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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Caminho


O que é o Caminho?

No primeiro capitulo do livro “O Caminho da Autotransformação” o Guia nos coloca uma primeira e vasta gama de conceitos, fornecendo sua preciosa definição de “Caminho”.

Sugere que existem níveis de realidade ainda a serem explorados e diferentes formas de empreender a caminhada devido à unicidade de cada ser humano em sua jornada evolutiva, mesmo que em sua essência o Caminho fundamentalmente seja sempre o mesmo.

Colocando em seguida para todos a postura confiante ao se entregar para esta energia de busca e sem forçar conclusões superficiais baseadas na teoria, lembrando que cada ser humano existe em profundidade tão grande e sobre a qual pode não ter consciência.


Nestes níveis até agora inexplorados todos possuímos os meios de transcender as fronteiras de nossa personalidade, acessando outros reinos e entidades que nos proporcionarão um conhecimento maior e mais profundo.

Como primeiro passo é essencial lidar com nossas confusões, com as atitudes destrutivas, os mal entendidos, as emoções negativas, os sentimentos paralisados, as defesas alienantes... e o Guia nos confirma que o Caminho começa de fato onde esta fase crucial termina.


Esta primeira parte do trabalho só terá sucesso caso o contato com o nosso Ser Espiritual seja regularmente cultivado e utilizado.

A segunda e mais importante fase consiste em aprender como ativar a consciência superior inerente a cada alma humana. Quanto antes voce descobrir a infinita fonte interna de sabedoria, tanto mais fácil e rápido poderá deixar para trás todas as obstruções.

Vale lembrar que não estamos lidando com uma pratica que consista em exclusivamente querer atingir uma consciência espiritual superior, assim como muitas disciplinas espirituais que não focam aquelas áreas do ego perdidas na negatividade e destrutividade.


É comum que muitos seres humanos, evitando propositadamente lidar com determinadas partes deles mesmos, muitas vezes encontrem refugio em disciplinas ou atalhos que permitem evitar este encontro consigo mesmo. Os dois extremos são: 

  • a ilusão de evitar o que está no nosso profundo, 
  • e o que nega ou teme o que existe em você.
Qualquer seu aspecto interior problemático pode ser transformado, não interessa o quanto destrutivo este possa ser.

Recapitulando, o caminho não é Psicoterapia e nem jornada espiritual no sentido comum da palavra e, ao mesmo tempo, é ambos. O aspecto psicológico é lateral, representando mais uma via para superar obstáculos.

Três pontos importantes:


- Primeiro, o entendimento e a verdadeira iluminação virão ao descer em sua próprias profundezas e ao experimentar a própria riqueza interior em conexão com o Universo.


- Segundo, entrando no Caminho você não inicia uma terapia. Você embarca para uma viagem que o levará no novo território de seu universo interior, lembrando que a finalidade do caminho não é a de simplesmente cura-lo de uma doença mental ou emocional, mesmo que isso seja conseguido muito bem caso você faça o trabalho exigido corretamente.


- Terceiro, este Caminho deverá focar todos os aspectos da personalidade, incluindo os de que menos gostamos, pois somente quando fazemos isso podemos finalmente nos amar. Somente assim podemos encontrar nossa essência e o nosso verdadeiro Deus que existe em nós.

Toda confusão e contradição aparente vem da consciência de dualidade que permeia neste estagio a mente humana, o ambos/ou, bom ou ruim, certo ou errado, preto ou branco.


O caminho da dualidade é um caminho correto somente em parte, podendo nos fazer perceber somente fragmentos de realidade, sendo que a verdade plena nunca pode ser encontrada nesta lógica dualista. Tem uma voz interior nos dizendo que tem muito, muito mais em nossa vida e em você que você possa ter experimentado até aqui... mas como encontrar clareza sobre o que é real e o que é falso neste seu propósito?

O desejo é falso quando sua personalidade deseja amor e felicidade - ou prazer e expansão criativa - sem pagar o preço da mais completa e honesta auto-confrontação.


É falso também quando você não assume a responsabilidade pelo seu estado atual, culpando os outros de algum modo. Como o que é bom sempre vem de dentro, poderá também estar colocando a recompensa pela sua transformação no lado de fora, novamente, se frustrando por consequência e mantendo ainda o apego a padrões frustrantes e destrutivos.

