Biofótons na Mente
Estudos científicos evidenciam que as células e os neurônios produzem e negociam com biofótons. Vários trabalhos científicos demonstram que os neurônios emitem, conduzem e recebem fótons. Os biofótons e a capacidade de sincronização da mente. Nos últimos anos, um crescente número de trabalhos mostram evidências científicas do papel que os fótons tem no funcionamento básico dos neurônios e em geral das células do organismo humano. A maior parte desta evidência, provem de produzir um “apagão de laboratório” e proceder ao cômputo de fótons que os neurônios produzem. A surpresa para muitos cientistas, tem sido comprovar como a produção de luz era realizada pela maioria das células, enquanto gestionam suas funções no organismo.
Mas, o que realmente tem sido uma verificação interessante é comprovar como a maioria das células utilizam a luz para se comunicar, existindo evidências nas plantas, nas bactérias e nos neurônios de que se comunicam pela transmissão de fótons. Os neurônios constituem um marco de estudo excepcional, já que a produção, transmissão e comunicação fotônica já têm sido verificada em diversos experimentos de laboratório.
Os estudos concluem que a comunicação fotônica se realiza mediante os microtubos e que a produção de aminoácidos é crucial no processo de comunicação e coordenação das funções cerebrais e motrizes com o restante dos mecanismos do cérebro.
Em busca da verificação da produção de biofótons e a comunicação celular biofotônica, corresponde analizar a capacidade de absorção de luz por parte dos tecidos e sua interação nos processos da ionogenomática. A verificação do experimento dos biofótons, implicaria a validação do modelo ionogenomático.
Estudo: Emission of Biophotons and Neural Activity of the Brain
quinta-feira, 1 de março de 2012
Glândula Pineal: relacionamento com outras dimensões
Frequentemente, a glândula pineal surge como o centro de nosso relacionamento com outras dimensões, e tem sido assim nas mais variadas correntes religiosas e místicas, há milhares de anos. O especialista no assunto, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, conversou conosco sobre o assunto, mostrando os avanços da ciência no sentido de desvendar esse mistério. Paula Calloni de Souza
O mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal, ou epífise, é tida como a sede da alma. Para os praticantes do ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o "terceiro olho", que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês Renê Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que "existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente".
Atualmente, as pesquisas científicas parecem ter se voltado definitivamente para o estudo mais atento desta glândula. Estaria a humanidade próxima da comprovação científica da integração entre o corpo e a alma? Haveria um órgão responsável pela interação entre o homem e o mundo espiritual? Seria a mediunidade, de fato, um atributo biológico e não um conceito religioso, como postulou Allan Kardec?
Para responder a estas e outras perguntas, a revista Espiritismo e Ciência conversou com o psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira. Diretor-clínico do Instituto Pineal Mind, e diretor presidente da Amesp (Associação Médico-Espírita de São Paulo), Sérgio Felipe de Oliveira é um dos maiores pesquisadores na área de Psicobiofísica da USP, e vem ganhando destaque nos meios de comunicação com suas pesquisas acerca do papel da glândula pineal em fenômenos ligados à mediunidade.
O que é psicobiofísica?
É a ciência que integra a psicologia, a física e a biologia. Na biologia, estudamos o lobo frontal, responsável pela crítica da razão; mas o cérebro funciona eletricamente - aí entra a física, que serve de substrato para o pensamento crítico, que é o psicológico.
Quando surgiu seu interesse no aprofundamento do estudo da pineal?
Foi por volta de 1979/80, quando eu estava estudando a obra de André Luiz, psicografada por Chico Xavier. Em Missionários da Luz, a pineal é claramente citada. Nesta mesma época, eu já pleiteava o curso de Medicina. No colégio, estudando Filosofia, fiquei impressionado com a obra de Descartes, que dizia que a alma se ligava ao corpo pela pineal. Quando entrei na faculdade, corri atrás destas questões, do espiritual, da alma e de como isso se integra ao corpo.
O que é a glândula pineal, onde está localizada e qual a sua função no organismo?
A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers, os elementos externos que regem as noções de tempo. Por exemplo, o Sol é um Zeitberger que influencia a pineal, regendo 0 ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário. Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa. Agora, o tempo é uma região do espaço. A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. Então, a glândula que te dá a noção de tempo está em contato com a quarta dimensão. Faz sentido perguntarmos: "Será que a partir da quarta dimensão já existe vida espiritual?" Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.
Outros animais possuem a epífise? Ela está relacionada à consciência?
Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.
Esta glândula seria resquício de algum órgão que está se atrofiando, ou estaria ligada a uma capacidade psíquica a ser desenvolvida?
