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domingo, 9 de setembro de 2012
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Estamos separados? Não!
"Não estamos separados, como tantas vezes sentimos. É fantástico ter olhos para ver a amorosa rede de conexões que cada vida representa. Quando tratamos uma pessoa com gentileza, respeito, cuidado, não é somente ela que está sendo tocada, mas toda a infinidade de inter-relações envolvidas com a sua passagem pelo mundo, as que já existem e as que poderão vir a existir. Tocamos, em desdobramento, outras tantas histórias e possibilidades vinculadas àquela vida, única e intransferível. Cada pessoa é muita gente, além da preciosidade de ser simplesmente quem é."
Ana Jácomo
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
É preciso...
É preciso ter força para ser firme,
e é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender,
e é preciso coragem para baixar a guarda.
É preciso ter força para ganhar uma guerra,
e é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo,
e é preciso coragem para ter dúvida.
É preciso ter força para manter-se em forma,
e é preciso coragem para ficar em pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo,
e é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males,
e é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso,
e é preciso coragem para fazê-lo parar.
É preciso ter força para ficar sozinho,
e é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso ter força para amar,
e é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver,
e é preciso ter coragem para viver...
Gotas de Luz
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Essa tal de Culpa!
Troço perigoso, a culpa. Faz estrago à beça. Pode até aniquilar uma existência inteira. A vida fica toda encolhidinha. A alma deixa de cantar. As veias por onde o amor circula se tornam obstruídas. É capaz de fazer adoecer o corpo que a gente vê e aquele que só dá pra sentir. Perspicaz, inventa desculpas para as pessoas não serem felizes, as mais fajutas e as mais aprimoradas. Aqueles que se enredam nela, acabam muitas vezes não sendo mesmo, iludidos com a convicção da sua fala que repete baixinho que não podem. Não devem. Não merecem.
Por causa dela, muita gente linda amordaça seus sonhos. Coloca a alegria na prateleira mais alta. Esconde sua própria caixa de lápis de cor. Especializa-se em criar nuvens toda vez que o sol se insinua. Nódoa que pede limpeza, dor que aguarda cura, a culpa é uma espécie de dívida pendente que parece não poder ser paga nunca. E, por mais estranho que seja, algumas vezes nem se sabe direito quem é o credor, se é que realmente existe um.
Nem sempre a culpa está relacionada a erros cometidos, passíveis de serem transformados pelo perdão. Ela pode ter a ver com falhas imaginárias, criadas pela confusão, pela impossibilidade de atender à expectativa alheia, pela manipulação, pela ausência de autoamor. É como um quarto fechado que cheira a mofo e tem uma única janela, geralmente emperrada, que precisa ser aberta para se sair de lá. Essa janela abre na direção da gentileza com a própria vida, a única credora de verdade, grande parte das vezes.
Por Ana Jácomo
Fonte:
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Essa rede invisível de amor
“A felicidade não se compra", de 1946, dirigido por Frank Capra, é um dos filmes mais lindos que já assisti. Descobri há uns dez anos, por meio da referência de um palestrante a respeito do argumento que ele aborda. Curiosa, eu que adoro descobrir belezas, fui procurar na locadora. Fiquei encantada pela história, que conta, entre outras coisas, o quanto “cada vida humana é capaz de tocar muitas outras vidas” de forma preciosa e singular, mesmo sem ter essa percepção.
George Bailey, o protagonista, interpretado pelo ator James Stewart, é um homem de bom coração, gestos nobres, que assume os negócios do pai e, num momento de extremo desespero pela perspectiva da iminente falência, pensa em se matar e considera que teria sido melhor não ter nascido. Aí começa a parte mais interessante do filme: um anjo meio atrapalhado desce à Terra e o faz mergulhar numa espécie de sonho para lhe mostrar como seria diferente a vida das pessoas que amava e havia ajudado, em vários momentos de sua trajetória, se, de fato, ele não chegasse a nascer. Aparentemente despretensioso, o filme é de uma sensibilidade imensa.