A pista para a realização deve estar em voce, buscando com isenção e honestidade os nós que o impedem de ser pleno e realizado. Encontramos assim as razões de estar atraindo determinadas situações de sofrimento, somente quando deixarmos de lutar e permitimos que a intuição se manifeste operando em todos os seus níveis de manifestação, trazendo criatividade, estímulo, alegria e paz em nosso dia-a-dia.

Compreendemos aos poucos que é possível encontrar o estado de felicidade no viver diário, transmutando antes todos os conteúdos negativos e traumáticos de nossa mente. O “efeito colateral” desta transmutação será um estado crescente de alegria e harmonia.

De que maneira encontrar seu eu verdadeiro nesta jornada em território desconhecido?


Utilizando o instrumento da atenção focada nas suas áreas negativas, destrutivas e mal compreendidas; começando finalmente a desfrutar de uma inabalável certeza interior.


Somente enfrentando nosso conteúdo interior por inteiro, chegaremos a nos amar de verdade e a descobrir nosso Eu divino.


Se esse desafio é tarefa fácil, partindo de início de uma mente ainda limitada? ...é claro que não! Exige esforço e disponibilidade em aceitar novas possibilidades e alternativas para a nossa expansão na vida, mas seguramente o desafio estimula e por fim compensa todas as dificuldades em enfrentar as nossas áreas de sombra, fazendo assim de nossa vida algo pleno, excitante e verdadeiro.

As poucas regras do caminho pedem que você seja íntegro e leal com seu eu, que experimente toda sua vulnerabilidade e que retire todas suas máscaras e dissimulações, e, então, a partir deste entendimento, tudo se tornará propício, natural e suave.

A postura com a qual encaramos o Caminho irá depender do ponto de vista de sua experimentação, que poderá ser a partir de um lado positivo ou negativo, mesmo que estas polaridades representem a mesma (e única) corrente de energia. A busca da honestidade em todos os níveis, mesmo os mais sutis, deve ser integral e permanente.

O Guia fala também neste capitulo sobre as imagens mentais que constituem nossos “códigos de conteúdos” inconscientes, e que ficam impressas de forma profunda em nossa psique podendo - ao ser lidas e interpretadas - contar nossas estórias de desarmonias, bloqueios e traumas que podem ter sido causados por falsas crenças e percepções distorcidas da realidade em qualquer época de nossa vida (ou vidas).

Através dos exercícios específicos de cada capitulo, os conteúdos podem ser reprogramados por cada usuário em sua busca do autoconhecimento e da sua realização plena como ser total. O conteúdo emocional individual desta e de outras vidas, que em muitos casos fica como que comprimido dentro do nosso inconsciente, gera uma pressão constante que pode se manifestar em inúmeras desarmonias para o indivíduo e, ao se confrontar os velhos (e cristalizados) padrões com os novos padrões de realidade criados pelo conhecimento emocional atualizado e em alguns casos já livre de preconceitos e crenças limitadoras...


Recomendamos que faça por uma semana ao acordar o exercício deste primeiro capitulo: “O inicio de uma vida nova”. (Que se encontra no final deste texto). Novas percepções e conceitos de renovação e harmonização estarão atuando positivamente em seu ser.

Um auto-exame de nosso estado atual poderá ser levado a cabo nos fazendo perguntas simples e esclarecedoras sobre como estamos levando nossa vida, se de forma compensadora e produtiva, se nos sentimos realmente à vontade com outras pessoas de nosso convívio... Precisamos perceber se existe tensão, ansiedade, angústia e solidão. O Caminho bem trilhado levará em conta o ponto de partida, lembrando os estados iniciais, avaliados de forma honesta, completa e humilde, de forma que os resultados conquistados na evolução espiritual possam ser percebidos e comparados de forma absolutamente simples e clara.

Quando finalmente operamos a partir de nosso centro, e não mais buscando a aprovação dos outros, ou as crenças limitadoras e controladoras exteriores, estamos finalmente fazendo desabrochar nossa parte mais profunda, criativa, poderosa. Nossa essência representará finalmente nossa capacidade inata de gerar o fluxo abundante e merecido da vida que nos é reservado em nossa preciosa e única missão de vida.

No caminho serão fornecidas as ferramentas e os instrumentos para finalmente chegar nesta essência central que está e sempre esteve à espera de ser finalmente descoberta, permitindo merecidamente viver a harmonia total em nossa vida, sem mais fugir ao encarar nossos cantos sombrios, estando finalmente aptos a nos relacionar com todos os aspectos de nossa alma e a reconhecer o poder da cadeia de acontecimentos que brota de nossos pensamentos e opiniões, gerando sentimentos, emoções e comportamentos que constituem afinal a complexa e interligada teia da vida.

