Mostrando postagens com marcador Causa e Efeito. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Causa e Efeito. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Tudo o que precisamos: Amor! Por Yehuda Berg


A maioria de nós, em um momento ou outro, já lutou com o amor. Tivemos nossos corações partidos, nos tornamos dependentes ou simplesmente não sentimos amor algum. Mas não importa o que possamos pensar, não importa quão duros nossos corações tenham se tornado por vezes, não podemos fugir da verdade – precisamos de amor e precisamos dar amor.

Não permita que a aparente simplicidade do amor torne você cego para sua importância. Esta semana, o Zohar nos traz dois ensinamentos incrivelmente belos sobre o assunto.

1. A capacidade de amar e a qualidade do nosso amor é um presente da Luz do Criador.

2. Quanto mais usarmos nosso amor de forma positiva, compartilhando, mais amor receberemos para compartilhar. Por outro lado, se usarmos nosso amor deforma egoísta e negativa, então nossa capacidade de amar diminuirá.

Se você entender e praticar esses ensinamentos, não só aumentará a quantidade e a qualidade do amor que terá em sua vida, como também a quantidade de amor que se revelará no mundo. Pelo Zohar, fica claro que devemos correr atrás e aproveitar todas as oportunidades de compartilhar o nosso amor.

Outro segredo poderoso sobre o amor é que cada um de nós influencia a forma como os canais desse mesmo amor se abrem e fecham para o mundo! Quando não estamos amando ou quando usamos nosso amor para manipular ou punir, estamos diminuindo o amor existente no mundo.

Nossas ações importam. Tudo está conectado. É importante apreciar nosso poder, que infelizmente a maioria de nós subestima.

Os efeitos das nossas ações nesse mundo físico se espalham pelos mundos espirituais. Assim como nossas ações reverberam através dos Mundos Superiores, sua ressonância se torna cada vez mais forte, de forma muito semelhante ao Efeito Borboleta. Em 1972, os cientistas explicaram o fenômeno extraordinário de que o menor dos atos em um lugar pode ter um efeito imenso do outro lado do mundo (o exemplo que usaram foi o bater das asas de uma borboleta no Brasil causando um tornado no Texas).

Os kabalistas têm conhecimento deste fenômeno há mais de quatro mil anos. Mas eles o levam um passo adiante: uma ação espiritual aparentemente pequena, um simples ato de compartilhar, pode fazer com que uma incrível quantidade de Luz seja revelada no mundo.

Infelizmente, como nossos sentidos são limitados a enxergar apenas essa dimensão física, subestimamos de forma grosseira o efeito positivo das nossas ações e certamente dos nossos atos aparentemente menores. Precisamos lembrar constantemente que nosso poder é muito maior do que nos permitimos acreditar e que o efeito positivo das nossas ações – sejam elas grandes ou pequenas – é muito mais do que jamais poderíamos imaginar.

Uma coisa é certa sobre o mundo atual: não existe suficiente amor sendo compartilhado por um número suficiente de pessoas, e todos nós precisamos assumir essa responsabilidade e reconhecer que estamos contribuindo para isso.

Tudo de bom,

Yehuda

Fonte:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Tudo o que fazemos produz efeito...



"Se você quer transformar o mundo, 
experimente primeiro 
promover o seu aperfeiçoamento pessoal 
e realizar inovações no seu próprio interior. 

Estas atitudes 
se refletirão em mudanças positivas 
no seu ambiente familiar. 

Deste ponto em diante, 
as mudanças se expandirão 
em proporções cada vez maiores. 

Tudo o que fazemos produz efeito, 
causa algum impacto."

Dalai Lama

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

Doenças Cármicas: Coletivas e Individuais


 
O homem, de certa forma, "cria-se a si mesmo".

Em outras palavras, aquilo que somos como personalidade, isto é, como corpo físico-etéreo, corpo emotivo e mental, é o efeito de causas produzidas por nós mesmos, através das ações cometidas em existências passadas (compreendendo a palavra "ações" também os sentimentos, as emoções e os pensamentos).

Assim reza a lei do Carma, ou lei da ação e reação. O aspecto que talvez nos seja de mais difícil compreensão é o que diz respeito ao corpo físico, pois parece-nos absurdo que o nosso comportamento e a nossa maneira de sentir e pensar cheguem a influir até mesmo sobre a matéria física, a ponto de "modelar" um determinado tipo biológico.

Mas se refletirmos atentamente sobre a relação existente entre psique e corpo, isso não nos parecerá mais absurdo e impossível.

Se é verdade que o nosso corpo físico é somente um "robô", uma simples máquina movida pela força vital inerente ao corpo etéreo, então pode-se considerá-lo um efeito e não uma causa.

De fato, o veículo físico é um instrumento de expressão e de experiência, não somente para o Si como para os outros corpos sutis, cujo conjunto constitui a psique do homem, pois é na psique que o eu pessoal encontra o seu centro focal, quando ainda não tem consciência do Si, sendo, portanto, com relação ao corpo físico, o sujeito que o move e o dirige.

Além disso, a matéria física de que se compõe o corpo denso é sensível e receptiva às vibrações dos corpos sutis, assumindo as suas qualidades e defeitos.

De fato, já vimos como todos os órgãos do corpo, as glândulas e o sistema nervoso estão sempre sob a influência da psique, a ponto de, com o passar do tempo, chegarem mesmo se alterar morfologicamente, devido às desarmonias internas.

Assim, podemos dizer que cada indivíduo tem o corpo e a constituição física que ele mesmo criou para si.

Existe, portanto, também uma escala evolutiva para o corpo físico (assim como para os outros veículos da personalidade) que se condensa no perpétuo átomo físico (que persiste depois da morte do corpo material) e ao redor do qual o Si espiritual construirá o novo veículo físico na próxima encarnação, atraindo matérias de vibrações semelhantes.

De fato, se nascemos numa determinada família e assumimos suas características físicas, suas fraquezas orgânicas e eventuais taras hereditárias isso não se dá por acaso, mas porque o nosso Carma nos leva em direção a ela, por haver uma afinidade vibratória, a nível físico, entre nós e os futuros pais. Isso que habitualmente chamamos "hereditariedade" é um encontro preciso de causas concorrentes, que nós mesmos acionamos em existências anteriores e que produzem o seu efeito.

As doenças cármicas, portanto, são antes de mais nada, aquelas que nos atingem devido a nossa constituição física hereditária e ao nosso tipo biológico, que apresenta determinadas fraquezas congênitas.

Poderíamos perguntar: "A criança, então, não nasceria totalmente sã?"

