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domingo, 25 de novembro de 2012
Cérebro: o papel dos Biofótons na mente
Estudos científicos evidenciam que as células e os neurônios produzem e negociam com biofótons.
Vários trabalhos científicos demonstram que os neurônios emitem, conduzem e recebem fótons.
Os biofótons e a capacidade de sincronização da mente.
Nos últimos anos, um crescente número de trabalhos mostram evidências científicas do papel que os fótons tem no funcionamento básico dos neurônios e em geral das células do organismo humano. A maior parte desta evidência provem de produzir um “apagão de laboratório” e proceder ao cômputo de fótons que os neurônios produzem.
A surpresa, para muitos cientistas, tem sido comprovar como a produção de luz era realizada pela maioria das células, enquanto gestionam suas funções no organismo.
Mas, o que realmente tem sido uma verificação interessante é comprovar como a maioria das células utilizam a luz para se comunicar, existindo evidências nas plantas, nas bactérias e nos neurônios de que se comunicam pela transmissão de fótons.
Os neurônios constituem um marco de estudo excepcional, já que a produção, transmissão e comunicação fotônica já têm sido verificada em diversos experimentos de laboratório.
Os estudos concluem que a comunicação fotônica se realiza mediante os microtubos e que a produção de aminoácidos é crucial no processo de comunicação e coordenação das funções cerebrais e motrizes com o restante dos mecanismos do cérebro.
Em busca da verificação da produção de biofótons e a comunicação celular biofotônica, corresponde analizar a capacidade de absorção de luz por parte dos tecidos e sua interação nos processos da ionogenomática. A verificação do experimento dos biofótons, implicaria a validação do modelo ionogenomático.
Estudo: Emission of Biophotons and Neural Activity of the Brain
sábado, 11 de agosto de 2012
Biofótons
Os biofótons foram descobertos pelo soviético Alexander G. Gurvich, em 1923, que os denominou de “raios mitogenéticos”, uma vez que ele estava estudando o processo de diferenciação no desenvolvimento celular. O prefixo “mito” se refere à mitose. Na década dos anos 30 eles foram estudados intensamente, tanto na Europa como nos EUA, mas, como os resultados práticos não vinham, acabaram sendo esquecidos. Num clima extremamente pessimista, a notoriedade da descoberta de Gurvich acabou chegando mesmo nos anos 70, quando surgiram amplas evidências teóricas e experimentais acerca de sua estrutura.
Neste ponto, deve-se enaltecer a atuação, na Alemanha, do Prof. Fritz-Albert Popp que, apesar de extremas dificuldades e descrenças, acabou empenhando toda a sua carreira científica para exibir a origem dessa radiação no DNA e mostrar também a coerência (algo análogo ao que ocorre com o laser) dessa emissão. Pode-se mesmo dizer que ele foi o responsável por essa ressurreição ocorrida com esse tipo de fenômeno. Mesmo em 1985, o grande biofísico soviético Volkenshtein escrevia: “As tentativas, que se prolongaram por uma série de anos, de descobrir essa radiação por métodos físicos exatos não conduziram ao êxito. A existência de raios mitogenéticos não se afirmou, por isso seu estudo há tempos foi abandonado. Do mesmo modo foram falsas outras comunicações sobre as radiações ultravioletas específicas, originadas em outros processos biológicos”. Popp provou o contrário.
Na linguagem simplificada, usada nos textos elementares, o fóton é descrito como um aglomerado de energia localizada, constituindo algo como um projétil de radiação. São esses projéteis que atingem a nossa retina ou nossos aparelhos registradores e constituem a luz que estudamos. O fóton constitui, dentro do espectro visível, a luz que vemos ou registramos. Há também fótons que não são visíveis, mas que apresentam os mais variados efeitos. Abaixo da região visível, temos, por exemplo, os fótons que constituem os raios infra vermelhos, etc. Acima da região visível, temos o exemplo da radiação ultra violeta.
Os biofótons, ou emissões ultra fracas de fótons por sistemas biológicos, são fótons de luz ( intensidade muito baixa) que estão no intervalo óptico do espectro eletromagnético, ou seja, constituem a luz emitida por esses sistemas. Seus comprimentos de ondas correspondem ao vermelho, ao amarelo, ao verde, etc. Podem, também, exibir comprimentos de ondas menores, com freqüências mais elevadas, como a da radiação ultravioleta. Todas as células vivas de plantas, animais e seres humanos emitem biofótons que não chegam a serem vistos pelo olho nu, mas que podem ser notados e medidos por meio de equipamentos especiais desenvolvidos, principalmente, por pesquisadores alemães.
Talvez, o melhor e mais atualizado livro sobre o assunto seja o de Marco Bishof, entitulado “Biophotons – The Light in Our Cells” que, entretanto, só é disponível em alemão, não tendo sequer uma tradução para o inglês. Vamos segui-lo, na sua parte introdutória:
A emissão de luz é uma expressão do estado funcional do organismo vivo e a medida dessa emissão pode, portanto, ser usada para se ter um acesso a esse estado. Células cancerosas e células sadias do mesmo tipo, por exemplo, podem ser discriminadas pelas diferenças típicas da emissão de biofótons. É bom guardar esse exemplo na memória. Depois de uma década e meia de pesquisa básica sobre essa descoberta, biofísicos de vários países europeus e asiáticos estão explorando agora as aplicações muito interessantes que percorrem campos tão diferentes como pesquisas sobre o câncer, diagnóstico médico precoce não-invasivo, testes de qualidade de comida e água, testes químicos e eletromagnéticos de contaminação, comunicação entre células e várias aplicações em biotecnologia.