O Guia se concentra sobre o medo, dizendo tratar-se de algo que, quando por fim experimentado, pode levar a um estado mais profundo de realidade, representando o medo, a negação de vários sentimentos que, ao serem finalmente vivenciados e confrontados, permitem que o bloqueio se dissolva. O medo nos afasta da vida plena e impede nosso desenvolvimento até que consigamos assumir nossa responsabilidade pelos nosso sentimentos e os acontecimentos que atuam em nosso campo, deixando finalmente de responsabilizar os outros.


Somente desta forma nosso eu espiritual poderá emergir, transformando as distorções em  energia primordial pura e atuante. Consciência e energia retornarão em sua ação criativa e positiva somente quando nossa intenção e nosso conhecimento da Luz estiverem novamente positivos e focados.

Nosso centro divino, nossa essência espiritual contém tudo de que precisamos para cumprir a missão que nos foi confiada, sendo assim, cada um de nós - a expressão de tudo que existe-, que o Guia coloca como “Todo-Consciência”, busca este centro deixando a vaidade e as demais ilusões de lado como condição fundamental, passando obrigatoriamente pela escuridão das próprias camadas profundas para de deparar com a luz.

A meditação e a visualização criativa serão instrumentos importantes nesta busca e sua frase para reflexão: "O portal da consciência está em você, abra-o com amor e percorra o caminho de volta para casa".

O caminho estará se abrindo pra você após os passos iniciais fazendo com que finalmente o seu interior lhe permita experimentar, talvez pela primeira vez na vida, seu maravilhoso e inesgotável potencial de ser, de atuar em níveis superiores de consciência, descobrindo de forma irreversível sua própria divindade.

Se você está disposto a livrar-se de medos, condicionamentos, a aceitar sua responsabilidade plena sem mais depender dos outros para a sua realização, e com certeza receberá do Universo todo o apoio e carinho na realização desta missão especial, amorosa e solidária.


Vamos começar?

Exercício de Imagens Mentais: O inicio de uma vida nova.

Sente num ambiente calmo e tranquilo. 
Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim. 
Antes é preciso respirar até conseguir um estado de tranquilidade e depois desta tranquilização leve sua atenção para a intenção deste exercício:


Veja, sinta, perceba ou imagine que uma cortina se abre à sua frente e você avista um caminho. Este caminho está nublado.
Imagine que em sua mão direita você tem um aspirador que retira esta neblina e que o caminho está clareado.
Comece a andar por este caminho e encontre um grande buraco.
Este buraco representa seus medos e apegos.
Encha este buraco de pedras e cimento até que você possa passar.
Deixando os medos e o vazio para trás, continue a viagem e aviste o rio.
Agora, do outro lado do rio aviste seu Ser Espiritual perfeito.
Crie uma ponte e atravesse seu rio.
Caia nos braços seguros de seu Ser Interior.

Respire e abra os olhos


Fazer por 7 dias ao acordar.


Por Izabel Telles

sábado, 2 de junho de 2012

Dependência Emocional: Todos nós queremos ser livres


Todos nós queremos ser livres e ter nossas decisões e atitudes respeitadas, aprovadas e, se possível, aplaudidas pelos que nos cercam.


Todos queremos ser amados e aceitos, até mesmo por aqueles que não estão diretamente relacionados conosco.


Queremos ser felizes, e não podemos conceber que essa felicidade não seja resultado daquilo que nos acontece todos os dias.


E, se realmente é assim que sentimos e pensamos, temos que admitir que muitas decisões e atitudes daqueles que convivem conosco, nos afetam profundamente, e têm consequências imediatas em nossa vida.

A simples afirmação de que somos todos um reafirma essa verdade universal, lembrando-nos de nossa integração e interdependência. Quando nos sentimos integrados ao todo, percebemos claramente que ela demanda uma grande responsabilidade e uma profunda compreensão. 


Responsabilidade em considerar o interesse no todo em todas as nossas escolhas, e compreensão, para respeitar e aceitar as escolhas que as demais partes do todo fazem a cada momento.


Tudo isso parece muito lindo, quando as escolhas empreendidas por nossos semelhantes não resultem em frustração de algum desejo nosso, ou a não realização de nenhum de nossos planos.