Teoricamente sim, mas na prática devemos considerar que existem nela certas predisposições latentes, certas debilidades constitucionais que lhe vêm da família em que nasceu e que podem, mais cedo ou mais tarde, manifestar-se como verdadeiras doenças. Esse tipo de doença deve ser considerado "cármico", pois suas causas devem ser procuradas não no presente, mas no passado. De fato, tudo o que nos atinge e nos acontece sem apresentar uma causa aparente, seja psicológica ou exterior, pode-se considerar efeito do carma. Em outras palavras, a nossa responsabilidade nunca deixa de existir, apenas ela "remonta", no tempo, a existências anteriores.

Analisando, portanto, as nossas "predisposições" para determinadas doenças, as nossas fraquezas constitucionais, poderíamos remontar aos nossos erros passados, pois há sempre uma "linguagem dos órgãos" que se pode interpretar e fazer com que entendamos a ação ou a emoção que se esconde por detrás dela.

A essa altura, é oportuno que nos detenhamos um pouco para fazer alguns esclarecimentos sobre a verdadeira natureza e finalidade do carma. Existe uma tendência bastante acentuada a interpretar o carma como algo inexorável, como um determinismo ao qual não se pode escapar; uma "nêmesis", que pune sem contemplação...

Isso, de certo modo, corresponde à verdade, pois o carma é uma Lei universal de justiça, ou melhor, seria a própria Lei por excelência, pois sua ação é o que mantém o equilíbrio de todas as manifestações. Todavia, não se deve interpretá-la como uma punição ou uma recompensa que nos foi conferida por um Ente Superior que sustenta a balança da justiça, mas somente como a expressão automática de uma lei cósmica, que regula o jogo das energias em todos os níveis e tem a função de "reequilibrar" a harmonia universal e individual quando esta é perturbada.

De fato, o carma também é chamado Lei de compensação. Um outro aspecto desta lei, frequentemente esquecido, quando não totalmente ignorado, é a sua função educativa e didática; função esta que nos fornece a chave para utilizar e, em determinados casos, superar o carma.

Muitos, de fato, perguntam: "É possível evitar o carma"?

Não, o carma não pode ser evitado, pois ele exprime uma lei precisa, quase mecânica, a qual, uma vez acionada, não se pode mais deter, como qualquer outra lei física; todavia, pode-se "preveni-la", pode-se ir ao seu encontro e, enfim, colaborar com ela, para que ela venha a se tornar um meio purificatório, educativo e evolutivo.

No livro Os sutra yoga, de Patanjali, pode-se ler: "A dor que ainda não sobreveio pode ser prevenida". (Livro II, Sutra 16.)

O que significam tais palavras?

Significam que um homem que já tenha guiado os seus passos para a vereda espiritual pode, à luz da nova consciência, compreender os obstáculos internos, os seus pontos fracos, e, através de um paciente trabalho de purificação e sublimação, transformar a sua natureza inferior, de modo que, ao se lhe apresentar um antigo débito cármico a ser pago, sob a forma de um acontecimento doloroso ou de uma doença, ele não sofrerá com isso; ao contrário, saberá transformar aquela experiência em algo de útil e luminoso para o desenvolvimento da consciência, e extrair disso, ao invés de dor, paz e alegria.

De fato, a dor provém sobretudo da rebelião, da amargura, do sentimento de injustiça, que nos enrijecem, e nos fazem assumir uma atitude negativa de oposição ao carma, impedindo-nos de entender o significado que se oculta por trás da prova.

Assim, no que diz respeito às doenças cármicas, que podem decorrer da constituição física hereditária e, portanto, em certos casos, tornar o indivíduo inábil desde o nascimento (como em casos de cegueira) ou exposto a enfermidades crônicas, se elas forem aceitas com serenidade e interpretadas corretamente, podem redundar em situações de progresso e em experiências frutíferas.

Neste caso, o carma desempenha a sua verdadeira função, que é a de equilibrar uma situação desarmônica e errada e, impelindo o indivíduo a ''compensar" as suas fraquezas, faz com que ele desenvolva as faculdades e os dons mais aptos a tal fim, justamente os que lhe faltavam.

Às vezes, não é fácil compreender a lição que se oculta no carma, sobretudo aceitar, sem sofrer com isso, dolorosas enfermidades e deficiências humilhantes e debilitantes que obrigam o indivíduo a levar uma vida limitada e a renunciar às alegrias e consolos comuns das outras pessoas...

E por muito tempo a humanidade sofre, se rebela e continua a cometer erros, pois interpreta as experiências dolorosas como uma calamidade injusta e obscura, cuja origem ela ignora. Mas depois, pouco a pouco, com o desenvolvimento da consciência, começa a delinear-se o jogo das energias sutis que se desenvolve por trás das aparências e a se revelar o funcionamento da lei de ação e reação.

O homem descobre, assim, que existe uma justiça perfeita, infinito amor e completa harmonia subjacentes às formas de discordância é desordem exteriores, e então se abre à confiança, o que traz a aceitação e a colaboração consciente com as forças evolutivas.

Quanto a nós próprios, do ponto de vista da saúde física, deveríamos tentar distinguir, dentre os distúrbios e doenças, aqueles que nós mesmos atraímos devido a defeitos psicológicos ou a um mau uso das energias sutis, e aqueles que, por sua vez, têm origem cármica, isto é, raízes em existências passadas.

Já dissemos que a constituição física que nos é legada pela família em que nascemos é cármica, assim como todas as deficiências e doenças originadas por ela; mas também podem ser cármicas as doenças que não derivam de fraquezas congênitas e que se abatem subitamente sobre as nossas vidas, sem uma causa aparente, e que parecem resistir a todas as curas, a ponto de se prolongarem além do normal e apresentarem uma progressão crônica.

Se, após uma cuidadosa auto-analise psicológica, para verificar eventuais causas inconscientes, após uma rearmonização das energias psíquicas, a doença persistir, isso indica que ela é cármica. Em outras palavras, devem-se ao carma todas as doenças que independem de nossa responsabilidade atual e que parecem produzidas por uma força exterior a nós.

Frequentemente, tais doenças são incuráveis e conduzem a uma permanente enfermidade, ou mesmo à morte, caso não se dê um súbito "despertar" da consciência, uma iluminação que transforme completamente o homem, reorientando as energias bloqueadas que causavam a doença.

Isso depende do grau evolutivo individual, que no mais das vezes se revela somente em tais circunstâncias.