De acordo com a teoria biofotônica desenvolvida com base nessas descobertas, a luz dos biofótons é armazenada nas células do organismo – mais precisamente, nas moléculas de DNA de seus núcleos – e uma rede dinâmica de luz constantemente emitida e absorvida pelo DNA pode conectar organelas das células, as células, os tecidos, e órgãos dentro do corpo e serve como a rede principal de comunicação do organismo e como a principal instância de regulação para todos os processos da vida. Os processos de morfogênese, crescimento, diferenciação e regeneração são também explicados pela estrutura e pela atividade reguladora do campo biofotônico coerente. O campo holográfico de biofótons do cérebro e do sistema nervoso, e possivelmente de todo o organismo, pode também ser a base da memória e de outros fenômenos da consciência, como foi postulado pelo neurofisiologista Karl Pribram e por outros. O campo holográfico, como se sabe, é um campo coerente. As propriedades de coerência do tipo da consciência do campo biofotônico estão diretamente relacionadas às suas bases localizadas no vácuo físico e indicam seu possível papel como uma interface entre os domínios não físicos da mente, da psique e da consciência.
A descoberta da emissão biofotônica também deu respaldo científico a alguns métodos não convencionais de cura baseados no conceito da homeostase (auto regulação do organismo), tais como várias terapias somáticas, homeopatia e acupuntura. A energia “chi” circulando pelos canais do nossos corpos (meridianos) de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa regula as funções do nossos corpos e pode estar relacionada com as linhas nodais do campo biofotônico do organismo. A “prana” da fisiologia da Ioga Indiana pode ser uma força energética similar reguladora que tem sua base nos biocampos eletromagnéticos fracos e coerentes.
A coerência do campo biofotônico
Coerência é uma propriedade que, em óptica, tem um significado especial. Experimentalmente, sabe-se que é impossível a obtenção de figuras de interferência com duas fontes separadas, tais como duas lâmpadas de filamento colocadas lado a lado. Isso se deve ao fato de que a luz proveniente de qualquer fonte não é um trem de ondas infinito. A coerência de duas ondas , em essência, descreve uma propriedade que, em física, permite uma interferência estacionária, tanto no espaço como no tempo. De um modo geral, a coerência descreve todas as propriedades de correlação entre as quantidades físicas de uma onda. Quando duas ondas estão interferindo, ou elas se adicionam construtivamente ou se subtraem destrutivamente, dependendo de sua fase relativa. Chamamos duas ondas de coerentes se elas têm uma fase relativa constante, o que implica que elas têm também a mesma freqüência. Existe um parâmetro denominado por cross-correlation que diz quanto as propriedades da segunda onda podem ser previstas a partir do conhecimento da primeira onda em interferência. Como exemplo, podemos considerar duas ondas perfeitamente correlacionadas. Em qualquer instante, se a primeira onda varia, a segunda vai variar da mesma maneira. Segue-se que elas são perfeitamente coerentes. A segunda onda não necessita ser uma entidade diferente. Ela poderia ser a mesma onda num tempo ou numa posição diferente. Aí falamos em auto-correlação. O caso da homeostase seria um exemplo de auto correlacionamento, se todas as informações relevantes estiverem disponíveis. Exemplos de coerência pertencentes a campos mais gerais são a supercondutividade, a condensação de Bose Einstein, etc.
Assim, se temos emissão coerente de biofótons, isso quer dizer que o campo biofotônico emite luz cujas diferenças de fase se apresentam constantes, acarretando, portanto, algo global. Não se pode isolar pura e simplesmente a luz emitida por uma célula e ignorar o que se passa com as outras: há uma espécie de comprometimento entre todas as componentes luminosas. Essa propriedade pode se tornar mais significativa se estivermos estudando a luz emitida por células sadias em comparação com células doentes. Na prática sabe-se que células doentes emitem luzes de frequências mais elevadas. Iremos estudar esses casos na sequência.
Sugestões de estudo
Em 2003 era publicada uma monografia usada como texto para a obtenção do título de Mestre junto à FMUSP, de autoria do médico Ricardo Monezi Julião de Oliveira, que atraiu a nossa atenção. O trabalho tem o título: “Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos”. Vamos ver o resumo do próprio autor:
“Estudamos a impostação de mãos sobre camundongos, avaliando parâmetros hematológicos e imunológicos. Nossos resultados demonstraram nos animais que receberam a impostação de mãos uma diminuição significativa do número de plaquetas, elevação do número de monócitos na leucometria específica, elevação da atividade citotóxica de células não aderentes com atividade NK (Células Natural Killer) e LKA (Células matadoras ativadas por linfócitos). Os grupos controle e placebo não mostraram qualquer alteração. Os resultados encontrados nos levam a concluir que há uma alteração fisiológica decorrente à impostação de mãos e que há que se estudar por que ela ocorre.”
Verificou-se que usando um grupo de sessenta camundongos machos, divididos em três sub-grupos, sendo um de controle, outro simulando algo como impostação e o terceiro sendo o de verdadeira impostação de mãos, no caso da reação a uma situação preparada de indução da presença de bócio, quando da retirada da ministração de iodo aos animais, apareceram os resultados apresentados. O que necessita ser explicado é o resultado da aplicação de algo que se pode definir como passe magnético, passe mesmeriano, passe utilizado na Medicina Tradicional Chinesa e outras terapias alternativas ou complementares. Não basta afirmar que durante a impostação de mãos é transferida uma certa quantidade de energia sutil. A hipótese mais evidente que se coloca é a de que a energia fornecida quando da impostação de mãos vem dos biofótons emitidos pelo pesquisador. No caso em pauta, este administrou passes de cerca de quinze minutos de duração, durante quarenta e cinco dias.
Não foi incluído especificamente entre os tipos de passes o passe espírita, pois este depende de outro fator que é a parte espiritual. O passe espírita é considerado como um passe misto: parte orgânico e parte espiritual. Neste tipo de passe deveriam ser incluídos os biofótons oriundos da parte física e os da parte perispiritual, que pertencem a outro quimismo. É possível que o campo biofotônico seja também responsável por várias outras formas de energia sutil encontradas nas medicinas alternativas, como a acupuntura e a homeopatia, ou seja, um campo informacional.
Fonte:
http://www.amebrasil.org.br/portal/
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Partícula de Deus / Bóson de Higgs
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Modelo esperado da produção de bósons de Higgs na colisão de dois protons |
Físicos do Laboratório Nacional Acelerador Fermi, vinculado ao Departamento de Energia dos EUA, anunciaram ter encontrado a mais forte evidência até agora da existência de um corpo subatômico conhecido como «Partícula de Deus» ou «Bóson de Higgs». A evidência surgiu com subprodutos da colisão de partículas no acelerador chamado de Tevatron. A pista, porém, ainda precisa de provas que a comprovem.