Quando algum de nossos conhecidos, vizinhos, amigos, companheiros de trabalho ou familiares nos nega aquilo que julgamos imprescindível à nossa felicidade, a tese da liberdade irrestrita cai por terra, e o outro, que até então era um ser tão livre e soberano quanto nós, passa a ser responsabilizado pelo nosso sofrimento e desdita.

O Guia nos diz que culpar os outros pela nossa infelicidade é, em última análise, negar-lhes o bem mais precioso da existência, ou seja, a liberdade.


O Guia nos mostra claramente que a parte de nós que quer ver satisfeitos todos os seus desejos, e aprovadas todas as suas atitudes, é aquela parte que não se tornou adulta, porque continua colocando nas mãos dos outros não apenas a satisfação de suas necessidades, mas a sua própria felicidade.

Segundo o Guia, o ser humano verdadeiramente adulto, assume a responsabilidade pela satisfação de suas reais necessidades, buscando-a na interação com os semelhantes, compreendendo que nem sempre elas serão totalmente satisfeitas, e que raramente as atitudes que tomamos para satisfazê-las contarão com a colaboração, aceitação e aplauso de todos.

Segundo o Guia, deixar os outros livres para escolher o que desejam fazer, respeitar suas escolhas, livrar-se da necessidade de vencer a qualquer custo, aceitar perder disputas e habituar o ego a abrir mão de seus desejos, em nome de relações mais justas, são atitudes que despertam nossa verdadeira força e nos torna vencedores.

Aceitar que aqueles que amamos não nos amem com a mesma intensidade, ou simplesmente não gostem de nós, compreender que nossos colegas de trabalho podem decidir se empenhar em projetos diferentes dos nossos, entender que nossos filhos podem ter e defender idéias até mesmo opostas às nossas.


Respeitar posicionamentos, hábitos e costumes de nossos vizinhos estrangeiros, são exemplos simples de atitudes onde o ego deve ser vencido para que o ser humano e transcendente em nós seja o vencedor.

O Guia afirma que a verdadeira vitória acontece quando nosso ego desiste de vencer. E ela acontece porque quando neutralizamos o ego, entramos em contato com nosso centro de poder e o colocamos á serviço da totalidade.


Quando reconhecemos nos outros o direito de ser, seja esse ser favorável a nossos anseios ou não, reconhecemos nosso próprio direito ao prazer e à felicidade.

Como consequências imediatas desse reconhecimento da liberdade do outro, seremos mais diretos e assertivos em nossas escolhas, mais espontâneos em nossos relacionamentos e mais verdadeiros em nossas atitudes, porque não precisaremos mais comprar aceitação e aprovação de ninguém.


Só em contato com nossa própria essência, podemos ser, ao mesmo tempo, fiéis a nós mesmos, e a todos os seres do universo.

Porque somos todos um.


Eva Pierrakos - o Guia

Meditação:


Sente num ambiente calmo e tranquilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim.

Veja-se num campo tendo à sua frente tudo aquilo que você deseja.


Corra na direção do que mais deseja e perceba que você não está conseguindo chegar lá por ter presa à sua cintura uma corda que está amarrada numa pedra.

Esta pedra representa suas dependências emocionais: suas desculpas, suas crenças, sua falta de fé, a sua tendência a acreditar mais nos outros...

Respire uma vez e usando toda sua força de imaginar pegue um machado de ouro, vire seu corpo para trás, rompa esta corda e saia correndo alcançando o que mais você quer.

Então respire e abra os olhos.

Izabel Telles

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Sentido Espiritual da Crise


Onde há vida há mudança infindável.

A mudança é uma característica essencial da vida.

A morte começa aonde a mudança acaba, portanto resistir à mudança é resistir à vida. A Crise se instala quando nosso Ego, a parte consciente que dirige a vontade, se contrapõe às mudanças.

A crise é um aviso que as nossas estruturas internas foram criadas em bases falsas e precisam ser substituídas. Toda experiência negativa, todo o sofrimento é resultado de uma idéia errada. Ao contrário do que pensamos, as crises não são desencadeadas por fatores externos e sim por uma falsa visão interna.

Vivemos antes de tudo uma crise de percepção.

Podemos dizer que a crise é uma dádiva, uma sinalização de que temos que mudar para retornar ao fluxo prazeroso e evolutivo das nossas vidas. No entanto, a crise sozinha não promove a mudança, ela é fruto do nosso desejo.