De fato, muitas pessoas que passaram por isso que se chama justamente o despertar da Alma (ou a Iluminação), tiveram tal experiência após uma grave doença que as levou às portas da morte.

Antes desse despertar, eram pessoas comuns, sem qualquer vestígio de espiritualidade, justamente porque o seu estágio real de evolução era "inconsciente" e se havia criado uma barreira entre a personalidade e o Si, barreira que a ação purificatória da doença fez desaparecer.

Em geral, não é fácil entender o nosso próprio estágio de evolução, mas seria útil procurar identificá-lo, com o fito não de lamentá-lo ou gabá-lo, mas de identificar as nossas deficiências e qualidades, e sobretudo para compreender o passo seguinte que devemos dar, e, assim, dirigir todas as nossas energias para aquela finalidade, evitando os eventuais obstáculos e superando as dificuldades que se colocam entre nós e a meta a ser alcançada.

Todo estágio evolutivo tem a sua problemática, tanto do ponto de vista do desenvolvimento da consciência como do correto direcionamento das energias; por esse motivo, seria da maior valia reconhecer o próprio nível interior, para, assim, chegar a um "diagnóstico" correto da própria situação psíquica.

Já nascemos com um certo grau evolutivo, representado pelas existências passadas que trazemos conosco e, portanto, com uma situação exata no que diz respeito ao despertar dos centros etéreos e o desenvolvimento dos corpos sutis.

Esta situação poderia ser definida como um nosso "boletim clínico", boletim este que deveríamos procurar reconstruir, analisando as nossas dificuldades psicológicas, os nossos problemas de desenvolvimento, as nossas deficiências e fraquezas físicas e também as nossas qualidades, tendências e potencialidades...

Este nosso quadro é o resultado de todos os nossos atos e experiências passadas, a nível físico, emocional e mental, fazendo parte do lastro cármico.

Interpretando, portanto, o carma não como algo que se deve suportar passivamente e do qual não se pode escapar, mas como um encontro de energias acionadas por nós mesmos, e que produz determinados efeitos, podemos tentar utilizá-lo para o nosso desenvolvimento e, assim, superá-lo para sempre.

Agora, é preciso mencionar brevemente também o carma coletivo, pois até aqui falamos sobretudo do carma individual.

Não é fácil compreender o funcionamento do carma coletivo, ao qual toda a humanidade está submetida.

Para entendê-lo, é preciso reportar-se ao conceito de que existe uma única substância, uma única consciência atrás da multiplicidade, uma unidade efetiva subjacente que une toda a humanidade numa única entidade, numa única grande Alma.

Esta Alma Única da humanidade é, porém, inconsciente, tendo sobretudo a função de dirigir e governar os homens até que desperte a consciência individual. É uma espécie de consciência de massa, semelhante à que existe no reino animal, e que não se deve confundir com a "consciência de grupo" que ao contrário, é um estágio superior, ao qual se chega quando se verifica o despertar da Alma. Tal consciência de massa é um reservatório onde se acumulam todas as experiências da humanidade, onde tudo é registrado...

É o inconsciente coletivo de que fala Jung, o qual contém forças primordiais comuns a todo o gênero humano, pertencentes ao passado mas sempre atuais, porque condicionam e estimulam o homem à ação, até emergir a sua individualidade adormecida.

Neste reservatório comum encontram-se todas as experiências, erros, tendências e impulsos da humanidade, patrimônio coletivo do qual o indivíduo se serve quando age de maneira inconsciente, quando "se deixa viver", pois ainda não é consciente e responsável.

O Si espiritual existe em todos os homens, mesmo nos mais primitivos, mas em estado latente e tão reprimido que por longos períodos ele praticamente inexiste.

Predomina, então, esta "consciência coletiva", este cérebro único, por assim dizer, semelhante a um formidável turbilhão de energias geradas por toda a humanidade, ao qual às vezes ela se submete sofrendo coletivamente as suas conseqüências, mesmo sob forma de catástrofes, guerras, epidemias, etc.

As doenças sociais ou coletivas dependem dessa consciência única da humanidade, desse turbilhão de energias, caracterizado pelas ações dos homens ainda não despertos.

É preciso, portanto, classificar as doenças em quatro grandes categorias:

a) doenças devidas a causas psicológicas (atuais);

b) doenças cármicas individuais;

c) doenças cármicas coletivas;

d) doenças evolutivas (despertar dos centros e transferência das energias).

No capítulo seguinte, trataremos das últimas.

Fonte:
Angela La Sala Bata
Capítulo VIII
Medicina Psico Espiritual

terça-feira, 19 de abril de 2011

Loucura ou Sabedoria?



Existe uma realidade ao redor da qual todos nós gravitamos: somos fortes julgadores em cima das atitudes, hábitos e vícios das pessoas.


A Filosofia Budista recomenda que não se julgue, simplesmente porque as pessoas, ou almas se preferirem, estão em estágios diferenciados de evolução; pior é que esta atitude, julgar, cria karma.

Somos essências em estágio evolutivo. Ninguém está pronto neste planeta. Este é o ponto. Aqui é uma escola onde se aprende pela dor. Saber entender a dor, e por que ela aconteceu, é o maior caminho para nossa subida de um degrau...

Assim:
O que é entendível para alguns é absurdo para outros.
O que é correto para mim, é detestável para você.
O que é convenção para alguns, é ridículo e inapropriado para outros.
O que é novo para um, pode ser inaceitável para o outro.

E assim seguimos vivendo. Mas, qual é o ponto correto em tudo isso?

Simplesmente, aquele que nos satisfaz. Na vida não há certo ou errado. Há o que nos preenche e nos satisfaz.

Portanto, não podemos rotular as pessoas conforme nossas verdades, porque simplesmente a verdade de agora será superada pela verdade do futuro.

E quem somos nós para julgarmos?


Há uma frase célebre que diz:
Quando encontro a resposta, o Universo muda a pergunta!

Ou seja, estamos em constante evolução e precisamos de lucidez para entender o que acontece à nossa volta, sem nos preocuparmos em controlar a vida dos outros via julgamentos e rotulagens de acordo com nossas verdades.

As novidades evolutivas podem chocar.

Você conhece, eu conheço também, um cem número de pessoas que nunca erra. Sempre os errados nos episódios analisados foram os outros. Uns porque atrapalharam, outros porque foram negligentes, outros omissos, mas eles, sempre os perfeitos... e vítimas das circunstâncias.

O que fazer com eles?

Deixá-los viver a vida conforme querem e entendem que está certo e, assim, colherem o que plantaram: o oco, o vazio e o sem conteúdo. Mas isso é problema deles.