Como é dito em algum trecho do roteiro, cada vida toca mesmo muitas outras vidas. Direta ou indiretamente. No nosso cotidiano, tantas vezes agitado, apertado, ensandecido, a gente não percebe. Não registra. Não lembra disso. Mas, se pudermos parar um pouquinho e afastar o sentimento dessa roda-viva, é possível notar o quanto a nossa vida está ligada a outras tantas numa rede invisível, tecida com fios de puro sentimento. O quanto o fato de existirmos influencia, de diferentes maneiras, em variadas circunstâncias, a história de muitas pessoas, conhecidas ou anônimas. Gente que já passou e nem sabemos mais por onde anda. Gente que continua próxima dos nossos olhos e do nosso amor. Gente, cuja vida esbarra na nossa de forma muito rápida, mas nem por isso o encontro é menos valioso. Pessoas que nem sabemos quem são.
Não estamos separados, como tantas vezes sentimos. É fantástico ter olhos para ver a amorosa rede de conexões que cada vida representa. Quando tratamos uma pessoa com gentileza, respeito, cuidado, não é somente ela que está sendo tocada, mas toda a infinidade de inter-relações envolvidas com a sua passagem pelo mundo, as que já existem e as que poderão vir a existir. Tocamos, em desdobramento, outras tantas histórias e possibilidades vinculadas àquela vida, única e intransferível. Cada pessoa é muita gente, além da preciosidade de ser simplesmente quem é.
Ao olhar para mim, sinto a presença de muitas pessoas. Não teria chegado até aqui, da mesma forma, sem elas. Gente da minha família de sangue. Gente da família que o meu coração cria, vida afora. Gente que encontrei em algum ponto do caminho. Muitas me ajudaram sem sequer perceber. Recebi, em diferentes momentos, a dádiva de gestos de cuidado e amor que fizeram toda diferença. Mesmo os mais singelos foram providenciais: sorrisos, olhares, escutas, abraços, palavras, silêncios compartilhados. Luciano de Crescenzo, escritor italiano, disse uma coisa linda: “Somos todos anjos com uma só e só podemos voar quando abraçados uns aos outros”. E não é?
Essa leitura da interpendência, que eu acho muito poética, nos convida a refletir sobre a responsabilidade das nossas ações. O filósofo Emerson, num texto que lhe é atribuído, diz que tivemos sucesso na nossa jornada quando ao menos uma vida respirou mais fácil porque nós vivemos. Essa perspectiva de contribuir para que outras vidas respirem melhor porque existimos nos faz redimensionar a importância da nossa estada por aqui. A natureza é um sistema vivo todo amoroso, feito de gestos gratuitos de troca e beleza. Como parte dela, não somos, por essência, diferentes. Precisamos aprender a respirar melhor e a ajudar, cada um do seu jeito, que outras vidas também respirem com mais facilidade. Não precisa ser por meio de feitos espetaculares. Pode ser nas miudezas do dia-a-dia, no improviso criado por cada instante. Isso já é grande à beça. Isso já faz a gente se sentir feliz.
Ana Jácomo
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Elegância
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação, mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.
Martha Medeiros
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Força ou Coragem?
Muitas vezes na vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se força ou coragem...
Há momentos em que precisamos das duas. Veja só...
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil...
É preciso força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar...
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para não se render...
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro...
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores...
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los...
É preciso força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir ajuda...
Parece fácil...
Experimenta!
Autor Desconhecido
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ser "chic" sempre
Nunca o termo "chique" foi tão usado
E algumas boas coisas da vida,
Assim, para ser chique
O que faz uma pessoa chique,
Chique mesmo é quem fala baixo.
Chique é atrair,
É evitar se deixar levar
Chique mesmo é dar bom dia
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
Chique mesmo é honrar a sua palavra,
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer,
Chique do chique é não se iludir
Mas,
Portanto,
Lembre-se:
Ser chique é saber espalhar amor por onde passa.