Exemplificando: O canal dói porque o dente está fechado. O medo do motor e o da verdade interna é o mesmo. Quando assumimos com honestidade e coragem temos o desconforto e a dor iniciais da abertura, mas o alívio é inevitável e rápido.Se evitarmos a confrontação tomando analgésicos ou culpando os outros, a infecção se amplia para os ouvidos, os olhos e para a alma. A crise aumenta e a dor também.

O posicionamento auto-destrutivo como: “Sou mau”, “Não sou nada”, “Mereço esta dor”, também caracteriza um afastamento. As duas reações são muito semelhantes. São desonestas e covardes com os outros e consigo mesmo. Desmerecem e nos afastam do centro do problema. Se, ao contrário, diante dos primeiros desconfortos adotarmos a posição de vigília e respondermos humilde e honestamente às perguntas:

“O que não quero ver”?
“O que não quero mudar”?

Voltaremos ao ciclo evolutivo onde a vida é a melhor terapeuta quando procuramos compreende-la.

Quando detectar em você uma idéia ou comportamentos inadequados, mude, mas não se culpe. 

Tenha compaixão em relação aos outros e a você. Ria de si próprio, isto acelera o processo.

Todos nós vivemos as nossas crises que se manifestam de maneira diferente, mas tem as mesmas causas:

TODAS AS CRISES SÃO GERADAS POR CONFLITOS
TODOS OS CONFLITOS TEM A MESMA ORIGEM.

O CONFLITO ORIGINAL
QUEM PENSAMOS QUE SOMOS (EGO)
QUEM REALMENTE SOMOS (ESSÊNCIA)

QUEM PENSAMOS QUE SOMOS (EGO)

Quando crianças, nos ensinaram a sermos bons meninos e meninas, o que significava que “ainda não éramos”. Ensinaram-nos que somos bons se arrumamos nosso quarto ou tiramos notas boas. A quase ninguém foi dada a noção de aprovação incondicional, um sentimento de que somos preciosos pelo que somos e não pelo que fazemos.

As pessoas que nos criaram foram criadas da mesma forma. Na realidade, as que mais nos amavam acreditavam ser responsabilidade delas nos treinar para a guerra, para que nos déssemos bem neste mundo louco. Perdemos o nosso sentido de poder próprio e o deslocamos para fontes externas.

E o que aprendemos em troca foi o medo de que não somos bons o suficiente do jeito como somos. 

O medo não incentiva o aprendizado, ele nos amarra, nos tolhe e nos deixa neuróticos.

Chegamos à adolescência já avariados. O nosso Ser real era constantemente anulado por pessoas que não nos amavam e também por quem nos amava.

Na ausência do amor começamos a nos despedaçar. Formamos então, a falsa idéia que somos limitados, culpados, não merecedores, imperfeitos, etc.

Em si, o poder da mente é neutro. Temos o livre arbítrio de pensarmos o que quisermos, mas o pensamento não é neutro. Todo pensamento cria formas em algum lugar. Somos diretamente responsáveis pelo rumo que damos às nossas vidas via nossos pensamentos.

A palavra pecado significa percepção sem amor. O pensamento separado do amor é o nosso poder virado contra nós mesmos.

O Ego possui uma falsa vida própria, e como todas as formas de vida luta arduamente para sobreviver. Por isso estamos cansados de nós mesmos. Preferimos a infelicidade conhecida a sermos felizes com o novo, nos agarramos justamente àquilo de que pedimos para ser libertados.

O Ego é nosso poder mental virado contra nós mesmos.

Ele é inteligente, tem fala mansa e é manipulador como nós. Ele não é burro porque também não somos, pelo contrário, diz coisas como: “Olá, sou seu ser adulto, maduro e racional, vou ajudar você a alcançar o máximo”. Daí ele nos aconselha a cuidar de nós mesmos, sem ligar para os outros. Nos ensina o egoísmo, a mesquinhez e o julgamento.

QUEM REALMENTE SOMOS (ESSÊNCIA)

Carl Gustav Jung postulou a noção de inconsciente coletivo, uma estrutura mental inata que engloba as formas de pensamento de toda a humanidade.

Segundo ele, se formos ao fundo de nossas mentes encontraremos um nível que compartilhamos. O Guia vai mais longe, diz que encontraremos a mesma mente. O conceito da essência é que em nosso âmago não somos somente idênticos, somos o mesmo SER.