A vida é Causa e Efeito. Isso sim é verdadeiro. Tão verdadeiro como a dor, mas supérfluo como o sofrimento. A dor é inevitável, porém, manter o sofrimento sempre é opção nossa. Aprendemos com a dor. Com o sofrimento estragamos a saúde. Só e tudo isso.

Voltando ao tema, o maior exemplo de loucura foi com Einstein... Na realidade, ele estava sempre à frente dos que o cercavam. Sabia muito e, portanto, era incompreendido pelos que seguem padrões. Pior ainda era na sua época, quando o conhecimento era reservado somente para alguns afortunados.

Para ele, não existe o mal, existe a ausência do bem. Não existe o ruim, falta o bom. Não existe a vaidade, falta humildade. Não existe a raiva, falta o amor.

Por pensar assim era insano, louco mesmo. Eu prefiro achar que era incompreendido...

Portanto, sempre que alguém está sendo julgado como louco, pode estar apenas vendo mais longe do que os padrões convencionais que aplicamos em nossa vida, naquele exato momento.

Atualmente, com a incrível velocidade da informação, você percebeu como estão diminuindo as aldeias? Como as pessoas estão ávidas de conhecimento? E vocês perceberam como aumentaram os loucos?

Que tal sermos um deles? As oportunidades estão ao nosso redor. É só agir... Assim, acabamos conhecendo o caminho que nos leva ao saber de ser sábio. Aquele que só vem com o conhecimento realmente aplicado.


Sei que nos veremos
Beijo na alma

Por Saul Brandalise Jr

Fonte da Imagem:
Pietrzyk
http://pietrzyk.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tempo Certo



Todos nós já nos perguntamos: Caramba, o que será que estou fazendo aqui, neste local, com estas pessoas, nesta cidade, neste país, neste planeta, nesta hora?

Se você ainda não se perguntou, certamente um dia o fará.


Já aprendi e, mais importante, compreendi, que em qualquer circunstância, eu sempre estava na hora e no lugar em que deveria estar, portanto, no lugar e no tempo certo, para mim, para minha evolução.

Percebi, com todas as letras, como reza a expressão, que não existem coincidências e, tampouco, que nada é por acaso.

Igualmente, sei que aquele olhar familiar trocado, embora seja a primeira vez, é realmente um reencontro. Não importa se vem de homem ou mulher. É reencontro sim.


Aprendi, e deixo seguir a reação de rejeição a um perfume ou a uma voz, quando encontro a pessoa, porque sei a origem de tudo isso.

Aprecio, mais ainda agora, a sedosidade ao toque na pele, embora possa ser ela até mais perceptiva do que a minha, ou de mais idade, como queiram. Também sei as razões deste ato, desta reação.

Portanto, para mim tudo tem o seu tempo.

As pessoas em minha volta ficam intrigadas quando eu afirmo:
Calma, muita calma nesta hora. O tempo é nosso maior aliado.


Sim, o tempo será eternamente certo e nosso aliado, se nós nos comportarmos com retidão e postura. Nada precisa ser temido se nossos pensamentos e conseqüentes atitudes forem conforme as Leis do Universo:
Não Matar, Não Julgar, Não Roubar... A Vida é Causa e Efeito e Todos tem o Livre-Arbítrio para aprenderem.
Claro que o Não Matar, por exemplo, é muito amplo... Não Matar uma idéia.
Não Roubar uma idéia, por sua vez é tão forte quanto. Os aproveitadores de plantão que o digam. Ninguém consegue desfrutar para si os louros e benefícios financeiros das idéias dos outros.

Julgar pela aparência é o fator determinante de falha. Temos que ter condições de entendermos o interior da pessoa, como ela foi educada ou criada e quais os seus reais valores.


Assim, é evidente para nossa essência que não vivemos uma vida só.

Que teremos, para aprender realmente e, assim evoluir, de cumprir todo o Zodíaco. Vida após Vida. Cada signo tem as características necessárias para assimilarmos e aprendermos como conviver com elas.

Não é por um acaso, por exemplo, um Geminiano tem dificuldades para decidir, assim como um Libriano precisa se equilibrar em suas atitudes e emoções. Cada signo traz em si um forte aprendizado. E quem por ele é regido tem que saber assimilar todas as suas características. Assim se evolui. Porém, é bom que se frise que é mais fácil não fazer nada e buscar culpar os outros.

A essência, ou alma, como queiram, não tem cor. Nosso corpo é apenas um rótulo temporário desta vida. Não há razões para discriminações e tampouco para superproteções. Cada um tem para si o que precisa ter nesta vida. É resgate, sim.

As diferenças sociais, financeiras, familiares, de nacionalidade, de pele, não são por um acaso. Em cada atitude ou ação há uma razão de ser e de assim proceder.

Eu escolhi ser o que sou, viver onde vivo e com quem vivo. Tudo está inserido dentro de um contexto e plano desta vida. Porém, se não tiver conseguido vencer os desafios na vida passada, eles serão maiores, assim como as dificuldades.

As adversidades que encontramos na caminhada não são obra do acaso.

E o destino? Ele está em minhas mãos, em minhas decisões e atitudes. Sou hoje o que decidi até ontem.

Ou você acha que rico não tem depressão? Ou você não entende por que um artista famoso sofre de solidão? Sendo que, segundo o seu conceito, o artista poderia ter de tudo... Ora, mas... e no conceito dele, o que é ter tudo? O que será que representa a liberdade de ir e vir para ele? O mesmo que para nós?

É... está vendo como nada é fácil? Cada ser humano escolheu ser o que é, com as dificuldades inerentes à caminhada evolutiva. Para ninguém a vida é um mar de rosas sem espinhos...


Os países são mais um exemplo disso...
No Brasil é minha escolha ser corrupto ou não. Na Argentina é minha escolha ser arrogante ou não. Na Alemanha é minha escolha ser objetivo ou não. Na Suíça é minha escolha ser disciplinado ou não. Na Itália é minha escolha ser simplesmente alegre e não vadio. Cada país apresenta as facilidades para desvios de caráter e postura. Cada país com as suas dificuldades e peculiaridades. Cada país tem em si o aprendizado dos que lá vivem, em seu meio, cultura e tradições.

Nosso Brasil é fantástico, não é mesmo? Rico, belo, bem delimitado, com frio, calor, água, praias, ilhas, pantanal; judeus e árabes vivendo na mesma rua em paz. Liberdade, nada de guerras, tudo quase perfeito, enfim...