Eu acredito que a pineal evoluiu de um órgão fotorreceptor para um órgão neuroendócrino. A pineal não explica integralmente o fenômeno mediúnico, como simplesmente os olhos não explicam a visão. Você pode ter os olhos perfeitos, mas não ter a área cerebral que interprete aquela imagem. É como um computador: você pode ter todos os programas em ordem, mas se a tela não funciona, você não vê nada. A pineal, no que diz respeito à mediunidade, capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, como se fosse um telefone celular. Mas tudo isso tem que ser interpretado em áreas cerebrais, como por exemplo, o córtex frontal. Um papagaio tem a pineal, mas não vai receber um espírito, porque ele não tem uma área no cérebro que lhe permita fazer um julgamento. A mediunidade está ligada a uma questão de senso-percepção.
Então, a ela não basta a existência da glândula pineal, mas sim, todo o cone que vai até o córtex frontal, que é onde você faz a crítica daquilo que absorve. A mediunidade é uma função de senso (captar)-percepção (faz a crítica do que está acontecendo). Então, a mediunidade é uma função humana.
A pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos? Isso é comprovado cientificamente?
Sim, isso é comprovado. Quem provou isso foram os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.
A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O Dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos temporais. As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido "visões" e sentiram presenças espirituais. O Dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas O que o senhor teria a dizer sob isso?
Veja, o espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro pelo campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
A mediunidade seria atributo biológico e não um conceito religioso? Existe uma controvérsia no meio cientifico a esse respeito?
A mediunidade é um atributo biológico, acredito, que acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, através do qual a espiritualidade interfere. Não só no espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa se a mediunidade, que é uma ligação com o mundo espiritual.
Um hindu, um católico, um judeu ou um protestante que estiver fazendo uma prece, está ativando sua capacidade de sintonizar com um plano espiritual. Isso é o que se chama mediunidade, que é intermediar. Então, isso não é uma bandeira religiosa, mas uma função natural, existente em todas as religiões. E isso deve acontecer através do campo magnético, sem dúvida. Se a espiritualidade interfere, é pelo campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos. Não existe controvérsia entre ciência e espiritualidade, porque a ciência não nega a vida após a morte. Não nega a mediunidade. Não nega a existência do espírito. Também não há uma prova final de que tudo isto existe. Não existe oposição entre o espiritual e o científico. Você pode abordar o espiritual com metodologia científica, e o espiritismo sempre vai optar pela ciência. Essa é uma condição precípua do pensamento espírita. Os cientistas materialistas que disserem "esta é minha opinião pessoal", estarão sendo coerentes. Mas se disserem que a opção materialista é a opinião da ciência, estarão subvertendo aquilo que é a ciência. A American Medicai Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras lá defendendo teses sobre isso.
Como são feitas as experiências em laboratório?
Existem dois tipos: um, que é a experiência de pesquisa das estruturas do cérebro, responsáveis pela integração espírito/corpo; e outra, que é a pesquisa clínica, das pessoas em transe mediúnico. São testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros. A coleta de hormônios, por exemplo, pode ser feita enquanto o paciente está em estado de transe. E os resultados apresentam alterações significativas.
As alterações em exames de tomografia, por exemplo, são exclusivas ou condizentes com outras patologias? O senhor descarta a hipótese de uma crise convulsiva?
Isso é bem claro: a suspeita de uma interferência espiritual surge quando a alteração nos exames não justifica a dimensão ou a proporção dos sintomas. Por exemplo: o indivíduo tem uma crise convulsiva fortíssima, é feito o eletroencefalograma e aparece uma lesão pequena. Não há, então, uma coerência entre o que está acontecendo e o que o exame está mostrando. A reação não é proporcional à causa. A mediunidade mexe com o sistema nervoso autônomo - descarga de adrenalina, aceleração do ritmo cardíaco, aumento da pressão arterial.
Como o senhor diferencia doença mental de mediunidade?
Na doença mental, o paciente não tem crítica da razão; no transe mediúnico, ele tem essa crítica. Quando o médium diz que incorporou tal entidade espiritual, mas que ele, médium, continua sendo determinada pessoa, ele usou a crítica, julgou racionalmente o que aconteceu. Agora, um indivíduo que diz ser Napoleão Bonaparte? Aí ele perdeu a crítica da razão. Essa é a diferença. O que não quer dizer que o indivíduo que esteja em psicose não possa estarem transe também. A mediunidade se instala no indivíduo são, ou pode dar uma dimensão muito maior a uma doença. A mediunidade sempre vai dar um efeito superlativo. Se a pessoa alimenta bons sentimentos, ela cresce. Se ela tem uma doença, aquela doença pode ficar fora de controle.