Se cavarmos fundo em sua mente e na minha, o cenário lá no fundo será o mesmo: SOMOS AMOR.

A palavra Cristo é um termo psicológico e nenhuma religião detém o monopólio sobre a verdade. 

Cristo representa o Amor e o Amor dentro de um de nós, é o Amor dentro de todos nós.

Você não é quem pensa ser, você não é suas notas escolares, suas credenciais, seu curriculum e muito menos a sua casa. Não somos nada disso.

Somos seres divinos, células individuais no corpo de Cristo.

Acordamos do sonho que diz que somos criaturas finitas e isoladas, que somos fracos e aceitamos o fato de que o Poder do Universo está em nós. Existe e existiram em nosso mundo pessoas ditas evoluídas, iluminadas, santas ou qualquer outra denominação que se queira dar. A maioria pensa que essas pessoas tem algo a mais que nós, já o Guia afirma que elas tem algo a menos que nós: O EGO.

Elas operam apenas com a essência.

A iluminação é apenas um reconhecimento. Se nos entregamos à essência o Ego cobra e diz: esta felicidade não vai durar, prazer é pecado, você não merece, etc. Se deixamos o Ego no comando, a essência cobra a alegria, a felicidade e o prazer merecidos.

A EVOLUÇÃO

A superação do conflito é individual e intransferível e depende de:

- Nossa vontade e decisão de superá-lo
- Crença de que somos merecedores
- Criar espaço para a essência se manifestar
- Diariamente, por 15 minutos, sente-se em lugar tranquilo, sem música e concentre-se em sua própria respiração. Dessa maneira o Ego cede espaço para a manifestação do seu Eu Interior.
- Se sentir o impulso de pedir ajuda ou rezar, faça-o sem pedir coisas específicas do tipo loteria, emprego, casamento, casa, etc. Pelo poder da mente, muitas coisas específicas podem até ser conquistadas, mas não se sustentam ao longo do tempo ou não trazem a felicidade desejada. Os pedidos válidos são: paz e harmonia interiores, que os pensamentos e atitudes sejam guiados pelo amor, que tenhamos a visão real dos acontecimentos e o mais importante, que sejamos os melhores instrumentos para a evolução humana. Desta maneira estaremos no fluxo e a vida conspirará em nosso favor por caminhos muitas vezes inimagináveis.

A idéia que a eliminação do Ego representa a evolução, é errada. Em essência somos a mesma pessoa e o mesmo amor, mas não em sua manifestação. A verdadeira evolução é colocar o Ego como expressão da essência e não do medo.

Todo ser humano sente um anseio interior mais profundo, este anseio provém da sensação que deve existir, e existe, um outro estado de consciência mais plenificador e uma capacidade maior para viver a vida. O paraíso existe e, apesar de estar dentro de nós, não é um lugar, é uma decisão. O milagre não é o acontecimento, é a visão. Se a essência é a mesma devemos doar exatamente aquilo que mais sentimos falta. Os verdadeiros valores da vida são infinitos.

É momento agora de agradecermos às nossas crises. Elas são dádivas que nos avisam que estamos nos afastando do caminho do amor e nos relembram sempre que :

SOMOS TODOS UM.

Leitura Recomendada: “Um retorno ao amor”
Autora: Marianne Williamson

Exercício de Imagens Mentais do Cap. 11:

Sente-se num ambiente calmo e tranqüilo. Os pés devem estar firmes no chão, as mãos colocadas sobre as pernas e os olhos fechados do começo ao fim.

Sabendo que o ego funciona como uma criança que resiste ao crescimento e insiste em só ter prazer, feche os olhos, respire 3 vezes calmamente e veja seu ego como uma criança batendo pés e mãos frente a uma balança em desequilíbrio.

Esta balança representa o movimento que você terá de fazer em busca do equilíbrio.

Aproxime-se desta criança e com a ajuda dela equilibre a balança, sabendo com isso que o ego domado é útil porque é ele que caminha no mundo do concreto.
Fique em paz, resolva suas crises.

Respire e abra os olhos

Izabel Telles

Especial: O Caminho da Autotransformação
Capítulo 11 do livro "O Caminho da Autotransformação"
De Eva Pierrakos

Fonte:
somostodosum

segunda-feira, 26 de março de 2012

O vazio criador


"Amados seres,

Escutem! Despertem sem medo porque vocês já me conhecem. Eu sou apenas um reflexo do ser ou a consciência de vocês ampliada. Portanto, não há o que temer.