Porém, em nenhum outro país do mundo você vai encontrar tantos corruptos juntos... O segredo aqui é saber viver com retidão e ética, sem permitir ser contaminado.

Ou na outra vida poderei viver no Afeganistão correndo até o risco de ser um homem-bomba...

Está vendo como agora o Livre-Arbítrio começa a fazer sentido?

Portanto, tudo está perfeitamente relacionado e no Tempo Certo, com as pessoas e o lugar onde vivemos.

Está ruim... é resgate. Está bom... é plantio.

Contudo, resta saber como eu adubo o meu bom? Se utilizar álcool e droga, como posso esperar uma colheita adequada? A felicidade brota de dentro e não vem de fora com combustíveis químicos.

Neste caso, o tempo jamais irá ficar certo.

Assim, nada que está em nossa volta é coincidência, por um acaso ou provocado pelos outros. Sempre o LEME de nossa vida estará em nossas mãos, o resultado dependerá da correta utilização de nosso SIM e de nosso NÃO.

São estas duas mágicas palavras, empregadas a nosso favor, que constroem a nossa tão almejada felicidade.

Ei, você, sei que nos veremos.

Por Saul Brandalise Jr.

sábado, 5 de março de 2011

Documentário: O Silêncio das Abelhas


PBS Nature: The Silent of the Bees - Documentário americano que mostra o fenômeno CCD - Colony Collapse Disorder -, em que as abelhas desaparecem inexplicavelmente.

O desaparecimento das abelhas tem estimulado o lançamento de uma investigação global, com apicultores e cientistas numa corrida contra o tempo para responder à pergunta: "Por que as abelhas estão desaparecendo?"

Sem as abelhas, a vida como a conhecemos, possivelmente não existiria. As abelhas são o mais importante polinizador sobre o Planeta. Elas representam a polinização de cerca de 1/3 da comida que é produzida nos EUA. Abelhas polinizam cerca de 100 das nossas mais importantes culturas: frutas, legumes, nozes, sementes, mesmo fibras como o algodão.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Consciência de Cura: O Ser Protagonista




“A natureza não faz nada de arbitrário.
Tanto a doença quanto a saúde têm suas causas,
e de todos os seres vivos
não há um cujo estado não seja o que deve ser”.
(Georges Canguilhem, séc.XX)

O ser humano possui, em sua essência, um poder transformador.

Criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis), herdou, do Criador, o talento para criar, renovar.

A multiplicidade de habilidades, artes e talentos herdados do Criador, está refletida nas diversas formas de expressões artísticas que deleitam a todos nós, como também nas descobertas científicas que têm proporcionado a toda a humanidade enormes benefícios.

O desejo de curar-se e de curar ao seu semelhante, é um dos atributos mais sublimes herdados pelo ser humano do seu Criador.

A medicina busca levar alívio à diversas manifestações de desequilíbrio refletidas no homem, seja a nível físico, mental ou emocional.

Porém, muitas vezes a expectativa de cura que o doente desenvolve em relação ao médico é frustrada e, é comum muitos médicos atribuírem a esse fracasso algo imponderável, ou seja, que está fora de sua capacidade de explicação. Por que será (perguntam), que uma medicação que produz efeitos satisfatórios em algumas pessoas, em outras, o resultado é frustrante?

A “parte” do corpo que deveria ser curada com a medicação não responde satisfatoriamente ao tratamento ou ainda, apresenta uma “melhora” temporária e, reincide com os mesmos sintomas. A terapia tradicional (alopata), segue uma linha cartesiana onde a doença é tratada observando-se unicamente a parte (órgãos) que apresenta “defeito”, como se o corpo, o ser humano, fosse uma máquina cujas peças funcionam independentemente umas das outras.

Há cada dia mais especialistas para as partes do corpo e, na medida em que o médico se dedica àquela parte que é sua “especialidade”, o ser humano é esquecido no seu todo. O bom e velho “médico da família”, excelente clínico, desapareceu quase totalmente. Digo quase, porque existe, felizmente, um grupo de médicos, homeopatas, que estão conseguindo resgatar a medicina holística, ou seja, que busca, através da anamnese, descobrir as causas que levaram o ser humano ao desequilíbrio de sua saúde, a falência de sua energia vital.

“Em suma, pode-se dizer que, para o doente, a cura é o que a medicina lhe deve, ao passo que, para a maioria dos médicos, ainda hoje, a medicina deve ao doente o tratamento mais bem estudado, experimentado e testado até o momento”. (Canguilhem, 1978). Ou seja, não importa para essa maioria (médicos), a individualidade do ser humano, por que e como ele ficou doente.

Filósofo e médico, Georges Canguilhem pergunta:

“É possível uma pedagogia da cura?

Nesse artigo, publicado em 1978, Canguilhem afirma: “Enquanto, segundo a ótica médica tradicional a cura era considerada como efeito de tratamento causal, cujo interesse era sancionar a validade do diagnóstico e da prescrição, portanto, o valor do médico, na ótica da psicanálise a cura se tornava o signo de uma capacidade encontrada, pelo paciente de acabar, êle próprio, com suas dificuldades”.

Ou seja, o médico instruirá o paciente para que ele desperte em si a consciência de sua capacidade de curar-se. Canguilhem percebeu a doença como uma falência de conduta (“fracasso da conduta, se não uma conduta de fracasso”).

O ser protagonista é convocado a “tomar as rédeas” da situação, isto é, buscar dentro de si as causas da doença e a terapia adequada para sua cura.

A habilidade do médico/terapeuta levará o paciente a tomar consciência de que o “obstáculo” (doença) possui uma função que visa proporcionar-lhe refinamento através da “desconstrução” (vir a ser) que elimina um “estado de doença” para que uma “nova forma” possa surgir. Essa “nova forma” é o ser Protagonista, o ser resiliente, que se mantém firme, flexível e integrado e consegue recuperar-se prontamente de traumas, doenças e adversidades.

Protagonista é aquele que decidiu interpretar a adversidade/doença como uma circunstância e um aprendizado da vida e escolheu a inteligência e a esperança em vez da autopiedade e do desespero.

... “O que aparece é um ser modificado em sua individualidade, que mesmo quando está apto a chegar aos mesmos desempenhos de que era capaz antes da doença, agora o faz percorrendo caminhos diferentes dos anteriores. A doença aparece assim, em um primeiro momento, como um imperativo de criação. Ou seja, “ao doente é exigido o estabelecimento de novas normas que permitam a continuidade da vida” (Canguilhem).

