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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Poema de Natal (Antroposofia)


Se quisermos festejar o Natal de modo Cristão, deve existir em nós mesmos, um pastor e um rei.

Um pastor que ouve o que as outras pessoas não ouvem, e que com todas as formas da dedicação mora logo abaixo do céu estrelado.

A esse pastor, anjos anseiam por revelar-se.


E um rei que distribui dádivas, que não se deixa guiar por nada mais a não ser pela estrela das alturas. E que se põe a caminho para ofertar suas dádivas ao pé de uma manjedoura.


Mas além do pastor e do rei deve existir em nós também uma criança que quer nascer agora.

Fonte:
Erich Blaich

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eu trago serenidade em mim... (Antroposofia)




Eu trago serenidade em mim,
Em mim mesmo eu trago
As forças que me fortalecem.

Quero preencher-me
Com o calor dessas forças,

Quero permear-me
Com o poder de minha vontade.

E quero sentir
Como a serenidade se derrama
Por todo o meu ser,
Quando me fortaleço
[Para] encontrar em mim
A serenidade como força,
Pelo poder do meu esforço.


Ich trage Ruhe in mir,
Ich trage in mir selbst
Die Kräfte, die mich stärken.
Ich will mich erfüllen
Mit dieser Kräfte Wärme,
Ich will mich durchdringen
Mit meines Willens Macht.
Und fühlen will ich
Wie Ruhe sich ergiesst
Durch all mein Sein,
Wenn ich mich stärke,
Die Ruhe als Kraft
In mir zu finden
Durch meines Strebens Macht.

Fonte: GA 245, cap. “Mantrische Sprüche” (versos mântricos), p. 80 Trad. SALS.
sab
sociedade antroposófica brasileira

Fonte da Imagem:
JM

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Poema de Natal (Antroposofia)




Se quisermos festejar o Natal de modo Cristão, 
deve existir em nós mesmos, 
um pastor e um rei.

Um pastor que ouve o que as outras pessoas não ouvem, 
e que com todas as formas da dedicação 
mora logo abaixo do céu estrelado.

A esse pastor, anjos anseiam por revelar-se...

Fonte:
erich blaich

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

...a partir dos impulsos da alma... (Antroposofia)




"A Luz das profundezas do espírito
quer fluir para fora como um Sol:

Torna-se forte vontade de viver
e ilumina o torpor dos sentidos,
para soltar as forças que,
a partir dos impulsos da alma,
o poder criador
faz amadurecer na obra humana".

Rudolf Steiner

sábado, 18 de dezembro de 2010

...não sinto medo de nada... (Antroposofia)



"Da cabeça aos pés
Sou a imagem de Deus;

Do coração às mãos
Sinto o sopro de Deus.

Se falo com a boca,
Sigo a vontade de Deus.

Quando Deus eu Avisto
Em toda parte,
Em minha Mãe, meu Pai,
Em todas as pessoas queridas
No animal e na flor,
Na árvore e na pedra,

Não sinto medo de nada,
Só amor a tudo
Que está em meu redor."


Rudolf Steiner


Fonte da Imagem:
JM

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Nas amplas distâncias do Universo... (Antroposofia)




Nas amplas distâncias do universo
O ser humano conhecendo,
Nas profundezas da alma
As forças do universo vivenciando,
Assim alcança o ser humano
O saber correto do universo
Por meio de verdadeiro conhecimento de si próprio.


In weiten Weltenfernen
Erkennend Menschenwesen,
In Seelentiefen
Erlebend Weltenkräfte,
So erlangt der Mensch
Rechtes Weltenwissen
Durch wahre Selbsterkenntnis.

Fonte: GA 61, p. 29, palestra de 19/10/1911. Trad. VWS, rev. SALS.
sab org br

sábado, 14 de agosto de 2010

Autodesenvolvimento (Antroposofia)





Autodesenvolvimento


Nego-me a submeter-me ao medo,
Que me tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro,
E não para encobrir o medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor
E não por temer as consequências de minhas palavras.


Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero me tornar inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio de dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.




Fonte: Arte Médica Ampliada – revista da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010), p. 41.
sociedade antroposófica brasileira

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Conhecimento verdadeiro de si próprio só é dado... (Antroposofia)





Conhecimento verdadeiro de si próprio só é dado ao ser humano,
Quando ele desenvolve interesse afetuoso para com os outros;
Conhecimento verdadeiro do mundo o ser humano só alcança,
Quando ele procura compreender seu próprio ser.



Wirkliche Selbsterkenntnis wird dem Menschen nur zuteil,
Wenn er liebevolles Interesse entwickelt für andere;
Wirkliche Welterkenntnis erlangt der Mensch nur,
Wenn er das eigene Wesen zu verstehen sucht



Fonte: GA 40, p. 227. Trad. VWS.
sab org br

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Arte de Curar Por Wilhelm Kenzler (Antroposofia)




"Ouvir... de verdade, ouvir... a melodia do ser...

Perceber o tema, a essência do humano viver.

Discernir a dissonância do doentio padecer...

Sintonizar o poder do seu sadio querer.

Entender, compreender... bem querer...

Empatizar, se identificar... bem afinar.

Para então... e só então:

Falar, dialogar, diagnosticar

Sugerir, intervir, agir.

Tratar, medicar, operar...

Com clara firmeza e... suave delicadeza,

Com profunda certeza e... harmônica beleza,

Reavivando a verdade; científica, fria, dura,

Com estética, artística... com bondade... com ternura."



Wilheim Kenzler