Eras e eras se escoaram até que a escuridão se dissipasse, para que finalmente presenciássemos o alvorecer dourado, onde todos irão se reconhecer como filhos da Luz!

Venho lhes falar de um tempo novo, o que chamam de nova era. Na verdade, não é algo novo que vai acontecer, mas o despertar completo, amadurecido de todos aqueles que já vinham se preparando há tanto tempo para essa jornada...

Houve um longo processo para que chegassem até aqui. No plano divino, amorosamente trabalhamos e aguardamos o momento em que estivessem em condições de se revelarem. Vocês já não precisam agir como crianças, por isso a verdade está pulsando mais forte em suas consciências, porque agora têm capacidade de assimilar o que é essencial em suas vidas e de fazerem suas escolhas. Os véus do esquecimento tendem a se rasgarem, à medida que forem revelando suas verdadeiras identidades. E vocês verão o quão maravilhosos são!

O que demonstraram até aqui, foram apenas algumas partes de vocês sendo aprimoradas, porque esse é um dos objetivos desse longo aprendizado. Deixar vir à tona o que está incompleto, mal acabado para ser lapidado, purificado, recriado.

Por esta razão é extremamente importante que sejam honestos com vocês mesmos, abram seus corações e façam uma varredura de tudo o que precisa ser mudado. Vamos, coragem!

Eu sei que vocês temem encontrar o vazio. Mas não temam! Essa terrível ausência de alguma coisa é o prenúncio do grande encontro com o Ser Total. Na verdade, são suas consciências se expandindo, abrindo espaço para percepções mais elevadas. Necessitando mudar de dimensão para que possam se ampliar, aumentar suas auras, desdobrar seus vários seres e abrirem-se para o Universo...

Então, esqueçam este temor infantil e se permitam ir além do ponto em que chegaram. Vocês terão uma maravilhosa surpresa! Perceberão uma realidade nunca vista, talvez ingenuamente imaginada, onde sentirão uma jubilosa alegria transbordando em seus corações, reativando seus centros de força, potencializando suas energias, transformando tudo o que está estagnado em Luz, amor e paz.

Vocês comprovarão aquilo que já sabiam, mas nunca tinham experimentado. Lembrarão do que lhes foi ensinado sobre a Entrega aos braços do Pai e compreenderão o grande amor que estava reservado todo esse tempo a vocês e que agora pode fluir naturalmente porque não devem haver mais barreiras. Sempre que necessitarem, podem fazer essa viagem interior, consultarem seus corações, ampliarem de novo suas consciências e atingirem a quietude universal...

Essa prática deve ser uma constante na vida de vocês e à medida que forem se familiarizando com esse encontro com o vazio, mais e mais irão perceber que estão se tornando um canal, um instrumento de recepção de conhecimentos mais elevados. A tendência é se deslumbrarem e ficarem como que extasiados diante da magia expressada. Mas não parem por aí, sigam em frente nessa busca reveladora, o desenvolvimento de vocês continua porque faz parte do ciclo evolutivo do ser.

As suas energias irão sendo permutadas por outras cada vez mais sutis e vocês atingirão outros níveis de percepção que os manterão sempre despertos nessa caminhada e descobrirão, enfim, que atingiram a plenitude da vida.

Isso é o resgate do paraíso que estava escondido dentro de vocês! Cultivem-no e ofereçam flores luminosas a seus semelhantes. Quando menos esperarem, estarão emitindo as mais puras luzes, irradiando-as por todo o universo... Então, experimentarão a sublime presença dos anjos, e sentirão um amor incondicional pela vida! Verão que existe em seus corações um Centro de Consciência de onde vocês poderão enxergar o mundo inteiro!

Procurai ver o mundo com mais amor. Ao vibrar amor, suas vibrações ficarão tão perto de vós, tão dentro de vós, que se transformarão em amor para vós mesmos. Procurai mentalizar a Harmonia e esta harmonia cada vez mais ficará gravada em vossa mente espiritual. Procurai vibrar e irradiar o Perdão e estas vibrações retornarão ao vosso ser e também sereis perdoados. Vibrai mais longe, com mais vontade e de tanto vibrar elevação e pureza, transformar-vos-eis em pequenas luzes que, unidas, iluminarão o caminho de muitos e os vossos próprios caminhos."

Eva Pierrakos


Livro Gotas de Amor - Capítulo 17

Fonte: stum