Uma vez que os mesmos subprodutos da colisão que indicam a existência da partícula também podem vir de outras partículas subatômicas, os físicos só poderão excluir outras explicações se tiverem confiança de 550 para 1, ou seja, de que há menos de 0,2% de probabilidades de que os escombros da colisão não são do bóson de Higgs. Por convenção internacional, as probabilidades precisam de ser mais próximas a 0,14%.
Na quarta-feira, físicos do CERN, o laboratório acelerador de partículas localizado na fronteira entre a Suíça e França, devem anunciar os seus próprios achados sobre a pesquisa da partícula.
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do universo. Diferente dos átomos, feitos de massa, as partículas de Higgs não teriam nenhum elemento na sua composição. São importantes porque apoiam uma das mais aceitas teorias acerca do Universo - a do Modelo Padrão, que explica como outras partículas obtiveram massa.
Segundo essa tese, o universo foi aquecido após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
A «caça» ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentou uma explicação teórica à propriedade da massa. O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria deixou sempre uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado através de experiências.
A Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou esta quarta-feira que descobriu uma partícula nova que pode ser o bosão de Higgs, conhecido como «partícula de Deus», porque confere ordem e massa ao universo.
«Este é um resultado preliminar, mas pensamos que é muito forte e muito sólido. É realmente uma nova partícula», disse no CERN em Genebra Joe Incandela, porta-voz da CMS, uma das duas equipas que conduziram a investigação no laboratório europeu, notando que a nova partícula tem características de massa e comportamento previstas para o Bosão de Higgs.
Fabiola Gianotti, representante da equipa ATLAS, reforçou, ao dizer que foram observados «sinais claros de uma nova partícula, ao nível de 5 sigma», precisamente o valor que os cientistas definiram como fiável para formalizar o anúncio de uma descoberta. Agora segue-se um período de testes antes da confirmação definitiva.
O anúncio no CERN foi transmitido em direto via internet e seguido por todo o mundo. A revelação da descoberta foi saudada com um estrondoso aplauso e houve quem visse uma lágrima no rosto de Peter Higgs, o físico que postulou há quase 50 anos a existência do bosão. «Para mim é realmente incrível que tenha acontecido enquanto eu sou vivo», disse Higgs, hoje com 83 anos, saudando uma «tremenda descoberta».
Quando os jornalistas pediram ao diretor do CERN, Rolf Heuer, para explicar em linguagem corrente se tinham ou não descoberto o bosão de Higgs, ele respondeu assim: «Em linguagem corrente posso dizer que o apanhamos. Mas como cientista digo «O que temos?» Temos um bosão. Agora temos de descobrir que tipo de bosão é.»
O princípio do bosão de Higgs é que essa partícula subatômica seria o elemento que faltava na teoria da interação de forças no universo, para explicar como os elementos e a matéria ganham massa. O que seria o passo para explicar muito do que ainda não se sabe sobre o universo.
Fonte:
Internet
Cientistas do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciaram nesta quarta-feira terem descoberto uma nova partícula subatômica que pode ser o tão procurado Bóson de Higgs, conhecido como a "partícula de Deus" e considerado crucial para entender a formação do Universo.
"Confirmo que uma partícula foi descoberta e é consistente com a teoria do Bóson de Higgs", declarou John Womersley, executivo-chefe do Conselho de Ciência e Tecnologia em Londres, que está trabalhando com o Cern.
O resultado foi considerado preliminar, mas um indicativo "forte e sólido" da partícula. Ainda assim, são necessárias mais pesquisas para comprovar que o que eles viram é de fato a partícula de Higgs.
Os cientistas alegam ter encontrado uma "curva" nos dados sobre as variações de massa das partículas geradas no imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons. Essa "curva" corresponde a uma partícula que pesa 125,3 gigaelectronvolts (Gev) - cerca de 133 vezes mais pesada do que o próton existente no âmago de cada átomo.
O que não se sabe é se a partícula descoberta é realmente o Bóson de Higgs, uma variante ou uma partícula subatômica completamente nova, que leve a reformulações das teorias sobre a formação da matéria.
"É de fato uma nova partícula. Sabemos que deve ser um bóson, e o bóson mais pesado já conhecido", disse o porta-voz dos experimentos, Joe Incandela. "As implicações são significativas, e é justamente por isso que precisamos ser diligentes em nossos estudos e checagens."
Entenda o que são as pesquisas e sua importância:
O que é o Bóson de Higgs?
Segundo teorias da Física que aguardam comprovação definitiva, Higgs é uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Existe uma teoria quase completa sobre o funcionamento do Universo, com todas as partículas que formam os átomos e moléculas e toda a matéria que vemos, além de partículas mais exóticas. Esse é o chamado Modelo Padrão.
Mas há um "buraco" na teoria: ela não explica como todas essas partículas obtiveram massa. A partícula de Higgs, cuja teoria foi proposta inicialmente em 1964, é uma explicação para tentar preencher esse vácuo.
Segundo o Modelo Padrão, o Universo foi resfriado após o Big Bang, quando uma força invisível, conhecida como Campo de Higgs, formou-se junto de partículas associadas, os Bósons de Higgs, transferindo massa para outras partículas fundamentais.
Por que a massa é importante?
A massa é simplesmente uma medida de quanto qualquer objeto - uma partícula, uma molécula, um animal - contém em si mesmo. Se não fosse pela massa, todas as partículas fundamentais que compõem os átomos e os animais viajariam pelo cosmos na velocidade da luz, e o Universo como o conhecemos não seria agrupado em matéria.
A teoria em questão propõe que Campo de Higgs, permeando o Universo, permite que as partículas obtenham massa. Esse processo pode ser ilustrado com a resistência que um corpo encontra quando tenta nadar em uma piscina. O Campo de Higgs permeia o Universo como a água enche uma piscina.
Como se sabe que o Higgs existe?
A caça ao Higgs é uma das razões que levaram à construção do imenso acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), na Suíça. A primeira vez que se falou da partícula foi em 1964, quando seis físicos, incluindo o escocês Peter Higgs, apresentaram uma explicação teórica à propriedade da massa.