O doente, o Ser Protagonista, torna-se inteligente (inter = entre ; ilegere = eleger, escolher), significa saber escolher entre várias opções. É a escolha pelo superação do desafio (doença).

O ser é causa e não efeito, capaz de mudar, de transformar. Sabe que a cura está nêle e depende dêle. Ou ainda, quando não consegue transformar de imediato a situação, consegue utilizar a experiência como aprendizado e aperfeiçoamento pessoal.

Essa é a forma de ver o mundo do Ser Protagonista; criar a partir da doença ou qualquer outro tipo de adversidade, condições que abrirão portas para oportunidades de desenvolvimento de qualidades e atribuitos que servirão, potencialmente, de alicerce e combustível de seus projetos.

“Saúde é a maturidade emocional
do indivíduo como pessoa”
(Winnicott)

Quando falamos de emoções, sabemos que controlar sentimentos e sua intensidade é uma tarefa difícil. Contudo, podemos decidir como canalizá-la, para que ela flua através de nós e não provoque estagnações que poderão prejudicar-nos (quando você “engole em seco” uma emoção ou raiva por exemplo) isso pode transformar-se em uma gastrite. Em vez de guardar esse ressentimento, você pode respirar e dar-se um tempo para refletir e descobrir como poderá gerenciar melhor essa raiva. Essa é a postura do ser protagonista que dá inteligência a suas sensações e a seus sentimentos, reconhecendo e expressando honestamente para si mesmo seus impulsos emocionais mesmo que a princípio eles não pareçam adequados nem convenientes.

Canguilhem afirma que a medicina é uma técnica e não uma ciência, cujo objetivo é dar ao ser a responsabilidade de reconquista do seu equilíbrio, imitando desse modo, a natureza.

Seria então função do médico orientar e despertar a consciência da cura.

Essa consciência é que permite a reconquista do equilíbrio: “a cura é o reaparecimento de uma nova norma individual” (Canguilhem).

A idéia de que a consciência afeta a realidade foi apresentada pela primeira vez pelo físico nuclear Werner Heisenberg, autor do princípio da incerteza. Ele e muitos cientistas que o sucederam acreditavam que o próprio processo de observar a realidade de fato transforma a realidade.

Heisenberg argumentou por meio de complicadas equações matemáticas que a nossa observação, na verdade, nos capacita a criar novas realidades. Assim, como ele e seus colegas acreditavam, as partículas subatômicas só existem quando as observamos. É a nossa observação (consciência) que dá existência a essas partículas. Muitos têm dificuldade de aceitar essa hipótese, porém, a maioria dos físicos aceitam a argumentação de Heisenberg: “acho que há muito superamos o ponto da física de alta energia em que examinamos a estrutura de um universo passivo”(Robert G. Jahn, físico) ; “acho que estamos no domínio em que a interação da consciência no ambiente está acontecendo em escala tão fundamental que estamos, de fato, gerando realidade, em qualquer definição razoável do termo” (Janh, físico).

A consciência da autocapacitação já está sendo aplicada por médicos que acreditam no Ser Protagonista como o único capaz de realizar a cura em sua vida.

Dr. Raphael Kelhman, clínico geral, formado pela Faculdade de Medicina Albert Einstein, N.Y. e pós-graduado no Beth Israel Hospital e no St. Johns Hospital, afirma: “Quando achamos que perdemos o controle, freqüentemente adoecemos; e quando nos sentimos capacitados a escolher por conta própria, é maior a probabilidade de melhorar”. Ou seja, quando nos tornamos participativos e nos tornamos comandantes do nosso próprio navio, é provável que nos curemos.

Segundo inúmeros estudos médicos, um dos fatores fundamentais da saúde é a nossa sensação de controle ou autocapacitação. Simplesmente estressar-se ou adoecer, não basta para nos matar.

O que realmente é letal, é a idéia de que não temos capacidade de enfrentar o desafio, de que só podemos deitar e “permitir” que qualquer acontecimento infeliz assuma o controle de nossa vida.

Escolher, até a cor de um simples lençol, melhorava, segundo o Dr. Kelhman, a saúde das pessoas no hospital. Foram realizados estudos em empresas para avaliar o nível de saúde das pessoas e sua capacidade de superar as doenças: quase 3000 pessoas entre 55 e 85 anos de idade foram avaliadas e descobriu-se que aquelas que se sentiam no controle da própria vida tinham quase 60% menos riscos de qualquer tipo de morte, comparados aos que se sentiam relativamente inúteis.

Segundo o Dr. Kelhman, há ainda um outro elemento essencial que o Ser Protagonista deve desenvolver para realizar a cura: a compaixão.

“Um dia, depois de dominar os ventos,
as ondas e a gravidade, vamos canalizar para Deus
as energias do amor, e, então, pela segunda vez na história do mundo,
os seres humanos terão descoberto o fogo”.
(Teilhard de Chardin)

Estar ligado a outros seres humanos, sentir carinho pelo próximo e receber seu carinho em troca, isso é compaixão. Receber e compartilhar, deixar fluir, não reter, não acumular, não estagnar. É a dança do Universo. É a vida.

Estudo feito em 1995, publicado no Study for the advancement Medicine, revelou que, quando pacientes sentem compaixão, seus níveis de SIGA (Imunoglobulina A Salivar), primeira linha de defesa do corpo contra vírus e outros agentes patogênicos, aumentam de maneira significativa: “quem se oferece para ajudar o próximo também melhora muito a própria saúde e sobrevivência”. (Dean Ornish, médico).

Outro estudo realizado pela psicóloga Stephanie Brown, da Universidade de Michigan em 2002, com idosos, revelou que quando os mais idosos oferecem apoio social a amigos, parentes, vizinhos, reduzem em 60% o risco de morte prematura. Ou seja, “essas descobertas indicam que não é o que recebemos dos relacionamentos que tornam tão benéficos os contatos com os outros”, (Brown). “É o que damos”.

“Vede que dispus perante vós a vida e a morte,
por consequinte, escolhei a vida”.
(Torá)

Canguilhem pergunta: ... “Mas e a vida? A vida não é justamente evolução, variação de formas, invenção de comportamentos? (Canguilhem, 1978)

É tudo isso.

Mas é principalmente, ser capaz de curar além de nós mesmos, o mundo inteiro, é compreendermos que “tudo afeta tudo”, que o bater de asas de uma borboleta em Oklahoma, afeta o terremoto em Tóquio”.

Essa é a consciência da Unidade, a consciência ecológica.