É verdade que a pineal se calcifica com a meia-idade? E essa calcificação prejudica a mediunidade?
Não, a pineal não se calcifica; ela forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de sequestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e sequestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal e ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação. Ele incorpora o campo com as informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais na tomografia. Observamos que quando o paciente tem muita facilidade de desdobramento, ele não apresenta estes cristais.
As crianças teriam mais sensibilidade mediúnica?
A mediunidade na criança é diferente da de um adulto. É uma mediunidade anímica, é de saída. Ela sai do corpo e entra em contato com o mundo espiritual.
A pineal pode ser estimulada com a entoação de mantras, como pregam os místicos?
A glândula está localizada em uma área cheia de líquido. Talvez o som desses mantras faça vibrar o líquido, provocando alguma reação na glândula. Os cristais também recebem influências de vibração. Deve vibrar o líquor, a glândula, alterando o metabolismo. Teria lógica.
Glândula Pineal - Dr. Sérgio Felipe de Oliveira
Revista Espiritismo E Ciência
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Atenção: não se estresse! Entrevista com Dr. Cícero Coimbra
A Ciência admitia a idéia de que o estresse provocava apenas alterações funcionais no sistema nervoso, mas agora se sabe que ele dá origem a alterações estruturais e a processos degenerativos.
Nesta entrevista, Dr. Cícero Coimbra nos fala sobre a influência do estresse na destruição de neurônios, resultando nas doenças neurodegenerativas que habitualmente atribuímos à velhice, como Doença de Parkinson, Alzheimer, doenças autoimunes, etc.
Em contraposição, demonstra o papel da serenidade na produção de novos neurônios e consequente preservação ou cura da saúde do cérebro e dos tecidos nervosos.
A gênese de neurônios feita pelas células tronco cerebrais, que existe para repor neurônios perdidos, é propiciada pela tranquilidade emocional e bloqueada pelo estresse, pela ansiedade, depressão e sofrimento continuados, o que ocasiona inúmeras graves enfermidades.
Em resumo, o estresse constante mata neurônios e impede que nasçam outros em substituição.
Em contraposição, demonstra o papel da serenidade na produção de novos neurônios e consequente preservação ou cura da saúde do cérebro e dos tecidos nervosos.
A gênese de neurônios feita pelas células tronco cerebrais, que existe para repor neurônios perdidos, é propiciada pela tranquilidade emocional e bloqueada pelo estresse, pela ansiedade, depressão e sofrimento continuados, o que ocasiona inúmeras graves enfermidades.
Em resumo, o estresse constante mata neurônios e impede que nasçam outros em substituição.
Idosos mais serenos são mais saudáveis e mais ativos. Esta atitude também contribui para manter a juventude do cérebro, porque estimula a produção de células.
O cérebro, assim como um músculo, se desenvolve com exercício e se atrofia com a inércia.
Dr. Cícero também aborda a relação entre insuficiente luminosidade solar e incidência de doenças autoimunitárias.
A luz solar sobre a pele produz vitamina D em grande quantidade, e esta impede que o próprio organismo se ataque a si mesmo (doença autoimune). Mas o estilo de vida moderno não expõe o corpo à luz solar em quantidade suficiente, o que eleva o índice de aparecimento dessas moléstias. O grau de virulência das moléstias depende da quantidade de vitamina de D presente no sangue.
O cérebro, assim como um músculo, se desenvolve com exercício e se atrofia com a inércia.
Dr. Cícero também aborda a relação entre insuficiente luminosidade solar e incidência de doenças autoimunitárias.
A luz solar sobre a pele produz vitamina D em grande quantidade, e esta impede que o próprio organismo se ataque a si mesmo (doença autoimune). Mas o estilo de vida moderno não expõe o corpo à luz solar em quantidade suficiente, o que eleva o índice de aparecimento dessas moléstias. O grau de virulência das moléstias depende da quantidade de vitamina de D presente no sangue.
A depressão também está associada a falta da luz solar e da vitamina D. A vitamina D não apenas controla a agressão do sistema imunológico contra nosso próprio organismo como também tem outros efeitos benéficos sobre o sistema nervoso.
Vamos aproveitar o nosso maravilhoso Sol !!!!!
terça-feira, 12 de outubro de 2010
O Cérebro: Lobos Frontais e Lobos Posteriores
É o órgão onde se radicam a sensibilidade consciente, a mobilidade voluntária e a inteligência; por este motivo é considerado como o centro nervoso mais importante de todo o sistema.