O Modelo Padrão é um manual de instruções para saber como funciona o cosmos, que explica como as diferentes partículas e forças interagem. Mas a teoria sempre deixou uma lacuna - ao contrário de outras partículas fundamentais, o Higgs nunca foi observado por experimentos.
Agora, os pesquisadores do Cern dizem que descobriram uma partícula que pode ser o Bosón de Higgs, mas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a descoberta.
Como os cientistas buscam o Bóson de Higgs?
Ironicamente, o Modelo Padrão não prevê a existência de uma massa exata para o Higgs. Aceleradores de partículas como o LHC são utilizados para pesquisar a partícula em um intervalo de massas onde ela possa estar.
O LHC esmaga dois feixes de prótons próximos à velocidade da luz, gerando uma série de outras partículas. É possível que o Higgs nunca seja observado diretamente, mas os cientistas esperam que ele exista momentaneamente nessa "sopa" de partículas. Se ele se comportar como os pesquisadores esperam que ele se comporte, pode se decompor em novas partículas, deixando um rastro de provas de sua existência.
Quais evidências os cientistas podem encontrar?
O Bóson de Higgs é instável. Caso seja produzido a partir das bilhões de colisões no LHC, o bóson rapidamente se transformará em partículas de massa menor e mais estáveis. Serão essas partículas os indícios que os físicos poderão usar para comprovar a existência do bóson, que aparecerão como ligeiras variações - como a anunciada nesta quarta - em gráficos usados pelos cientistas. Portanto, a confirmação se dará a partir de uma certeza estatística.
E se o Bóson de Higgs não for encontrado?
Caso se comprove que o Bóson de Higgs não existe, a teoria do Modelo Padrão teria de ser reescrita. Isso poderia abrir caminho para novas linhas de pesquisa, que podem se tornar revolucionárias na compreensão do Universo, da mesma forma que uma lacuna nas teorias da Física acabou levando ao desenvolvimento das teses da mecânica quântica, há um século
Bóson de Higgs
BósonPB ou BosãoPE de Higgs é uma partícula elementar prevista pelo Modelo Padrão de partículas, teoricamente surgida logo após ao Big Bang de escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de partícula. É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada, mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas elementares. Todas as partículas conhecidas e previstas são divididas em duas classes: férmions (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons (partículas com spin inteiro).
As massas da partícula elementar e as diferenças entre o eletromagnetismo (causado pelo fóton) e a força fraca (causada pelos bósons de W e de Z), são críticas em muitos aspectos da estrutura da matéria microscópica e macroscópica; assim se existir, o bóson de Higgs terá um efeito enorme na compreensão do mundo em torno de nós.
O bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, trabalhando as ideias de Philip Anderson. Entretanto, desde então não houve condições tecnológicas de buscar a possível existência do bóson até o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC) meados de 2008. A faixa energética de procura do bóson vem se estreitando desde então e, em dezembro de 2011, limites energéticos se encontram entre as faixas de 116-130 GeV, segundo a equipe ATLAS, e entre 115 e 127 GeV de acordo com o CMS.
A partícula chamada Bóson de Higgs é de fato o quantum (partícula) de um dos componentes de um campo de Higgs. No espaço vazio, o campo de Higgs adquire um valor diferente de zero, que permeia a cada lugar no universo todo o tempo. Este valor da expectativa do vácuo (VEV) do campo de Higgs é constante e igual a 246 GeV. A existência deste VEV diferente de zero tem um papel fundamental: dá a massa a cada partícula elementar, incluindo o próprio bóson de Higgs. No detalhe, a aquisição de um VEV diferente de zero quebra espontaneamente a simetria de calibre da força eletrofraca, um fenômeno conhecido como o mecanismo de Higgs. Este é o único mecanismo conhecido capaz de dar a massa aos bóson de calibre (particulas transportadoras de força) que é também compatível com teorias do calibre.
No modelo padrão, o campo de Higgs consiste em dois campos carregados neutros e duas componentes, um do ponto zero e os campos componentes carregados são os bósons de Goldstone. Transformam os componentes longitudinais do terceiro-polarizador dos bósons maciços de W e de Z. O quantum do componente neutro restante corresponde ao bóson maciço de Higgs. Como o campo de Higgs é um campo escalar, o bóson de Higgs tem a rotação zero. Isto significa que esta partícula não tem nenhum momentum angular intrínseco e que uma coleção de bósons de Higgs satisfaz as estatísticas de Bose-Einstein.
O modelo padrão não prediz o valor da massa do bóson de Higgs. Discutiu-se que se a massa do bóson de Higgs se encontrasse entre aproximadamente 130 e 190 GeV, então o modelo padrão pode ser válido em escalas da energia toda a forma até a escala de Planck (TeV 1016). Muitos modelos de super-simetria predizem que o bóson de Higgs terá uma massa somente ligeiramente acima dos limites experimentais atuais e ao redor 120 GeV ou menos. Podemos dizer que é uma partícula de um próton que os cientistas ainda não conseguiram observar.
Medidas experimentais
A massa do bóson de Higgs não foi medida experimentalmente. Dentro do modelo padrão, a não observação de sinais desobstruídos em aceleradores de partícula conduz a um limite mais baixo experimental para a massa do bóson de Higgs de 114.4 GeV no nível da confiança de 95%. Não o bastante, um pequeno número de eventos foi gravado pela experiência do LEP no CERN que poderia ser como resultado de bósons interpretados de Higgs, mas a evidência é inconclusiva. Espera-se entre os físicos que o Grande Colisor de Hádrons, construído no CERN, confirme ou negue a existência do bóson de Higgs. As medidas de precisão observáveis da força eletrofraca indicam que a massa modelo padrão do bóson de Higgs tem um limite superior de 175 GeV no nível da confiança de 95% até a data de março de 2006 (que usam uma medida acima da massa superior do quark).