“Eu estava adormecido, mas meu coração foi despertado ...
É a voz do meu amado que bate dizendo:
abra para Mim uma abertura menor
que o buraco de uma agulha,
que eu abrirei para ti os Portões Supremos.
Abra para Mim.
Se tu não abrires, ficarei fechado”
(Zohar)


Fonte:
Consciência de Cura: O Ser Protagonista
Por Tereza Cristina de Souza Câmara
Universidade Santa Úrsula
Instituto de Psicologia e Psicanálise
Disciplina: Autismo e Psicose infantil
Profº Gustavo Saboia de Andrade Reis



Resumo:

Destaca o potencial do ser humano inteligente (inter = entre ; ilegere = eleger), que pode escolher a cura através da percepção (consciência) de que é causa e não efeito das doenças e que pode transformar o desafio da doença em ferramenta para seu refinamento.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A maioria de nós...



A maioria de nós, num momento ou outro, já sofreu por amor.

Tivemos nossos corações partidos, ou ficamos dependentes do amor, ou simplesmente não fomos capazes de senti-lo.

Mas não importa o que admitamos para nós mesmos, não importa como nossos corações tenham endurecido algumas vezes, não podemos fugir da verdade – precisamos receber amor e precisamos dar amor.

Ou, como escreveu o poeta D.H. Lawrence: “Em cada coisa viva existe o desejo por amor”.

A Kabbalah nos fornece ensinamentos importantes e belos sobre o amor:

1. A capacidade de amar e a qualidade do nosso amor é uma dádiva de Deus.

2. Quanto mais usamos o nosso amor positivamente, compartilhando, mais amor recebemos para compartilhar. Por outro lado, se usamos nosso amor de forma negativa, para manipular ou punir, nossa capacidade de amar diminui.

Se você entender e praticar esses ensinamentos, não só aumentará a quantidade e a qualidade do amor que possui em sua vida, como também a quantidade de amor revelada no mundo.

Influenciamos os canais do amor, à medida que eles se abrem e fecham para o mundo.

Quando não amamos, ou se usamos nosso amor de forma egoísta, estamos sacando do amor que se encontra disponível no mundo.

Nossas ações acontecem nesse mundo físico e seus efeitos permeiam os mundos espirituais.

Quando uma ação reverbera através dos Mundos Superiores, sua ressonância se torna cada vez mais forte.

Como o “efeito borboleta”, um ato aparentemente simples de compartilhar pode criar uma tremenda quantidade de Luz.

Infelizmente, porque nossos sentidos estão limitados à dimensão física, subestimamos amplamente o efeito dessas ações aparentemente menores.

Nosso poder é muito maior do que nos permitimos acreditar, e o efeito das nossas ações positivas é muito maior do que jamais poderíamos imaginar.

Uma coisa é certa sobre o mundo atual: não existe suficiente amor sendo compartilhado pelas pessoas, e todos nós precisamos nos conscientizar e reconhecer que somos responsáveis por isso.


Yehuda Berg

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os Anjos / Ao encontro dos Deuses




Os anjos, presenças divinas intrínsecas a cada forma e a cada processo, representam um caminho para o conhecimento das leis cósmicas que regem o homem, enquanto microcosmo, e o universo, enquanto macrocosmo.

E estudo da Angelologia e os exercícios de contato com as inteligências angélicas enriquecem e alegram paulatinamente a nossa existência, desenvolvem nosso autoconhecimento, conduzem à compreensão das leis naturais e encaminham para a senda de amor-sabedoria.

Os contatos com os anjos são chamados angelofanias e ocorrem com todas as pessoas, o tempo todo. Mas como só se enxerga o que se conhece, só se entende a linguagem que se aprende, a imensa maioria dos seres humanos sequer se apercebe dos frequentíssimos sinais angélicos.

Os anjos nos assistem e sujerem continuadamente vias mais seguras e iluminadas através de clarividências, clariaudiências, precepção de aromas, quadros e vivências oníricas e, principalmente, através das sincronicidades. Este último tipo de fenômeno é mal interpretado ou ignorado pelo homem comum, que erroneamente o denomina de coincidência. Esta não existe, assim como não existem as injustiças. Tão somente há a lei cósmica de causa e efeito. Toda vez que infringimos uma lei natural, consequentemente gerando um estímulo destrutivo, aprenderemos inevitavelmente, através da resposta cósmica, que devemos ser construtivos. O universo funciona como uma grande câmara de eco.

Enxergar o cosmo sob o prima da angelológico é maravilhar-se com a perfeição da sinfonia divina, na qual os anjos são os músicos à espera que os ouçamos.

Texto de Prof. Dr. Eduardo Cunha Farias
Prefácio do Livro A Hierarquia, os Anjos Solares e a Humanidade
de Vicente Béltran Anglada

domingo, 14 de novembro de 2010

Efeito Borboleta

Diagrama da trajetória do sistema de Lorenz


Efeito borboleta é um termo que se refere às condições iniciais dentro da teoria do caos.

Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz.

Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.

Porém isso se mostra apenas como uma interpretação alegórica do fato.

O que acontece é que quando movimentos caóticos são analisados através de gráficos, sua representação passa de aleatória para padronizada depois de uma série de marcações onde o gráfico depois de analisado passa a ter o formato de borboleta.



Teoria do Caos

O efeito borboleta faz parte da teoria do caos, a qual encontra aplicações em qualquer área das ciências: exatas (engenharia, física, etc), médicas (medicina, veterinária, etc), biológicas (biologia, zoologia, botânica, etc) ou humanas (psicologia, sociologia, etc), na arte ou religião, entre outras aplicações, seja em áreas convencionais e não convencionais.

Assim, o Efeito Borboleta encontra também espaço em qualquer sistema natural, ou seja, em qualquer sistema que seja dinâmico, complexo e adaptativo. Existe um filme com o nome "The Butterfly Effect" (Efeito Borboleta) fazendo referência a esta teoria.



Dinamismo do Efeito Borboleta

Esse tipo de efeito quando restrito a uma ou duas variáveis, fixando-se as demais, tende a ser simples e aí, somente nesta situação não natural ou limítrofe, é que as leis da ciência clássica podem demonstrar a previsibilidade de um sistema fechado.

Neste caso aumenta a rigidez sistêmica e o Efeito Borboleta pode ser mapeado de forma bastante simples.

Alguns estudiosos afirmam que deixa de existir, porém, é sabido que a resultante de determinado cálculo quando passa a ser dado numérico de outro (e assim por diante), influi em seu resultado, portanto, atua o Efeito Borboleta.