Apresenta um profundo sulco que chega até o corpo caloso e o divide em dois hemisférios simétricos (esquerdo e direito).
A córtex cerebral constitui o nível superior na organização hierárquica do sistema nervoso; se encontra repregada apresentando pregas ou circunvoluções e figuras ou canais.
O córtex cerebral não é homogêneo, encontrando-se diferenças na espessura total, nas das diferentes capas e na conformação celular fibrilar.
O Cérebro apresenta dois hemisférios: ambos têm reentrância e saliências (as cicunvoluções cerebrais)
O Cérebro contém os centros nervosos relacionados com os sentidos, a memória, o pensamento e a inteligência.
O Cérebro coordena também as ações voluntárias desenvolvidas pelo indivíduo, além de comandar atos inconscientes.
Observando a figura de um Cérebro, você vê que ele se divide em duas partes ou hemisférios cerebrais: um direito, outro esquerdo.
Repare também nas reentrâncias e saliências que o Cérebro apresenta: elas são denominadas circunvoluções cerebrais.
Estruturas dos Neurônios
Para explicar isso, divide-se o grupo de estruturas de neurônios, conhecido pelo nome de córtex, em quatro áreas altamente especializadas.
Cada uma destas áreas tem uma maneira de perceber, selecionar e processar as informações necessárias unicamente para cumprir sua tarefa específica.
Benziger desenha o Cérebro com forma oval e o divide (com uma linha vertical e outra horizontal que passam pelo centro) em quatro partes:
Lobo posterior esquerdo:
Especializado em desenvolver sequências e processos etapa por etapa.
É o especialista das rotinas.
Sempre que fazemos uma tarefa sequenciada é esta a parte que domina, por exemplo, ao fazer uma conta com muitos números, fabricar objetos ou prestar serviços.
Também é a parte que rotula e guarda as palavras.
O meio cientifico e industrial o explora ao máximo para produzir alimentos, casas, roupa e tudo que se relaciona a processos automatizados.
As pessoas que têm esta área como líder são detalhistas, organizadas, preferem os procedimentos sujeitos a regras bem definidas e são grandes produtores de bens ou serviços.
Lobo posterior direito:
É o especialista em perceber as relações harmônicas do mundo ao redor.
Isto é, percebe através dos sentidos as partes do mundo cujos dados são úteis para chegar à harmonia e criá-la quando não existe.
São as pessoas que, ao receber uma mensagem, percebem com maior facilidade o tom e os gestos do que as palavras que estão escutando.
Esta área lidera as pessoas solidárias, que criam laços de boa vontade, lealdade e confiança com sua família, seu grupo de amigos, seus companheiros de trabalho e a sociedade em geral.
São pessoas sensíveis e com alta noção de pertencer a um grupo.
Lobo frontal direito:
Percebe padrões e relações abstratas.
Por exemplo, ao ver um rosto, é a parte que desenha a caricatura.
E também é o grande especialista em detectar as "tendências".
Percebe mudanças e usa a imaginação para criar novas respostas, produtos, serviços ou estratégias.
Também é o responsável por gestos e a linguagem corporal.
Portanto, as pessoas que têm esta parte como líder gesticulam e precisam mover seu corpo quando estão falando.
São pessoas sensíveis, criativas, visionárias e inovadoras.
Lobo frontal esquerdo:
Tem maior habilidade para a análise lógica e é eficaz quando se trata de calcular, avaliar e diagnosticar porque "vê" a estrutura.
Isto é, é a parte que sustenta, estimula ou impede alguma coisa.
Portanto, sabe focalizar as metas e avaliar os resultados de uma ação.
São as pessoas que preferem falar apenas para comunicar alguma coisa: uma ordem, uma conclusão ou a pergunta exata.
As pessoas que têm esta área como líder não hesitam em tomar as decisões necessárias.
São lógicas, dirigentes natos, sabem negociar e debater.
Todos nós temos um Cérebro completo, isto é, utilizamos todas as nossas habilidades mentais.
Mas - e este é o grande avanço da ciência, segundo a Dra. Benziger - cada pessoa tem uma área de seu Cérebro que domina as outras três:
"A natureza dos químicos (os neurotransmissores) nos indica que há uma área do Cérebro que é mais eficiente, pois cada pessoa consome apenas 1% do oxigênio, a energia, quando utiliza sua área eficiente", afirma a Dra. Benziger.
Como você pode saber qual é a área líder do seu Cérebro?