Fonte:
Wikipédia
Wikipédia
domingo, 1 de julho de 2012
O Papel dos Biofótons na Mente
Estudos científicos evidenciam que as células e os neurônios produzem e negociam com biofótons. Vários trabalhos científicos demonstram que os neurônios emitem, conduzem e recebem fótons. Os biofótons e a capacidade de sincronização da mente. Nos últimos anos, um crescente número de trabalhos mostram evidências científicas do papel que os fótons tem no funcionamento básico dos neurônios e em geral das células do organismo humano. A maior parte desta evidência, provem de produzir um “apagão de laboratório” e proceder ao cômputo de fótons que os neurônios produzem. A surpresa para muitos cientistas, tem sido comprovar como a produção de luz era realizada pela maioria das células, enquanto gestionam suas funções no organismo.
Mas, o que realmente tem sido uma verificação interessante é comprovar como a maioria das células utilizam a luz para se comunicar, existindo evidências nas plantas, nas bactérias e nos neurônios de que se comunicam pela transmissão de fótons. Os neurônios constituem um marco de estudo excepcional, já que a produção, transmissão e comunicação fotônica já têm sido verificada em diversos experimentos de laboratório.
Os estudos concluem que a comunicação fotônica se realiza mediante os microtubos e que a produção de aminoácidos é crucial no processo de comunicação e coordenação das funções cerebrais e motrizes com o restante dos mecanismos do cérebro.
Em busca da verificação da produção de biofótons e a comunicação celular biofotônica, corresponde analizar a capacidade de absorção de luz por parte dos tecidos e sua interação nos processos da ionogenomática. A verificação do experimento dos biofótons, implicaria a validação do modelo ionogenomático.
Estudo: Emission of Biophotons and Neural Activity of the Brain
domingo, 3 de abril de 2011
Luz: Onda ou Partícula?
De todos os sentidos que o corpo humano dispõe , a visão é, talvez, o mais importante. Sentimos medo do escuro justamente por que, nessas condições, nossa visão é bastante prejudicada. Nossa audição é fraca, nosso olfato é fraco. Embora não tenhamos a visão aguçada de um lince , nossos olhos podem nos comunicar o que está acontecendo ao nosso redor com muito mais eficácia do que qualquer outro sentido.
Mas, por que vemos?
Vemos porque existe luz.
Vemos somente por que os objetos refletem parcialmente a luz incidente sobre eles. É muito fácil comprovar isso. Um quarto permanece escuro durante a noite se não houver algum tipo de fonte luminosa para iluminá-lo. Ao ligarmos uma lâmpada ele fica iluminado e todos os objetos que lá estão são percebidos por nossos olhos e registrados pelo nosso cérebro.
A fonte natural mais importante de luz é o Sol.
Ao longo de toda a nossa vida sentimos a diferença entre o dia e a noite, resultado de termos ou não a preciosa iluminação fornecida pelo Sol. O que precisamos entender é que essa iluminação natural é produzida por uma parte da energia radiante emitida pela nossa estrela mais próxima.
Como provar que a luz é energia?
É simples. Se você permanece na parte iluminada pelo Sol em uma rua em pouquíssimo tempo sentirá na sua pele o aquecimento provocado pela incidência dessa energia. Na parte não iluminada da rua você não sentirá isso.
Luz é energia, é radiação emitida pelo Sol. No entanto, como veremos, a luz é apenas uma pequena parte da radiação emitida pelo Sol, uma pequena parte de algo muito maior que recebe o nome de radiação eletromagnética.
Antes de discutirmos a radiação eletromagnética como um todo vamos falar um pouco sobre o que é a luz.
A luz é uma partícula
O que é exatamente a luz?
Como ela é produzida?
De que ela é feita?
Nos últimos quatro séculos essas perguntas atormentaram os cientistas. Uma das primeiras pistas importantes sobre o que era a luz surgiu a partir de uma experiência muito simples realizada por Isaac Newton no final do século XVII.
Nessa época os cientistas, ou melhor os "filósofos naturais" pois ainda não havia sido inventada a palavra "cientista", sabiam que um feixe de luz solar ao atravessar um prisma de vidro era separado em um conjunto de cores semelhantes àquelas que eram observadas nos arco-íris. Essa banda com as cores do arco-íris foi chamada de spectrum (palavra latina com o plural spectra) e que em português passou a ser espectro.
Até aquela época os filósofos naturais acreditavam que a separação observada da luz branca em várias bandas coloridas quando atravessava um prisma era devida à interferência do próprio prisma. Para eles o prisma adicionava essas cores à luz branca.
Newton mudou essa interpretação. Ele sugeriu que a luz branca, na verdade, era uma mistura de todas as cores e que essa separação em bandas coloridas não tinha qualquer relação com o prisma.
Para provar isso ele passou um feixe de luz solar em um prisma, obtendo o conhecido espectro colorido e em seguida passou esse espectro por um segundo prisma invertido em relação ao primeiro. Como resultado ele encontrou que somente luz branca emergia do segundo prisma. Ficava claro que o segundo prisma reunia as cores do arco-íris e formava novamente o feixe de luz solar original.
Isaac Newton também sugeriu que a luz era composta de pequeníssimas partículas indetectáveis ou seja, corpúsculos. Com isso ele apresentou ao mundo científico a chamada teoria corpuscular da luz.
A luz é uma onda
Em meados do século XVII o astrônomo holandês Christian Huygens propôs uma teoria que explicava a natureza da luz de um modo bem diferente daquele apregoado por Newton. Para Huygens a luz se desloca no espaço sob a forma de ondas e não como partículas. Ele apresentou a chamada teoria ondulatória da luz.
Por volta de 1801 a comunidade científica ficou convencida de que a luz era realmente uma onda graças às experiências realizadas pelo físico inglês Thomas Young.
Sua experiência era bem simples. Ele fez com que um feixe de luz, após passar por um anteparo opaco onde haviam duas fendas estreitas e paralelas, incidisse sobre uma superfície branca situada a alguma distância dessas fendas. Se a luz fosse formada por partículas, idéia defendida por Newton, os dois feixes de luz provenientes das duas fendas formariam simplesmente imagens brilhantes das fendas sobre a superfície branca.
No entanto, não era isso que acontecia. Ao realizar sua experiência Young notou que na superfície branca do anteparo era formada uma distribuição regular de bandas claras e escuras que se alternavam regularmente. Isso era exatamente o que se esperava acontecer se a luz tivesse propriedades ondulatórias.