Isto foi descoberto (quase por acaso) por Edward Lorenz quando estava trabalhando com previsões meteorológicas no MIT e verificou a influência ocasionada em sistemas dinâmicos quando são feitas alterações muito pequenas nos dados iniciais inseridos em computadores numéricos programados para fazerem cálculos em série.





Descrição de ocorrência do Efeito Borboleta

Em 19 de fevereiro de 1998, computadores do sistema de previsão de tempestades tropicais dos Estados Unidos diagnosticaram a formação de uma tempestade tropical sobre Louisiana em três dias.

Sobre o Oceano Pacífico um meteorologista daquela agência descobriu que havia uma pequena diferença nas medições executadas, e que estas poderiam prever uma pequena diferença no deslocamento das massas de ar.

A diferença foi detectada através de uma movimentação do ar em maior velocidade na região do Alasca.

Em função das diferenças, houve uma realimentação de dados nos computadores, estes refazendo os cálculos previram que a formação da tempestade tropical em Lousiana não ocorreria, mas haveria sim a formação de um tornado de proporções gigantescas em Orlando, na Flórida, o que realmente ocorreu em 22 de fevereiro de 1998.


Somatória do erro e incerteza dos sistemas rígidos

Na ciência clássica, em geral se transformam os sistemas abertos, ou seja, os sistemas dinâmicos, complexos e adaptativos, em sistemas fechados para poder aplicar as leis conhecidas que privilegiam as linearidades em detrimento das não-linearidades.

Isto ocorre para facilitar e simplificar a análise de dados. Mas, ao se tomar uma decisão mínima, considerada muitas vezes insignificante, tomada com plena espontaneidade, nos sistemas dinâmicos abertos, poderemos gerar uma transformação inesperada num futuro incerto.



Por isto, neste tipo de sistema, quando restrito a uma ou duas variáveis fixando-se as demais, e somente nessa situação chamada limítrofe, o sistema se torna fechado, e o Efeito Borboleta aparentemente não atua, causando assim a impressão de um sistema estático.




Definição matemática

Um sistema dinâmico evoluindo a partir de ft indica uma dependência estreita entre as condições finais em relação às iniciais. Se for arbitrariamente separado um ponto a partir do aumento de t, sendo um ponto qualquer M aquele que indica o estado de ft , este mostra uma sensível dependência das circunstâncias finais a partir das iniciais.



Portanto, havendo assim no início d>0 para cada ponto x em M, onde na vizinhança de N que contém x exista um ponto y e um tempo τ temos :












Edward Norton Lorenz (West Haven, 23 de Maio de 1917 — Cambridge, 16 de Abril de 2008) foi um meteorologista, matemático e filósofo.



Seus trabalhos com os fundamentos matemáticos do sistema de equações da meteorologia nos laboratórios do MIT na década de 1960 foram os primeiros estudos do que na teoria do caos se denominou posteriormente por atrator estranho.

Isto é, a partir de estados iniciais ligeiramente diferentes, o sistema de equações diferenciais representando o estado de um fluido em convecção térmica utilizado então como protótipo do estado atmosférico, resultava em soluções completamente diferentes entre si.



Lorenz sabia que um conjunto finito de equações diferenciais parciais poderia ser escrito como um conjunto infinito de equações algébricas.

Assim, o conjunto de seis equações diferenciais parciais descrevendo a escoamento convectivo na atmosfera foi reescrito como um conjunto de pouco mais de uma dezena de equações algébricas como aproximação da solução no computador.

O resultado foi surpreendente para ele. Além de soluções periódicas (representando as conhecidas soluções das ondas atmosféricas), Lorenz mostrou a existência de soluções na forma de ondas quase-periódicas e também na forma de soluções aperiódicas (não ondulatórias e estocásticas).



Inicialmente ele buscou por erros no modelo numérico e sua representação, erros esses que poderiam ser associados à solução computacional de um sistema diferencial, mas logo percebeu que o modelo e a integração numérica estavam formalmente corretas e a estabilidade computacional garantida.

Então entendeu que as diferentes soluções tinham origem diretamente na natureza intrínseca do sistema de equações utilizado.

Hoje se sabe que o sistema de equações diferenciais da atmosfera podem ser classificadas como um sistema de equações diferenciais dinâmicas, que são extremamente sensíveis às variações do estado inicial.



As conseqüências do trabalho de Lorenz iam em direção ao conhecimento da previsibilidade atmosférica, que ele mostrou não passar de quinze dias. Isto é, a partir de quinze dias as diferentes previsões de tempo inicializadas com estados iniciais praticamente iguais divergiam significativamente. então, devido aos erros instrumentais nas medidas das variáveis atmosféricas e os problemas de definição de um estado inicial global para a previsão, a chamada previsão do tempo determinística mostrava-se possível somente até quinze dias no máximo.



Os modelos desenvolvidos por Edward Lorenz que poderiam auxiliar na previsão dos padrões meteorológicos, se baseavam em doze equações que aplicadas em seqüência, de forma que a solução de uma variável realimenta as forçantes das demais equações. Ou seja, Lorenz tinha em mãos um sistema complexo do ponto de vista cibernético, que admitia retro-alimentações.



Estes fatores onde as alterações dinâmicas de resultados alargam as probabilidades de determinadas previsões, podem levar a resultados surpreendentes, ora para o caos extremo, ora para resultados de forma ondulatória (determinados).



As consequências teóricas do trabalho de Lorenz foram compreendidas bem após os anos 1960 com o desenvolvimento da teoria do Caos por Yorke, a partir da teoria dos grupos de Galois.


Metafísica Fractal é uma forma de compreendermos que existe um ritmo e uma fórmula para o Caos; que há uma ordem nele.



Se voce tem um padrão de ondas cerebrais que é rítmica e outra desconexa, qual voce prefereria?

Presumo que a primeira, à primeira vista.

Mas se pensármos direito, a outra, a caótica, seria a correta.

Porque a mente e a memória são fractais por excelência, elas não seguem uma linha reta, uma aparente ordem, uma sequência...

Por exemplo, quando voce pensa na primeira vez que teve um cigarro aceso em seus dedos, que foi num jogo de futebol que assistiu, aí voce se lembra de um dia chuvoso, depois num acidente que voce presenciou quando tinha treze anos...e por aí vai, de associação em associacão, de forma lógica ou ao acaso.

A coisa não funciona digamos, sob controle, cronologicamente, ordenadamente.

É aos saltos e, para isto, para a nossa mente trabalhar assim, é preciso que exista o Caos e, simultaneamente, alguma espécie de ordem.

O coração e os pulmões são rítmicos mas a mente é caótica.



Fonte: wikipédia