Para a Dra. Benziger a resposta é muito simples: "ao usar suas habilidades ou preferências mentais você sorri porque está fazendo algo que lhe diverte e de que você gosta. É porque está trabalhando ou atuando de uma maneira que o faz profundamente feliz."
1) Seu Cérebro lhe envia constantemente "sinais" de mal-estar ou bem-estar quando se trata de suas emoções, seus pensamentos, sua capacidade criativa ou de desenvolvimento em geral.
2) Cada uma dessas quatro áreas tem uma maneira de perceber, selecionar e processar as informações necessárias para cumprir unicamente sua tarefa específica.
A camada externa do Cérebro, formada por uma substância cinzenta, denomina-se córtex cerebral.
A parte interna é formada pela substância branca.
O Cérebro é o principal órgão do sistema nervoso e o centro de controle de todo o corpo, tanto das ações voluntárias quanto das involuntárias.
É por isso que, mesmo se estiver dormindo, você respira e o coração bombeia sangue.
Tudo porque o grande capitão fica no comando dos controles dessa nave fascinante e complexa que é o seu corpo.
Ademais, quando você está acordado, cada vez que pensa, sente, se lembra de alguma coisa ou fala, é também seu Cérebro que está operando.
Ou seja, esteja você dormindo ou acordado, seu Cérebro se encarrega de que todos os sistemas de seu corpo funcionem normalmente.
Mas as pessoas não são apenas um corpo que subsiste, mas seres que participam num mundo de relacionamentos consigo mesmos e com o mundo ao redor.
Dentro desse mundo há muitas outras pessoas e outros elementos, aquilo que se chama a "realidade".
Isto é, fatores que abrangem tudo, do clima e meio geográfico aos padrões de comportamento social, de trabalho e econômico.
Para responder a todas essas exigências externas, o Cérebro humano trabalha para desenvolver habilidades e respostas eficientes.
É o grande aliado de cada um e o que nos ajuda a viver e a negociar com a realidade.
Neste sentido, há um elemento muito importante: seu Cérebro sempre atua procurando seu bem-estar e seu progresso pessoal.
Por exemplo, se você acaba de jogar uma partida de futebol, ou, depois de um longo dia de trabalho, se sente cansado, é seu Cérebro o encarregado de dar-lhe os sinais para que você faça tudo o que seu corpo necessita para recuperar as energias.
Você pode dormir, comer sua comida favorita ou sentar-se para ver um bom filme.
Depende de cada um.
Seu Cérebro está constantemente enviando-lhe "sinais" de mal-estar ou bem-estar quando se trata de suas emoções, seus pensamentos, sua capacidade criativa ou de crescimento em geral.
Já pode ter acontecido de você ficar de mau humor porque não gosta do seu trabalho.
Ou você se sente relaxado e feliz simplesmente porque está lendo um bom livro.
Isso também depende de cada pessoa, porque o aspecto mais maravilhoso do Cérebro humano é que ele foi projetado de tal forma que cada indivíduo tem certos talentos e habilidades que, de forma "natural", predominam sobre os outros.
À medida que você vai desenvolvendo esses talentos e habilidades você adquire mais chances de êxito. Portanto, seu êxito pessoal depende da capacidade que você desenvolve para "escutar" e aprender a identificar os sinais que seu Cérebro lhe envia.
Na medida em que suas decisões e suas ações estejam em sintonia com seus neurônios, mais cheia será sua vida.
Os avanços da neurociência nos últimos vinte anos permitem saber um pouco mais sobre o funcionamento do Cérebro humano, que é como uma máquina extremamente complexa dotada de um circuito de conexões entre distintos grupos de neurônios.
A doutora em psicologia Katherine Benziger é uma pesquisadora norte-americana de renome.
Ela sustenta que o Cérebro tem quatro famílias de habilidades ou de aptidões distintas.
Cada Cérebro possui todas as quatro, mas somente uma funciona como líder em cada indivíduo.
A Ponte ou protuberância
Localiza-se abaixo do Cérebro, diante do cerebelo e acima do bulbo. como o próprio nome indica, a ponte serve de passagem de impulsos nervosos que vão ao Cérebro.
A ponte está também relacionada com reflexos associados às emoções, como o riso e as lágrimas.
O Cérebro situa-se no interior da caixa craniana.
Possui mais de dez bilhões de neurônios e pesa menos do que 1,5 kg.
Regula muitas atividades inconscientes, como sonhar, por exemplo.
Ao mesmo tempo, destaca-se por regular atividades que requerem o máximo da consciência: aprender, pensar, criar, memorizar etc.
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