A descoberta da natureza ondulatória da luz trouxe consigo inúmeras perguntas difíceis de responder naquela época.
O que formam as ondas de luz?
O conceito de ondas está associado a um processo de oscilação.
No caso da luz, o que está oscilando?
As respostas só começaram a ser conhecidas com as descobertas que associaram a ciência da eletricidade com a ciência do magnetismo. Mais ainda, foi preciso mostrar que essa associação incluia a luz.
A luz é algumas vezes onda e algumas vezes partícula!
A teoria quântica, desenvolvida no início do século XX, postula que a luz é composta de pequeníssimos pacotes de energia chamados fótons.
As partículas de luz são os fótons.
No entanto, isso não significa que o modelo ondulatório da luz tenha sido abandonado. Os dois modelos, seja o do fóton ou o ondulatório, são igualmente úteis para explicar as propriedades físicas da luz tais como brilho, cor e velocidade.
É por essa razão que a física moderna hoje fala que a luz possui uma dualidade onda-partícula. Assim, os físicos hoje podem escolher qual o modelo que melhor descreve um fenômeno particular.
Por exemplo, a reflexão da luz em um espelho é mais facilmente compreendida se imaginarmos fótons ou seja, partículas de luz, golpeando o espelho e retornando do mesmo modo que uma bola retorna ao colidir com uma parede.
Por outro lado, o modelo ondulatório explica bem mais facilmente a focalização de um feixe luminoso por uma lente.
O brilho ou intensidade da luz pode ser descrito de modo conveniente por ambos modelos. Tanto o brilho como a intensidade medem a quantidade de energia transportada pela onda.
Se imaginarmos a luz como fótons a intensidade é proporcional ao número de fótons que se deslocam em uma dada direção. Se imaginarmos a luz como uma onda, a intensidade está relacionada com a força da energia elétrica e magnética vibrantes da onda.
Afinal, o que é a luz?
Hoje sabemos que a luz é a parte visível da radiação eletromagnética que se propaga em qualquer meio e até mesmo no vácuo. Mas, para chegar a essa compreensão, foram necessários muitos anos de pesquisas.
Várias experiências mostraram que uma carga elétrica é circundada por uma campo elétrico e que um objeto magnetizado é circundado por um campo magnético.
E no início do século XIX outras experiências demonstraram que uma carga elétrica que se desloca produz um campo magnético e que o movimento em um campo magnético dá origem a um campo elétrico. Mesmo assim, considerava-se naquela época que existiam duas ciências independentes: a ciência da eletricidade e a ciência do magnetismo.
Em meados do século XIX o físico e matemático escocês James Clerk Maxwell mostrou que todos os fenômenos elétrico e magnéticos podiam ser descritos por um conjunto básico de apenas quatro equações.
Essas equações mostravam que a força elétrica e a força magnética eram apenas duas manifestações diferentes de um único fenômeno físico que hoje conhecemos como eletromagnetismo.
Combinando suas equações, Maxwell mostrou que os campos elétrico e magnético propagavam-se através do espaço sob a forma de ondas.
O conjunto formado pelas ondas de campo elétrico e magnético que se propagam acopladas no espaço passou a ser conhecido como onda eletromagnética.
Ele também verificou que as ondas eletromagnéticas se deslocavam no espaço a uma velocidade de 3 x 108 metros por segundo, um valor semelhante àquele medido para a velocidade da luz. Dessa forma Maxwell mostrou que as equações que descreviam o eletromagnetismo traziam dentro delas o conceito de luz.
Tendo em vista que a luz passava a ser entendida como um fenômeno que envolve os campos elétrico e magnético, ela passou a ser considerada uma forma de radiação eletromagnética.
Desse modo, hoje dizemos que, segundo os conceitos da teoria ondulatória, a luz é uma forma de radiação criada por campos elétrico e magnético que oscilam perpendicularmente um ao outro à medida que se propagam pelo espaço.
No entanto, precisamos ter em mente que a luz visível é apenas uma pequena parte da radiação eletromagnética. Faltava muito ainda para que os cientistas soubessem realmente o que era a radiação eletromagnética.
Os comprimentos de onda da luz visível são muito pequenos, aproximadamente do tamanho de uma bactéria. Por esse motivo eles usualmente não são medidos em metros mas em bilionésimos de metros, uma unidade chamada nanometro e que é abreviada como nm. O comprimento de onda da luz vermelha tem cerca de 7 x 10-7 metro ou seja 700 nanometros. A luz violeta por sua vez tem o comprimento de onda de 4 x 10-7 metro ou 400 nanometro.
A tabela abaixo mostra os comprimentos de onda das cores primárias nas três unidades usadas para medí-los. A equivalência entre as cores e os valores de comprimento de onda são apenas aproximados.
comprimento de onda
cor nanometro(nm) micrometro(μm) Ångstrom(Å)
vermelho 700 0,70 7000
amarelo 580 0,58 5800
azul 480 0,48 4800
violeta 400 0,40 4000
Fonte:
Observatório Nacional
sexta-feira, 25 de março de 2011
Física Quântica
Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como ondas eletromagnéticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária ‘constante de Planck’, que subverteu os princípios da física clássica.
Este foi o início da trajetória da Física ou Mecânica Quântica, que estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e sub-atômicas, ou seja, entre as moléculas, átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que se interpunha justamente entre a Lei de Wien – para baixas frequências – e a Lei de Rayleight – para altas frequências -, ao contrário das experiências tentadas até então por outros estudiosos.
Albert Einsten, criador da Teoria da Relatividade, foi o primeiro a utilizar a expressão "quantum" para a constante de Planck E = hv, em uma pesquisa publicada em março de 1905 sobre as consequências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a quantização – um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da física quântica.
Seus resultados são mais evidentes na esfera macroscópica do que na microscópica, embora os efeitos percebidos no campo mais visível dependam das atitudes quânticas reveladas pelos fenômenos que ocorrem nos níveis abaixo da escala atômica. Esta teoria revolucionou a arena das idéias não só no âmbito das Ciências Exatas, mas também no das discussões filosóficas vigentes no século XX.