Investir em conhecimento
para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto.
E algumas boas coisas da vida,
infelizmente,
não estão à venda.
Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique
é preciso muito mais que um guarda-roupa
ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique,
não é o que essa pessoa tem,
mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção
com suas risadas muito altas,
nem por seus imensos decotes,
nem precisa contar vantagens,
mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair,
mesmo sem querer,
todos os olhares,
porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto,
não fazer perguntas ou insinuações inoportunas,
nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar
pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia
ao porteiro do seu prédio
e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida,
nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar... o telefone?",
quando estiver sentado à mesa do restaurante,
prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra,
ser grato a quem o ajuda,
correto com quem você se relaciona
e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer,
ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do chique é não se iludir
com "trocentas" plásticas do físico...
quando se precisa mesmo é corrigir o caráter:
não há plástica que salve grosseria,
incompetência, mentira,
fraude, agressão, intolerância,
ateísmo... falsidade.
Mas,
para ser chique,
chique mesmo,
você tem, antes de tudo,
de se lembrar sempre de quão breve é a vida
e de que, ao final,
vamos todos terminar da mesma maneira,
mortos sem levar nada material,
nada deste mundo.
Portanto,
não gaste sua energia com o que não tem valor,
não desperdice a oportunidade de estar com pessoas interessantes
com quem possa se encontrar,
e não aceite, em hipótese alguma,
fazer qualquer coisa que não lhe faça bem,
que não seja correto.
Lembre-se:
o diabo parece chique,
mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque,
no final das contas,
chique mesmo é Crer em Deus!
Ser chique é saber espalhar amor por onde passa.
Investir em conhecimento
pode nos tornar sábios...
mas,
Amor e Fé nos tornam humanos!
Por Glória Kalil
domingo, 22 de maio de 2011
Oração a Mim Mesmo de Oswaldo Antonio Begiato
Que eu me permita
olhar e escutar
e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê
a admiração que eles me têm
e não a inveja que, prepotentemente, penso que têm.
Escutar com meus ouvidos atentos
e minha boca estática,
as palavras que se fazem gestos
e os gestos que se fazem palavras.
Permitir sempre escutar
aquilo que eu não tenho
me permitido escutar.
Saber realizar
os sonhos que nascem em mim
e por mim
e comigo morrem
por eu não os saber sonhos.
Então, que eu possa viver
os sonhos possíveis
e os impossíveis;
aqueles que morrem
e ressuscitam
a cada novo fruto,
a cada nova flor,
a cada novo calor,
a cada nova geada,
a cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
sonhar o mar,
sonhar o amar.
Que eu me permita o silêncio das formas,
dos movimentos,
do impossível,
da imensidão de toda profundeza.
Que eu possa substituir minhas palavras
pelo toque,
pelo sentir,
pelo compreender,
pelo segredo das coisas mais raras,
pela oração mental
(aquela que a alma cria
e que só ela,
a alma, ouve
e só ela, a alma, responde).
Que eu saiba dimensionar o calor,
experimentar a forma,
vislumbrar as curvas,
desenhar as retas,
e aprender o sabor da exuberância
que se mostra
nas pequenas manifestações
da vida.
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem
que entra pelos meus olhos
fazendo-me parte suprema da natureza,
criando-me
e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza
e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão,
que em vão não sejam
minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos
mas saiba recuperar
meus destinos
com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada,
principalmente de mim mesmo:
- Que eu não tenha medo de meus medos!
Que eu faça de mim um homem sereno
dentro de minha própria turbulência,
sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos,
humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas
(que eu me mostre
o quanto são pequenas minhas grandezas
e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu possa amar
e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado,
fazer gentilezas quando recebo carinhos;
fazer carinhos
mesmo quando não recebo gentilezas.
Que eu jamais fique só,
mesmo quando
eu me queira só.
Amém!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
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