No dia-a-dia, mesmo sem termos conhecimento sobre a Física Quântica, temos em nossa esfera de consumo muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de cd, o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o famoso computador.
A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula – objeto com uma mínima dimensão de massa, que compõe corpos maiores – e onda – a radiação eletromagnética, invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de Maxwell. No início do século XX, porém, algumas pesquisas apresentaram contradições reveladoras, demonstrando que os comportamentos de ambas podem não ser assim tão diferentes uns dos outros. Foram essas idéias que levaram Max Planck à descoberta dos mecanismos da Física Quântica, embora ele não pretendesse se desligar dos conceitos da Física Clássica.
A conexão da Mecânica Quântica com conceitos como a não-localidade e a causalidade, levou esta disciplina a uma ligação mais profunda com conceitos filosóficos, psicológicos e espirituais. Hoje há uma forte tendência em unir os conceitos quânticos às teorias sobre a Consciência.
Físicos como o indiano Amit Goswami se valem dos conceitos da Física moderna para apresentar provas científicas da existência da imortalidade, da reencarnação e da vida após a morte. Professor titular da Universidade de Física de Oregon, Ph.D em física quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, suas idéias aparecem no filme Quem somos nós? e em obras como A Física da Alma, O Médico Quântico, entre outras. Ele defende a conciliação entre física quântica, espiritualidade, medicina, filosofia e estudos sobre a consciência. Seus livros estão repletos de descrições técnicas, objetivas, científicas, o que tem silenciado seus detratores.
Fritjof Capra, Ph.D., físico e teórico de sistemas, revela a importância do observador na produção dos fenômenos quânticos. Ele não só testemunha os atributos do evento físico, mas também influencia na forma como essas qualidades se manifestarão.
A consciência do sujeito que examina a trajetória de um elétron vai definir como será seu comportamento.
Assim, segundo o autor, a partícula é despojada de seu caráter específico se não for submetida à análise racional do observador, ou seja, tudo se interpenetra e se torna interdependente, mente e matéria, o indivíduo que observa e o objeto sob análise.
Outro renomado físico, prêmio Nobel de Física, Eugen Wingner, atesta igualmente que o papel da consciência no âmbito da teoria quântica é imprescindível.
Por Ana Lucia Santana
Fonte:
infoescola
domingo, 13 de março de 2011
A Força Eletromagnética
A interação eletromagnética, ou força eletromagnética, é aquela que ocorre quando corpos possuidores de cargas elétricas e/ou corpos magnetizados interagem.
As interações eletromagnéticas são descritas por uma parte da física chamada eletrodinâmica. Esta é a teoria física que descreve os fenômenos elétricos e magnéticos, ou seja todos os processos de interação que ocorrem entre corpos carregados que interagem por meio de forças eletromagnéticas. A formulação clássica da Eletrodinâmica foi feita por James Clerk Maxwell.
Interação entre corpos carregados: a lei de Coulomb
Sabemos que os elétrons têm carga negativa enquanto que os prótons têm cargas positivas. Desta forma, quando dois ou mais prótons, elétrons ou uma mistura destas partículas são colocadas próximas, sempre ocorre um processo de interação eletromagnética.
A interação elétrica não ocorre apenas entre elétrons e prótons mas também entre dois ou mais corpos quaisquer que possuam carga elétrica.
Já era conhecido que corpos possuidores do mesmo tipo de carga elétrica se repeliam enquanto que se as cargas fossem diferentes eles se atraiam . Mas foi o físico francês Charles Augustin Coulomb que conseguiu, a partir de experiências realizadas em seu laboratório, colocar estas observações sobre o comportamento de corpos carregadas em uma forma matemática.
Segundo Coulomb, a força elétrica entre duas partículas carregadas é dada pela fórmula, onde q e q' são as cargas elétricas dos dois corpos, d é a distância entre eles e k é uma constante (análoga à constante G que surge quando estudamos a gravidade). Esta é a chamada lei de Coulomb.
Observando que, uma vez que as cargas elétricas podem ter sinais diferentes, a força calculada pode ser positiva ou negativa. Se ela for positiva isso significa que os corpos têm cargas elétricas com o mesmo sinal e, portanto, se repelem. Se o sinal da força for negativo, isso nos mostra que as cargas elétricas possuem sinais contrários e, portanto, os corpos carregados se atraem.
As equações de Maxwell
As interações eletromagnéticas, ou seja o conjunto de fenômenos que ocorrem com corpos que possuem carga elétrica ou magnetismo, são regidas pelas chamadas equações de Maxwell.
James Clerk Maxwell foi um físico escocês que viveu de 1831 à 1879 e notou que todos os fenômenos elétricos e magnéticos que ocorrem na natureza podem ser descritos por um conjunto de apenas quatro equações!
As equações de Maxwell não são simples matemáticamente, exceto para os profissionais de ciências. Elas estabelecem uma íntima relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos, mostrando que estes não são fenômenos isolados. Os fenômenos elétricos produzem os efeitos magnéticos e vice versa. É por esta razão que os fenômenos elétricos e magnéticos passaram a ser tratados por uma única teoria chamada eletromagnetismo.
A luz como uma onda
Também foi Maxwell que mostrou que a radiação eletromagnética, ou seja a luz, se propaga como uma onda. A partir de transformações matemáticas que ele realizou sobre as quatro equações do eletromagnetismo, Maxwell mostrou que elas se reduziam a uma equação de propagação de uma fenômeno ondulatório. Desta forma, a luz se propaga no espaço como uma onda e é por este motivo que a eletrodinâmica é o estudo das propriedades das ondas eletromagnéticas. A luz que recebemos das estrelas nada mais é do que a radiação eletromagnética produzida por fenômenos físicos que ocorrem no seu interior e, posteriormente, emitida por elas. Estas ondas eletromagnéticas se propagam no espaço interestelar e chegam até nós permitindo-nos ver os objetos celestes.
Também foi Maxwell que mostrou, a partir da obtenção da equação de propagação ondulatória da luz, que a velocidade desta propagação, ou seja a velocidade da luz, no vácuo é
vluz = c = 300000 km/seg
Observação:
É um erro comum vermos escrito que a velocidade de propagação da luz é de 300000 quilômetros por segundo. Isto não é verdade. Esta é a velocidade de propagação da luz no vácuo. Em um meio material a luz tem uma velocidade menor do que essa. Este "detalhe" é importante porque a velocidade da luz no vácuo é a velocidade limite máxima para todos os corpos materiais, princípio esse estabelecido pela Teoria da Relatividade Restrita de Einstein. Em um meio material a velocidade da luz pode ser inferior à sua velocidade de propagação no vácuo.
O alcance da força eletromagnética
Vimos anteriormente que a força eletromagnética é cerca de 1040 vezes maior do que a força da gravidade. Se ambas são forças de longo alcance, então qual o motivo para a gravitação, e não o eletromagnetismo, dominar as interações entre os corpos celestes? Porque a maioria das regiões do espaço são eletricamente neutras e, portanto, não sentem a interação eletromagnética.
A diferença de intensidade entre as forças gravitacional e eletromagnética não é aparente por causa da natureza dual (atrativa/repulsiva) dessa última. No entanto, no nosso dia-a-dia as forças que impedem você de cair no chão ou de sua cadeira, as forças que são exercidas quando você empurra um objeto (fricção, etc.) são exemplos da força eletromagnética em ação (elas são responsáveis pela solidez dos corpos).
A eletrodinâmica quântica
A teoria clássica da eletrodinâmica, construída por Maxwell, já era consistente com a teoria da relatividade especial de Einstein.
No entanto, para aplicar estas equações aos fenômenos eletromagnéticos que ocorriam entre partículas elementares carregadas , foi necessário construir uma nova teoria envolvendo a mecânica quântica. O "casamento" do eletromagnetismo com a mecânica quântica, ou seja, a construção de uma "Eletrodinâmica Quântica", foi realizada por grandes nomes da física tais como Dirac, Feynman, Tomonaga e Schwinger nos anos da década de 1940.
A eletrodinâmica quântica é uma das teorias mais bem construídas da física. Os equipamentos eletrônicos que você usa em sua casa possuem circuitos integrados cuja construção se baseia na eletrodinâmica quântica. De fato , a precisão verificada entre os resultados previstos teoricamente e aqueles obtidos no laboratório é fantástica !
A eletrodinâmica quântica nos diz que existe uma partícula que é a mediadora de todas as interações eletromagnéticas. Esta partícula é o fóton : um processo de interação de partículas carregadas eletricamente significa uma troca incessante de fótons .
A descrição das interações eletromagnéticas sob qualquer ponto de vista é uma das áreas mais importantes para nós que gostamos de astrofísica. Lembre-se que vemos as estrelas porque elas emitem radiação e esta radiação nada mais é do que fótons produzidos por processos quânticos que ocorrem no interior da estrela.
Fonte:
Observatório Nacional
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
O que é a luz?
O que é a luz?
Ok, nós sabemos que ela é uma partícula e uma onda, mas o que isso realmente quer dizer?
No século 17, Isaac Newton sugeriu que a luz era composta de pequenos corpúsculos ou seja, partículas. Nos dois séculos seguintes, contudo, experimentos demonstraram que a radiação luminosa era composta de ondas, como descreveu, no século 19, o escocês James Maxwell. Inspirado pela mecânica quântica do alemão Max Planck, Einstein bagunçou tudo ao apresentar, em 1905, uma descrição da luz que só seria válida caso ela fosse composta de... partículas.
Foi por esse trabalho (e não pela relatividade) que Einstein ganhou seu Nobel. De acordo com ele a luz se comporta ora como onda, ora como partícula. Mas o que define quando a luz age como uma ou outra? Essa é a grande maluquice. É o experimento a forma como tentamos detectar a luz que induz essa transformação.
Um dos fenômenos que indica que a luz é onda é a chamada interferência o fato de que ondas luminosas, quando passam a certas distâncias, podem interferir umas com as outras. A melhor forma de observar isso é ver uma parede com duas fendas estreitas, uma ao lado da outra, por onde a luz deve passar e ser projetada num anteparo atrás da parede. Quando as duas fendas estão abertas, o padrão de luz e sombra que se vê no anteparo é uma série de listras o esperado, caso as ondas luminosas estivessem interferindo umas com as outras. Ao se fechar uma das duas fendas, o padrão listrado some e sobra apenas uma faixa intensa de luz (ou seja, a interferência some).
A doideira é quando os cientistas enviam um fóton por vez na direção da parede. Com as duas fendas abertas, eles atingem o anteparo, um após o outro, numa distribuição compatível com o padrão de listras. Mas, se cada fóton está viajando sozinho na direção da parede, ele só tem duas opções: passar por uma fenda ou pela outra. Ao escolher uma delas, como ele pode causar interferência com ele mesmo? Pois é, acontece. Parece que o fóton, mesmo sendo um só, passa pelas duas fendas ao mesmo tempo.
E tem mais: não dá para prever exatamente aonde um dado fóton vai atingir o anteparo. O padrão ondulatório descreve a probabilidade que uma partícula tem de ir, mas não determina aonde cada fóton vai. É o chamado princípio da incerteza, da mecânica quântica, em ação. A Teoria Quântica pode calcular a probabilidade do destino dessas partículas. Mas é incapaz de dar um significado claro a esses fenômenos.
Será que o mundo quântico é mesmo probabilístico? Einstein, que acreditava que Deus não joga dados, jamais aceitou essa tese. Em 1954, ele descreveu sua frustração em uma carta: Todos esses 50 anos de reflexão conscienciosa não me deixaram mais perto da resposta à pergunta: O que são os quanta de luz? .
Hoje, parte dos físicos acredita que o mundo das partículas é probabilístico e outros, como o vencedor do Nobel de Física de 1999, Gerardus t Hooft, imaginam que há uma verdade além do mundo quântico. Acredito que as leis da natureza não sejam mecânico-quânticas, mas muito mais determinísticas e explicáveis pela matemática, diz t Hooft. É a mesma suspeita que Einstein teve e para a qual, até agora, ninguém chegou a uma resposta satisfatória.
Por Salvador Nogueira
Fonte:
super abril revista
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